13 outubro 2007

Ilusões de óptica e bambúrrios

"Depois da vitória em Istambul, o FC Porto passou incólume em Coimbra, mantendo a distância para os seus dois adversários domésticos que desta vez venceram, voltando a ser bafejados pela sorte, porque se os erros de arbitragem que os favoreceram foram fortuitos e não intencionais, devem ser atribuídos à fortuna. Naturalmente, não se podia esperar que os beneficiados o reconhecessem, já que até o jogador mais inveterado só invoca a sorte para se queixar dela, e quando ganha na roleta prefere gabar-se dos seus dotes e da infalibilidade do seu método.

Bento viu-se às aranhas para não reconhecer que, o primeiro golo da sua equipa fora precedida de uma falta à qual o árbitro fez vista grossa e houve um dirigente do Benfica que, apesar do penalty poupado a Luisão, apareceu a lamentar-se da arbitragem, talvez por se lembrar de outras noites em que a roda também esteve a cargo do “croupier” Ferreira e a sorte foi ainda mais generosa.

O FC Porto também acabou por ter sorte, já que beneficiou de um dos penalties mais claros do ano. Foi uma ocasião rara porque, enquanto perdurar o “Apito Dourado”, os árbitros continuarão a recear assinalar qualquer penalty a favor do FC Porto e Elmano Santos tem sido sempre um dos expoentes máximos desse complexo. Desta vez, a falta foi tão evidente que a sua marcação dispensaria a patética conferência em que foi evidente o embaraço do árbitro madeirense, como se estivesse a cometer um pecado capital. Fiquei com a ideia que foi o assistente Marcelino quem assinalou a falta que Elmano nunca seria capaz de marcar mas, segundo conta Domingos Paciência, o assistente terá dito aos seus jogadores que a falta ocorrera fora da grande área, e por isso teria tentado evitar a sua marcação. Ficou sem saber, ao certo, a quem deva agradecer a bem-aventurança, mas se o treinador da Académica disse a verdade, tratou-se de mais um sintoma sério dessa terrível doença profissional que tem vindo a afectar os árbitros assistentes. Será um problema oftalmológico causado pelos intercomunicadores? Será que as ondas que emitem, que afectam o julgamento, também perturbam a visão? Vítor Pereira deveria aproveitar a paragem no campeonato para rever a situação, porque é inegável que os novos aparelhos não funcionam bem e só atrapalham o que já era difícil. Por isso, se ainda estiverem na garantia, talvez os possa devolver ou trocar por óculos de boa qualidade. É apenas um recurso mas, infelizmente, os seus impenitentes utilizadores não podem ser trocados."

Rui Moreira in A Bola

12 comentários:

  1. Mau axioma do dr. Rui Moreira:
    - se Elmano para os outros Santos não marca penáltis para o FC Porto;
    - se o auxiliar Luís Marcelino marcou falta e não há dúvidas que a marcou;
    - não poderia ser o Elmano para os outros Santos a considerar que foi dentro da área.
    Logo, foi Luís Marcelino quem assinalou a falta e dentro da área.
    Eu percebi isso logo de início.
    O parvo do repórter de pista não.
    Porque hoje não se diz aquilo que se vê; conta-se a história que se julga os outros verem.
    Quando toquei neste assunto não tinha dúvidas do que entendi no lance, pela TV, e as indicações do auxiliar.
    Este tinha, ao contrário do que Domingos pensa, que esperar a decisão do árbitro.
    Elmano para os outros Santos foi convencido, como escrevi, que havia falta, sem dúvida, e claramente era dentro da área.
    Para piorar as coisas, uma decisão límpida da, chamemos-lhe assim, equipa de arbitragem deu uma pequena confusão desnecessária, a reboque das confusões tolas que por motivos idênticos se fomentaram entre Benfica e Sporting.
    De qualquer modo, o dr. Rui Moreira também achou que foi o assunto principal da última jornada. Aí coincidimos.

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  2. Há uma coisa de que gostava de ser esclarecido por alguém que perceba de direito ou de questões judiciais ou judiciárias: É possível acontecer aquilo que Hermínio Loureiro aventou, que até ao final desta época desportiva haja decisões no âmbito da justiça desportiva relativamente ao processo Apito Dourado?
    A mim que não percebo nada de direito nem justiça isto parece-me uma perfeita aberração. A justiça desportiva pode punir e pune em casos óbvios como são os casos decorrentes dos jogos de futebol, do jogador A que é expulso, ou do jogador B que não é expulso mas que as imagens mostram que devia ter sido. Ou do técnico ou dirigente que em directo no final de um jogo insulta ou ofende árbitros.
    Mas os casos do AD não são casos óbvios com prova mais que evidente como estes citados. São casos a maior parte deles com acusações absurdas e ridículas sem provas nenhumas documentais nem sequer testemunhais a suportar essas acusações. São meros caprichos rancorosos e servis de uma miserável procuradora. São casos que estão em julgamento ou para ser julgados nos tribunais criminais. Todos os arguidos nesses casos são inocentes até prova em contrário e vão ter de ser os tribunais nas suas várias instâncias a provar a sua culpabilidade ou não o que poderá levar vários anos podendo entretanto esses casos vir até a prescrever. Como é possível que um "tribunal" desportivo de uma liga, que ainda por cima já mostrou à saciedade em inúmeras decisões o seu "vermelhismo" vá julgar um caso que o transcende e é do foro criminal? É óbvio para mim tendo em conta os antecedentes que o FCP esta´ antecipadamente condenado em tudo o que caia nesse "tribunal" para julgar contra o FCP. Mas é melhor que pensem duas vezes. Uns anos depois podem os verdadeiros tribunais inocentar o Porto e ter depois a Liga de indemnizar o FCP em muitos milhões de euros pelos imensos prejuízos desportivos e financeiros causados e ser a ruína da mesma liga.
    Fica claro também porque é que o Vieira dos pneus tem andado tão pressionante sobre a Liga. O homem já se apercebeu que pelos verdadeiros tribunais é muito provável que não consiga o que queria (a descida de divisão do FCP para o Benfica poder tomar conta disto durante uns anos) e nada como ser o tribunal privado dele e do Benfica a julgar estes casos. É sucesso garantido.

    P.S. Nos comentários ao post anterior falou-se muito de política. Por isso vou dizer o seguinte: Sou de esquerda, claramente de esquerda mas nas próximas eleições vou votar pela 1ª vez na minha vida no PSD. Não me esqueço de que foi este PM quem nomeou Pinto Monteiro e que foi este quem nomeou MJM. E também tenho em memória as relações e tráficos entre Vieira e Sanches e António Costa. E o comportamento recente do SEF e da TAP e da RTP relativamente ao FCP. Tudo instituições estatais que agem a mando da voz do dono, que é o actual governo. Para mim o FCP está acima de direita e esquerda e até acima de Portugal. Pode ser exagerado mas é assim que sinto.

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  3. ze luis... eu tive em coimbra e a mim ninguem me vai meter coisas na cabeça... tava mesmo atras do fiscal de linha e vi os gestos dele, ele apontou para fora de area e os jogadores do porto cairam-lhe em cima. depois da conferencia em que foi decidido o penalty e que cairam os jogadores da academica.
    Não sei quem de facto marcou o penalty, mas o arbitro tava perto.
    E o fiscal de linha(sim porque nao os promovo a mais nada) foi quem marcou a falta, mas pelo menos inicialmente nao marcou penalty.

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  4. De arbitragem já nem vou falar pois não vale a pena.
    Concordo com o que o Luis disse em relação à " justiça " da liga.
    Embora fora do tema do post faço uma perguntinha:
    Neste interregno competitivo, não teria sido importante arranjar um ou dois jogos com outros clubes para dar andamento aos jogadores que não tem jogado e lançar jovens??? Acho que qualquer Varzim, Rio Ave, Gil Vicente, ou outros o fariam de bom grado.
    Não seria muito útil???

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  5. Estou um pouco como tu Luís. Acima da minha posição política, que penso ser do conhecimento perfeito da maioria dos participantes, está o meu amor ao FCPorto...Aliás tem uma certa lógica é uma paixão mais antiga, é acima de tudo uma questão de afecto e isso ultrapassa as questões do racional. Não sou dos que deambula pelo espectro político, tenho a minha posição bem definida e quando muito exerço algum ajustamento de acordo com as circunstâncias conjunturais...Não sou cego e se fôr preciso voto útil, mas nada mais do que isso, feito ou cumprido o meu dever cívico volto às origens, tranquilo que estou com a minha consciência. E porque gosto tanto deste Clube e destas cores e deste emblema lindíssimo, porque me enche de orgulho verificar que o recinto desportivo do Dragão é o mais bem conseguido de todos os exemplos tentados durante o Euro 2004, ainda aumenta mais a minha força em reagir ao sentir que é a inveja bacoca que faz mover tantos interesses...
    Quanto à penalidade de Coimbra a sensação que eu tive, foi a de que o Elmano não a ia marcar e provavelmente a chamada de atenção do líner obrigou-o a reconsiderar a sua disposição -sabendo pela posição em que estava que o toque se fez dentro da área- o que a partir dali só poderia conduzir a ter de marcar o Penalti...Mas pouco interessa discutir isto, foi mesmo grande penalidade, foi justíssima a sua marcação e portanto nada a acrescentar senão a de colocar a mão na consciência dos árbitros Portugueses, que se sentem condicionados connosco, como será perfeitamente aceitável devido ao ambiente terrível criado à nossa volta! Na dúvida...Para além disso -se ainda fosse necessário- as tendências de cada um deles ainda acentuam mais essa predisposição...

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  6. "jorge aragão", estou de acordo contigo, esta paragem, receio que seja muito pouco benefica, a não ser para a recuperação dos lesioandos, mas até para estes seria bom um ou dois jogos amigaveis para ganhar ritmo (ex: Postiga, Adriano) maior integração dos reforços.. e a não perda de forma de alguns habituais titulares.
    Vejo a Juventos, Marselha, Milan.. a fazeres os tais jogos amigaveis, e nós nada..

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  7. Luís, só quem estiver comprometido, não sendo livre, fica amarrado ao passado. Emites a tua opinião e votas em quem quiseres. Eu não quis "falar" de política. Sou aquilo que se designa de apolítico, nenhuma filiação nem desde o tempo estudantil em 1974. Só não abdico da liberdade, da frontalidade, da verdade e de como estes valores, partilhados, fariam de certerza um mundo melhor, conveniente para todos (ou pelo menos uma maioria mais alargada). O tema levar-nos-ia longe, mas voltando ao post eu só quis encadear factos quando estes, avulso, só encandeiam as pessoas. O Apito Dourado sofreu disso, creio não haver dúvidas.
    Sobre a CD da Liga, sinceramente, honestamente, não sei o que possa fazer, se os seus lamentos de algum bloqueio têm razão de ser, de pode assumir uma condenação.
    Em todo este caso, mesmo na justiça comum ou na vala comum em que o querem meter, acho que não sabemos de nada. A não ser destrinçar o real do acessório e aí já percebemos a tramóia toda. Não percebo de Direito, mas não o concebo como modo de torturar pessoas e instituições, por via de caminhos ínvios e acusações forjadas, própria de regimes ditatoriais.
    É por este clamor que me manifesto e creio podermos partilhar este sentimento. A conjugação de factores políticos, alheios ao AD mas que o levaram para a engrenagem como distração do povo, era o que queria salientar.
    De resto, ontem, Catalina Pestana completou a entrevista no Sol enunciando claramente todos estes mecanismos de protecção do poder, ou seja de si próprio, como era apanágio há 50 anos, diz ela que os viveu.
    Não vejo como a CD da Liga pode decidir, portanto. Constato que ninguém sabe. Ponto.
    Daí as versões/historietas postas a correr, a última das quais no Record e em confronto com outras estórias ja ali publicadas. Quem sabe o quê?
    Isto para não falar do recurso à comparação com o calciocaos, que foi bem à medida da limitada noção de justiça que subsiste em Itália e de que o caso da Juventus foi paradigmático e não pelas boas razões que lhe apontaram, com a identificação de um culpado e a sua condenação. Há os que esquecem quantas amnistias não foram dadas a Lazio, Milan, Fiorentina, Palermo, Siena e tutti quanti...
    Xas, do penálti não digo mais nada.
    Não poderia acreditar que marcando a falta o liner não a tivesse visto dentro da área. Porque não havia dúvidas quanto à frotneira. Foi bem dentro, tão dentro que não se admitiria outra hipótese. E, pelos sinais que lhe vi na tv, ele marcou dentro da área. Não seria o árbitro, por absurdo, a fazê-lo.
    Abraços a todos.

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  8. quer-me parecer que o rui moreira não errou no axioma. apenas levantou a questão da confusão, zé luis. quem lá foi disse que o assistente marcou fora, tal como o domingos o disse.. o rm apenas levanta a duvida.

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  9. luisacmp, eu até qualifiquei mal a coisa, se calhar queria dizer silogismo e não axioma. E, como silogismo, as premissas estão mal, ou uma delas. Daí a má conclusão final. Eu sei que Rui Moreira levanta a dúvida. É mais uma voz oportuna. Mas há uma premissa que me parece mal colocada. Para mim, o auxiliar marcou penálti, repito que não concebo que se teria enganado quanto ao local da falta, tão claro foi ter sido cometida dentro da área. O juiz de linha tinha consciência disso.
    Agora, a premissa mal colocada é que seria o árbitro a fazer o "julgamento" do local do crime. Era prestar-lhe uma justiça que Elmano para os outros Santos não merece.
    O árbitro não marcou a falta, claramente, e não atendeu ao local do crime. Para ele o jogo prosseguiria. Como em Leiria tantas vezes...

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  10. Zé Luís não me leves a mal, mas se desculpares a ousadia, gostaria de afirmar uma coisa que penso ser fundamental para esclarecer-mos algumas posições:
    -Na tua afirmação de te considerares "apolítico" ou "não-político" ou ainda se preferires "isento-de-sensibilidade-para-as-questões-políticas" estás no fundo a tomar uma posição Política...Todos somos políticos nas atitudes que tomamos e não devemos de forma alguma recear sê-lo, não tem nenhum mal tomar posição bem pelo contrário, ser indiferente é no fundo admitir a nossa incapacidade ou exibir desinteresse pelo que nos rodeia e no fundo aceitar que os outros tomem por nós as decisões em que devemos por princípio cívico participar. Não estou a fazer nenhum juízo de valor, não penses nisso, estou apenas a colocar as coisas naquele que eu penso ser o patamar adequado para discutirmos estas coisas...Há uma certa aversão à prática política, aversão essa que vem de muito longe no tempo. Erros cometidos pela classe que tomou as rédeas do Poder Político contribuiram para a degradação da ideia do que é ou não é a causa Política! A prática Política deveria ser, melhor dizendo, tem de ser algo de que deveríamos orgulhar-mo-nos, porque é decisiva para a evolução positiva das condições em que vivemos. Sei que a maioria dos que por lá passam ao fim de pouco tempo olha só para o seu bolso e está-se marimbando para a restante População. Fomos mal educados nesse sentido, até devido à ideia deturpada que temos do que é ou deve ser essa prática. Temos a obrigação de contribuir com o conhecimento adquirido, com toda a nossa inteligência para o enriquecimento em todos os domínios da Sociedade em que nos inserimos...É essa a nossa obrigação como seres Sociais. Se as nossas capacidades permitem expressar-se através da práxis Politica e se temos a consciência de que a nossa intervenção poderá melhorar o Mundo, então devemos fazê-lo sem nenhuns complexos. Mas se não reconhecemos em nós capacidade para tal, temos sempre a possibilidade de agir na nossa esfera particular, para contribuirmos para alterar os comportamentos dos actores reais da cena Política e de os condicionar com a nossa acção, dizer-lhes no fundo: Atenção tu que estás aí, vê bem que eu estou vigilante ao que fazes, portanto se queres aí permanecer, se gostas de estar nessa posição privilegiada, se gostas de exercer essa acção e função, então faz exactamente o que deves fazer e fá-lo bem feito! Um abraço para ti!...

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  11. meireles, esse dogma de tudo o que fazemos é político já é consabido como a pescadinha de rabo na boca... Bem me entendes. Eu não sou indiferente, até por estar (agora mais) atento a coisas a que não ligava nem para as quais tinha tempo para me debruçar.
    Vou envelhecendo e refletindo, como todos nós, e dá-me para juntar dois mais dois. É só isso.
    Quando digo que sou apolítico, na nossa consciência nacional vincada a um partido, é não ter filiação alguma, nunca tive na tropa e podia ter seguido a carreira de oficial, não tenho jeito para sindicatos, nunca me meti com partidos. Sou livre, insubmisso mas respeitador das liberdades dos outros. Sei ser leal a um chefe ou director mas exijo reciprocidade e não temo retaliar quando não a tenho. Por isso vivo bem comigo próprio.

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  12. Bom já ficou mais clara a tua posição caro Zé Luís. Também não estou "efectivamente" ligado a um Partido Político -embora tenha afinidades ideológicas com um certo ideário- e dessa forma compreendo melhor o que querias dizer...Já tive a minha filiação -por diversas razões para aí caminhei- por afinidades fundas com pessoas que militavam em Partidos Políticos e me arrastaram a filiar-me. Aceitei um pouco constrangido, por não gostar de estar ligado a nada que não domine completamente, mas lá fui e por lá me mantive, fiel a esses amigos em que muito confiava. A partir de certa altura tive divergências pronunciadas com a posição oficial do partido relativamente a questões que eu julguei na época serem essenciais. Afastei-me muito da militância mas nunca rompi, até há pouco tempo perceber, que não era lógico manter esta ligação -deixei de acreditar em alguns falsos amigos- que ela já não levava a nada -a não ser que eu quisesse provocar um escândalo tremendo- e cortei definitivamente. Aproveitei a oportunidade da discussão ser tida de forma oficial e coloquei o preto no branco na rescisão absoluta. Mas devo confessar-te, continuo ali muito perto, quer no discurso, quer na leitura de muitas situações e não me parece que outra corrente me possa envolver ao ponto que me envolveu aquela. Permanece dentro de mim uma ligação próxima mas perfeita e completamente livre de compromisso! Foi a consumação de um divórcio anunciado, ficou a amizade e não foi assim tão pouco! A questão de lealdade exige reciprocidade como é evidente, se ela não existe, então ponto final, parágrafo muito profundo...Também percebo melhor as coisas hoje do que entendia antes, sei conhecer melhor a condição humana, tenho "feelings" sobre alguns comportamentos que raramente me passam despercebidos. Antes era generoso até à exaustão hoje tenho que manter alguns cuidados para não cair na esparrela de jogar o jogo que outros querem que eu faça, tornei-me cínico, porque tenho responsabilidades a que não me posso eximir e isso agora é para mim o mais importante! E apenas detesto -totalmente- os carneirinhos e os videirinhos da Sociedade, juntamente com os vigaristas que lucram com a ingenuidade e as necessidades alheias! Ok, entendido?...

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