08 novembro 2008

Os ratos do porão da Imprensa do regime

Nada como ler certas coisas, antes de vermos Bruno Paixão no Sporting-FC Porto, para ficar em sobressalto

Mesmo depois da vitória portista em Kiev e a promessa, de véspera, de Jesualdo garantir, tipo “yes we can”, que o importante é a partir de agora “saber como a equipa vai treinar e jogar nas próximas semanas”, com o alívio que o regresso aos lugares de apuramento da Champions garante, passei dois dias de alguma angústia. Podia aduzir meia dúzia de razões, a saber:

- Adensa a expectativa quanto ao FC Porto que se apresentará em Alvalade?

Quanto ao que o FC Porto poderá “ser” amanhã espero que, num jogo de eliminação pura, o bem delineado 4x3x3 (agora com Tarik em pleno, mas ainda sem o ritmo) que Jesualdo voltou a apresentar na 4ª feira fique guardado para melhores dias de mais premente necessidade de pegar no jogo. Porque na Taça o FC Porto pode jogar no 4x1x4x1 que na Liga bloqueou o Sporting em sua casa. Na instabilidade que a equipa ainda vive, contra um adversário que não arrisca nada, é melhor não fazer qualquer concessão ou veleidade de jogar aberto. Para piorar, com um árbitro como Bruno Paixão, que eu antevi para o jogo de campeonato com o Guimarães por me esquecer da Taça, o FC Porto tem de ter um olho no burro e outro no cigano. Já chegou superar um jogo com o Lucílio Vigarista do costume, mas não abusemos dessa capacidade de ganhar sempre contra tudo e contra tolos…

- Belisca-me algum comentário avulso ou opinião fundamentada, ainda que errónea, nos media?

Quando volta e meia vou por aí a cirandar e na pausa de almoço pego nos jornais da casa, dou-me conta de alguma pérolas que ficam escritas. Calhou-me, desta vez, ler que Carlos Daniel, a quem já ouvira na tv falar da tese que é sua mas nunca a comprovou nem a realidade lho permite, escreveu no Record algo com este sentido, cito de memória por palavras minhas mas com as aspas devidas ao autor de tão suspeita opinião:

O quadro de árbitros actuais tem das melhores condições de trabalho de sempre e obriga-os a desempenhos melhores. Mas não só têm defraudado como, não fôssemos reconhecer-lhes superior categoria, fazem lembrar os piores árbitros de há uns anos, lá pela década de 90.

Uma coisa é dizer isto no ar, na tv, e palavras leva-as os vento. Outra é em letra de Imprensa, para relermos e tentarmos perceber. Mais uma vez, porém, a tese não é defendida. Porque o autor, e como ele há muitos trogloditas destas sentenças absurdas e que nada provam, não será capaz de dizer se algum Silvano, Calheiros, Pratas, Trigo, mesmo o Guímaro condenado em tribunal por corrupção e o inefável algarvio Xico Silva apanhado com as notas na mão (e não foi num jogo do Porto, mas sim num Penafiel-Belenenses quase anónimo) fizeram o que Bruno Paixão, Duarte Gomes, Pedro Proença, Pedro Henriques, Elmano Santos, Lucílio Baptista, Olegário Benquerença fazem de há uns anitos a esta parte.

Que árbitros deixaram 4 penáltis por marcar para uma equipa? Que árbitros como os melhores de agora tiveram 3 ou mais erros grosseiros, escandalosos, dessa época que se aponta como a dos grandes roubos de arbitragem? Que árbitros estiveram, na década de 90, ligados a algum resultado fraudulento com notória influência no desfecho de um campeonato? Que árbitros levaram, alegadamente, o FC Porto a um título nacional mas que não tenham levado o Benfica nessa época de todas as suspeitas quando o campeonato era praticamente para um ou outro clube, alternadamente? Que árbitros protegeram e que equipa foi beneficiada em factos como penáltis a favor ou penáltis não marcados contra durante quatro anos?

Isto é que Carlos Daniel devia explicar, mas já se tinha percebido que o pé andava a sair-lhe do chinelo no famigerado Trio d’Ataque que eu deixei de ver ao aperceber-me da táctica do personagem e da condução do programa. Também só no Rascord se atreveria a estas atoardas, a tribuna própria onde a ocasião faz o ladrão e se trabalha para o adepto que deve ler o que quer ler. De resto, não foi descortinar um jogo de prejuízo notório para o FC Porto, antes levantou os erros de árbitros-auxiliares no Porto-Leixões, no Benfica-Naval e no Rio Ave-Sporting. Para quem remonta aos anos 90 de todos os malefícios da arbitragem, Carlos Daniel tem a memória curta, pior, a memória selectiva comum a muitos apaniguados…

- Dá pena um particular, mas já comum, desvio de rota de inveterado antiportista que gosta de se limpar no lixo em que se deita?

No mesmo plano, mas ao contrário, está umgénio Queirós, anos a fio a prometer noticiar que Pinto da Costa seria condenado e a cadeia era o seu destino. Essa não li, mas através de mensagens cruzadas cheguei ao âmago da questão existencial em que vivem alguns vermes da nossa praça. Por cada dez facadas na seriedade jornalística e competência profissional, apesar de se gabar de conhecer as histórias tal como os cantos dos tribunais mas com receio de lá ir parar eventualmente, lá vem, seboso, “amaciar o pêlo” não só ao presidente, mas ao FC Porto. É mais um, de resto, ao estilo de Rui Santos na velha táctica da demagogia populista: quer enterrar os alegados criminosos para lhes fazer um elogio fúnebre. A táctica, extensiva ao abominável ambiente marinho das Neves, já foi usada com Pimenta Machado e até Valentim Loureiro. Todos identificaram os maus e quem o fez pertence aos bons.

Já se adivinha o sentido do escrito apaziguador: é pá, o Pinto da Costa não é o grande culpado de o futebol português estar como está, pode ter subornado árbitros mas os êxitos do FC Porto estão muito acima disso. Conversa para boi dormir, claro.

- Ri…cord das estatísticas e feitos enaltecidos em “certa Imprensa” à custa de mentiras mais por ignorância do que por demência?

Para a desgraça seguir no mesmo plano e local, o Record lá fez uma concessão ao recreativo da capital. Queixaram-se de que não tinham 1ªas páginas tal a denodada atenção para o desportivo? Aí vai uma de super-mentiras: nenhuma equipa portuguesa se qualificou na Champions ao fim de 4 jornadas como fez agora o recreativo?

Bom, o FC Porto de 96-97, com António Oliveira, somou 4 vitórias consecutivas (Milan, Gotemburgo, Rosenborg duas vezes) e praticamente à 3ª jornada já estava apurado, à 4ª estava garantido e só cedeu um empate (1-1 com o Milan). O de 1999-2000, com Fernando Santos, não só ganhou os 3 jogos em casa como nunca sucedera nem sucedeu depois nas Antas (e só o Benfica tem esse registo, em 94-95, imagine-se com… Artur Jorge), como a duas jornadas do fim estava apurado, senão matematicamente pelo menos com 99,9% de certeza e que confirmou depois, isto após ter cumprido os dois jogos com o Real Madrid (1-3 e 2-1), algo que o Sporting não fez com o Barça porque o calendário de agora não o obrigou…

Para glorificar o recreativo, mais uma proeza de trazer por casa. Enquanto Jesualdo Ferreira se tornou no primeiro treinador portista – e português – a registar quatro vitórias fora de casa na Champions, em mais um êxito do FC Porto que não cabe em qualquer cantinho de pasquim regional lisbonense, parece que Paulo Bento será o mais novo treinador a passar a fase de grupos. Fantástico, melga!

- Banal a ironia barata de qualquer “press officer” digno de gato fedorento a passar mensagens, como Governo controleiro das boas notícias e melhores práticas, que a Lusa agência difunde e os subservientes pasquins transcrevem?

Já entrou no anedotário nacional o glorigozo que arranjou uma grafonola capaz de superar o Malheiro quando por lá andou a falar ao desbarato sem contraditório. Do esgazeado e esgrouviado “press officer” benfiquento – que passa cassetes para colher em Seara alheia a ver se as imagens do canal Benfica fazem lei para sumaríssimos a Rodriguez, enquanto enganam os subscritores com promessas de jogos mil na Europa quando a UEFA vai centralizar os direitos televisivos da sua segunda competição inviabilizando um canal de clube garantido para esse efeito – pode esperar-se de tudo, desde que, como assessor de Jorge Sampaio, lhe deu para escrever um livro com conversas privadas do ex-PR a contar como José Veiga ameaçava atirar-se da janela de um hotel em Barcelona se Figo não assinasse pelo Real Madrid…

Um careca desmiolado que, à imagem do mafioso presidente da instituição, interrompe programas desportivos em directo deu-lhe, agora, para falar do “afortunado” Bruno Alves não ser expulso nem ter sumaríssimos, esquecendo Nuno Gomes nunca expulso por agressões e sem que jornal algum, se independentes houvessem, tenha feito uma contra-crítica mordaz à pilhéria.

- Indiferente à falácia dum pavão, sempre embevecido a olhar no espelho a sua altivez de museu de cera, de novo desautorizado pela Justiça competente e livre de clubismo que ele desconhece?

The last, but not the least, com o inefável assistente de Direito em Coimbra também a carrear as suas opiniões, já nada doutas e muito menos sérias, via Lusa para arremeter contra a recente sentença do Supremo Tribunal Administrativo que o manda meter pelo cu acima as escutas telefónicas. Aquelas com que ele, aperaltado e esganiçado, antecipou-se à justiça civil com medo de não poder exercer o seu magistério malvado e influência nefasta, e na ocasião brindou basbaques como Carlos Daniel – um dos risíveis directores de Informação controlada da RTP sem vergonha, tão apressado em fazer uma entrevista televisiva, tipo “porreiro, pá”, no dia das sentenças encomendadas do Apito Final, de resto decididas em Janeiro deste ano, como analfabeto quer a ler acórdãos em português no mesmo processo e, pior ainda, aqueles inexplicáveis em inglês do TAS de Lausana que os serviços de tradução da Luz, que de pouco serviram ao imberbe Paulo Gonçalves, o obsequiaram para ter a conveniente noção do que foi decidido numa clara vitória do FC Porto no “campeonato de Verão” pela participação na Champions.

Sic transit, gloria mundi, mais uma série de episódios da grotesca incapacidade de ser honesto, isento e bem (in)formado da subserviente Imprensa do regime, para a qual o FC Porto contribui com o seu silêncio e sem máquina de propaganda nem para trazer por casa, seja pelo pobre sítio oficial na internet ou na falta de declarações de “guerreiros da palavra” como os adeptos (des)esperam.

Ao contrário daquela manchete ridícula do empate com sabor a vitória, é só derrotas destes tristes trastes!

18 comentários:

  1. Zé, que nunca de doam esses dedinhos.

    Amanha falamos.
    Parabéns.

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  2. Zé Luis grande máquina! Excelente post! Obrigado!

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  3. Muito bom post. O FC Porto continua, infelizmente, a ser mais bem defendido na blogosfera do que nas televisões e jornais deste país.
    Apesar de toda a porcaria que vem da capital do império, continuo a acreditar também que é a maioria desse lixo que nos faz cerrar fileiras e contra-atacar vitoriosamente...

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  4. É por estas e por outras verdades que deixei de comprar jornais, até o jornal Ojogo( neste caso também contribuiu a péssima mudança gráfica) que comprava à imenso tempo, todos os dias, apesar de estar na net. O Zé Luís com muitos dos seus posts digamos que me "ensinou" a compreender mais o que se escreve e a estar atento a alguma situações.

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  5. este homem (leia-se Zé Luís) é um senhor!

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  6. Mais uma vez, PARABÉNS Zé Luís!

    É "esta" visão que nos diferencia e que acaba por nos ser útil, para a vida.
    Fossemos todos assim, aparte clubites; e concerteza teríamos um País muito melhor!

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  7. a propósito de jornais e pasquins, alguém me pode informar acerca da chamada de capa de ontem de abolha, relativa a um suposto virar de costas do Lisandro aos adeptos?

    que polémicazinha é essa de pé de chinelo?

    como eu não leio esses jornalecos, fiquei curioso, ao passar pela banca...

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  8. Muito bem Zé Luis. O que me dói não é o comportamento da pasquinagem cá do sitio, não vale a pena esperar outra coisa. O que me dói, é a falta de resposta à altura. Que raio de politica de comunicação é esta? Que saudades do Pinto da Costa! Por que não ressussitas Pedroto?

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  9. excelente post, parabéns zé luis
    cumprimentos

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  10. «A paciência de Bruno Alves está a esgotar-se e a saída para o estrangeiro pode ser a solução. O aviso foi deixado ontem por Washington, pai e representante do central, tendo por base as "constantes críticas" ao jogador, acusado de ser violento. "O Bruno dificilmente irá mudar a sua forma de actuar, poderá é mudar de país. Ele é considerado pela FIFA como um dos centrais mais dotados, mas em Portugal é violento, faltoso e maldoso", desabafou, apontando a emigração como solução. "Ele acabará por se saturar por não ser apoiado. A crítica aqui não lhe dá o que merece e tira-lhe o que tem. Isso, eu não aceito, mas o FC Porto sabe que terá sempre o jogador em pleno", frisou, concluindo com um ataque ao Benfica por ter "insinuado a ausência de um sumaríssimo" por uma entrada sobre Davide da naval. "Só falta o nariz vermelho para isto virar circo. Vem aí um jogo importante e o Bruno fará menos faltas sobre o Liedson do que as que ele fará sobre ele".»
    In OJOGO

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  11. the turk, gostei da passagem do pai Alves sobre o que não dão ao Bruno mas estão a tirar-lhe.

    É por isso que lamento profundamente que os pasquins tenham reservado espaço para uma pilhéria do press officer do benfas sobre o Bruno Alves e, entretanto, esteja esquecido por todos o comportamento de caceteiro de Nuno Gomes sobre Sapunaru - branqueado logo na transmissão tv e nos comentários da semana subsequente - e sobre Filipe Anunciação.

    Deixem jogar o Nulo Gomes. É assim?

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  12. A propósito:

    O Público em papel traz uma nota acerca de um estudo universitário que trata do "perfil psicológico do jornalista português". A conclusão mais interessante (ou evidente o que vai dar ao mesmo) é que o acesso à carreira se faz fundamentalmente através da "cunha". Uma "entrevistada jovem", de um total de quarenta e um, quando lhe perguntaram como é que se arranja "trabalho nos jornais de Lisboa", respondeu com "ingenuidade":«é com cunhas, nomes de família, amizades com figuras públicas, pertença a clãs jornalísticos.» Esta moça, no mínimo, já devia ser directora de informação ou comentadora na galáxia SIC. Mas há mais. A cama, a família ou a afinidade também contam: «dois irmãos jornalistas, filhos de um casal de jornalistas (...) um jornalista filho e sobrinho de jornalistas, primo de jornalistas e casados com [uma] jornalista.» Confesso que o que mais me enterneceu foi a referência aos "clãs jornalísticos" feita pela jovem candidata a profissional. Por aqui se percebe que não há "filtro" que nos salve das "verdades" que os jornais, as rádios e, sobretudo, as televisões nos "revelam". Ai daquele que não pertença a um "clã" e tente ser (vou tentar escrever isto sem sorrir) independente. O mundo, ao contrário do que o amável sr. Gore andou a papaguear, aprecia as "verdades convenientes". Os jornalistas são geralmente "formatados" para as transmitir e, para isso, precisam estar bem "inseridos" e de "directores espirituais" como, por cá e por exemplo, o dr. Santos Silva. A "língua de pau" que prevalece por aí não é fruto do acaso. O clã é um só.

    de João Gonçalves, in Portugal dos pequeninos

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  13. Muito bom, Zé Luís!

    Se o nosso FCP contra os lagartos estiver tão mordaz como este texto, ganhamos de goleada!


    «Contra tudo e contra tolos»

    Esta foi "la pièce de résistance"!

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  14. O que se passa na comunicaçao social Portuguesa extravasa, de facto, as fronteiras do iluminismo.

    Este bando de iluminados, colocados entao, por cunhas e serviços de cama, bem juntinhos, vao propagandeando a parvoice que a maioria quer ouvir. E ganham assim a vida. Uma vida que deve ser sem duvida, profissionalmente e se calhar socialmente (dados tantos favores que teem que pagar), muito triste.

    Eu nao quero que Portugal seja uma França. O Portugues cresceu nestas ultimas décadas de uma forma comodista e laxista. Nao gosta de nada mas deixa que tudo aconteça.
    Nunca vamos ter em Portugal um caso Dreyfus. Temos um Apito Dourado para podermos ser a antitese de tudo o que representa os valores da "liberdade, igualdade, fraternidade".

    Mas como é que chegamos ao extremo de nos deixarmos colonizar pelo modo americano de fazer propaganda?

    As pessoas perderam a identidade e nao procuram a cultura para a voltar ganhar. Pensam que patriotismo é por uma bandeira na janela e gritar aqui del Burro.

    Nao me espanta este estado de coisas no jornalismo. Ele é visivel em outras areas.
    De resto o mundo empresarial Portugues sofre do mesmo mal.
    Penso até, que nesta area os sintomas sao ainda piores do que no sistema americano, porque em Portugal "a cunha" esta na maioria dos casos escondida. Como convém.

    Enfim, é o "Mundo Caras".

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  15. O Jornalismo desportivo é assim como... restos de jantar de um mendigo. Encontrados num qualquer caixote do lixo perto de si.

    De vez em quando ha peças de fruta bem maduras no caixote do lixo. Encontram-se no Publico, no Jornal de Noticias, no Diario Economico e no Diario de Noticias de vez em quando.

    Nem tudo é mau mas aparece poucas vezes. Como procurar uma agulha num palheiro.

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  16. helton

    Fernando B.Alves P.Emanuel Fucile
    (T.Costa)

    Pele

    Lucho R.Meireles

    Tarik Rodriguez

    Lisandro

    Nao tem nada que saber!

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  17. Para completar a ideia do soren, partilhada por outros adeptos da bancada, não só o "jornalismo desportivo" está a transformar-se na espécie de "jornalismo menor" com que era mimoseado nas décadas anteriores a 80/70, como os jornais desportivos estão cada vez mais co(n)finados ao seu regionalismo para vender ao pé da porta aos adeptos ali à beira.

    Creio, no entanto, que O Jogo é o mais independente e que distribuiu, melhor ou pior não interessa, os "males" e os "bens" pelas "aldeias". Apesar da fama e conotação portistas, que é pelo crime de ter a sua sede na Invicta e que é imperdoável para os centralistas que tudo sugam para LVT (Lisboa e Vale do Tejo), O Jogo consegue dar espaço e mérito aos três grandes, sem menosprezar o resto dos clubes.

    Quanto ao grafismo de que o menphis não gosta, são opiniões, eu pessoalmente gosto e ja gostava do anterior embora fosse muito inspirado no "Mundo Deportivo" de Barcelona, que logo vislumbrei da 1ª vez que vi a transformação.

    Mas todos copiam os modelos espanhóis. Alguns, como Record, até abusam e caem no ridículo de seguir o modelo confuso e difuso da Marca, de Madrid.

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