Está ao rubro, ou com sinal verde se quiserem, o campeonato da 2ª Circular que os pasquins da capital resistiram a dar à estampa.
De facto, a notícia do dia é esta, após a vitória leonina nos Barreiros, e o Benfica que se cuide!
O Sporting já afastou a crise. Bastaram três vitórias aos potentados do Louletano, o pior Dínamo de Kiev da história das eurotaças e ao Marítimo a quem a ausência de Makukula por castigo não suscitou onda de simpatia na imprensa do regime.
Ao Benfica, a crise nunca serviu. Bastaram 5 vitórias ao 16º Leiria (2-1), 15º P. Ferreira (2-1), 14º Académica (3-1) e 13º Boavista (6-1), mais ao mesmo 7º Marítimo (2-1) que Alberto João não consegue ver como contra poder à capital, e foi pô-los nos píncaros.
Agora com os leões no retrovisor, a águia saberá onde pousar ou receia ser petisco em vez de recolher o naco de carne de prémio de voo à mão do amestrador?
Nem as novelas de cordel entusiasmam tanto!
Record, domingo
Está ao rubro o mercado encarnado. Parece uma reposição de aventura ainda recente e os benfiquistas não saberão se enregelam com -10 ou com a chegada do Delgado, mais uma frustração a deglutir a seco (e frio), que pode ser a terminação depois de gorada a lotaria com um cepo de 9 milhões por quem querem pagar mais 2 e tal...
Quem foi pastel em Belém não pode resignar-se. Para resgatar o bom nome da instituição, tipo um "prison break" que faça esquecer 10 pontos de atraso na Liga e a relegação para a Taça UEFA, a "melhor equipa dos últimos 10 anos" não pára de dar alegrias enquanto se voltam a vender "kits" para o Natal, outro produto requentado que serve bem ao pessoal das barracas ávido de heróis mas sem cheta na miséria socialista do paraíso que lhes impingem.
O futebol parece ser isto. O melhor jogo do campeonato, FC Porto, 2 - V. Guimarães, 0, nem aqueceu nem arrefeceu. Pelo menos quiseram ignorá-lo...
Record, há dois anos, por esta altura
(Versão futurista) A história repetir-se-á com outro Delgado qualquer, mas este Moretto está seguro, foi o presidente buscá-lo ao Brasil, mancomunado com o José Veiga que, para máxima tranquilidade e vigilância, tinha o primo no aeroporto, não fosse o Diabo tecê-las e em Lisboa os atentados à segurança passam despercebidos.
E se neste frio o V. Setúbal ficar a arder sem o Moretto nem dinheiro de jeito, os fins justificam os meios (se os tiverem)...
Não saberemos se Delgado pode ser pretendido pelo FC Porto para acicatar os ânimos e infligir uma derrota de secretaria aos dragões invejosos. E nem imaginamos que Moretto, capaz de deter um penálti do Ronaldinho e sair incólume em Liverpool, acabe emprestado ao AEK, tal como Manú, ainda que volte a não fazer a diferença porque vão perder o 1º lugar no confronto directo com o Olympiacos.
Este jogo a realizar a 16/12/2007, será decidido por Darko Kovacevic um dos milhentos jogadores ambicionados, sem concorrência inflacionária portista, na Luz mas cujas parangonas nos jornais ficaram, não para emoldurar como os grandes reforços com e sem Veiga, mas para embrulhar peixe...
Para quem se queixa (o master kodro, no 4-4-2 ainda ontem) da ausência do Lisandro das capas dos jornais, tomem esta. Grande, em grande e cheia, bem cheia, uma mão cheia de anos de contrato. Naquela altura era bom.
A crónica do ZÉ LUIS mais uma vez está excelente. Promessas que se repetem, desaires q se acumulam, capas que tentam abafar a nossa superioridade, talvez até ignorá-la...
ResponderEliminarMas e em off-topic faço a pergunta?
Só ontem vi (em vhs) a gravação do programa desportivo da noite de domingo e vi de forma envergonhada o jorge coroado dizer q o 2º golo do sporting nasce de um off side de liedson...
Mas eu garanto-vos q nem me apercebi pela imprensa de ontem q tal tinha sucedido, aliás os pacóvios q agora mandam no jogo desta vez n vieram colocar em 1ª página esse golo ilegal como fizeram com o postiga (frente ao belenenses) e falo do Jornal o jogo pq é (era) o único desportivo q leio...
Cada vez mais me convenço que os adeptos dos nossos adversários são pessoas ignorantes que gostam de serem enganados, com devida vénia a algumas excepções.
ResponderEliminarAgora compreendo na facilidade em enganar o povo, por alturas da ditadura. O povo português sempre comeu aquilo que lhe puseram na mesa, sempre pobrezinhos mas honrados, mas esquecem-se que questionar também é uma questão de honra. Já estou como o Franco que disse que uma revolução sem sangue só mesmo em Portugal.
Uns esquecem-se da crise, apesar de dois jogadores seus trocarem ameaças de cabeçadas em pleno campo e verem um técnico com declarações demonstrantes de uma falta de ambição incompreensível, pelo menos para mim.
Outros são mesmo um caso de estudo, talvez da National Geographic, ontem estavam tristes por perderem, mas lá lançaram mais um livro e pronto, " somos os maiores, ma(i)nada", já passou a azia. Como diz o outro, quando eles deixarem de jogar para os jornais, podem ser que ganhem campeonatos.
Dão mais valor ao acessório, é porque um jogador marcou 3 golos no treino, ou porque o outro GR fez 5 grandes defesas no treino e já é o GR do futuro, o essencial, trabalhar dentro do campo é que não. Pensam que são capazes de ganhar fora do campo, com declarações bombásticas, com publicidade às suas contratações e com a propaganda a entrar pelos olhos dos seus adeptos como se tivessem a atirar areia.
Demonstrativo disso é mesmo a capa do Record de domingo, perderam mas vem aí o D. Sebastião salvar a honra e agora é que vamos ser maiores.
Antes de mais quero por este meio dar os meus sentimentos ao Lucho, penso que não só em meu nome, mas em nome dos Portistas de Bancada, pela perda do seu amigo Sr. Armindo. Acima de tudo pela perda do homem mas também de um portista.
ResponderEliminarDepois quero agradecer publicamente ao PentaDragão, de onde retirei estas imagens que pertencem realmente a um anedotário nacional e que ele tão bem vai compilando no seu Rascord Online, que podem sempre consultar, clicando na barra lateral nos destaques no respectivo nome, isto para a boa disposição voltar.
Qt ao post. Essa do Vieira Foi Buscar, das duas capas foi muito bem apanhada Zé Luís e como diz o Menphis é pão e circo para o povo que rapidamente se esquece do mais importante no futebol, os resultados. Que adeptos tão estranhos (para não chamar outra coisa). De qualquer forma já existiram tempos em que engoliam mais este "regabofe" e a prova disso são as vendas que pelo que sei têm vindo a baixar substancialmente.
Essa capa do Lisandro então não lembra ao diabo. Mal deve saber o Lisandro o que teria perdido se fizesse o que diz nesse jornal, a esta hora andava a rodar no Alverca. Que bem que sabe ver uma capa dessas qd o Lisandro é agora o grandioso jogador que é. Vá lá que nessa capa acertaram tb noutra notícia e essa muito boa, Lucho é Dragão.
Um abraço.
Pão e circo é mesmo a frase certa.
ResponderEliminarNo Domingo dei por mim no quiosque a vociferar sozinho a capa do rascord
a lavar a derrota dos benfas.
Mas continuo a dizer ...os cães ladram e a varavana azul e branca vai passando.
Que se F... a ( des ) comunicação social.
Zirtaev, o problema é sempre a educação, o nível cultural, um mal endémico deste país.
ResponderEliminarCom outro nível de literacia estas coisas não aconteciam. Quem publica teria maus pudor e quem compra seleccionaria melhor o produto. Chega de vender gato por lebre.
Eu nem digo que o mais importante sejam mesmo os resultados. Não tiro honra nem alguma glória a um 2º classificado. Agora, importa é saber ler, seleccionar, discernir o que é importante e não aplicar a regra da banha de cobra.
Os jogadores podem ser destacados, comentados, pretendidos. Mas há limites ao conhecimento e é, afinal, disso que se trata. Saber valorizar o que se tem - e quanto a jogos e jogadores estamos conversados quanto à qualidade do que se lê, escreve e ouve sobre futebol em Portugal. Quanto á qualidade dos espectáculos, relegar o magnífico Porto-Guimarães e, nele, penalizar os excelentes vitorianos por perderem (Cajuda disse que não seria demitido se perdesse, nem caem os parentes na lama a alguém) é da mais manifesta falta de qualidade crítica e de observação, o beco para o qual estão a enfiar, os analistas de pacotilha e literatura de cordel dos quais amanhã falarei em post apropriado, a visão e percepção do jogo em Portugal.
É um problema de fundo, da nossa desestruturação mental com tanta coisa acessória falada à nossa volta. Só assim se percebe a insistência na retórica vieiriana ou veiguista que tem tempo de antena absolutamente escandaloso e subjuga jornais e jornalistas à ditadura do "melhor do mundo", do recorde do Guiness, da procura de audiências quando as vendas desfalecem ano após ano.
Infelizmente, um alerta que não chega aos leitores deturpados, mas que vão abrindo os olhos, e para os quais os patrões novos da Imprensa estão alheados: a qualidade do produto que vendem.
Não é uma crítica negativa a relativização pelo ridículo a não ser para os pobres de espírito que sobrevivem na moda de enganar tolos com papas e bolos. Um triste fado nacional. Uma pungente constatação da pobreza de espírito que devia envergonhar todos.
Já agora, parece que o Delgado prefere o francês e pisca o olho ao Lyon. Nao admira.
ResponderEliminarAntes do Delgado, dezenas de outros jogadores, uns mais conhecidos que outros, desprezaram o Benfica. Lembro, talvez por ser o flagrante exemplo do desinteresse que desperta o Benfica no estrangeiro apesar de impingirem o contrário, do Peter Lovenkrands que renegou, muito objectivamente, o Benfica. Jogava no Rangers e não trocava o clube de Glasgow pelo Benfica. Lovenkrands, internacional dinamarquês sem estatuto ou reconhecimento dignos de vulto, tomar esta posição pode não significar um abalo na imagem de um clube rejeitado. Mas disto muito de uma realidade que em Portugal tenta encobrir-se de toda a maneira e feitio.
Talvez a galeria do Rascord, de que fala o Zirtaev, possa lembrar dados concretos de tanta nega ao Benfica. E que mal fica. Mainada.
E porque acho que os grandes protagonistas merecem o devido destaque;
ResponderEliminarporque a minha sensação antes do jogo era de grande admiração por Cajuda;
porque o V. Guimarães portou-se como um grande no Dragão;
não resisto a recuperar o que o seu técnico disse ontem no rescaldo do jogo, decerto depois de apreciar como foi apreciada a sua equipa...
"Mas, se colocasse um camião [à frente da baliza], NÃO VERIA a equipa crescer, e a minha teimosia vai no sentido de ajudar a equipa a ADQUIRIR ARGUMENTOS iguais às outras. Com um camião, não me teria apercebido das LACUNAS que esta equipa tem e que se DETECTAM no trabalho diário e nos jogos", assinalou o técnico vimaranense, considerando que "só assim, com AVALIAÇÃO CONTÍNUA NO TEATRO DAS OPERAÇÕES, se pode fazer com que esta equipa um dia venha a ser GRANDE." A propósito da evolução do Vitória, Manuel Cajuda recordou que "há ano tinha acabado de perder com o Gondomar para a Liga Vitalis e estava mais perto da II B que da Europa, e agora estamos entre as cinco melhores equipas do Campeonato. Apesar de termos perdido nas Antas, desafiámos a grandeza do FC Porto".
As máiúsculas são minhas, claro, até para ver se mais gente enxerga bem do que estamos a falar quando falamos que queremos um futebol mais competitivo e desenvolto.
Fenomenal este post Zé Luís, então aquela do Lisandro até dá vontade de chorar, não desejo mal a ng e mt menos ao Lisandro eheh
ResponderEliminarmais bonito ainda é a capa do record aquando da vitória do porto ao Guimarães, querem tapar os olhos ao povo, meter a cabeça dentro da areia eheh
Não há dúvida de quem são os melhores, outra mística, outra organização, outros resultados claro!!
FORÇA PORTO!!
Sempre verrinoso, Zé Luís...
ResponderEliminarEm mais uma crónica sumarenta, lá fiquei eu a saber o k perdi: a dupla Lisandro/Maxi em plena Luz, fazendo furor por essa Europa fora:)
Não haja dúvida que a imprensa desportiva continua, imbecilmente, a glorificar os medíocres, destacando jogadores medianos, lançando loas à velocidade a Luz, elogando a sagacidade desse portento "dono" do departamento de futebol encarnado: o Orelhas.
Mais uma vez, podemos ficar descansados com estas viagens Mundo fora, pois a qualidade do que ele contratado está bem visível nos resultados que a equipa de futebol consegue...
Mas pese o facto de, pelo segundo ano consecutivo, os encarnados terem sido eliminados da Champions, prematuramente, ainda temos k levar com o Nuno Gomes a opinar:
"vamos provar que somos ainda os maiores"
Isto, confesso, provoca-me alguma confusão. Já não sei se será um mero caso clínico, ou se o avançado amaricado do Benfas acredita mesmo no que diz. Não vencem nada, são sistematicamente trazidos de volta ao planeta Terra, seja através de trivelas, de remates indefensáveis ou qualquer outra forma de humilhação...
Os seus idolatrados atletas continuam, semanalmente, a mostrar o que valem, que é muito pouco. A "next big thing" do futebol Mundial, esse central endeusado pela Bola, David Luiz de seu nome, depois da dor de rins que apanhou, no encontro imediato com o Harry Potter, cometeu um infantil penalty na Ucrânia, viu ser branqueado pela arbitragem uma falta em Belém que levaria à sua expulsão e o parceiro do lado, o que gosta de um bom tinto, é sumariamente batido por um anónimo avançado de cruz de cristo ao peito...
Apesar disso, as primeiras páginas lá continuarão a destacar o k merece ser destacado: a nova tatuagem de Cardozo, o penteado à rastafari de Nelson, os investimentos de Rui Costa, o nov carro de Petit, enquanto as minudências sem grande valor, como o apuramento para os oitavos da Champions, ou os reduzidos 10 pontos de avanço na Superliga, por parte do Porto, podem ser resumidos a uma folha interior, longe das vistas da gente que compra os pasquins...
É continuar, é continuar, que se não se importam a malta do Norte, esse lugar obscuro, mal frequentado e não sei mais quê, vai continuar a honrar as cores da bandeira nacional, lá por fora, no Mundo real...
ps: e agora vou trincar um pastelinho de Belém, k me deu a fome de tanto escrever.
mst hoje na bola
ResponderEliminarO que fazer com este avanço todo
É recorrente dizer-se e escrever-se que os portistas olham com desconfiança para Jesualdo Ferreira. Que desconfiam das suas capacidades para levar a nau a bom porto ou, na melhor das hipóteses, que se limitam a dar-lhe o benefício da dúvida. Ora, eu não faço parte dessa facção e acho, honestamente, que, mais de um ano decorrido, já é tempo de terminar com o benefício da dúvida.
Eu saudei a chegada de Jesualdo Ferreira ao FC Porto logo desde o início (embora, deva confessar, em grande parte por ver partir esse «louco» inaturável do Co Adriaanse). Saudei a chegada de alguém com senso-comum, sabendo, como sabia, que qualquer treinador com senso-comum é capaz de triunfar no FC Porto — onde a cultura do clube e o espírito do balneário estão, de há muito, vocacionados para uma atitude de conquista e de vitória como não há paralelo em Portugal. O que se pedia a Jesualdo Ferreira, em Agosto de 2006, é que ele não complicasse o que era simples, que tomasse as escolhas e fizesse as opções óbvias e que não tivesse tiques de autoridade ou de personalidade que quisesse impor a uma máquina de há muito mentalmente afinada e sabendo o que tinha a fazer.
E, com este caderno de encargos, só posso dizer que Jesualdo Ferreira tem cumprido, não apenas bem, mas muito além das expectativas. Em matéria de resultados, leva conquistados um campeonato e uma supertaça, vai a caminho de outro campeonato, tem a equipa nos oitavos-finais da Liga dos Campeões este ano e com o primeiro lugar no grupo e, no ano passado, fez o mesmo e só morreu nos oitavos, em Stanford Bridge, porque o Helton resolveu dar o «frango» do século. Quem teria feito melhor, com os meios e a equipa ao seu dispor?
A desfavor de Jesualdo Ferreira só tenho, como repetidamente venho escrevendo, a incompreensível lista de reforços para esta época. Se foi ele que os escolheu, errou por completo e errou de tal maneira que fica a dúvida se saberá distinguir um bom jogador de um mau; mas se, como eu penso que terá acontecido, se limitou a aceitar os negócios cozinhados acima dele, pecou por falta de coragem de se opor e impor, num domínio que é do treinador. Em contrapartida, são do seu mandato a transformação radical do Bruno Alves, a impensável ressurreição do Tarik Sektioui ou a notável adaptação do Lisandro López a ponta-de-lança.
E, sobre isto, que já não é pouco, Jesualdo Ferreira tem ainda a seu crédito uma atitude louvável, perante o jogo e os acontecimentos. Apenas uma vez, neste quase ano e meio, se queixou de um árbitro — quando, muito antes e depois, teve bastas razões para o fazer. Nunca pretendeu que a equipa tinha jogado bem, quando ela não o fez. Nunca adoptou uma atitude de «cagaço» ancestral antes dos grandes jogos (tão comum aos treinadores portugueses, que, nessas alturas, só pensam é em «reforçar o meio-campo»). Nunca se pôs em bicos-de-pés, como tantos outros, a pedir elogios para si próprio. Nunca se mostrou descrente, crispado, inchado ou vaidoso. Numa palavra, soube sempre ganhar e sempre soube perder, nas poucas vezes que isso lhe aconteceu.
Na semana finda, Jesualdo Ferreira viu a sua equipa ultrapassar, com grande autoridade e inteligência, dois obstáculos que não eram terríveis, mas que facilmente se poderiam tornar complicados: o Besiktas e o Vitória de Guimarães. Contra os turcos, o FC Porto jogava, sobretudo, contra si próprio e contra os nervos que o desenrolar do jogo poderia ocasionar: a equipa soube ir à procura do primeiro golo e depois matar o jogo no momento ideal. Contra o Vitória de Guimarães, que joga do melhor futebol da primeira Liga, o FC Porto foi prudente quanto baste e eficaz quanto necessário, num jogo jogado a um ritmo e com uma abertura raras de ver na nossa Liga. Agora, em pousio da Europa até Março, com dez pontos de avanço no campeonato, o FC Porto está na posição ideal para poder garantir um 2008 feliz. Gerir este avanço interno e poupar os mais desgatados para tê-los em forma quando regressar a Liga dos Campeões, são as tarefas principais que Jesualdo Ferreira vai ter pela frente, no futuro próximo.
Quanto ao primeiro aspecto, há coisas no comportamento da equipa que precisam e podem ser melhoradas. O Helton tem de aprender a dominar o jogo aéreo, percebendo quais são as bolas a que tem de sair e qual é o tempo exacto de saída — porque nem todos têm a sorte do Ricardo, que sai sempre em falso e nunca lhe acontece nada. E tem de aprender também a jogar com os pés, deixando de causar os calafrios que causa na bancada e tentando dar um destino útil às bolas que manda a pontapé para a frente (contra o Besiktas, numa dúzia de reposições a pontapé, nem uma vez acertou com um colega de equipa…). O Raul Meireles tem de aprender a acertar de vez em quando com a baliza, o Lucho (que até remata bem), tem de perder o medo de rematar à baliza quando está em posição de o fazer, e o Quaresma tem de deixar de cobrar quase todos os livres e cantos a meia-altura, tornando inevitável o corte da primeira linha defensiva dos adversários. São pormenores a trabalhar e que se trabalham nos treinos.
Quanto ao segundo problema — o da gestão da equipa — e para alguém que acha, como eu, que não é com o Stepanov, o Mariano, o Farías, o Edgar ou o Lino que lá vamos, Jesualdo deveria meditar um pouco, por exemplo, nas lições deste fim-de-semana. Segundo as crónicas, o melhor jogador do Vitória de Setúbal foi, uma vez mais, o Cláudio Pittbull, o melhor do Vitória de Guimarães foi a Alan, o melhor da Académica foi o Helder Barbosa e o melhor do Leixões foi o Diogo Valente. Têm em comum serem todos avançados, poderem jogar todos nas alas e serem todos jogadores emprestados pelo FC Porto. Qualquer um deles poderia dar bastante jeito, agora, que uma invenção de Olegário Benquerença veio pôr o Ricardo Quaresma de fora no próximo jogo (é curioso como o mais criativo e espectacular jogador do campeonato e o que mais faltas sofre, continua, ano após ano, a ser considerado pelos nossos árbitros como um dos mais indisciplinados, numa equipa que é a segunda mais disciplinada…). Qualquer um deles, ou o Ibson — emprestado ao Flamengo e considerado um dos cinco melhores do campeonato brasileiro — seria um valor mais seguro no mercado de Inverno do que mais um qualquer sul-americano de ocasião, comprado por súbita inspiração da SAD.
PS: Um dos muitos jogadores que o FC Porto mantém emprestados é o jovem Rabiola, ao serviço do Vitória de Guimarães. Tendo jogado apenas 80 minutos neste campeonato, o FC Porto achou por bem mandá-lo apresentar-se em Dezembro no Dragão, na expectativa de que ele possa aí evoluir mais do que em Guimarães. Conhecida a notícia na semana passada, foi quanto bastou para que Sílvio Cervan tenha aproveitado para mais uma das suas manifestações habituais de desconfiança relativamente a tudo o que mexe. Segundo ele, o simples facto de Rabiola juntar-se a quem lhe paga, a partir do ano que vem, tornava desde logo fácil o jogo do FC Porto contra o Vitória de Guimarães — mesmo que ele, como habitualmente, não fizesse parte dos planos de Cajuda para o jogo no Dragão. E se o Alan não tem sido considerado o melhor em campo por parte do Guimarães, o que diria o dirigente benfiquista e colunista/«senador» Sílvio Cervan? Ai, senador, senador!
É mesmo o nível de literacia responsável disto,juntando à ganancia mercantilista dos donos dos jornais, que só querem é que as suas contas engordem mesmo que o produto que apresentam seja de má qualidade e de uma isenção turva.
ResponderEliminarO povo contenta-se em comprar jornais que tenham brindes e mais nada, ainda por cima agora que é tão fácil de ler um jornal basta ir à Internet. É o Portugal que temos...
O "MEIO"
ResponderEliminar"Eu li o livro de Carolina Salgado com atenção e não devo ter sido o único. Pelos vistos, as polícias também o leram. Não vi ainda o filme feito a partir do livro, em que cada personagem fictícia é colada à personagem real. O Correio da Manhã fez até uma interessante página central em que para cada personagem do filme lá estava a figura real, a família Salgado, Pinto da Costa, o ex-presidente do Conselho de Arbitragem, o vereador de Gondomar que foi espancado, o major, os advogados, os médicos, os empresários do futebol à volta do clube, o líder da claque do FCP, Joaquim Oliveira, o patrão da Olivedesportos, tudo e todos num filme chamado Corrupção. Se os incomoda a figuração e o retrato não sei, o que sei é que é tudo público e conhecido com mais ou menos verosimilhança e ficção, e o retrato é aquele. E das duas uma: ou aquilo é para tomar a sério ou é de faz-de-conta. Parece que é de faz-de-conta.
Eu li o livro de Carolina Salgado com interesse, não pela absoluta veracidade do que lá vem, que cabe às polícias julgar, não pelos motivos dúbios da autora, não pela mão que possa haver de outrem na sua execução, mas sim pelo que ele comporta de descrição perfeita, psicológica, antropológica e sociológica de um "meio" que muitos conhecem mas preferem ignorar, ou por complacência, ou por cumplicidade, ou apenas por medo, puro e simples medo. E se o livro de Carolina Salgado acrescenta o detalhe dos actos individuais vistos de dentro, aquelas fabulosas histórias dos chocolatinhos aos árbitros, esse mesmo "meio" está retratado também nas escutas telefónicas do Apito Dourado, nos mil e um incidentes que envolvem a claque do Futebol Clube do Porto (seria bom conhecer os relatórios policiais e do SIS sobre a perigosidade desta claque), nas violências públicas diversas semeadas ao longo dos últimos 20 anos e que só têm em comum permanecerem impunes. Toda a gente sabe, vem nos jornais, é público, nada acontece. Há demasiado faz-de-conta para ser natural. Tem que haver cumplicidades.
Os incidentes naquilo que eufemisticamente se tem chamado a "noite do Porto" não estão longe deste "meio". Muitas personagens são comuns, muitos sítios são comuns, há fotos e circunstâncias comuns, amizades, companhias, más companhias, jantares, carros e seguranças. O relatório confidencial da PSP sobre a escalada de ajustes de contas entre grupos violentos que o Correio da Manhã publicou esta semana é um retrato preocupante não só sobre o que se está a passar, com o seu rasto de assassinatos, mas também da inacção das autoridades que, sabendo, nada fizeram, mesmo quando as vítimas as informaram das ameaças de morte, entretanto executadas sem dificuldade. As testemunhas calam-se com medo. É à luz destes factos que se devem entender as palavras de Mourinho quando veio ao Porto com seguranças e, perguntado sobre porque é que o fazia, respondeu: "Quando vou a Palermo tenho de tomar cuidado." O special one sabia do que estava a falar.
Pode-se dizer que faço uma amálgama indevida entre casos distintos que só têm em comum a ilegalidade dos actos? Significa isso que eu defendo que há uma causalidade de mando entre A e B? Só por má-fé e para confundir as coisas é que tal se pode afirmar. O que eu digo e repito é que há um "meio" muito pouco saudável no Porto, que se tem vindo a criar nos últimos 20 anos, que goza de consideráveis cumplicidades e complacências, policiais e políticas, no PS e no PSD, onde tudo acontece e parece que nada acontece, e que, quando se diz aquilo que é uma evidência, cai o Carmo e a Trindade.
Devia ter acrescentado jornalísticas, mas foi esquecimento. Fica aqui rectificado.
Não os meto no mesmo saco de responsabilidades criminosas como é óbvio, não digo que A foi mandante de B num crime determinado, nem nada que se pareça, nem confundo as instituições, nem o clube, nem a cidade, com os homens que se servem delas ou do seu nome. Apenas digo que o "meio" é comum e comunicante e que as sementes de violência, as protecções e cumplicidades, os serviços e os "servicinhos" não são estanques. A "noite do Porto" tem o seu dia. E digo mais: para atacar uma coisa tem de se atacar a outra e é preciso livrar o Porto dessa doença que lavra no seu seio. Só não vê quem não quer ver ou quem, vendo, tem medo de ver.
É um "meio" que só exista no Porto? Outros "meios" existem em Lisboa, no Algarve, nos subúrbios de Lisboa, nalguns casos com diferentes níveis de perigosidade e com outro tipo de ligações políticas, com problemas étnicos diferentes, mas, em nenhum outro sítio, se associou ao nome da cidade, ou o nome de um clube, a um mesmo grupo de personagens, a um mesmo milieu, a melhor palavra para designar o ambiente miasmático em que tudo se passa.
Numa também típica reacção "italiana" - os mafiosos dos Sopranos quando são perseguidos pelos seus crimes respondem que se trata de uma perseguição aos italo-americanos -, levantam-se vozes indignadas a defender, imaginem, o Porto e o FCP "nojentamente" atacados por mim. Um deles escreve que "crimes como estes não são fáceis de explicar, as suas razões profundas são difíceis de entender. Fácil, fácil, é dizer que a culpa é do FC Porto", o que como é óbvio ninguém disse, e outro escreve esta pérola: "De Pacheco Pereira podemos esperar tudo, desde que vivamos na Área Metropolitana do Porto." As mais sinistras intenções me são atribuídas e as ameaças veladas ou às claras abundam. As mesmas pessoas que em público dizem que nada disto existe e que estou a exagerar, dizem-me depois em privado para ter cuidado, muito cuidado.
Os artigos citados são de David Pontes no Jornal de Notícias e de Manuel Tavares no Jogo, os dois de 14 de Dezembro de 2007. Ambos se inserem numa campanha de ódio ad hominem, sendo que a desonestidade e falsidade do primeiro, escrito por um responsável do jornal de que José Saraiva foi director, intitulado "As costas largas do FC do Porto", representa uma deturpação deliberada destinada a acirrar a violência cujos ecos se encontram aqui entre insultos e apelos à agressão física.
Os jornais do Porto e alguns desportivos, cujo papel na denúncia deste tipo de "meios" é escassa para não dizer nula, mesmo quando agressões violentas a jornalistas os deveriam ter obrigado a um sobressalto moral, fazem assim um péssimo serviço à cidade e aos seus valores. Deveriam lembrar-se do rol das agressões a jornalistas que se estende desde o final dos anos 80 até aos dias de hoje e em que os jornalistas desportivos têm um lugar de honra, mas não só. Carlos Pinhão, Eugénio Queirós, João Freitas, Manuela Freitas, Marinho Neves, Paulo Martins, entre outros, a que se associa José Saraiva, militante do PS e director durante muitos anos do Jornal de Notícias, já falecido, conheceram o "meio" na prática.
"20.11.1988 – Em Aveiro, Carlos Pinhão de A BOLA foi agredido no final de Beira Mar-Fcporto. O MP não acompanhou a queixa por falta de provas. No mesmo dia, Martins Morim, do mesmo jornal quando abandonava o estádio foi empurrado por um grupo de indivíduos entre os quais identificou Tonio Maluco. O guarda Abel disse aos jornalistas que “era melhor do que cair por uma ribanceira”
5.3.1989 – Eugênio Queirós do Correio da Manhã, foi violentamente empurrado para fora do corredor de acesso à cabine do Fcporto no Estádio do Restelo. Apresentou queixa na PJ que acabou arquivada por não conseguir identificar os agressores
24.9.1989 – João Freitas de A BOLA foi agredido perto dos balneários das Antas. Foi assistido no Hospital de Santo António e identificou Virgílio Jesus e um tal Armando entre os agressores. A queixa foi arquivada porque a testemunha principal o agente da PSP Oliveira Pinto, disse que não se lembrava nada
4.10.1990 - Manuela Freitas do jornal Publico na véspera do jogo Portadown-Fcporto, foi ameaçada e insultada no hall do hotel por integrantes da comitiva portista
24.10.1990 – José Saraiva, chefe da redacção do jornal de Noticias, foi agredido de madrugada à porta de casa. Não identificou os ofensores. O JN publicara uma noticia envolvendo Pinto da Costa num caso de investigação pela PJ de Aveiro
1.9.1992 – Pinto da Costa, o filho e Joaquim Pinheiro intimidam o jornalista António Paulino e forçam a entrada do Expresso, no Porto, procurando descobrir quem fora o autor de uma noticia envolvendo Alexandre Pinto da Costa
11.12.1994 - Marinho Neves da Gazeta dos Desportos, foi agredido por dois seguranças afectos ao FCPORTO após ter publicado uma reportagem sobre os meandros da arbitragem. Fez queixa à PJ acompanhada da foto dos agressores, e apresentou quatro testemunhas que nunca foram ouvidas
10.3.1993 – Paulo Martins da RTP, no final de um jogo nas Antas, com o Famalicão, foi agredido em directo. Não houve queixa judicial" (Expresso)
O mais espantoso é que muitos deles nunca apresentaram queixa, outros nunca souberam o resultado das suas queixas, e mesmo quando as agressões são públicas, não se passa nada. Nunca se passa nada e nunca ninguém quer ver. E quando se fala do que está à vista de toda a gente, é uma conspiração "lisboeta", "benfiquista", contra o Porto, o Norte e o FCP e os tambores do ressentimento regionalista rufam contra os "mouros". Têm pouca sorte comigo, porque menos "mouro" que eu é difícil.
De poucas coisas gosto mais do que do Porto, a minha terra. Vou para lá e, ao fim de meio dia, já troco os "vês" pelos "bês". Os meus lugares são a D. João IV, Santos Pousada, o Padrão, a Batalha, o jardim de S. Lázaro, o Marquês, o Liceu Alexandre Herculano, os Leões, o Piolho, a Sé (onde nasci), a Ribeira, a Foz, a Circunvalação, e a memória, infelizmente só a memória por que o estão a estragar, do Cabedelo visto do Porto. É lá que quero ter as minhas cinzas deitadas, onde o Douro, o único rio a sério em Portugal, entra pelo Atlântico, com fúria. E também, imaginem, o "meu" clube, na forma mínima como me dou com o futebol, é o Futebol Clube do Porto...
Só lá me sinto inteiro, sem heimatlos. E é exactamente por isso que a doença que grassa já há uns anos na minha terra me preocupa e não me cala. Não foi "Lisboa" que a inventou, foram portuenses que a fizeram e que a mantêm com todos os maus argumentos e com a única lógica que conhecem, a do poder e a do dinheiro, com a mesma dimensão do Bada Bing. Tenho a veleidade de considerar que, falando desta doença e destes "meios", sirvo melhor a minha terra, o Porto."
JOSÉ PACHECO PEREIRA no "Público"
Este texto deve ter travado os teus problemas gástricos. Esta semana tem sido mt complicada para ti. Foi um deleite absoluto não foi LF? Qt ao anormal q escreve ignoro-o há mts anos.
ResponderEliminarZirtaev obrigado pela tua solidariedade. Um abraço.
ResponderEliminarModerado
ResponderEliminarDiz JPP: «E também, imaginem, o "meu" clube, na forma mínima como me dou com o futebol, é o Futebol Clube do Porto...»
Sem que eu conseguisse perceber bem porquê, este excerto interpelou-me como uma das frases que mais assombro me causou no ano de 2007. Primeiro pensei que o insólito estava no facto trivial de que estamos impreparados para conciliar as reiteradas posições anti-futebolite de Pacheco Pereira com a confissão de uma afeição clubística, ainda que leve.
Mas não é por aí; até porque faz todo o sentido, concedamos: uma pessoa indigna-se com o protagonismo que o futebol assume na vida pública e nem por isso deixa de adormecer a sonhar com trivelas (o que também não será bem o caso).
Depois de muito cansar a moleirinha, lá percebi. O pormenor que faz desta narrativa confessional uma modalidade insólita é o retrato de alguém que é do FCP e que, simultaneamente, assume uma relação mínima com o futebol. A verdade é que, no nosso senso comum, "ser do FCP" equivale a participar numa cultura de excesso devocional na qual o futebol é, quase obrigatoriamente, vivido sem mesuras. Doravante, quando me chamarem fanático como sinónimo de portista, lembrarei o exemplo de Pacheco Pereira, o portista moderado.
De Bruno Sena Martins, avatares de um desejo
O CAA, no Blasfémias, vê o Benfica seguir o exemplo dos mouros que não gostam de cruzes no emblema de certos clubes.
ResponderEliminarParece que o Benfica vai mudar de ave no seu escudo. Um pinguim! Com -10 em Lisboa e depois de treinarem na Ucrânia, não está mal pensado.
Um clube sempre à frente é assim.
Resta saber que tempo demorará a ir de baliza a baliza, o pinguim...
Alguem me explica o que este JPP anda a procura ou quer com este tipo de artigos?
ResponderEliminarnoé, ele não sabe, ele não gosta de futebol e para dizer mal do Porto até diz que gosta do FC Porto.
ResponderEliminarMas já ninguém o leva a sério. Enfureceu quando o seu Abrupto começou a cair nas visitas bloguistas.
É como a Carolina.
Despeito.
Zirtaev a tua generosidade,paciência e abertura de espírito impressionam-me:permites que um benfiquista sectário, do mais faccioso que há, intelectualmente desonesto - fez uma classificação, que chama real, onde coloca o clube dele a 5 pontos do F.C.P., chama criminosos aos Super-Dragões e apenas, putos reguilas à claque N.N.B.- venha ao portistas de bancada,colocar um texto de adiantado mental do Pacheco Pereira, onde o ódio,desprezo,raiva...está presente em cada linha, que não passa de amontoado colhido aqui e ali. Nós sabemos o que pensa P.P., não nos incomoda o que ele diz,mas,um benfiquista metido a besta, vir aqui afrontar-nos... é demais!
ResponderEliminar"Lisboa foi nestes dias a mais africana das cidades europeias. Quero que todos saibam que tivemos muito orgulho nisso. Quero saudar o Senhor Presidente da Câmara de Lisboa, aqui presente, e agradecer a ajuda que deu à realização desta Cimeira. Mas quero agradecer também aos lisboetas. Sei bem o que tiveram de suportar nestes dias para que esta Cimeira fosse um êxito. Quero, por isso, agradecer-lhes em nome de todos. Mas tenho a certeza que os lisboetas, tal como todos os portugueses estão orgulhosos por termos organizado no nosso País o maior e o mais importante dos eventos políticos já realizados em Portugal".
ResponderEliminarJosé Sócrates, após a Cimeira que foi o ponto mais alto "da minha carreira política".
Depois admiram-se que os marroquinos desembarquem em Portugal.
Mas é o SEF do Porto que tem de tratar deles.
Só falta o gajo que foi pelos ares no Avião, na madrugada a seguir ao Benfica-Porto, ser crime atribuído ao gang, perdão bang da Ribeira.
O JPP sente-se bem assim.
Nós também, aqui.
Alguém reparou que o Lucho está algures anunciado reforço do Porto.
ResponderEliminarJá não era novidade.
Faz lembrar quando Diego, aquele que muitos acham um jogador do caraças, foi apresentado, digo que esteve lá e falou e tudo no Dragão, mas neste mesmo jornal foi para um canto da página, sem foto sequer...
Porquê?
No mesmo dia, um tal Everson foi apresentado na Luz.
É o fim da picada. Mas não, como estas houve dezenas. Para que conste.
Dragão o artigo até serve para um bom tema de conversa. O JPP é um bom exemplo daqueles que são do Porto e são adorado em Lisboa. Eu próprio já tinha lido e estive para o colocar aqui para debatermos. Neste artigo o homem tenta desculpar-se das barbaridade que disse, tenta que a gente lhe dê credibilidade por dizer que até é, no pouco futebol que tem, portista. Ele, como outros, e um bom exemplo é o seu fantoche RRio, sabem o que tem de fazer para terem a atenção da imprensa lisboeta e assim esta adoraçãoe dos não portuenses, como o LF, que se tornou o seu mais recente fã. É deixá-los andar.
ResponderEliminarAinda qt ao artigo, e olhando para as capas por ordem cronológica, prefiro ver o que vem a falar do FCPorto e coloco aqui em destaque o seguinte:
Capa do Moretto: "LIDER é o último a regressar ao trabalho"
Capa do Delgado: "FCPorto aumenta vantagem para 10 pontos"
Capa do Leão: "Bosingwa: Somos melhores há 15 anos"
Apesar de vir em letras pequeninas, nem necessita de comentários.
Um abraço.
Já agora, Pedro Henriques para sexta-feira.
ResponderEliminarUm abraço.
Lf, vê lá se deixas de vir aqui tentar dar-nos lições de moral. A tua religião lampiónica é muito fraca, muito boçal, muito primitiva. A nossa é muito melhor, mais nobre, mais grandiosa. Como diz o nosso sábio presidente, o vermelho é a cor do diabo e o azul a cor do céu. Podias seguir o exemplo do teu presidente. Ele, apesar de mal saber falar e ser quase analfabeto, já viu do que precisa o SLB. A porcaria é muita, a estrumeira do galinheiro luminoso rebenta pelas costuras, por isso ele anda pelo mundo em busca de um Delgado, de um Grosso, e a seguir vai provávelmente tentar contratar um Recto. De ti também só sai porcaria, por isso segue o exemplo do teu presidente, arranja onde meteres tanta bosta e vai dar lições de moral aos teus comparsas lampiões.
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