19 junho 2012

Paulo Bento nunca passará de besta a bestial...

Só no dia seguinte tomei nota das atrocidades declarativas de Paulo Bento após a brilhante vitória sobre a Holanda mas que nada tiveram a ver com ela, apenas surgiram a reboque e como bom fanfarrão que é. Ontem, portanto, poderia ter escrito algo, mas outro assunto mais importante justificou o post do dia. Paulo Bento não é importante, apenas um grunho como sempre foi. Mal educado e mal assessorado, também sem travão federativo para evitar questiúnculas estéreis, atirou-se a todos e a quase ninguém ao mesmo tempo. Ninguém percebeu, penso eu, a que e a quem se destinava o ódio da sua amargura insana. Se foi a um ou outro em particular, só ridiculariza que o seleccionador perca tempo com tão pouco. Se foi apenas para mostrar o fel que dele se verte, quer quando não ganha quer quando ganha um ou outro jogo mais mediático, já todos sabíamos que é assim. Lamentavelmente. E infelizmente a comprovar um dos motivos porque não deveria ser o seleccionador: só merece desprezo.
Voltou a fracturar, em vez de unir. Já tinha sido com Bosingwa. Publicamente. Todos perceberam que o treinador mentiu e quis ludibriar a Opinião Pública sobre uma lesão que o afastamento do lateral no Chelsea comprovou ser real e suportada em relatório médico do clube inglês. Foi com Ricardo Carvalho, internamente, com um alcance e extensão que não conseguimos apurar, passou-se num estágio, dentro do hotel.
Paulo Bento não era nem é recomendável para o cargo. Sempre o disse. Faz-me lembrar muito o escroque escolari. Até como treinador da treta.
A imagem da Selecção, apesar dos pára-raios da Imprensa que tornam o cargo na FPF uma bonança com tantos amigos e salamaleques de basbaques, andou maltratada e assim não melhora. Pior, os jogadores fizeram birra e mostram também o que são. Uma pena. Podem considerar-se todos unidos, mas dificilmente agregarão mais vontades a não ser dos pategos que assumem ver neles os salvadores do que quer que seja. São apenas jogadores de futebol, apesar dos desvairados que os colocam num pedestal que pode ruir a qualquer momento. Miguel Veloso apareceu com a lágrima no canto do olho também não se sabe porquê a não ser que tenha ganho alguma coisa que não sabemos ou sofra algum percalço familiar. Cristiano ainda pode passar de besta a bestial e após o jogo esteve muito bem nas declarações. Mas nenhum pateta ocasionalmente com as cores nacionais pode julgar-se acima de todos, acima de críticas e acima de comportamento razoável. O que os jogadores fizeram à Imprensa que os leva nas palmas das páginas deveria merecer reparos fortes, se não mesmo o ostracismo também por um dia. Mas os jornalistas, bem ou mal, são pagos para darem informações e cumprirem o seu dever perante os leitores, ouvintes ou telespectadores. Os palhaços que fortuitamente representam Portugal sob critérios subjectivos e discutíveis e pensam fazer refém o Povo que segue as peripécias da Selecção são pagos para falarem ao País, mostrarem resultados e não para se amotinarem e mandarem todos à merda mesmo sob a capa de respeitarem muito os adeptos em festa.

A porcaria da FPF ainda não se deu conta disso e continuamos a ter nem rei nem roque na Selecção, passe lá o presidente, o director, o manager e todo o patego que quiserem. Na FPF continua a não mandar ninguém e a não saber que a Selecção é da sua conta e ela é da conta do País, não de um bando de parolos que dão pontapés na bola durante uns anos.

ACT (13.30H)
Mas como ninguém chama a atenção dos meninos mimados e ricos, a inversão de papéis e valores prossegue, acentuando o ridículo deste pensar e o aviltamento dos valores essenciais que julgam conhecer mas apenas os dos seus interesses.

Seria tempo de dizer basta, mas todos assumem isto como normal e tendencialmente repetitivo e degradante. Haja vergonha!
Tudo isto reflecte o nível de estupidez que envolve o futebol e afasta pessoas de bem que têm direito a criticar. Não me consta que se tenha passado das marcas e não é crível que a Selecção não volte a ser alvo de críticas. A maioria dos jogadores até actua no estrangeiro e sabe que lá fora é pior, muito pior. E exige-se respeito, o mesmo que Paulo Bento quer para si e para a equipa mas comporta-se como um grunho. Que nunca ganhou nada, dificilmente ganhará e não será nunca, ele ou outro qualquer, o redentor de Portugal.
O pior que pode acontecer a Paulo Bento é perder já a seguir. Parece que ao cumprir um objectivo mínimo enche o peito e marimba-se para o que vier a seguir. Como diriam os espanhóis, é um impresentable!


De Paulo Bento, que continuo a achar medíocre treinador, quanto mais cedo tomarmos conta do que tem de tão profundo e extraordinário para dizer ao voltar a casa melhor. O alívio será grande. Domina já as preocupações de todos, mais do que o inexplicável recuo e entrincheiramento de Portugal no início dos jogos. Entrincheirado e de capacete posto e armas em riste está Paulo Bento. Quem parece sempre acossado não faz um bom trabalho. Nem cria bom ambiente. Bem pelo contrário.

Mas é como ele diz: sempre foi assim e assim será. O seleccionador criticar os críticos e falando da "grande maioria que nos apoia" pois para os adeptos que também se fazem de palhaços como se isso fosse ser mais aficionado não há palavras dos jogadores para ninguém.

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