26 novembro 2013

Nu...tícias

Já achava difícil os pés-de-microfone falarem desbragadamente de jogos de futebol sem eles acontecerem, especialmente antes deles se iniciarem. Confesso que, esta manhã, depois de ver excitadas pés-de-microfone, para não falar de partes pudendas femininas, na RTP relatarem manifestações, particularmente antes delas acontecerem, com "resultados" e "prognósticos" até já antecipados, afinei o estado de arte.
 
A forma de fazer notícias em Portugal continua a envergonhar o periodismo tuga e parolo.
 
É que torna-se complicado fazer um título com o "apuro das contas" como: FC Porto=131; Sporting e Benfica=530, quando se parte do título do Público (sem link): Três grandes têm 660ME de passivo financeiro. Na abertura percebe-se que 80% do total é obra dos grandes de Lisboa, cujos males particulares são, regimentalmente, distribuídos pelo País. O País funciona assim e é isto mesmo: saloio, com a mania socialista de privatizar os prejuízos e nacionalizar os custos.
 
Como é que querem que as culpas sejam atribuídas ao que sucede em Portugal? Como é que o Público, no seu escrutínio selectivo de Esquerda falhada, como praticamente toda a Imprensa tuga, cumpra o papel de informar os cidadãos e formar uma sociedade esclarecida?

ACT.
Disse esclarecida? Bem,

temos a perspectiva de vencido quando dá jeito (no futebol é o mesmo).
temos mais do mesmo com a nuance que não importa evocar aos pobrezinhos idolatrados dos que fazem deles escravos das suas intenções psicossociais.
Depois temos o excesso, típico de Esquerda mas este tem pinta de "direitolas" e como é do Sporting também está perdoado.
 
Do resto, a Esquerda de todas as vitórias só aplaude o árbitro, como Jesus o Benfica, quando ganha. Se perde a culpa é do árbitro e nem o Constitucional lhes vale. Há 38 anos, no Verão Quente de 75, mandavam "fascistas para o Campo Pequeno". Hoje, os sindicalistas dão-se ao Campo Grande. Bela Democracia destes apaniguados.
 
Como há 38 anos, esta malta não se atreveu, nem atreve, a fazer isto no Porto. Porque será? Em Lisboa é que é quentinho e protegido. O Funcionalismo Público e o Sindicalismo Impúdico reivindicam-se estes "direitos". Deveres é só com os outros.

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