Nota prévia: O seguinte texto foi enviado por e-mail no passado dia 23 por Mário Faria do Portal dos Dragões, a Rui Santos da SIC Notícias, sob o título:«FCPorto simplesmente o melhor!»
"Os meus melhores cumprimentos.
Tendo deixado de ver quase todos os programas desportivos pela gritante falta de qualidade que os anima, ainda assim de quando em vez – em momentos de zapping frenético – lá apanho um outro programa que pacientemente vejo. Aconteceu, comigo, há duas ou três semanas creio, quando deparei com o Rui Santos, do lado de lá do ecrã, a debitar sobre Pinto da Costa, no seguimento duma qualquer pergunta da SIC dirigida ao público sobre o processo Apito Dourado, e os comentários que seguidamente fez, viris e rudes como convém, acusando PC de muitas coisas, nomeadamente de “dividir” e incendiar o país com a sua visão “separatista” e prática "incendiária".
A opinião é sua e sei que a sua voz é hostil ao FCPorto. Nada tenho contra isso, é um problema seu. De qualquer forma e porque entendo que esse disparate que de tanto repetido passou a constar como uma verdade inquestionável, acho ser meu dever contestar, na qualidade de cidadão, portuense e portista.
O futebol foi comandado durante décadas pela FPF que só aceitava como presidentes, dirigentes do SLB, SCP e BFC, em regime rotativo. Pela sua grandeza e pelos feitos obtidos na década de sessenta, o SLB era o “clube do regime". A comunicação social, apertada pela censura, pela paixão e pelo oportunismo, ajudou a fazer crescer o clube e os seus feitos tornaram-se glórias que ajudaram a “vender” o país, cá dentro e lá fora.
Vivia-se um período de duopólio, em que no espectro futebolista cabiam apenas o SLB (clube do povo) e o SCP (clube das elites). O resto era considerado “parolada” com um papel a cumprir: receber os eleitos e jogar como se estivessem em pé de igualdade. E sem protestar, a bem da Nação.
O 25 de Abril mexeu com todas as estruturas do poder. O futebol não foi alheio a essa mudança. José Maria Pedroto e Pinto da Costa trataram de organizar o FCPorto: passamos a concorrer no mercado, adquirimos verdadeiros reforços e passamos a ter força para competir com os clubes que até aí detinham o poder de dominar.
Obviamente que no futebol como em outras actividades, não basta trabalhar bem. É preciso ter voz nos órgãos de decisão. O FCPorto só tinha essa possibilidade se fosse capaz de juntar ao crescimento sustentado, baseado no conhecimento e na competência, uma prática político-desportiva de resistência aos poderes centralistas, que não desfaleceram com o 25 de Abril, e neste momento estão mais activos que nunca.
Quando chegamos muito além da cidade que nos viu nascer e passamos a ser uma referência nacional e internacional, pela via dos muitos êxitos alcançados, então deixamos de merecer qualquer perdão. Os poderosos raramente perdoam o sucesso a quem julgavam, por direito, estar sob o seu domínio.
O FCPorto não é uma organização perfeita nem imaculada. Esses predicados estão a todos a sul. O FCPorto apenas é o melhor, de momento. Qualitativamente superior, apesar da propaganda massiva feita, de forma escandalosa, ao SLB.
No seu programa da semana passada, tive a paciência de o ouvir falar sobre o SLB mais de trinta minutos creio, para depois ficar com 2 minutos para tratar do FCPorto e da selecção. E do que tratou do jogo FCPorto/Académica: do 1º golo do FCPorto e duma suposta dupla falta que o antecedeu. Acabado o seu programa, a SIC Notícias começou com o noticiário e imagine lá qual foi a notícia de abertura: o SLB.
Terça-feira: dia de CL para o FCPorto e SLB. Do que falaram durante todo o dia o Canal 1, a SIC, a TVI e a Sportv: do SLB. A anedota maior: o jogo do FCPorto foi transmitido pela Sportv e esta emissora acompanhou todas as incidências junto da equipa do SLB, como se fora uma coisa importantíssima, de tal forma que fiquei na dúvida se iam transmitir o jogo do FCPorto. Uma náusea.
A vulgaridade “mata”, mas, esse é um problema dos jornalistas, o nosso, dos adeptos e sócios do FCPorto, é contraditar o que acham que é demagogia, oportunismo ou revisionismo para agradar às audiências e reafirmar que essas práticas não nos permitem abandonar a cultura de resistência, que se sobrepõe a qualquer outra. Por isso, mantemo-nos juntos e activos. Sabemos enxergar os nossos defeitos, mas sabemos que não é isso que preocupa. O que aborrece a maior parte dos nossos adversários são as nossas qualidades. Por isso é fundamental continuar no terreno do jogo a confirmar a excelência do produto que vendemos e que tanto nos honra. Não deixaremos que no-lo tirem.
Saudações desportivas,"


primeiros tomam mais facilmente as decisões correctas do que os segundos. E, não duvidem, há zonas do campo onde é obrigatório tomar as decisões certas sob pena de desequilibrar toda a equipa. Penso nisso ao ver jogar Paulo Assunção em Moscovo. De luvas, collants, camisola interior de gola ala e o frio a corroer-lhe os ossos, mas, cerebralmemte, imperturbável.Embora não seja sempre titular como era com Adriaanse, a verdade é que, embora pareça contraditório, é com Jesualdo que o seu valor estar a ser verdadeiramente reconhecido. Como? Transformando-se numa espécie do jogador para os grandes jogos. Quando se adivinha um confronto mais difícil (como sucedeu contra Benfica, Sporting, Arsenal ou CSKA) e necessita-se um elemento com inteligência superior para dar consistência ao bloco defensivo, eis que surge Paulo Assunção, «o especialista». Consigo, no lugar tacticamente mais importante do futebol moderno, à frente da defesa, a equipa nunca se desequilibra. Sabe, sem bola, colocar-se a defender. Sabe, com bola, iniciar a saída para o ataque. Tudo no futebol, criatividade e magia, necessita apoiar-se numa ordem. No FC Porto, ela tem nome e duas pernas.
não poderia ser só meu. Tenho a certeza que muitos de vós quase passaram pelas brasas ao longo deste jogo.
estivessem exaustos, a viagem à Rússia deve ter sido desgastante, seria necessário apenas garantir os serviços mínimos para se poder encarar o próximo “derbi” lisboeta com os dois pontos de avanço sobre o 2º classificado. O que é certo é que foi conseguido.
pontos mesmo jogando mal. Neste caso nem se aplica tanto o jogar mal, acho que o jogar devagar tem mais a ver com o que aconteceu.
FC Porto se ia ver grego - desculpem o trocadilho fácil, mas irresistível - para lidar com a ausência do médio brasileiro. Afinal, diziam, o campeão nacional estava tão dependente dele como uma top model está da dose diária de sementes de girassol e a ressaca seria tão inevitável e prolongada como a própria recuperação do médio. Mas não foi. Na verdade, a ressaca pela perda de Anderson durou cerca de meia-hora, a mesma meia-hora que o Benfica aproveitou para empatar o jogo com os portistas antes de Bruno Moraes colocar um ponto final no último clássico do futebol português. O FC Porto ganhou ao Benfica, mas mais do que isso, conta como vitórias todos os jogos realizados desde essa altura, desmentindo as teorias catastróficas que garantiam que depois de Anderson seria o dilúvio. Em boa verdade, se houve alguma equipa levada pela enxurrada das últimas semanas, não foi o FC Porto. Ora, tal não significa que Anderson não faz falta. A ausência de um jogador com as característica do médio brasileiro seria sentida por qualquer equipa que pudesse contar com ele no plantel. Acontece que há mais jogadores decisivos à disposição de Jesualdo Ferreira e Quaresma é apenas o mais fácil de identificar: é o tipo que aparece sempre sob a luz dos holofotes a fazer cruzamentos impossíveis e fintas improváveis, não tem nada que enganar. Quaresma é dado como certo no Atlético de Madrid pela Imprensa espanhola. Tão certo como Anderson era dado no Barcelona pela mesma Imprensa há algum tempo. É provável que ambos cresçam o suficiente no FC Porto até já não caberem no futebol português. Já aconteceu antes. O melhor mesmo, é aproveitar enquanto duram.

Poucos se podem gabar de terem ganho a taça dos campeões europeus, a prova rainha do futebol mundial de clubes. Mas existe um título que ainda é mais importante, e esse título nem todos os campeões europeus se podem orgulhar de o ter conquistado. Só um grupo muito restrito de clubes em todo o mundo o alcançaram, e o FCPorto já o fez por duas vezes.
o assunto há cerca de dois meses. Eu fiquei com isso em mente e resolvi hoje voltar ao assunto.
alguns clubes que ostentam essas mesmas estrelas, dou só o exemplo de um clube sul-americano e outro europeu. O sul-americano é o Boca Juniors da Argentina (segunda imagem) que possui três títulos mundiais, o europeu é a nossa conhecida Juventus (terceira imagem), que possui dois.
ipo de jogos que sobressai toda a energia da mística de um clube como o nosso. O que vimos na Rússia foi um FCPorto com uma classe tal que não via desde os tempos do saudoso Mourinho. Um FCPorto seguro de si próprio, inteligente, personalizado, autoritário, pressionante e com a garra dos vencedores.
toda a responsabilidade para o outro “lado da barricada”.
que havia sobre o jogo por parte do FCPorto fazia-nos apenas acreditar que mais tarde ou mais cedo outro golo haveria de surgir. Foi o que aconteceu a meio da segunda parte com mais uma excelente jogada por parte de Quaresma que faz um cruzamento para o guerreiro Lisandro assistir, pela segunda vez na noite, um colega de equipa, neste caso o Lucho que fez um belo remate à entrada da área, liquidando então a ténues esperanças da equipa da casa.
Mais uma vez está em jogo uma época tanto a nível de prestígio como a nível financeiro e a vitória é o que se exige, tal como há dois anos atrás. E essa vitória, que na altura remeteu o CSKA para a conquista da Taça UEFA, foi conseguida com um golo do Benny, debaixo de 12 graus negativos. Desta vez, e com a temperatura a rondar os zero graus, temos um Postiga em grande forma que todos esperamos que desempenhe o mesmo papel.
mas em que o golo da vitória, quase no final do jogo, apenas colocou justiça num resultado que, apesar de um FCPorto algo apático, é de todo merecido.
primeira parte, sendo as melhores chances de golo desperdiçadas por Lisandro primeiro e Postiga depois, com passes de Quaresma.
passados dois meses depois da lesão, Ibson, que entrou muito bem. O mais difícil parecia estar feito e com isso a equipa foi adormecendo e começando talvez a pensar já no próximo jogo. O técnico da académica mexeu muito bem e conseguiu equilibrar o jogo, conseguindo a dez minutos do fim o golo do empate.
nos últimos jogos.
uma cidade portuguesa ao Jogos Olímpicos de Verão. Essa cidade, como todos já devem ter calculado é a "capital do império", como carinhosamente o nosso presidente lhe chamava.
não quer dizer que sejam questões menos importantes para os portistas.
“Futuro Museu do FCPorto”. Está assim há 3 anos, desde a inauguração do Dragão. Será que com tanto dinheiro gasto em jogadores de qualidade muito questionável, não sobrou nenhum para se construir um museu condigno com a grandeza do nosso clube? Quantos jogadores custaram pelo menos um milhão de euros e foram recambiados imediatamente? Não se poderia ter deixado de comprar um pelo menos? Um milhão de euros dava para se erguer um museu de enorme qualidade, até porque a matéria prima principal para esse museu já está há muito conquistada.
FCPorto, um dos nomes falados era o de Lucho Gonzalez.
Fiquei mesmo chateado com os gastos feitos para o seu regresso ao FCPorto, sobretudo por Pedro Mendes servir de moeda de troca. E já o ano passado voltou-me tudo novamente à ideia depois do fraco rendimento e depois dos problemas de indisciplina que o remeteram para França como emprestado.
inteligência a nível táctico, boa qualidade de passe, etc.
Existem vários destes casos de “mal-amados” no FCPorto deste ano, jogadores em que a má opinião sobre eles parece ser quase generalizada por todos os portistas. Tarik, Jorginho, Bruno Alves são alguns bons exemplos e no meu caso e de mais alguns era o Hélder Postiga.
ser mais um complemento do treinador, ou seja estarmos em harmonia, sem que ninguém saia do caminho normal. Se pensarmos todos da mesma forma... Pela minha experiência, procuro ajudá-los a seguir o caminho mais indicado. Depois temos o treinador que é soberano. Estamos muito bem servidos. É um treinador de topo»
25/26 jogadores e todos com personalidades distintas. É importante que ninguém se desvie do caminho certo e eu tento ajudá-los em tudo, porque o objectivo é sermos bicampeões»
fundamentalmente, esses 10% estejam mais concentrados na concentração defensiva e na atitude mental quando se sofre um golo.
iferentes, em jogos feitos em alturas do mês diferentes, isto com os principais candidatos. Ou seja, uma derrota no início do mês com os bracarenses, um empate em casa do clube verde e branco e uma vitória ao eterno rival da luz já nos últimos dias dos mês, pelo meio vencemos também em casa o Marítimo. A estes resultados pode-se ligar uma subida de forma gradual da equipa ao longo do mês, tendo o FCPorto acabado muito melhor que iniciou, com os processos já bem assimilados pelos jogadores em relação ao 4-3-3 em que a equipa assentou. Em suma estamos em primeiro lugar a dois pontos do clube de Alvalade e a seis do vizinho deste (que tem menos um jogo). Depois de fazer os jogos, talvez, mais difíceis da primeira volta do campeonato e não esquecendo que os rivais ainda vão, inevitavelmente, perder pontos, já que têm de realizar jogos entre si, podemos dizer que estamos no bom caminho.
triste e inquietante para os adeptos. Um FCPorto que depois do empate em casa na primeira jornada parecia não ter pernas para esta liga das estrelas. Mas o apetite do FCPorto era maior que o que pensávamos ser e com o gradual crescimento da equipa ao longo do mês “comeram-se” os hambúrgueres que nos encheram de esperança e ficamos a apenas 1 ponto do primeiro lugar empatados com o Arsenal, estando nesta altura tudo em aberto quanto ao apuramento para os oitavos de final.
Sim, as regras são poucas, claras e inequívocas, não dando margem para dúvidas e interpretações subjectivas. Elas dizem, p. ex., que é proibido agarrar, empurrar e agredir, sem mais. Delas não faz parte a questão idiota e tola de saber se esses actos são praticados com muita ou pouca ou nula intenção, porquanto quem os pratica é para tirar disso indevida vantagem. Não importa se um jogador agarra ou empurra muito ou pouco, com uma só mão ou com ambas, com um dedo ou com dois; se bate com mão aberta ou fechada, se agride o adversário de maneira violenta ou dissimulada, se atropela as leis e os outros por querer ou sem querer, se acerta ou não na bola quando atinge o colega de ofício etc. As regras proíbem esses actos, porque eles atentam contra o espírito e o sentido civilizatório, cultural e educativo do jogo.
O AOL Arena é a casa do Hamburgo, adversário na Champions League que o FCPorto goleou em casa.
veio na sequência de outros que depois se seguiram. Convidava todos a rever o jogo para perceber que os jogadores do Benfica tiveram livre acesso à falta, à paragem do jogo e à falta mais agressiva sem qualquer punição, enquanto os do F.C. Porto foram penalizados no mínimo duas vezes. Pegando um pouco na premonição do meu amigo Fernando Santos, que disse que, no intervalo do jogo com o Estrela, percebeu que o Benfica não ia acabar com 11, eu digo que tive a premonição de que o Anderson ia lesionar-se. Houve uma tentativa de transformar a nossa vitória num jogo de sorte, quando o F.C. Porto foi superior. Gostava de repor a verdade assumindo, do ponto de vista pessoal, tudo o que disse. Para que fique claro, digo que houve momentos e lances dos jogadores do Benfica com agressividade a mais que não foram punidos, jogadas paradas por falta que não foram punidas, lances perigosos parados com falta que não foram punidas. Quando se deixa que isto suceda, por vezes acontecem lances como aquele. Perdoem-me que diga isto, mas pensei que o Anderson não ia acabar aquele jogo. Que fique claro.»