06 abril 2013

Esplendor sem relvas dos "sujeitos que auferem por verbas públicas"

Enquanto os cientistas descobrem, uff!, a matéria negra que procuravam no quarto escuro do Cosmos, o vulgar mortal tuga vai continuar na dúvida sobre qual destes marmelos, que aos 40 anos podem reformar-se bastando-lhes 10 no cargo, é o FUNCIONÁRIO PÚBLICO e qual é o PENSIONISTA seguramente dourado, um e outro democraticamente garantidos nas suas benesses regimentares que o 25 de Abril, como se sabe, sorri só a alguns, 38 anos depois.
O tribunal político que se dá ao desplante de mandar (in)directas ao Governo está só a rogar ao Executivo que, para compensar uns mil milhões de euros agora retirados em nome da "igualdade" nunca existente em garantismo de emprego for life e ADSE melhor que a reles SS do comum tuga, aplique mais um Imposto Extraordinário A TODOS para não se pensar que os do privado que mantém o Estado sanguessuga e as ténias do seu aparelho digestivo escapam a corte num subsídio diferente dos da casta em que estes ditos juiizes superiormente se encaixam com as mordomias de Zeus. Injustiça mesmo é os Céus caírem em cima do Filipe Pinhal, porque os doutos do TC não conseguem chegar a ter a reforma de 40mil do ex-BCP, vai daí aceitam cortar-lhe na miserável pensão do reformado indignado por excelência...

Mas se a Economia (estúpidos!) vai ter um balão de oxigenio pois vai haver mais 1200 milhões para gastar, como pede a Esquerda desmiolada, haverá quem confie que a Constituição dará de comer ao resto do pagode que dizem estar a empobrecer e parece ser o parente pobre desta coisa?
 
Estávamos nós a pensar que o mal disto tudo eram os infestantes na relva e o ex-Primeiro Sinistro teria muito que falar sobre percursos académicos, quando factos surgem à superfície enquanto baixam as águas no Ribatejo e povoações deixam de estar isoladas e submersas. Face Oculta dos insondáveis mistérios da nossa vivíssima República centenária, Freeport de muitos abrigos e cefalópode de todos os tentáculos, só falta agora o valentão do Espesso do "FMI já não vem", de Janeiro de 2011, desenterrar nas Ilhas Virgens a impúdica gestão de off-shores e saber que dinheiro anda a boiar perto do Triângulo das Bermudas.

É mesmo uma boa altura para o espaço me(r)diático se abrir a tal luminária, que os jornalistas do servicinho do Marcelino com o "Berbicacho de Belém", depois do desaparecimento das cassetes da Casa Pia do Correio da Manhã, está no ponto para conferir o título de doutor honoris causa a tão ilustre licenciado abençoado a um domingo.

Quando se pensava na entrada em campo para a Liga Europa (20.05h), a equipa entrou como se fosse na Champions (21h), 
Confusos, os pés-de-microfone abandalharam, sobrepuseram-se e completaram o espectáculo cada qual com a sua pergunta em directo. E, contudo, continuava a não haver relvas...

Fica, também, uma dúvida: as pessoas conseguem associar factos aparentemente distintos com facilidade ou julgam mais corrente saber fazer contas?