O futuro
“Ao fim de 26 anos, sou o presidente do mundo com mais títulos no futebol e nas outras modalidades. Realizei muito mais do que sonhei. Se fosse por mim, estaria satisfeito. Mas o clube não é meu: é da cidade, do País e uma referência internacional. Pessoas com responsabilidades afastam-se e encostam-se a outros lados, prognosticando que, quando deixar a presidência, o FC Porto se transformará num clube provinciano. Vou sair quando entender — e antes dos sócios quererem — e provar aos calculistas que o FC Porto continuará organizado, conquistador e orgulho da cidade.”
Os outros do futebol
“No futebol, existe muita gente boa, culta e instruída. Mas, como em muitas coisas da vida, também temos de lidar com pessoas boçais, incultas e até estúpidas. E há também incultos que, chegando a determinados lugares, metem uma cassete na cabeça, contratam gente para cuidar da imagem e professores para aprenderem a falar. Não me revejo nessa gente, embora tenha de lidar com ela. A mim o futebol nunca me privou de fazer o que sempre goste: ir a concertos, exposições, participar em actos culturais. Num festival de música ainda consigo passar despercebido, mas o futebol expõe-me mais.”
O culto da personalidade
“O culto da personalidade é detestável. Se permitisse um busto ou o meu nome no estádio, fazia uma figura ridícula. A proposta de dar o meu nome ao novo estádio foi votada por unanimidade num plenário do FC Porto. Não vetei a decisão, mas disse que, se fosse, mantida, me demitia.”
A perseguição
“Tive e tenho, há anos, o telemóvel sob escuta. Verificaram as vias verdes, os restaurantes onde fui, para ver se me apanhavam encontros, telefonemas ou combinações com árbitros. Tudo espremido, encontraram um árbitro que foi tomar café a minha casa, que nunca tinha apitado o FC Porto nesse campeonato e só apitaria um jogo em que já éramos campeões. Nem sequer ganhámos! E incriminaram-me por tentativa de corrupção num caso em que dois árbitros pedem a um amigo meu sem ligação ao FC Porto que arranje umas meninas ou senhoras para terem companhia à noite. Nos processos, arquivados até alguém escrever o livro de uma certa senhora, não há uma chamada para árbitros. Sinto-me perseguido, obviamente que sim! Se certos papagaios que aí andam fossem escutados e fosse vigiada a forma como se fazem algumas contratações...”
“Sinto-me seleccionado. A Carolina foi levada à Judiciária, umas vezes pela jornalista Leonor Pinhão, outras pelo Luís Filipe Vieira. Há provas. E a irmã da Carolina disse que ela foi industriada por gente do Ministério Público...”
"Sei que o tem [o original do livro "Eu, Carolina"], está bem guardado. Não confere com a versão final: há coisas que saíram e outras entraram. No momento próprio será divulgado."
A Carolina
“Tinha uma vida estável com uma pessoa que amava e nunca deixei de amar. Por isso estou novamente casado com ela. Foi e é a pessoa da minha vida. Mas às vezes somos levados para situações em que, quando damos conta, já não podemos sair."
“(...) a Carolina escreveu e disse que contratou indivíduos para mandar matar Ricardo Bexiga. Não acredito, é absurdo. Nunca no tempo que convivi com ela, o nome foi falado. Se Carolina fez o que disse é gravíssimo. Se não fez, é gravíssimo também. No entanto não foi constituída arguida...”
“(...) quem denegria a imagem dela agora trata-a como se fosse a Madre Teresa de Calcutá. Quando ela disse no tribunal que era escritora, dei uma gargalhada. Quando as revistas cor-de-rosa lhe mandavam perguntas para entrevistas, ela era incapaz de responder. Pedia a um amigo nosso, advogado, que o fizesse e ele depois mandava-lhe as respostas por e-mail. Quando vejo os artigos dela no Correio da Manhã, rio-me. Sei quem os escreve e para que e-mail são enviados. Ela depois manda-os para o jornal... (...) Muitos foram escritos pelo Pedro Rita [jornalista do DN]. O Correio da Manhã paga à senhora dois mil euros pelos artigos que outros escrevem.”
A acareação com Carolina
“Quero fazê-la! Essa senhora disse que eu almoçava e jantava com Pinto de Sousa e Valentim Loureiro para escolher os árbitros para os jogos do Gondomar. É falso. Nunca almoçámos os quatro, nunca! Os quilómetros de fita das minhas chamadas gravadas talvez dêem para ir à Luz - não ao hospital! - e voltar. Mas desafio alguém a encontrar uma palavra minha sobre o Gondomar. Nunca me interessou se o Gondomar subia ou descia, nunca vi um jogo, nunca emprestámos um jogador ao clube e eu ia almoçar, tomar o pequeno-almoço ou encontrar-me numa esquina para combinar os árbitros do Gondomar?! Ridículo.”
As investigações na sua imobiliária e nas transferências de jogadores
“Ela diz que uma imobiliária da qual sou o accionista maioritário serviu para se fazerem lá transferências de dinheiro de Jorge Mendes e Joaquim Oliveira. A PJ fez uma busca à contabilidade. Por mim, podem levar tudo. Não existe nada que não sejam movimentos de compra e venda de casas. Mas se ela disser que tenho um poço de petróleo escondido, talvez venham os procuradores e a PJ de Lisboa fazer um levantamento...”
Os processos na Liga
“Estou tranquilo. A Liga baseia os argumentos no depoimento da dita senhora, tal como o Ministério Público. (...) Não aceito perder pontos. No meu caso irei até às últimas instâncias internacionais. Se calhar, terei oportunidade de revelar muitas coisas. (...) Não admito sequer ser condenado.”
A obrigação de baixar o nível no futebol
“É difícil não baixar o nível com certas pessoas. Se mantiver o nível, elas não percebem. Não vou citar o José Régio ou o António Nobre com alguém do futebol senão ainda me perguntam se são presidentes da Firestone ou da Goodyear. E eu de pneus não percebo nada (risos).”
“Asas têm os passarinhos e os milhafres, como aquele do Estádio da Luz. Dizem que é uma águia, mas é um milhafre...”
A receita do sucesso
“É tudo uma questão de regras. Uma das minhas vantagens foi chegar ao FC Porto há quase 50 anos. Percorri as secções, dirigi as actividades amadoras. Vivendo por dentro, compreendi o que estava mal. A dada altura, até os directores do ciclismo e do ténis de mesa decidiam se um jogador de futebol ficava ou não no clube! Não podia ser. Hoje, as regras são as mesmas que segui quando tomei conta do futebol: treinador escolhido por mim, jogadores escolhidos por mim e pelo treinador, balneário blindado - só entra o director do futebol e o presidente — treinos a mesma coisa. Como correu bem, a tradição mantém-se.”
“Quem não respeita as regras e a disciplina, não vem, nem fica. Não interessa ser só bom jogador. No passado, os jogadores estavam sempre bem porque, se corresse mal, o treinador é que ia embora.”
O rival da Luz se continuar mal...
“Não acontecerá nada. O Fernando Seara continuará a falar na SIC de penaltis com vinte anos e a fazer a defesa do presidente e dos jogadores. O senhor António, do Trio da Ataque, vai continuar a dizer que o Benfica é um clube nacional e o maior. E os sócios continuarão sempre à espera do próximo ano, que será melhor.”
“Se dissesse [qual é o problema do Benfica], eles ainda o resolviam! Estão bem como estão.”
As Diferenças entre os rivais de Lisboa
“Distingo-os completamente. Com pessoas do Sporting sou capaz de conversar.”
Os jogadores dos rivais de Lisboa
“(...) Gostava que viesse o João Moutinho [para o FCPorto]. E um jogador «à Porto». Não penso contratá-lo. Sei que para o Sporting é um jogador inegociável.”
O jogador mais difícil segurar
“É o Quaresma, porque tem cláusula de rescisão. Quando leio que o Real Madrid está disposto a dar 120 milhões pelo Ronaldo, não é exagerado pedir 40 pelo Quaresma.”
O Baía e o seu futuro
“Baía já é um elemento directivo e pode vir a ser muita coisa no FC Porto. Não digo que não seja o mesmo que Rui Costa no Benfica, mas, no imediato, está a ser inteligente: gere o seu prestígio e está na faculdade a tirar um curso de gestão desportiva para aspirar a outros lugares.”
As recordações
“Escreverei algo sobre as minhas recordações, talvez ainda durante o meu mandato: o lado positivo — os títulos, as vitórias — mas também o lado negativo do que me aconteceu. Quando esse livro sair, talvez as pessoas percebam que havia razões para me perseguirem.”
A Liga
“A Liga preocupa-se com muita coisa, com a Taça da Liga, a Carlsberg e os patrocínios. Mas a Liga não serve para fazer contratos com as cervejeiras. Sou solidário com o Boavista e clubes com dificuldades, mas é inadmissível que a Liga permita situações destas. É concorrência desleal. Se eu puder contratar jogadores para não pagar, vou já buscar o Cristiano Ronaldo. E quem vier atrás que feche a porta.”
A selecção
“Portugal já ganhou não sei quantos jogos, mas também perdeu uma oportunidade única de ser campeão da Europa perdendo uma final em casa com a Grécia. Se um treinador do FC Porto perdesse uma final da Liga dos Campeões, no Dragão, com o campeão grego, já cá não estava de certeza absoluta.”
A capital do império
”Gosto da zona das «partidas» no aeroporto (risos)...Lisboa tem coisas bonitas e sinto-me bem na cidade, onde tive e tenho muitos e grandes amigos. Um deles era o actor Artur Semedo, fanático benfiquista. Era visita de nossa casa.”
Extractos da entrevista do Presidente Pinto da Costa à revista Visão
Nota: Títulos da responsabilidade do administrador do blog
Ao seu estilo: o maior, o campeão!
ResponderEliminarMainada!
acabo de ler a entrevista. já ontem tinha ficado com água na boca depois da introdução na rtpn. uma grande entrevista, sem duvida.
ResponderEliminarpara o senhor rui moreira, se aqui vier, fico contente por ler o que ele escreve sobre si. percebe-se que tem muita consideração tal como o senhor tem por ele. o que contraria coisas que as vezes alguns escrevem.
Tenho pena de ainda não ter tido oportunidade de ler a entrevista toda mas pelo que aqui li está mt boa, consegue espicaçar quem tem de espicaçar sem, no entanto, descer ao nível deles. é preciso ter classe e desta vez, mais uma vez, o nosso presidente teve-a toda. parabéns por isso!!
ResponderEliminarFORÇA PORTO!!
É isso, classe pura..
ResponderEliminarObrigado PRESIDENTE.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarJá cá tenho a revista, vou aproveitar este fim de semana XXL para pôr a leitura em dia e esta entrevista vai ser lida com muita atenção.
ResponderEliminarPor aquilo que está aqui, só posso estar ainda mais ansioso por a ler, quer queiram quer não, Pinto da Costa ainda continua a ter o dom da palavra ,certamente está lá coisas interessantes.
Ele já não é a 1ª vez que fala do João Moutinho, será que temos bomba ? Até que era engraçado.
Ranção, cá estou como prometi, como noutros momentos, que tu bem recordarás, estou sempre pronto para esmifrar uma "loirinha"...Ela que se ponha a jeito e lá vai prego!
ResponderEliminarAmigos, desculpem, tudo isto é código secreto mas, não é de Avintes!...É um pouquinho mais a Norte.
É o Presidente a falar meus amigos!estavam à espera de quê?De um discurso atabalhoado tipo vieira?Nem pensar,isto é pessoa formada,dá estocadas com subtileza,com classe e sem ofender os visados,pelo menos pessoalmente!Pois é amigo Estilhaço,o problema é que esta comunicação social de merda tem muita pressa em dar estas noticias pouco rigorosas,e depois é o que se vê,a marca fica sempre por muitas correcções que se façam!não se admire se daqui a algum tempo voltar a ler ou ouvir a noticia de que Jorge Mendes é sócio de Pinto da costa na sociedade imobiliaria de Cedofeita!
ResponderEliminarEspero que o nosso grande presidente fique pelo menos mais um ou dois mandatos no clube de forma incrementar cada vez mais a nossa grandeza.
ResponderEliminarEm jeito de comparação faz-me lembrar o presidente do Barcelona Josep Lluís Núñez , que esteve 22 anos á frente do clube com 30 titúlos conquistados tendo retirado a hegemonia ao real Madrid.
Força PdC..Contra tudo e contra todos!
Cump.
louroblog.blogspot.com
É uma entrevista para ler, meditar e guardar. Está lá tudo e mais, os elogios a Rui Moreira, são um estímulo,um empurrão, que espero, ajude o Presidente da A.C.P. a avançar para a Câmara do Porto.
ResponderEliminarVá lá Dr. avance, olhe que terá muitos apoios.Eu dentro das minhas modestas possibilidades apoiarei sem hisitações.
Um abraço
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarNão consegui adquirir a revista, completamente esgotada nas bancas da cidade desde ontem. Mas consegui acesso através do site da Visão, ao essencial da entrevista e confirma-se o que é habitual, a posição de desafio perante o Poder estabelecido de JNPC...Pinto da Costa, o rebelde!...Essa rebeldia é que provoca esta onda persecutória, os bens pensantes e poderosos não admitem a contestação aberta. Esta rebeldia e a associação de uma verdadeira maré verde/vermelha, contra o predomínio do Porto...É bom saber que o Presidente encara este desafio, sem grandes receios e está disposto a ir até às últimas consequências, inclusivé recorrer às instâncias Internacionais, onde em princípo, seremos tratados com mais equidade que no nosso próprio País.
ResponderEliminarHoje li um belo artigo do Prof.Hélder Pacheco no JN.Passem no Renovar o Porto e leiam-no que vale a pena, se não conseguirem eu coloco-o aqui.
ResponderEliminarUm abraço
Já estive a ler o artigo de Hélder Pacheco e congratulo-me que uma pessoa com um nível superior, faça comentários semelhantes aos nossos, embora, ele me desculpará certamente, com muito menos genialidade...Mas o essencial -a nota introdutória- desse artigo aqui está, caro Dragão de Vila Pouca:
ResponderEliminar«Hélder Pacheco, Professor e escritor...
-No Grande Auditório do Soviete Supremo do Nacional-Centralismo, reuniu a respectiva assembleia-geral para análise, discussão e propostas relativas aos pontos únicos da agenda: -Pode o Império Centralista continuar a consentir que o F. C. Porto ganhe campeonatos? Pode o Império consentir que uma equipa da província, sem representatividade nacional, mantenha a supremacia sobre as glórias do centralismo?»...
...pois se demos nome a Portugal e por eronia do destino,quando trocamos as nossas cores azuis e brancas que na história tanta glória nos trouzeram,por o vermelho e verde da actual bandeira que nos têm representado neste tristonho periodo histórico em que todos nós vivemos,e ainda assim a história nao deixa fugir a glória portuguesa que caminha como sempre AZUL E BRANCA,pois se daqui demos nome a Portugal...sempre nobres e leais ás nossas cores,há nossa gente.
ResponderEliminarAtenção -sou eu a brincar- eu não sou Monárquico!...Gosto muito do Azul e Branco, mas, a minha preferência por essas cores não se aplicam ao Universo da Política, nesse aspecto até sou muito equilibrado...Penso eu!...Mas tenho que reconhecer que o FCP é dos poucos Clubes em Portugal que mantém essa relação intacta, uma relação de fidelidade com o período em que foi fundado...E só alterou o nome do seu recinto desportivo preferido...Se repararmos bem, em Inglaterra, Pátria do Futebol tal como o conhecemos, existem inúmeros emblemas que têm essas cores como referência, curiosamente apenas o Chelsea -se assim o poderemos considerar, mas tenho dúvidas- está no grupo dos mais representativos..._Outra coisa é a minha grande paixão e apreço pela região Norte, pelo Porto em especial e a recusa em me subalternizar à centralidade ou Centralismo -concentração do Poder- da Capital Política...E tudo isso tem alguma lógica até sob um ponto de vista democrático, apenas num País em que todos estivermos em igualdade de circunstâncias, se poderá considerar estarmos, perante uma real -sem qualquer conotação com o que disse anteriormente- Democracia.O resto são cantigas para enganar tolos...E muito bem cantadas têm sido nestes últimos trinta anos, até por muita gente com sede e residência entre nós! Uma coisa é a consciência Política -que a devem ter, esses senhores-, outra coisa, os olhos virados para a engorda da sua própria barriguinha. Dois pormenores evidenciados nos últimos tempos: o Porto é a cidade Europeia com mais investimento na construção de Bairros Sociais; Lisboa tem a maior concentração de Vias Rápidas e Auto-Estradas da Europa! No Porto a Câmara tem vindo a seguir o princípio do desinvestimento nessa área, colocando ou tentando colocar o problema nas mãos dos cidadãos; Lisboa continua a investir no enriquecimento dessa Superioridade, os projectos -entre outros menos espectaculares- de construção do Novo Aeroporto e de mais uma Mega Ponte, mesmo sem saberem ainda muito bem, onde a deverão fazer, insere-se nesse contexto...Atenção, hoje parece que vai haver Rancho melhorado!...
ResponderEliminarNeste artigo, é falso quando Pinto da Costa diz que a sua relação não manchou o nome e o prestígio do F.C.P. O nome do Porto ficou completamente manchado, ainda que a sua inocência fique provada..
ResponderEliminarSinceramente, espero que as investigações sejam levadas até as últimas consequências e se apure toda a verdade...Espero que as contas sejam o mais transparente possíveis...
Contributos para a verdade desportiva
ResponderEliminarPor Rui Moreira
Na semana passada tivemos de suportar uma nova barragem de insultos e suspeitas. Talvez por isso, e apesar da dimensão da vitória em Guimarães, há portistas que se afadigam a justificar a convocatória de Jesualdo. Não me ouvirão dar explicações que não devemos e sobre dúvidas que não tive. Deu-me muito gozo que os nossos opositores, e em especial os que nunca reconhecem o seu mérito, tenham admitido a superioridade da nossa equipa ao recusarem qualquer resultado que não fosse a nossa vitória em casa da segunda melhor equipa do campeonato.
Não me admira, sequer, que tenham propalado que o FC Porto poderia não se empenhar em ganhar, e que isso teria atraiçoado a «verdade desportiva». São manobras que fazem parte de uma estratégia furtiva de dirigentes que, ano após ano, vêm acumulando fracassos nos seus clubes.
No caso do Benfica, até o indefeso treinador, uma velha glória do clube que em breve será sacrificado no altar das desculpas esfarrapadas, acreditou no embuste e imaginou que o FC Porto se poderia prestar a ser, por um dia, satélite dos vimaranenses, a exemplo do que o Estoril foi para os encarnados, na única vez em que, este século, venceram o campeonato. A angústia era tal que já cheirava a golpe de estado quando, depois do intervalo, os jogadores portistas resolveram o jogo. Mais tarde, já a noite caíra, o Sporting voltaria a ser beneficiado pela «verdade desportiva» que lhe tem sido concedida pela arbitragem. Na véspera, o Benfica vencera os do Restelo, depois de poucos dias antes, e a bem da «verdade desportiva» ter, mais uma vez, contratado um jogador da equipa que iria defrontar.
Os zeladores dessa «verdade desportiva» passarão esta semana mais sossegados, e não tardarão a questionar, de novo, o nosso mérito, enquanto ensaiam novas desculpas de mau pagador para o final da época.
Também nós estaremos tranquilos, nas duas jornadas que nos faltam, em que o FC Porto irá gerir o plantel para poder comparecer com todos os seus melhores argumentos na final da Taça, em Oeiras.
Veremos, entretanto, se o Vitória Sport Clube consegue recuperar o segundo lugar. Será milagre porque, em condições normais, a dúvida que resta é se o concurso de mergulho, em que os seus atletas são exímios, renderá a medalha de prata ao Sporting, ou se esta será conquistada pelo Benfica que, por esta hora, deve andar a contratar, para a próxima época, importantes reforços entre os plantéis do Estrela da Amadora e do Vitória de Setúbal, com quem lhe falta ainda jogar.
Entrevista, como sempre, esclarecedora e assertiva. Gostei dos remoques ao Correio da Manhã.
ResponderEliminarEsse pasquim nojento é o ponta de lança do movimento antiportista nacional.
A coluna da carolina salgado é uma vergonha, gostava que os portistas presentes nos vários programas de tv e radio questionassem os moderadores dos programas (jornalistas) sobre esta nojice.
Um aparte:
O Silvio Cervan é:
Benfiquista, antiportista, beto fozeiro e do PP....tenho a certeza que deve ter a marca 666 algures no crânio.!
Excelente crónica do Dr. Rui Moreira!
ResponderEliminarNão percebo o que vêm no J. Moutinho! Então o Mairreles não é 50 vezes melhor?
ResponderEliminarClaro que sim!
ResponderEliminareu li e reli a entrevista da visão, de grande qualidade jornalística sem receios e sem provocações, o Presidente esteve excelente nas respostas, isto sim é de louvar o jornalismo desta forma
ResponderEliminarUm presidente como muitos gostaria de ter. Mas felizmente, apenas os Portistas tem essa sorte.
ResponderEliminarA força, o carisma, o respeito e a perseverância que ele transmite são contagiantes. Um exemplo para os que pretendem ser um dia, um verdadeiro dirigente.
E Biba o Poerto!