12 novembro 2013

Manha dos Casuals


Isto da ideologia é uma merda, porque é atribuída uma "intenção" com base num histórico de apreciações e "rótulos" confusos, mas amiúde é mais visível quando os "ideólogos" são outros e esses parecem desculpados da sua idiossincrasia. Portugal tem um lameiro de opiniões e uma "calimerice" de fazer chorar as pedras da calçada: parece, porém, que em Lisboa o Costa do castelo quer desamparar os passeios da antiga calçada portuguesa, algo como algum "benemérito" portuense fez, sem beliscar a fama de arquitecto, ao tornar cinzenta a Avenida dos Aliados. Chinesices...
Reaparece a dicotomia lisbonense, por nãos ser possível viver de bem com Deus e o Diabo. Em nome do "Desportivo" e do "Recreativo", como diz um amigo meu, trocam as capas os dois emblemáticos pasquins lisbonenses. Vão dando uma no cravo, outra na ferradura. O ridículo e pouco informativo processo de auto-aniquilação raia o absurdo, enterrando-se ambos na falta de credibilidade e competindo pela tontaria mais original. É uma competição à parte.

Parece que não houve nada, nem dentro nem fora do campo. Acontece ser sempre assim em certas "franjas" da sociedade e da informação.
Entretanto, depois da "REVOLTA", pouca expressão à dita revolta em forma de comunicado leonino. Manha apenas? Bem, quem tiver memória e lembrar o escrito assim como "Artista do Dia"
"Aliás, para verem o caráter deste senhor, sabem qual foi o tema da sua coluna semanal no Record (na altura ainda não era diretor) imediatamente a seguir ao Benfica - Sporting do "limpinho limpinho"? Os benefícios de arbitragem que o Porto estava a ter. Em relação a João Capela nem uma palavra. De bons espíritos estamos conversados.

Depois, o o Benfica falar dos comunicados do Sporting quando ainda ecoam o "Proença nunca mais" e "limpinho, limpinho" nem é bem a mesma coisa de o roto falar ao nu: quem está nu és tu. O Sporting pôs-se a jeito e parece que não ganhou com golos em fora de jogo e não beneficiou de penáltis por marcar contra si, nomeadamente com o Benfica em Alvalade.

O benfica comporta-se como a pianista que em tanto exercício fez ruído a incomodar a vizinhança... Mas esta andou a tocar o bombo por sua vez. Mas nisto de atrasados mentais fala quem sabe.

É assim mais para o jornalista que se diz agredido e queixa-se em tribunal. Um jornalista despedido de uma empresa de rádio por influência de um clube à porta do qual fez críticas ao presidente desse clube, denunciado por um funcionário e fanático desse clube e agora servir a tv desse clube. Digamos, um que se põe a jeito de ir logo a seguir a tribunal sob acusação de bater nos filhos e presume-se que divorciado a usá-los por vingança conjugal tal a desfeita.

Ou, mais prosaicamente, divagar como teria sido comemorar o 100º aniversário do nascimento would be de Cunhal caso realmente lhe tivessem permitido in illo tempore fazer o que lhe estava no sangue.

Ah, sobra ainda aquela do comerciante assaltado levado a tribunal pelo ladrão ao qual deu uns tabefes e maltratou sofrendo agora um pedido de indemnização.

Só falta algum director de Pasquim dito desportivo elogiar o FC Porto pela passividade a fazer comentários que impliquem a arbitragem. Aí cairá o Carmo e a Trindade. Mas é algo nunca visto, só imaginado.

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