Nesta mixórdia do inquérito da ADoP que levou ao despedimento de Carlos Queiroz, com testemunhas "abonatórias" dos seus próprios três médicos, que dois meses depois dos factos se confessaram "perturbados" no estágio da Selecção Nacional na Covilhã, o irónico e mais curioso da história é que um deles, já se sabia, tinha trabalhado com as selecções nacionais da FPF.No caso, este José Madeira Silva cujo depoimento da "perturbação" se pode ler aqui ao lado (e não conseguia ler-se no post anterior, acoplado a outro auto de declarações), foi médico da selecção nacional de futebol feminino. Ao tempo, aí por meados da década, o seleccionador era o antigo Magriço José Augusto, homem de fino trato.
A piada da história é que José Madeira foi afastado do cargo na equipa feminina por... perturbar o ambiente e o trabalho do seleccionador. É verdade, mas o caldo entornou de tal forma que José Augusto foi também afastado. O que se constatou é que o médico interferia com o trabalho do treinador, dava indicações às jogadores e criou mal-estar. Certo é que de tanto perturbar os trabalhos, acabou por sair da FPF, algo que já se sabia e jogava contra ele por ter essa pedra no sapato contra a FPF. A história é esta e José Augusto, que pagou pela "perturbação", pode asseverá-la.
E esta, hein?
Logo o dr. José Madeira que, dos três médicos depoentes no inquérito da ADoP em causa própria, foi aquele que mais pormenores da perturbação indicou terem existido na Covilhã. José Madeira Rodrigues da Silva disse ao instrutor Sandro Maia Leão que ele mesmo ficou perturbado, teve uma situação de stress para ele e para os seus colegas da ADoP e, segundo sabe, até se verificou uma falha no controlo, a tal "desconformidade" antes detectada mas sem origem conhecida a não ser quase 50 dias depois dos factos alegar-se uma "perturbação".
Quem sabe, sabe...
Se este fulano -médico ainda por cima- é especialista em correr com os técnicos da FPF, então fica tudo muito mais claro, foi enviado com a "missão secreta" de minar a Selecção, despedir o Treinador e cumpriu, entre uma recolha sanguínea e um piscar de olhos clínico.-Bem me pareceu haver um complot entre os médicos...Da ADoP e da Selecção.
ResponderEliminarEsperaram sessenta dias -as "gravidezes" lá para os lados da ADoP são céleres, não demoram nove meses como no resto do País- mas resultou em cheio...
Desde já os meus parabéns pelo trabalhoa aqui colocado.
ResponderEliminarSão factos, o que permitem chegar á verdade.
Mas uma evidência resulta, desde já:
não sei se ainda há muita porcaria na Federação. A minha convicção é que ela é a porcaria...