Naval 0 - 2 FCPorto
E. Farias 37' e 40'
3.000 espectadores
Foi um regresso às vitórias nada entusiasmante com que o FCPorto se despediu do campeonato onde se sagrou indiscutivelmente TriCampeão Nacional, realizando uma exibição muito amorfa fazendo lembrar os jogos de pré-época, ou talvez um jogo a contar para a Taça Intercalar.
Para esse facto, contou a maneira como foi escalonada a equipa por Jesualdo Ferreira, tendo este optado, e no meu ponto de vista bem, por ter dado descanso à maior parte dos jogadores habitualmente titulares, de forma a precaver possíveis lesões e castigos que podiam acontecer nesta partida, poupando-os, assim, para a final da Taça de Portugal, que se irá realizar no próximo dia 18. Foi como um aperitivo, mas de segunda, para a dobradinha à Tripeiro que o FCPorto ambiciona conquistar.
O FCPorto apresentou apenas Tarik e Fucile, como sendo os jogadores com mais jogos realizados, sendo o resto da equipa composta por jogadores menos utilizados. Um destaque especial para a estreia do guarda-redes Ventura, estreia essa extremamente positiva, com intervenções muito boas, e até bastante descontraída, não se notando, de forma alguma, qualquer nervosismo, embora a Naval tenha sido o adversário ideal para a sua estreia, já que pouco o incomodou, e quando rematava era, na maior parte das vezes, remates fora da área. Mas, naquilo que foi chamado, Ventura esteve bem e sai com uma imagem positiva.
A partida pouco teve de interessante, não havia nada de especial em jogo, o maior ponto de interesse era ver como alguns jogadores portistas se portavam para começar a definir o futuro de alguns deles para a próxima época. Como colectivo não se poderia esperar grande coisa da equipa portista, já que as rotinas não eram as perfeitas, havendo mais curiosidade em observar como alguns jogadores aproveitariam, ou não, num plano mais individual, a oportunidade de realizar mais um jogo.
O jogo até começou num ritmo agradável, com algumas trocas de bola entre os elementos da equipa portista, e logo aos 3 minutos Kaz rematou, mas a bola foi muito ao lado. O FCPorto, embora sem muita velocidade, vinha para a frente disposto a marcar, mas sem muito sucesso.
A equipa do Naval viria a equilibrar as operações, aproveitando um " baixar da guarda" da equipa portista, saindo sempre um pouco expedita para o ataque tentando incomodar Ventura, quase sempre com remates, algo atabalhoados, e fora da área. O jogo até prometia ser uma partida agradável, não dando mostras da monotonia que se iria tornar à medida que o tempo caminhava para o final da partida.
Aos 18 minutos, Adriano viria a desperdiçar a primeira grande oportunidade da partida, quase aproveitando um deslize da equipa da Figueira da Foz, rematando de forma frouxa para a baliza adversária, talvez não contando com a prenda do defesa da Naval.
Mas, aos 37 minutos, e a responder, com uma cabeçada oportuna, um excelente cruzamento de Adriano, Ernesto Farías inaugurava o marcador, marcando na sua primeira oportunidade de golo.
O golo surge, talvez, contra a corrente do jogo, quando a equipa da Naval tentava a supremacia na partida, mas mostrou a, já reconhecida, eficácia da equipa portista.
Passados 4 minutos, Tarik faz uma das suas famosas arrancadas em direcção à baliza, passando por vários adversários, incluindo o guarda-redes da equipa da Figueira da Foz, e oferece o golo a Ernesto Farías que não se fez rogado e aumentaria a vantagem da equipa portista.
Na 2ª parte, Jesualdo fazia descansar Fucile, entrando para o seu lugar Pedro Emanuel, e com a vantagem portista a equipa da Naval viria a perder a confiança e o FCPorto a controlar as operações, passando o tempo na maior das descontracções. Acredito que, se pudessem, e vendo o que se passou em campo no segundo tempo, as equipas teriam chegado a acordo para terminar a partida no fim da primeira parte.
Pouco há que destacar da 2ª parte, sendo apenas relevante o regresso à equipa de Castro e de Hélder Barbosa, tendo o FCPorto terminado a partida com 3 atletas formados no Dragão, uma coisa sempre apreciável de se ver.
Depois de uma semana negra e muito agitada, por diversas razões, para os lados do Dragão, a equipa portista mostrou uma tranquilidade evidente, mostrando que não ficou minimamente afectada por aquilo que aconteceu, o que é um bom sinal para o próximo jogo que se avizinha.
Resta agora, durante esta semana, preparar, com a maior concentração e tranquilidade, o próximo jogo para que a tão desejada "dobradinha à TRIpeiro" seja uma realidade. Quanto ao campeonato que agora findou, não podemos esquecer de dar os parabéns aos brilhantes vencedores, aos atletas, à equipa técnica e à direcção, pela brilhante conquista e começar a pensar na conquista do ambicionado Tetra. Mas, até lá, ainda existe uma Taça para vencer.
Mais uma vitória!
ResponderEliminarIsto é que é importante, mas para muitos, nomeadamente para o maior clube de Portugal - o Anti-Portismo - outros assuntos permitem continuar a desviar atenções para o que mais lhes interessa, escondendo as suas fraquezas... NÃO CONTEM COMIGO, para esse peditório!
Já éramos, mas cada vez mais somos os mais FORTES!! Todos ao Estádio de Oeiras!
Sempre contigo FCP!
... cheira-me que temos GR... (:
ResponderEliminar"- como é que os jogadores e o corpo técnico do Porto reagiu a esta decisão da SAD de não recorrer?
- reagiu como se viu!"
curto, grosso e certeiro. Grande Treinador, Grande Homem.
Como sempre disse, porque em 10/15 anos nunca vi tão bom GR nas camadas jovens do FCP, temos GR à altura do maior de sempre, Baía!
ResponderEliminarEspero que tenha a evolução desejada e as oportunidades que merece.
Para mim é o melhor dos nossos GR. Falta-lhe a experiencia e confiança dos outros, mas foi num imprevisto que "nasceu" Baía.
Obrigado pelo campeonato nacional de juniores que nos deste época passada no Olival contra o Sporting!
P.S.- O André Pinto é um bom central, com boas perspectivas, mas pelo Olival anda um defesa de nome Stephane. Memorizem: Stephane!!
Completamente de acordo com o comentário anterior.Temos guarda redes para o Futuro e temos o defesa esquerdo que nos faz falta para as proximas épocas:Stephane claro!
ResponderEliminarO Jogo não teve muita qualidade, mas tenho de destacar a abnegação de Farias e Adriano que juntamente com o GR foram os melhores em campo.
Mais uma vitória e sem oito titulares-é mais uma bofetada para todos os anti-portistas deste país!
SOMOS DEMASIADO GRANDES!
AGORA QUEREMOS a 6ª DOBRADINHA!
http:\\louroblog.blogspot.com
Ganhámos, mas o jogo foi chato pa caramba.
ResponderEliminarAqui no Canadá o jogo foi transmitido pela SIC internacional e não faço ideia quem era o sonolento comentador mas fiquei embasbacado com o facto do dito cujo ter passado os primeiros 12 minutos do jogo a falar do Apito Final!
Comentar as jogadas, opinar sobre as mesmas, referir os bons passes ou a disposição táctica das duas equipas foi completamente "pró tecto"! Foram exactamente 12 minutos de Pinto da Costa para cá, Bartolomeu para lá, 6 pontos para cima, Loureiros para baixo, Boavista para a direita, Ricardo Costa para a esquerda e Naval - Porto...nada!
Depois, ao fim de 12 minutos acho que a Naval fez um remate a baliza com boa defesa do Ventura e o Patego lá se distraiu e começou finalmente a falar do jogo.
Achei um piadão!
Em relação ao Ventura, gostei da pinta do rapaz mas precisava de o ver jogar mais algumas vezes para para cimentar uma opinião. É que em tempos também cheguei a achar o Rui Patrício bom guarda redes e afinal o gajo parece-me mais um daqueles produtos do marketing da academia de Alcochete!
Parabens ao Ventura, mereceu os 90 min, é um GR com classe, espero que seja bem aproveitado, lembro-me que o Bruno Vale, também prometeu, e agora esta emprestado ao Varzim (é suplente)..
ResponderEliminarCastro também acredito que vá evoluir mais na proxima época, tem caracteristicas para ser melhor que o J. Moutinho!!
Tarik e Farias, foram os melhores, só tive pena do H. Barbosa não ter entrado antes da equipa já só estar a controlar o jogo, este entrou cheio de vontade e teve uns momentos interessantissimos!
Kaz, falta-lhe velocidade para conseguir jogar mais no FCP, tem pouca mobilidade..
Creio que o André Pinto e Stephane,estao ao mesmo nivel ambos defesas centrais, ja vi o Stephane a defesa esquerdo (adaptado) e não gostei muito, por outro lado temos um defesa direito, esse sim de raiz, "Paulinho" se nao me engano (1ºano junior/ juvenil), fiquei impressionadissimo,tem potencial para ser melhor que o Bosingwa!! ;))
Em relação a jovens do nosso FCP, convém lembrar que no Ribeirão está a rodar - e já a agora a brilhar... - o Bura, tbm defesa central.
ResponderEliminarE eu já o vi marcar livres directos absolutamente geniais. Outro também com futuro..Qt ao jogo, enfim, nada de especial.
Bom para os nossos jovens.
Castro, Helder e Ventura, claro...
BIBO PORTO!!!!
Uma coisa ficou hoje por explicar, havia à mesma hora três jogos de interesse semelhante, dois foram transmitidos pela SportTV e o outro o Guimarães/Amadora não, nem sequer a TVI tão solicita a transmitir os jogos do Benfica se aprontou para o fazer em Guimarães!...Pergunto eu, quem decide quais são os jogos a transmitir e quais os critérios?...Chama-se a isto transparência?...É este o tal Futebol que se PRETENDE?...
ResponderEliminarÉ preciso ir com calma, mas pelo que o Ventura mostrou, é possível que esteja ali o nosso guarda-redes. Acho que com calma e muito tabalho ele pode vir a ser titular no futuro.
ResponderEliminarMas não deixa de ser curioso, que só se fala nos jogadores das camadas jvens do Sporting, quando nós temos tantos com qualidade. A diferença, é que não andamos desesperados, nem precisamos de precipitar as coisas. Mas enfim, parabéns ao Castro e ao Hélder também. E acima de tudo parabéns à equipa!
Bora fazer aqui uma poesia para animar o pessoal :)
ResponderEliminarFoi principe de Florença
Abandonou os relvados
É o choro na renascença
Foram maus os resultados
Quase que partia o balneario
Mas nada veio no relatório
D. Rui Sebastião lendário
Ao menino tudo é abonatório
O Costa lá deu a medalha
Ao grande rui lampião
Também estava o metralha
É mesmo um grande mamão
Controla tudo no futebol
Com joguinhos de mentiras
Agora toma um paracetamol
Do 4º lugar já nao o tiras
O jogo tradicional da Zefa
É para os parolos da aldeia
Queres vais agora ah taça uefa
Da champions ficou apenas a ideia
O sporting lá fez o seu tri
Mas t€m a corda no p€scoço
Está muito feliz pelo paraty
A do Luisão foi mesmo de moço
Ao Guimaraes do Cajuda
Parabens pre eliminatória
Atenção que ninguem se iluda
Mas lutem pelo nome Vitória
Abraço a todos
POOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORTO
SEMPRE CONTIGO AALLLLEEEZZZZZZ
TRI TRI TRI CAMPEÕES
TRI TRI TRI CAMPEÕES
MAI NADA!!
Já dizia o velho ditado...
"eles ladram mas a caravana passa"
POOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORTO
Mítico em grande.
ResponderEliminarO FC Porto também. Boa vitória na Naval, porque as vitórias são sempre boas, mesmo que se relativizem a importância pontual.
Bom comportamento global, o suficiente para ganhar.
Gostei do Ventura e, sim, parece-me ser este o guarda-redes do futuro. Ao que já li e vi vaticinado para outros moços, porque não acreditar neste?
Mas só nós acreditamos, não é?
Veremos quem tem razão.
Se calhar, a nova aragem no futebol português vai dar campeão FC Porto na mesma para o ano.
Fome de vencer, sempre.
A maioria não terá lido, eu só fui alertado para a crónica mas sempre deixo um bom ponto de observação de um desapaixonado crónico como é o excelente António Barreto.
ResponderEliminar"Futebol
Por António Barreto
IMAGINO QUE UM GRANDE NÚMERO de concidadãos tenha uma ideia clara sobre os problemas do futebol que ocuparam a crónica da semana. Terá ou não havido corrupção de árbitros? Houve coacção com ou sem resultados? Foram efectivamente pagas “luvas”, presentes” e “favores sexuais” e tiveram realmente consequências nos estádios? Houve ou não clubes beneficiados com estes gestos ilícitos? Há provas de actos e de tentativas de corrupção? Depois de ler jornais, ouvido rádio e visto televisão, percebi que quase toda a gente que se exprime sobre o assunto sabe exactamente o que se passou. Confesso que não tenho a mínima ideia. Reparo, todavia, que os campos estão divididos e extremados: conforme a origem, o local de residência, as preferências clubísticas e os círculos sociais, as pessoas dão ou retiram razão à Liga de Clubes, à Federação, aos clubes em concreto e a cada um dos dirigentes e árbitros. Os argumentos de uns e de outros são fortes, plausíveis e simétricos. As denúncias de interferências externas, como a política, os negócios, os clubes rivais e outros interesses merecem igualmente crédito. As acusações feitas a alguns dirigentes de clube, que se consideram intocáveis, são pesadas e credíveis. O argumento de que há perseguições, contra os clubes do Norte, por parte dos interesses de Lisboa, da Federação e da política, tem pés para andar. De qualquer maneira, se vier a demonstrar-se que as provas são sólidas e os castigos justos, podemos quase regozijar-nos com este feito histórico. Quase. Na verdade, o caso deixa gosto amargo. Os processos de justiça, como é habitual, demoraram anos. E, graças aos recursos e apelos, estão longe de acabar. Por outro lado, este vendaval punitivo sobre o futebol e sobre o Porto não esconde o facto de parecer haver várias justiças. Nem os clubes de Lisboa estão sob o mesmo escrutínio. Nem na política e nas actividades económicas se encontra semelhante severidade. O “Apito” dá resultados, mas o “Furacão” fica-se pela estratosfera. E algumas decisões políticas sobre os grandes concursos nem sequer foram examinadas.
no Público, 11/5/2008
Já agora, a 2ª parte, porque lido aos bocados tem outro sabor e concita maior atenção:
ResponderEliminarO FUTEBOL CLUBE DO PORTO está a pagar. Começou, há vinte ou trinta anos, por ser um intruso. Apenas tolerado. Depois, transformou-se no clube dominante. O seu perene presidente teve os comportamentos que se lhe conhecem: inteligente, competente, autoritário, organizado, irascível e déspota. Como qualquer cacique político, assentou os pés em terreno sólido: apoio popular, estabilidade da sua organização, bons resultados e uma arrogância dominadora sem quebra. Sem esquecer uma intransigência absoluta e o uso de uma permanente retórica destinada a lembrar, todas as semanas, que o Porto e o seu clube têm inimigos. Ora, não é admissível que um clube da segunda cidade e do Norte provinciano exerça uma hegemonia quase sem falhas. Tarde ou cedo, o Porto haveria de pagar. Ainda por cima, o clube de futebol venceu onde a cidade e a região perderam. A seguir ao 25 de Abril, notou-se um acréscimo do poder político e económico do Porto. Dali vinham os empresários, os exportadores que garantiam a sobrevivência do país, os eleitores que permitiam que a democracia vingasse, a Igreja e a sua reserva moral, as tradições, os grandes caciques locais e as novas iniciativas económicas e empresariais. No Porto, nasciam bancos e grupos económicos. No Norte, trabalhava-se. No Norte, produzia-se. E no Norte cresceu a ideia de que àquela força era necessário acrescentar poder político. Durante uns anos, pareceu que era verdade. Depois, gradualmente, o Norte perdeu. O Porto perdeu. Menos o Futebol Clube do Porto, que ganhou. Até que ponto as vitórias do futebol toldaram o espírito dos seus dirigentes, permitindo-lhes acreditar na sua impunidade e na ideia de que tudo é permitido quando se ganha?
no Público, 11/5/2008
Por fim, noutro âmbito mas numa observação acusadora que eu partilho totalmente sobre um dito programa da moda que só conspurca mais o chamado telelixo:
ResponderEliminar"HÁ ALGUNS MESES, havia um programa que a RTP exibia fora de horas num dos canais de cabo. Creio que era na RTPN. Chamava-se “A Liga dos Últimos”. Para quem não viu, trata-se de um programa especial e insólito: segue e faz reportagem dos clubes de futebol das divisões inferiores e distritais. Em vez das glórias internacionais, das transferências de milhões de contos por jogador, das ligas europeias milionárias e das grandes querelas futebolísticas nacionais, tínhamos o “Portugal profundo” e o “verdadeiro povo” dos domingos. O “conceito” é simples: os pobres e os humildes também têm direito. O futebol não é apenas um desporto de ricos e milionários, de urbanos e classes médias, ou de gente bonita que faz as capas das revistas. Não. O futebol é também do povo. Por isso se mostra o povo. Campos de terra batida, jogadores com quarenta anos e barriga proeminente, clubes carregados de dívidas e destreza desportista mais ou menos nula. Jogos de nenhum interesse e de estética duvidosa. Os desafios desenrolam-se por entre enorme gritaria, piadas da plateia e berraria de toda a gente. Por esse programa passam clubes que nunca ganham um desafio, que estão em vésperas de desistir e que por vezes têm dificuldades em alinhar o número adequado de jogadores. Clubes que vão falir pois não têm dinheiro para pagar os balneários ou a electricidade. Clubes que pertencem à dona de um bar ou ao patrão de uma empresa de mudanças com duas camionetas. Não sei por que carga de água, o programa é hoje de “culto”. Os urbanos gostam e deliciam-se. Dizem-se ali boçalidades cruas. Toda a gente bebe cerveja a mais. Aquelas brincadeiras de bairro ou de aldeia aspiram agora ao momento de glória que lhes é trazido pelo facto de os novos dirigentes da RTP terem passado o programa para a RTP1, às 21.00 horas de sexta-feira. Pega directamente no telejornal, precede o concurso diário. Continuam as graçolas brejeiras de mau gosto. Os palavrões disfarçados. As ordinarices mais rascas. Reina o machismo mais soez que se pode imaginar. Muita gente é filmada deliberadamente para parecer “feia, porca e má”.
Poderia pensar-se que o programa faz parte da nova “grelha” da RTP, da sua estratégia e das suas novas concepções que preconizam uma televisão popular e divertida, em poucas palavras, uma “televisão para todos”, um “verdadeiro serviço público”. O que resulta é, além de paradoxal, confrangedor. Não apenas intelectualmente, mas sobretudo social e moralmente. É uma hora de autêntico desprezo social pelos aldeões, pelos provincianos, pelos pobres, pelos gordos, pelos mais velhos, pelos ignorantes e pelos analfabetos. Que, aliás, se oferecem em espectáculo de escárnio. É uma espécie de “racismo social”: coitados, tão estúpidos, mas praticam futebol! São tão puros! Tão autênticos!
no Público, 11/5/2008
A julgar pela festa e arraial que se viu ontem em alvalade começo a pensar que nós, portistas, andamos todos enganados. Bom mesmo, é ficar em 2º lugar a 20 pontos do 1º.
ResponderEliminarE andávamos nós a pensar que ficar em 1º é que era bom. Ontem, houve mais festa do que nos longínquos anos em que o sporting ganhava campeonatos. Nunca tinha visto tanto arraial por um 2º lugar.
Se calhar deve ser assim que isto funciona. Num país em que o presidente atribui medalhas a quem fica em 2º lugar (lá está, o 2º é que é bom) no europeu de 2004 e não atribui medalhas a quem fica em 1º na Liga dos Campeões, no mesmo ano, está tudo explicado.
E já não falo da festa que se passou na luz. Isso então, é de ir às lágrimas.
Tenho que confessar: Já não percebo nada disto.
Ainda sou do tempo em que bom era ser campeão. Bom era ficar em 1º lugar. Bons velhos tempos. Ai que saudades, ai, ai...
Lá temos que nos contentar com este triste 1º lugar. Que pouca sorte. Que destino o nosso
Estou sem palavras Victor
ResponderEliminarou melhor, faço minhas as tuas palavras..!!
FORÇA PORTO!
Não podia deixar de dar os parabéns ao nosso treinador Jusualdo Ferreira!
ResponderEliminarAntes de mais pelo prémio que tanto mereceu e merece!
Depois pelo discurso corajoso, frontal e sincero com que agradeceu o prémio ao FCP, instituição e trabalhadores, desde o presidente aos jogadores passando por todos os outros membros do clube!!
Numa época em que se tenta esquecer o desaire e frustração dos derrotados criticando os vencedores, como bem se viu na própria gala (assobios quando se ouvia o nome do Porto) Jesualdo teve coragem e muito humildemente não esqueceu o Porto e a gratidão que tem pelo clube.
GRANDE DISCURSO, GRANDE TREINADOR, GRANDE HOMEM e GRANDE PORTISTA!!
FORÇA PORTO!!
Victor, para o ano o 2º lugar já não será tão bom...
ResponderEliminarSe reparares bem no Liga dos Ùltimos o que lá se vê é a mentalidade maioritária do nosso Povo...Nem mais! Eu sei que choca muito, observarmos um fenómeno assim tão a nú, mas é a realidade...Pode-se esconder a realidade, mas não se consegue modificá-la, escondendo-a...
ResponderEliminarJá agora, Zé Luís, a Carolina vai ficar mais desprotegida, os seus protectores já não necessitam tanto dela e portanto...Primeiro sintoma: vão investigar o que se passou com ela na Ponte da Arrábida há cerca de um mês atrás...Na altura disseram que ela se despistou, porque havia óleo na estrada...Agora soube-se que ela vinha era a 200 Kilómetros hora na Via de Cintura Interna e picada com outro carro!...O Lancia da Polícia de Protecção da "senhora" tinha ficado irremediávelmente para trás...Esta vinha num "Jipão" BMW de 80.000 Euros -16.000 contos!- mais caro que a minha própria casa!...E pelos vistos, julga que pode circular assim à má fila, só porque tem a protecção da Morgadinha e do Saldanha...Mas o outro condutor envolvido no caso, deu com a boca no trombone e zás, segredo descoberto!...
meireles, não leio revista cora-de-rosa (muito menos me equipo...) e não sei quem sujou a reputação da carolina por excesso de velocidade. Essa é boa, a do carro patrulha não poder acompanhá-la... Mas como sempre ouvi dizer que ela era uma acelerada...
ResponderEliminarQue pormenores se souberam, então?
Zé Luís o que se soube foi que a menina Carolina vinha em alta velocidade -200Km/hora- e pegado com outro automobilista...A Polícia -pelo que dizem os jornais- não tem veículos muito potentes e ficaram para trás, não puderam seguir a loucura da Creolina, resultado no percurso ela despistou-se -ainda não tem brevet- e foi parar ao hospital juntamente com o outro fulano...Este, nas urgências do Santos Silva, até porque exigia um exame de alcoolémia da dita-cuja, deu uma versão diferente daquela que deu aos MCS -Meios de Comunicaçao Social- a Polícia acompanhante da Escritora, que seria a de que havia óleo na estrada -não sei se colocado pelos Super Dragões, eles estão ainda a investigar...- e por isso os dois se despistaram...Resultado, o PGR quer saber a verdade!...
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