24 janeiro 2009

Sempre com o 1º lugar em mente

Convocados:
Guarda Redes: Helton e Nuno
Defesas:
Benitez, B. Alves, Cissokho, Fucile, P. Emanuel
, Rolando e Sapunaru
Médios: Fernando, Guarín, Lucho, M. Gonzalez, R. Meireles e T. Costa
Avançados:
C. Rodriguez, E. Farias, Hulk e Lisandro
Sp. Braga - FCPorto, 20h45 - RTP1

VEJAM O JOGO EM DIRECTO AQUI NO BLOG A PARTIR DAS 20H45

13 comentários:

  1. do jogo:

    Pinto da Costa diz que o Porto é o baluarte do Norte cada vez mais esquecido

    O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, disse sexta-feira que a inauguração da Casa do Porto em César mostra que o clube é “o grande baluarte do Norte, cada vez mais esquecido e amordaçado”.

    Jorge Nuno Pinto da Costa foi acolhido por centenas de pessoas entusiásticas que se aglomeraram no centro de César, Oliveira de Azeméis, onde o presidente do Futebol Clube do Porto inaugurou a 115ª Casa do Porto, visitou o “estádio do Mergulhão” e a sede do Cesarense.

    No jantar de confraternização que se seguiu, Pinto da Costa afirmou-se feliz com o entusiasmo, semelhante ao que sentiu “há 20 anos, na inauguração da Casa de Oliveira de Azeméis, numa festa fantástica, depois de na véspera o Porto ter vencido o Benfica”.

    “Ninguém tem seis milhões de adeptos, a não ser na treta, mas temos orgulho em sermos o que somos”, disse, congratulando-se por ver entre os participantes vários ex-jogadores, como Seninho, António Sousa, Frasco e o bi-bota de ouro Fernando Gomes.

    Para Jorge Nuno Pinto da Costa, a presença dos antigos jogadores “tem o significado de que o Porto não é por onde se passa para ganhar dinheiro e depois se esquece”, concluindo nunca ter visto “tanto campeão europeu numa mesa destas”.

    “É nesta grandeza que queremos expandir o clube e continuar”, disse, antevendo que a Casa do Porto em César “será para festejar muitas vitórias”.

    A presença dos órgãos de comunicação social foi entendida como útil “para, nestes actos, dizer a verdade, sendo uma oportunidade para mostrar a força do FCP, que é o baluarte deste Norte cada vez mais esquecido e amordaçado”.

    Pinto da Costa voltou à tónica regionalista, considerando o Futebol Clube do Porto “quase o último resistente do Norte e garantindo que tudo fará para manter o clube sempre vencedor”.

    Aos adeptos presentes no jantar, cerca de 500 pessoas, o presidente do FCP agradeceu o carinho que lhe transmitiram e assegurou continuar com o mesmo entusiasmo de há 27 anos, quando assumiu a direcção do Clube.

    “Desde o primeiro dia disse então aos meus colegas de direcção que não sabia se ia ficar três meses ou três semanas, vai fazer em Abril 27 anos, mas que no dia em que me deitasse sem a tranquilidade de consciência de ter feito o que achava melhor para o Porto, me demitiria. Já passei muitas noites e sempre dormi bem. Continuo com o mesmo entusiasmo e o mesmo princípio”, concluiu.

    ResponderEliminar
  2. Ninguém tem seis milhões de adeptos, a não ser os da treta, mas temos orgulho em sermos quantos somos", referiu frisando que continua a servir o clube com paixão e "não com o Paixão", e que em 27 anos de presidência continua a deitar-se "de consciência tranquila". "Se houvesse um apito encarnado, o árbitro de basquetebol do jogo com o Benfica não sairia bem na fotografia", aproveitou ainda para declarar.

    ResponderEliminar
  3. Gostei deste retorno à tónica regionalista, de onde nunca se deveria ter saído. Não vale a pena ter ilusões de ser aceite como um clube da cariz nacional, num país centralizado em Lisboa. O Porto deve assumir-se com bandeira de uma região sem qualquer ambiguidade. O Barcelona é um clube regional e não é por isso que deixa de ser um dos maiores do Mundo.

    ResponderEliminar
  4. nelson barbosa, náo é tão restrito assim cingir-se o Barcelona à sua região. O Manchester United é um clube regiona? A Juventus éum clube regional? Este é um debate interessante, para outra altura.

    Mas qual é o clube que não é "regional"? Todos nasceram nalgum lado. Até os clubes gregos criados por refugiados turcos são clubes regionais. O AEK, fundado por turcos de Constantinopla, só é reconhecido em Atenas, quando muito em partes da Grécia, mas para a Turquia não tem expressão.

    Essa aplicação do termo regional já devia ter caído em desuso. Hoje em dia não faz sentido para emblemas reconecidos universalmente, com a difusão mediática actual e os êxitos desportivosque valem muito mais hoje do que há 40 anos.

    O FC Porto, para mim, é um clube mundialmente conhecido, mais do que qualquer outro clube português.

    Esta é a realidade que deixa nos confins da História o epíteto de regional que possa ser dado, malevolamente, a um clube.

    O Barcelona é tão "mundial" como o Real Madrid. Delimitar um "território" para um club da dimensão e prestígio do Barcelona é não perceber que, mais coisa menos detalhe,todos os clubes bem sucedidos, do Madrid ao Barça, do M. United ao Porto, têm hoje, nesta aldeia global, uma dimensão que há muito ultrapassou as fronteiras do país de origem e mais ainda da região em que cresceram e, obviamente, são as "bandeiras" dessa região.

    O Porto como bandeira do Norte não é uma figura de retórica política para quem queira deitar abaixo... É, na mesma, como sempre foi, uma bandeira do Norte, pelos consrangimentos económicos que são de todos conhecidos. É, de facto, a única instituição do Norte que não só se aguenta no meio da crise geral que asfixia (e matará um dia) o Norte. O Porto resiste e vence. Essa é a diferença. Aquela que mais incomoda ainda o poder central.

    Mas isso não quer dizer "regional".

    Em resumo é o que acho, mas isto daria para uma tese, pois tem muito pano para mangas.

    ResponderEliminar
  5. FCPortoSempre, eu gostava era de saber e a reafirmação do "baluarte do Norte" que resiste será, porventura, uma farpa ao que pretendem fazer da Imprensa sediada no Porto, com o asfixiamento do JN e especialmente de O Jogo.

    Gostava de saber o que Pinto da Costa pensa dos baluartes da Imprensa no Norte tomados pelo poder instalado em Lisboa, onde o Titanic do DN consegue dar tiros no porta-aviões que sempre foi a alma da antiga Empresa JN...

    É que se Pinto da Costa hoje se preocup com a presença dos jornais para reportarem os acontecimentos como o de Cesar, deve pensar algosobre a situação presente nos únicos jornais do Norte com visibilidade nacional e que incomodam Lisboa...

    Mas isso sou eu que gosto pouco de panfletários...

    ResponderEliminar
  6. Sobre o jogo que mais interessa, tenho a impressão que voltaremos ao 1º lugar. Mas vamos ver o resultado da "gestão" de Jesualdo deste mês.

    O futebol de envolvimento do Braga é mais perigoso do que o do Porto, mas se acertarmos a eficácia os dragões vencerão.

    Mas vou começar já hoje a respeitar o pedido de Vítor Pereira: não ir ao futebol se não acreditarmos no futebol.

    Há uma semana admitia ir a Braga, rapidamente perdi o gosto.

    E sempre confessei que não gosto de Paulo Costa, nunca gostei.

    Mas Jrge Jesus pode ter uma opinião diferente.

    Depois, tal como ele, opinarei, no final.

    De memória lembro-me de uma catrefada de penátis que Paulo Costa sonegou ao FC Porto em jogos fora de casa (no Dragão muito raramente apitou e de memória nem me lembrode algum jogo em particular) que tenho bem presentes.

    ResponderEliminar
  7. Ola , nao e hoje que se ve quem e campeao de inverno? Estando eu na Alemanha e na Bundesliga o campeao de inverno apura-se no fim da primeira volta.Talvez ate tenhamos 1 campeao de inverno azul e branco

    ResponderEliminar
  8. Zé Luís,

    o teu 1º comentário à forma como "clube regional" deve ser debatido é excelente.

    Por mim estaria dado o mote perfeito para uma discussão que tarda em ser debatida. Deve ser feita o quanto antes para desanuviar os céus e clarificar a estratégia "emocional" que se pretende para o futuro do FCP.


    Hoje, um Portista não é necessáriamente um Portuense ou Nortenho e isto poderia dizer tudo.



    Cumprimentos à Bancada.

    ResponderEliminar
  9. Miguel, bem aparecido!

    Nunca me senti regionalista, nem confinado ao Porto, apesar de não gostar de Lisboa. Não "da Lisboa", mas do que ela representa. De bem ou mal. Para uns, na capital, provavelmente bem, mas sabemos que mal conhecem o País e o Mundo 50 quilómetros depois da portagem. Para outros, onde sofrem todos os achaques mal se constipem na capital, Lisboa é má.

    À parte uma série de coisas, como os títulos antigos e/ou actuais que não se podem mexer, os clubes não são, hoje, regionais, muito particularmente aqueles que ganham mais e mais ainda, nos dias de hoje.

    Já quanto a certos clubes que se arrogam as grandezas do Império passado, esses vivem das memórias, confinados ao bafio da História e o bolor dos livros e jornais amarelecidos. Por isso, como os velhos do Restelo, desaprovam quem se aventura ir mais longe do que eles foram. Desvalorizam quem ousa superar os seus limites e aqui os limites são as inferioridades económicas para com os maiorais a Europa.

    E no futebol da Europa o FC Porto é o único, repita-se o único, que ombreia com os melhores e faz do FC Porto o representente, único repita-se, do futebol português como única indústria competitiva lá fora.

    E esse mérito é superior à hegemonia interna consolidada.

    Um mérito que dispensa, ao contrário do que apregoava Jesaldo há um ano sobre a falta de competitividade interna afectaro FC Porto lá fora, as fragilidades de cá.

    O que fecta o FC Porto lá fora é o seu menor poderio económico comparativo. Porque com menos faz mais, não pode ser campeão europeu todos os anos porque outros têm mais valores (in latu senso), mas está lá a bater-se bem como é digno e pode exigir-se, sem pedir-lhe o céu.

    Cá, a inveja, o atributo (?) de "regionalista" uronicamente atribuído ao clube que tem orçamento mais elevado (!), não lhes permite com os menos meios que têm chegar aos calcanhares do tricampeão Só desfazendo os seus méritos.

    Mas isto é muita psicologia para este campeonato.

    E hoje não estou para isto.

    Vou lendo e rindo das idiosincrasias dos paus mandados da Imprensa sobre o País que vai de PScândalo em PScândalo e o engenheiro da treta entalado na sua "famiglia" por causa de um "Porto Livre".

    Como me divirto em ver a Imprensa do regime desunhar-se para ver quem melhor safa a imagem do menino de oriro!

    Parece certa Imprensa desportiva a inocentar os meninos d'oiro da bola...

    Acabei de ouvir o próprio director da TSF, agorinha mesmo no noticiário das 17h, a pedir limitações à liberdade de Informação.

    Caralho!

    "Porto Livre"!

    ResponderEliminar
  10. 100% de Acordo com os posts do Zé Luis sobre a problemática de clube regiona/nacional/mundial.

    Estou farto de ver todos os dias um dos ultímos resquicios de um passado salazarento e triste a se rlevado ao colo endeusado- incensado - nas palavras do filho da puta do dircetor do record.

    O problema desses bois é ontológico - existe uma enorme diferença entre a merda que são e a merda que julgam ser!

    Um abraço a todos os portistas- portuenses, Lisboetas, algarvios, alentejanos,bracarenses and so on.

    Força FCPorto

    ResponderEliminar
  11. Das minhas andanças pelo estrangeiro deixo-vos aqui dois exemplos, entre muitos outros que vivi, e que são a prova de que o FCPorto é hoje muito mais importante que a região onde nasceu:
    - Certo dia em Monreal, Canadá, alguém me pergunta se sou espanhol. Respondi que era português. "De Lisboa?" Não, sou do Porto! Abre-se um enorme sorriso e o meu interlocutor dispara: FCPorto??? Vejo muitos jogos. Pena não passarem mais por aqui.
    - Noutra altura, em Bergen, na Noruega perguntam-me se sou italiano e ao saberem que sou portugues imediatamente exclamam: ahhhhhhhh FCPorto! Mourinho!!! (o Mourinho tinha saído há muito pouco para o Chelsea!)
    Portanto meus amigos Portistas, deixemo-nos de discutir ragionalismos aqui!
    Eu também sou tripeiro e regionalista mas jamais misturarei isso com o FCP!
    E não gosto deste discurso do nosso Presidente! Apreciei muito mais quando ele se referiu ao roubo no Basquetebol. Aí sim, aplaudi!!!
    E lamento que os dirigentes do FCP andem tão calado em relação ao regresso dos "roubos de catedral" no futebol!

    ResponderEliminar
  12. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  13. Hulk, sorte do caralho!

    Uma vez fui à Arménia (antiga RSS), até encontrei lá o Carlos Fino, e não é que, traduziu-me ele, alguém a falar russo me dizia que eu era... geogiano?

    Dasse!

    ResponderEliminar