Onde se fala de bastidores num tasco mal frequentado a propósito do E. Amadora-FC Porto e de papagaios do costume com os mestres da arruaça, comparando Lisboa com Gondomar
O FC Porto vai demorar a ascender ao 1º lugar, mais do que desejaríamos, mercê do adiamento, para alguns suspeito, do jogo com o Estrela da Amadora, agendado para 17 de Dezembro. Será pelo Natal que ascende ao topo? Não sabemos o que esperar, tendo de aguardar tanto pelo jogo que reponha a normalidade do campeonato de modo a que todos andem a par, perante a indiferença do tasqueiro desta taberna mal frequentada que é a Liga.
Como foi o clube da Reboleira a pedir o adiamento, temos duas teorias em confronto qual delas a mais conspirativa:
1) cedeu a interesses, não especificados, do FC Porto, pondo-se de cócoras perante o chamado “rei do Norte” proclamado pelos bardos da citânia de Guimarães;
2) há a hipótese de o próprio clube tricolor ter mesmo interesse em adiar a contenda antevendo o previsível pré-aviso de greve que incidiria sobre a recepção aos dragões e com perspectiva de negócio antes da reabertura do mercado.
Na 1ª hipótese, é possível tudo e o seu contrário, tal e qual as voltas e reviravoltas dos diversos ministros dignos do Governo Sótraques: o das Obras, o da Saúde (que já foi…), o do Dinheiro, a do Eduquês que nos ensina como uma Lei pode ser alterada em casa por despacho e a um Domingo, tal como se tiram diplomas. Para ajudar a este desconchavo tuga, até um Lobo da táctica com espaço na Imprensa. Rádio e Televisão já vê Rochemback lento quando há um mês era o dinamizador ofensivo; as “contratações cirúrgicas” do Sporting passaram a “cirurgia de cataratas”; o pico das Flores está entalado nas “transições” das mil e uma maneiras de desenhar um losango; e o moço Fernando, afinal, até está quase a fazer esquecer o Paulo Assunção.
Não é birra minha, que não tenho arte nem engenho, ao contrário da vergonha que me aflige, mas desta vez apercebi-me que o idiota letrado viu no Porto-Guimarães não um Fernando a soltar jogo, e de primeira, melhor do que fazia até o inesquecível Paulo Assunção, mas a ser somente um meco defensivo posicional sem ter nada a ver com o equilíbrio que dá à equipa.
Já na outra teoria da conspiração, o Joaquim Evangelista não tem nada a ver com o fomentar da greve para favorecer o Benfica. Erraram o alvo quantos assim pensaram, evocando até um Setúbal-Benfica que terá estado ameaçado – e salvo um passageiro do Brasil corrido à chapada do aeroporto em Lisboa, um autocarro de adeptos incendiado na Luz, um morto por very-light (muita luz, precisamente, em “inglês técnico”) no Jamor, uns comboios escaqueirados e um polícia maltratado e um adepto esfaqueado em Guimarães (onde quem pagou foi a casa do FC Porto que os bardos locais não deixam abrir), nada de censurável ocorre naquelas bandas.
O drama do E. Amadora, como antes com o V. Setúbal à míngua de dinheiro para salários, será corrigido em Dezembro, não porque o FC Porto faça encher a Reboleira (ou Roubalheira, segundo a lenda), até porque para garantia da sua segurança muitos Superdragões poderão ficar de novo retidos nas portagens de Alverca, mas talvez um certo clube irá prometer comprar um jogador estrelista, como antes também com um estorilista (Rui Duarte), com a proximidade da reabertura do mercado em Janeiro.
Desculpe, pode repetir?
A realidade ilude-nos e, por ironia das coisas em que recuso meter o destino ao barulho, é o Benfica a dar mais uma bicada na moralidade em que muitos blogues da bola vegetam para defenderem o cachaço num árbitro-auxiliar ou os prémios de gestão do 4º classificado – e eu a pensar que, SAD ou DASSSSE, o futebol é para ganhar títulos e não distribuir dividendos, que na Bolsa fazem-se operações de marketing próprias da Loja do Chinês mas não na oficina de pneus do Manel da Malveira.
A detenção de uns quantos rufias, sem merecer tal alarido ou só porque quem devia denunciar andou calado, tem sido o paradigma de dois mundos indissociáveis do microcosmo português.
Por um lado, a incapacidade de ver ao perto, porque fumos, tochas, símbolos nazis (na República da Madeira, mas também na Lixeira da Luz), agressões e “very-lights” existem em todos os jogos, fosse no velho ou já no novo estádio do Benfica onde até o cimento das bancadas, a lembrar o antigamente, continua à mostra. Com tudo assim às claras, sempre me fez espécie assistir a este primitivismo da manifestação de adeptos desde que os trogloditas descobriram o fogo. Mas nem quem lá vai regularmente, na livre Lisboa onde o bom comportamento evita uns cachaços que podem dar baixa para cinco dias, notava o “acontecimento” raramente visto noutros estádios mais ou menos modernos.
Por outro lado, e porque cada moeda tem duas faces, a incapacidade de ver ao longe. Num fim-de-semana antecedido pela revelação dos 180 mil contos de prémio pelo 4º lugar, com a correspondente vedação de entrada à Lusa agência que costumava ser mais um órgão do regime onde se lançavam pilhérias sobre a impunidade de Bruno Alves para encobrir a de Nuno Gomes, o mesmo fim-de-semana não tirou toda a gente do torpor do remanso familiar. Nem quando a bolha da inflação sensacionalista rebentou com o anúncio de que o Benfica poderia saltar para o 1º lugar, esse paraíso de prémios mil para quem o alcança mas muitos nem o vislumbram…
O papagaio de serviço, que já foi jornalista da SIC e da TSF antes de assessorar Jorge Sampaio e agora dita interdições de acesso à Imprensa, deu-se para ficar perplexo com a associação criminosa de rufias da droga e vândalos da arruaça, negando que na Luz ali houvesse sede de material suspeito. Ridículo era supor que o Benfica teria a ver com aquilo que, de forma sensacionalista, a pérfida Comunicação Social teimava em inquietar o clube.
Todos o sabiam há anos, como provam manchetes de jornais que muitos preferem esquecer. Ali se guardavam armas e droga, fumos e tochas. Estranha-se a estranheza e ri-se da velha táctica de lembrar que clubes rivais também e tal…
Depois, se há meses porventura resolveram fazer obras na arrecadação de material pirotécnico foi precisamente por causa da que noutros lados chamam de “guarda pretoriana” ter-se, qual Brutus, revoltado com o imperador, quando os Boys maltrataram o presidente do desportivo, cortando-lhe a palavra com risota e chacota e ameaçando-o à saída de uma assembleia.
Agora, institucionalmente, assobiam para o ar como se não fosse nada uma ligação umbilical de 16 anos que gera uns monstrozinhos de ter cuidados.
Mas piada mesmo teve aquela surpresa de saber pela Comunicação Social de uma notificação, que não chegara, para o seu presidente ameaçar alguém de engolir o jornal página a página... Quem se habituou, noutros processos e inquéritos, a isso agora deve rir-se alarvemente.
Caso para dizer: “Bem-vindo ao clube”? Mas para o arauto da transparência e da verdade desportiva seria descer aos terráqueos sujeitos ao achincalhamento e métodos judiciários que ainda não tocam a todos. Até a protecção a reles jornalistas à entrada dum tribunal, no TIC de Lisboa, é bem pior do que em Gondomar…
do maisfutebol:
ResponderEliminarOs jornalistas da Agência Lusa foram impedidos de entrar no Estádio da Luz para fazer o acompanhamento do jogo Benfica- E.Amadora. A foi consequência de uma notícia publicada pelo mesmo órgão, onde referia que os administradores da SAD encarnada terão recebido 180 mil euros apesar do quarto lugar alcançado na época passada. A explicação foi comunicada à Lusa, no sábado, pelo director de comunicação do Benfica, João Gabriel.
Segundo a Lusa, os seus jornalistas já haviam sido impedidos de entrar no Centro de Estágio do clube no Seixal, no passado sábado. A proibição de desempenhar as suas funções fez com que a Lusa tenha apresentado queixa na Esquadra de Benfica, 3ª Divisão da PSP.
falta o resto:
ResponderEliminarPara além disso, foi feita uma participação a Hermínio Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, para que este tomasse uma atitude de forma a garantir a liberdade de informação. Contudo, a agência noticiosa avança que até ao momento não foi possível obter qualquer reacção do dirigente.
"O dia de ontem era de pagamento no E. Amadora. Todavia, uma vez mais tal não aconteceu. O cheque até existia desde há alguns dias, mas o “mecenas” – a empresa Obriverca, de Eduardo Rodrigues – terá dado o dito pelo não dito e retirou o prometido apoio ao E. Amadora. A empresa de construção imobiliária, sediada em Alverca, passou um cheque de 150 mil euros a fim de ajudar o clube da Reboleira. Contudo, terá havido uma irregularidade de saque, o que terá inviabilizado os pagamentos. Esta marcha atrás poderá ter a ver com o facto de este apoio ter sido tornado público, num programa de TV no domingo à noite. A Obriverca teve como sócios, na constituição original, Eduardo Rodrigues, Luís Filipe Vieira e Joaquim Marto (falecido). No entanto, desde há bastante tempo o único proprietário é Eduardo Rodrigues. Refira-se, ainda, que o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o seu homólogo estrelista António Oliveira estão de relações cortadas desde o “resgate” do camaronês Binya da Reboleira pelos encarnados, no início da época transacta."
ResponderEliminarParabens Zé Luis. Inspirado, é o adjectivo que me ocorre.
ResponderEliminarA casa do Porto de Guimarães está aberta e tem mais de 80 sócios! Só não foi inaugurada.
ResponderEliminarEsta moirama não tem emenda mesmo.Nada a fazer.
ResponderEliminarZé Luis, eu sei que isto não vem para o caso mas obrigado pela deixa no que respeita à não menos inenarrável sinistra da (des)educação.Bela e pertinente observação.
Parabéns Zé, mais um grande post.
ResponderEliminarConcordo com as diferenças de tratamento dadas pela comunicaçao social. Sao visiveis.
Em Gondomar "foi uma vergonha" dizem eles. Mas comparar Gondomar com a 3o mundista Lisboa é uma anedota. Pelo menos em termos de comportamento social. So para quem é desonesto ou ignorante.
Lisboa é a principal razao do atraso do pais.
Mas existe outra:
Os Portugueses nao querem reformas. Porque as reformas custam a fazer.
E o periodo de transiçao que marca o inicio de uma reforma, motiva esforços adicionais que as classes das mordomias nao querem. As dos professores e médicos sao dois exemplos.
E é com este povo que Socrates tem que governar. Convenhamos, nao é facil.
Quando andam trabalhadores na industria a fazer turnos para ganhar pouco menos que o ordenado minimo (esses que trabalham para as exportaçoes que dao o dinheiro para as cadeiras, carteiras, quadros e afins), os Srs. Professores nao querem trabalhar mais horas.
Nao lhes chegam os "quase" 3 meses de férias anuais e as horas que passam sem fazer nada na sala de professores todos os dias.
Isto ja para nao falar na asquerosa instrumentalizaçao dos meninos mal educados. Uma vergonha nacional que devia dar lugar a processos crime. Mas parece que a Procuradora nao se deve preocupar com essas coisas. Ha outros livros para serem estudados.
Fazer reformas com quem nao quer trabalhar é impossivel. Por isso é que Portugal nao pode ser reformado. Em democracia. Como diz e bem, Ferreira Leite. Ela nao pode dizer é que acha que Socrates tem razao. Mas gostava de poder.
Por isso Zé e por outras coisas, acho descabidas as comparaçoes politicas neste post.
Alias até podiamos falar sobre a reforma da justiça que todos dizem querer fazer mas quando chega a hora do dificil iniciar... os principais responsaveis nao querem fazer o sacrificio.
Quanto ao resto, ainda vou ver Luis Filipe Vieira a insultar mais jornalistas e estes a passarem o lustro na vergonha intelectual que a sua classe dita. Esses, teem o que merecem.
E ainda o vou ver como Veiga, a ser condenado. Devagarinho a coisa vai acontecendo e vai-se fazendo.
E os pais ausentes, que dao uns ovinhos para o almoço, estao a criar muitos "rapazinhos sem nome".
Mas esta classe jornalistica desportiva, nojenta (como diz o outro), nao chama os bois pelos nomes.
Muita gente tera que morrer para muita coisa mudar. Mas os que ainda nao morreram estao a educar mal.
E o que dizer da Obriverca?
ResponderEliminarEssa Lisboa da corrupçao é so rir.
Porque ja nao vale mais a pena chorar.
Soren... por aqui me vou ficar pois isto é um espaço para discutir o FCP.
ResponderEliminarInforma-te melhor sobre a questão dos professores para depois falares.
Se quiseres trocar construtivamente opiniões comigo sobre o assunto, estou ao dispor não neste espaço, claro.
De resto, viva o FCP.
idem idem, aspas aspas
ResponderEliminarcom o respeito devido a todos os intervenientes, que é muito :)
Drogas, prostitutas, armas, tochas atiradas para deNNtro de carros com adeptos do Porto. Mas isto há em Lisboa? Eu PeNNsava que era só NNo Porto. Ai, ai o que vale é que quem está a tratar do caso é a Maria José Morgado. O mesmo é dizer que daqui a uma ou duas semaNNas, no máximo, os No Name estão cá fora outra vez.
ResponderEliminarJorge Aragao, com o devido respeito, ando muito bem informado, obrigado.
ResponderEliminarMas se desejares trocar opinoes sobre o assunto diz qual é o espaço, que eu la estarei.
ResponderEliminarSerá que aqueles que dizem que esta operação contra os no name pigs não passa de uma manobra de diversão para criar a sensação de que as autoridades do país são isentas,e que a dona morgada se prepara para a seguir nos criar grandes problemas?
ResponderEliminarTambém já pensei nisso meu caro condor...
ResponderEliminarEsperemos para ver...
condor, tenho essa impressão também, não é premonição, mas quando uma operação destas leva o nome de fair-play, há uma brincadeira preversa nisto tudo.
ResponderEliminarE nada parece como se vê...
Daí o meu título e uma ilustração enganadora a condizer.
De qualquer modo, um ano de investigação é muita coisa e muita coisa foi apanhada. Nada, porém, que fosse realmente de surpreender, admito até que poderiam abrir caça a trafulhas noutras freguesias que apanhariam, talvez, gente do mesmo calibre.
Entretanto, multiplicam-se os focos de perplexidade, o que diz bem de como está difuso e é praticamente indetectável o mal que corrói a sociedade.
O último item notável, pela suspeição que envolve, é de facto esta coisa da Obriverca, a que o LFV pertenceu e pela qual acedeu a projectos valiosos na área da construção imobiliária e a Reboleira, dizem, tem muito potencial.
Este mal difuso que leva o Manuel Pinho a ter negócios com o Manuel Sebastião (notícia SIC) deixa-nos de pé atrás porque temos já no código genético essa desconfiança em meros 33 anos de Democracia onde uns quantos se Governam bem.
Esta recusa do PS em ouvir o voluntário Dias Loureiro na AR por causa do BPN tem alguma justificação palpável?
Há coisas incompreensíveis e quanto mais informação, hoje a chave do sucesso em tudo, melhor, mas subsistem os mais variados blackouts, ou é o Benfica contra a Lusa ou o PS contra Dias Loureiro...
Enfim, tanta coisa estranha se passa que nos sentimos meros peões neste xadrez complicado dos negócios, da plebe benfiquenta à aristocracia parlamentar.
p.s. - soren, as alusões a actos de natureza política que eu possa introduzir são meros exemplos de uma realidade que nos esmaga diariamente. Para quem não está cá não o sente. Mas não adianta esconder a realidade das trapalhadas deste desGoverno e a dos professores é mesmo uma delas, só a última como tem havido outras. Concordo contigo sobre os médicos, não sobre os professores, sem querer trazer para aqui os problemas de fundo quando hoje em dia só não vê quem tem razão quem não quiser ver - de resto num País onde a maioria socialista quer, sob legitimidade democrática, instalar uma ditadura do pensamento que alinha os telejornais, esbate a Opinião Pública, instala bufos e persegue ideias contrárias de forma doentia e só não com extremismo porque isso seria intolerável.
Aliás, os tiques comportamentais do Benfica são a imagem dos tiques de uma maioria que despreza os outros sem nada ter provado. A velha imagem do império, do centralismo, da arrogância do poder pelo número que está a aniquilar Portugal que definha, lenta mas inexoravelmente, a mais de 30kms de Lisboa.
Isto sim, dava um post mas era meter política a fundo. Eu afloro de passagem os problemas reais que não mais se podem encobrir, "apesar" dos telejornais e de quem depende apenas dessa informação reduzida, parcelar, minimalista, imberbe, inconclusiva, chata e de uma vacuidade atroz.
Se esta manobra contra os mouros tiver consequências sobre negócios ilícitos em claques azuis ou verdes acho que não incomoda ninguém. Tráfico de droga é o mínimo denominador comum a qualquer das maiores claques dos 3 grandes, ao que dizem.
ResponderEliminarMas os benfiquentos escusavam de fazer de conta que, ah a claque nao é legal e o Benfica não apoia, não é nada com eles... São filhos do mesmo sangue.
Lamentar que "somos só nós, cadê os outros?" é também desculpa de mau pagador e não reconhecer as barbaridades e os exageros desta cão bada.
Agora, se a teoria é que a Mizé pegou primeiro nos mouros para depois ir aos outros, não me venham com a treta, como já corre aí, de que ela quis mostrar isenção.
Primeiro, isso faria supor que ela não a teve antes...
Depois, não me acredito que ela se preocupa com isso.
É que, para todos os (d)efeitos, estes sem nome faziam muuuuuuita coisa fora da lei e não só pelo narco-tráfico: mais pela violência gratuita de gajos desenraizados - na ironia de quererem identificar-se com alguma instituição que lhes deu abrigo durante 16 anos e quer negar todas as evidências...
Zé, nao vou levar muito tempo.
ResponderEliminarApesar de estar longe nao estou desligado. Nem por sombras. E ja ter trabalhado em 3 paises para além de Portugal, também permite uma melhor comparaçao de atitudes perante diversas situaçoes, desde as conjunturais e colectivas às individuais e do dia a dia.
50% da populaçao activa em Portugal nao tem o nono ano. 70% tem até ao nono ano.
Nao é com o povo (nem com os rapazinhos sem nome) que se fazem as reformas, é com as elites e com as classes profissionais. Em Portugal ainda mais, tal o fosso nas habilitaçoes.
Mas com as elites, em Portugal, revela-se impossivel. As classes profissionais nao querem.
Nas ultimas duas décadas, todos os ministros da Saude, Justiça e Educaçao falharam.
Eram todos maus ministros. Pois deviam ser.
Repara que nao falei em partidos, nao politizei.
Falei em classes profissionais e em duas figuras, ela foi-o, ele é-o. Passaram os dois por situaçoes semelhantes. Para bom entendedor meia palavra basta.
Nao me vou alongar mais.
Vou so dizer que aquilo que escrevi é o que penso e que ja o senti na pele, é muito dificil fazer reformas em Portugal e é isso que nao deixa esta cultura milenar desenvolver-se mais.
Temos um grave problema que é global e que tem uma responsabilidade social muito grande nas elites e nas classes profissionais.
Quanto aos jornalistas, Zé Luis, deves saber melhor que eu o que se passa. Nao tenho familiares jornalistas como tenho professores e médicos por exemplo.
O que leio e oiço sao a protecçao ao Benfica que vem de longe, nao é novidade, tal como a mentalidade servil e pequenina de certos grupos jornalisticos.
Os protectores do centralismo e do Benfiquismo enraizado nem se apercebem que vao dar de beber aos filhos do seu proprio veneno.
Qual é a origem da foto da rapariga do Estrela e do idoso do FCP?
ResponderEliminarpsn, origem "por aí", só colamos os emblemas, essa é outra ilusão.
ResponderEliminarsoren, as elites falham porque não são elites, são presunçosos e, pior, hoje em dia são os ex-MDE, MRPP'ds e quejandos que faziam, no seu tempo de estudantes e inconformados, o que rejeitam agora os jovens (e classes profissionais) fazerem.
Esse é o problema irresolúvel e que estas elites da governação são parte do problema, já mostraram que não são solução.
O desastre da Educação falhou sempre e irá falhar porque nem os mais distintos atacaram os problemas como deviam. Estes, actuais, nem com Simplex como já pedem... E as classes profissionais têm menos culpa que as indistintas classes elitistas que, neste como noutros governos, demonstram saber pouco e em pouca profundidade, daí todos os ministros actuais falharem, o balanço pode ser feito e é desastroso ao fim de 3 anos que foram mais mentiras e embustes do que soluções disfarçadas de panaceias.
Soren..nao quero falar politica..mas como professor senti-me ofendido no teu comentário. Informa-te melhor.
ResponderEliminarAceita um abraço
vale a pena conferir
ResponderEliminarhttp://resistencia06.blogspot.com/2008/11/mentira.html