Odes ao futebol defensivo e críticas a quem tenta atacar e ganhar com isso. A inversão do ónus da prova é um clássico já da vida do País, à margem do Porto-Benfica. Imaginem outros eufemismos com a classificação invertida…
Do penálti leonino, daqueles marcados contra o FC Porto em Alvalade (só três esta época!) e de forma tão abundante quanto o unânime acerto oferecido a essas decisões, e dos “mind games” que condimentam os jogos e espicaçam os jogadores abordarei por estes dias. As interpretações das leis e regras, à discrição de cada um por falta de uma verdade insofismável e de gente com espinha direita, não são só devaneios de juízes jubilados, mas de opinadores tão falsos como Judas. As tácticas motivacionais dos treinadores também não podem cair em desuso e são para exercer no momento certo, expediente a que não deve ser alheio um competente departamento de comunicação que deite labaredas quando deve e com alvos tangíveis dentro do campo e não para colunas senatoriais.
Prefiro, de momento, fixar-me no Porto-Benfica. Um jogo fraco, quanto a mim. Com pouca alma, o que desvirtua um clássico. Duas equipas pouco afoitas, um empate a condizer que penaliza quem não o queria mas não o evitou, favorecendo quem o buscou a esconder toda a sua debilidade. Se foi assim, para 0-0, imagine-se se a classificação das duas equipas estivesse invertida: além da “personalidade”, descobririam o estofo de campeão que ninguém detectou agora…
Qualitativamente, tão frouxo como as parcas emoções em 90’ de algum tédio. Quantitativamente, com pouca expressão futebolística e menos ainda estatística. Substantivamente, um adiar de decisões por imperícia do mais forte que podia quase sentenciar o campeonato, contra um medroso adversário que pouco mais tem do que metade de vitórias (9) em 17 jornadas.
Sintomaticamente, um jogo frustrante, antes, durante e depois, a deixar espaço para divagações e frustrações, camuflando-se o enredo para dar uma trama que só engana. Soube a pouco, mas o bastante para contentar alguma malta “porreiro, pá”.
Directamente ao assunto, o “autocarro” do Benfica tirou bilhete para estacionar no Dragão, como antes o Marítimo – que conseguiu ser mais perigoso e justificar mais uma “quase vitória”, quanto a mim, num pior jogo do FC Porto comparado a este último – e o Trofense. Mas, hèlas!, tecem-se loas a um jogo defensivo de quem mais devia ter feito para vencer; e agora o desejo de ver futebol ofensivo já não é eléctrico e ao novo “autocarro” chamam, então, de “personalidade”. Há gente que pouco lê, mas conhece de cor os lugares-comuns da bola.
Penúria traz ilusões atreladas…
A equipa que tem cerca de metade de vitórias no que vai de campeonato e partia com um ponto de atraso para o 1º lugar era há tempos incensada pelo seu ataque temível e concretizador. Daí para cá, uma seca. No Dragão, uma miséria. Quase que ganhava, numa daquelas empolgantes jogadas a que se recorre quando se joga pouco, se investem três ou quatro jogadores em jogadas ofensivas (as excepções confirmam a regra), uma bola parada, um ponto na eficácia que é muito incensada quando é a favor e a coisa corre bem. Em 2005, por exemplo, foi brilhante, com sete golos dos chamados lances (pomposos) de “laboratório”, nas últimas sete jornadas.
Mas há momentos em que a penúria dá lugar a todas as ilusões. E a confirmar que uma equipa de mancos – pelo recurso mais a maca para se manter em campo como à bonomia de quem deita a bola fora por comiseração – estaria para visitar o Dragão pairava aquela dúvida de alguns sobre “como se apresentaria” o Benfica face ao primeiro classificado. Com uma linha defensiva a pé fixo (nem os laterais subiam), outra de médios a variar entre quatro e cinco (quando Aimar deixava Suazo sem pé, longe da praia) mas dois para partir o que mexesse no meio das operações, o Benfica não se distinguiu muito do Trofense que chegou a ser vangloriado por apresentar duas linhas defensivas como se fosse recriada a Batalha de Torres Vedras com ingleses a ajudar-nos a repelir os franceses. Este misticismo guerreiro só existe em história lusitana, desde a encenação de Ourique, como se apregoa hoje nos compêndios do futebol que querem vender-nos.
A táctica de contenção de quem precisava mais do resultado (vitória, entenda-se, apesar de menosprezada) é tida, hoje em dia, com argúcia e como tal. Outro chavão. Sabemos que o 0-0 é volta e meia glorificado como êxito substancial mais do que moral. O 1-1 também não vai mal, nem que seja com um autogolo ou mesmo em fora-de-jogo como a 1 de Abril de 2007 na Luz. Não raras vezes, atribui-se méritos e até vantagem “patrimonial” ao arrepio do que se passa em campo e do que o resto de competição nos sugere.
Tal como na vida política e a malvadez cínica, a coberto da afamada (ditadura) democrática em sede parlamentar, na feitura de leis por medida, no futebol generalizou-se a inversão do ónus da prova. Quem ataca, mas mal ou ineficazmente, leva a culpa, tanto como o árbitro enganado trucidado publicamente para limpeza de imagem do enganador. Quem defende, especula com o jogo e sai-se bem pela forma cómoda como defendeu leva a fatia dos encómios que seriam bem diferentes, no clássico de domingo, se três bolas de golo (Lucho e Lisandro duas vezes, uma delas até em fora-de-jogo foi esbanjada…) contassem. Tal como a fisionomia do jogo foi descrita enquanto durou o 0-0, idem para a do 0-1 “se não fosse o penálti”, escrever a história do 1-1 de outra forma é um guião gasto em filme de categoria B. Os faroleiros, face a uma vantagem portista justificada em campo na melhor meia hora que o jogo nos ofereceu, engoliriam as vagas de lugares-comuns com que mimoseiam quem pouco dá e mais responsabilidades teria para oferecer um espectáculo mais límpido, com menos queda para teatro e outra plasticidade num jogo corrido e envolvente.
O que o Benfica ofereceu no Dragão, afinal, foi apenas a preocupação de não perder. Para tentar ganhar, mais à frente, beneficiando do eventual cansaço alheio pelas outras competições em que já não concorre mas, devidamente esquecido, faz pensar tratar-se de uma equipa arrebatadora que se se mostrou demolidora, a ler pelas crónicas e ouvindo opiniões avulso, foi apenas contra a pretensão de quem pretendeu atacar.
O lado certo (ou errado) das questões
Com esta bagagem, de uma cultura muito tuga, se aguça, de resto, o apetite para o resto do campeonato, com um desejo perverso e uma miragem de rever, 50 anos depois do campeonato do Calabote, uma decisão por diferença de golos. Um conceito que abarcará, decerto, para gáudio das discussões correntes, os golos de penálti certo para o lado correcto e em “linha de fora-de-jogo” correcto para o lado certo.
Normalmente, o FC Porto é atirado para o lado errado destas questões, como numa mão penalizadora de Tomás Costa em João Moutinho (Alvalade, 5/10/2008) mas sem intensidade para Yebdá derrubar Lisandro, ou na seriedade e hombridade de Lucho por não cair ao toque rasteiro de Reyes, contrastando com a esperteza de di Maria ante Mossoró (Luz, 4/1/2009) e cuja cara angélica não denuncia uma má intenção que só se detecta nos outros.
“Filmes” revistos vezes sem conta, sem outra argumentação, a fazer de conta que o protagonista principal não foi, no jogo, o FC Porto e não é ao líder da Liga – com mais vitórias, mais golos marcados e maior diferença de golos – que se devem, ainda, apesar das suas fraquezas de juventude ainda sem pulso para derrubar “autocarros” de grevistas ao jogo, as maiores alegrias da época.
Do penálti leonino, daqueles marcados contra o FC Porto em Alvalade (só três esta época!) e de forma tão abundante quanto o unânime acerto oferecido a essas decisões, e dos “mind games” que condimentam os jogos e espicaçam os jogadores abordarei por estes dias. As interpretações das leis e regras, à discrição de cada um por falta de uma verdade insofismável e de gente com espinha direita, não são só devaneios de juízes jubilados, mas de opinadores tão falsos como Judas. As tácticas motivacionais dos treinadores também não podem cair em desuso e são para exercer no momento certo, expediente a que não deve ser alheio um competente departamento de comunicação que deite labaredas quando deve e com alvos tangíveis dentro do campo e não para colunas senatoriais.
Prefiro, de momento, fixar-me no Porto-Benfica. Um jogo fraco, quanto a mim. Com pouca alma, o que desvirtua um clássico. Duas equipas pouco afoitas, um empate a condizer que penaliza quem não o queria mas não o evitou, favorecendo quem o buscou a esconder toda a sua debilidade. Se foi assim, para 0-0, imagine-se se a classificação das duas equipas estivesse invertida: além da “personalidade”, descobririam o estofo de campeão que ninguém detectou agora…
Qualitativamente, tão frouxo como as parcas emoções em 90’ de algum tédio. Quantitativamente, com pouca expressão futebolística e menos ainda estatística. Substantivamente, um adiar de decisões por imperícia do mais forte que podia quase sentenciar o campeonato, contra um medroso adversário que pouco mais tem do que metade de vitórias (9) em 17 jornadas.
Sintomaticamente, um jogo frustrante, antes, durante e depois, a deixar espaço para divagações e frustrações, camuflando-se o enredo para dar uma trama que só engana. Soube a pouco, mas o bastante para contentar alguma malta “porreiro, pá”.
Directamente ao assunto, o “autocarro” do Benfica tirou bilhete para estacionar no Dragão, como antes o Marítimo – que conseguiu ser mais perigoso e justificar mais uma “quase vitória”, quanto a mim, num pior jogo do FC Porto comparado a este último – e o Trofense. Mas, hèlas!, tecem-se loas a um jogo defensivo de quem mais devia ter feito para vencer; e agora o desejo de ver futebol ofensivo já não é eléctrico e ao novo “autocarro” chamam, então, de “personalidade”. Há gente que pouco lê, mas conhece de cor os lugares-comuns da bola.
Penúria traz ilusões atreladas…
A equipa que tem cerca de metade de vitórias no que vai de campeonato e partia com um ponto de atraso para o 1º lugar era há tempos incensada pelo seu ataque temível e concretizador. Daí para cá, uma seca. No Dragão, uma miséria. Quase que ganhava, numa daquelas empolgantes jogadas a que se recorre quando se joga pouco, se investem três ou quatro jogadores em jogadas ofensivas (as excepções confirmam a regra), uma bola parada, um ponto na eficácia que é muito incensada quando é a favor e a coisa corre bem. Em 2005, por exemplo, foi brilhante, com sete golos dos chamados lances (pomposos) de “laboratório”, nas últimas sete jornadas.
Mas há momentos em que a penúria dá lugar a todas as ilusões. E a confirmar que uma equipa de mancos – pelo recurso mais a maca para se manter em campo como à bonomia de quem deita a bola fora por comiseração – estaria para visitar o Dragão pairava aquela dúvida de alguns sobre “como se apresentaria” o Benfica face ao primeiro classificado. Com uma linha defensiva a pé fixo (nem os laterais subiam), outra de médios a variar entre quatro e cinco (quando Aimar deixava Suazo sem pé, longe da praia) mas dois para partir o que mexesse no meio das operações, o Benfica não se distinguiu muito do Trofense que chegou a ser vangloriado por apresentar duas linhas defensivas como se fosse recriada a Batalha de Torres Vedras com ingleses a ajudar-nos a repelir os franceses. Este misticismo guerreiro só existe em história lusitana, desde a encenação de Ourique, como se apregoa hoje nos compêndios do futebol que querem vender-nos.
A táctica de contenção de quem precisava mais do resultado (vitória, entenda-se, apesar de menosprezada) é tida, hoje em dia, com argúcia e como tal. Outro chavão. Sabemos que o 0-0 é volta e meia glorificado como êxito substancial mais do que moral. O 1-1 também não vai mal, nem que seja com um autogolo ou mesmo em fora-de-jogo como a 1 de Abril de 2007 na Luz. Não raras vezes, atribui-se méritos e até vantagem “patrimonial” ao arrepio do que se passa em campo e do que o resto de competição nos sugere.
Tal como na vida política e a malvadez cínica, a coberto da afamada (ditadura) democrática em sede parlamentar, na feitura de leis por medida, no futebol generalizou-se a inversão do ónus da prova. Quem ataca, mas mal ou ineficazmente, leva a culpa, tanto como o árbitro enganado trucidado publicamente para limpeza de imagem do enganador. Quem defende, especula com o jogo e sai-se bem pela forma cómoda como defendeu leva a fatia dos encómios que seriam bem diferentes, no clássico de domingo, se três bolas de golo (Lucho e Lisandro duas vezes, uma delas até em fora-de-jogo foi esbanjada…) contassem. Tal como a fisionomia do jogo foi descrita enquanto durou o 0-0, idem para a do 0-1 “se não fosse o penálti”, escrever a história do 1-1 de outra forma é um guião gasto em filme de categoria B. Os faroleiros, face a uma vantagem portista justificada em campo na melhor meia hora que o jogo nos ofereceu, engoliriam as vagas de lugares-comuns com que mimoseiam quem pouco dá e mais responsabilidades teria para oferecer um espectáculo mais límpido, com menos queda para teatro e outra plasticidade num jogo corrido e envolvente.
O que o Benfica ofereceu no Dragão, afinal, foi apenas a preocupação de não perder. Para tentar ganhar, mais à frente, beneficiando do eventual cansaço alheio pelas outras competições em que já não concorre mas, devidamente esquecido, faz pensar tratar-se de uma equipa arrebatadora que se se mostrou demolidora, a ler pelas crónicas e ouvindo opiniões avulso, foi apenas contra a pretensão de quem pretendeu atacar.
O lado certo (ou errado) das questões
Com esta bagagem, de uma cultura muito tuga, se aguça, de resto, o apetite para o resto do campeonato, com um desejo perverso e uma miragem de rever, 50 anos depois do campeonato do Calabote, uma decisão por diferença de golos. Um conceito que abarcará, decerto, para gáudio das discussões correntes, os golos de penálti certo para o lado correcto e em “linha de fora-de-jogo” correcto para o lado certo.
Que grande post Zé.
ResponderEliminarTambém nao li nada acerca das patadas do Sidjinei (uma para vermelho na primeira parte, sobre o Lucho) e do David Luiz.
Claro que o moço nao se coibiu de admoestar o Fernando quando a oportunidade se proporcionou.
Quanto aos mind-games, sao iguais ao posicionamento do meio campo e do Hulk. Mal preparados e mal trabalhados. Neste jogo, quase voltamos ao 433. De facto é desmotivador, ver retrocessos tacticos que geram uma falta de pressao gritante sobre o portador da bola. Especialmente quando a inferioridade numerica no meio-campo é tao visivel e quando bastam duas mudanças posicionais para acabar com o degredo.
Depois é claro que ter um Cissokho, um Hulk, um Rodriguez, um Rolando e um Fernando a jogarem o seu primeiro classico no Dragao, paga-se caro. A bola queimava e todos, à excepçao do Rodriguez, se apresentaram em sub-rendimento. Quando juntamos a isto um Lisandro com problemas fisicos e um banco sem soluçoes atacantes quando Alan joga no Braga a 100 à hora e Adriano treina sozinho, constatamos que pouco mais poderia ter sido feito.
Soube a pouco e viu-se quem estava frustrado e quem estava feliz no final.
Sabemos da nossa superioridade e vamos na frente com todo o mérito.
Espero que a equipa tenha crescido e que o treinador nao esteja de mansinho a querer voltar atras.
Nunca num jogo como este, o Aimar poderia ter jogado sem marcaçao individual. Um jogador tao facil de marcar, tao débil fisicamente. Isso é que me custou ver.
Bastava isso para termos tido muito mais posse de bola e encostarmos o autocarro às redes.
zé Luis
ResponderEliminarReconheço a excelência deste post.
Tocaste na ponto certo .
parabéns
Tá tudo dito...apenas espero que logo o Dr. Rui Moreira leve a lição bem estudada, porque não vai ser fácil lutar contra 3.
ResponderEliminarPelo menos que dê uma olhadela neste post, para lhe servir de inspiração.
E que o Dr. Moreira, se concordar com as nossas opiniões sobre a imprensa, nãoas deixe passar em claro, ou melhor, que mar que uma clara posição como sócio e adepto do Porto.
ResponderEliminarAo nível de sempre Zé Luís. Imaculado apesar de ainda não compreender o teu critério nas notas aos jogadores :).
ResponderEliminarDe qualquer forma há um pormaior que tem passado em branco: não nos podemos esquecer que o canto que originou o golo, por sua vez nasceu de uma falta marcada sobre o Reyes após um corte de Raul Meireles, falta essa que não existiu. Viu-se perfeitamente Raul Meireles a cortar a bola e só depois a derrubar Reyes. Um lance mal ajuizado originou o golo do benfica, da mesma forma q admito q um lance mal ajuizado terá originado o golo do Porto. Mas isto são critérios, e cada um usa os óculos da cor que quer.
Houve ainda um outro lance, em que Hulk foi lançado pela esquerda e lado a lado com Sidney, em posição de poder levar perigo à baliza do benfica, o Proença marcou falta de Hulk. Atentando às imagens, foi nítido que Sidney já vinha a travar Hulk há muito. Eu bem que achei estranho o Sidney ter ultrapassado o Hulk em velocidade, mas só a repetição me permitiu ver que de facto estava a ser puxado.
Como estes lances houve muitos outros, podendo ainda falar daquele que David Luíz encolhe-se levantado a sola da bota na direcção de Fucile e Proença, uma vez mais marca falta contra o Porto, quando deveria ter mostrado amarelo a David Luíz.
Estes e outros lances não podem ser esquecidos. Há que chamar a atenção para isso, pois na realidade o Porto foi muito mais prejudicado que o benfica. O Sidney deveria ter sido expulso, o penalty sobre o Lucho não assinalado, etc. Uma pouca vergonha. Vergonha maior o que os media fizeram. Como diz Jorge Maia na sua crónica de hoje, é o verdadeiro "Ensaio Sobre a Cegueira".
Fiquem bem.
Oportunidades claras de golo do Benfica:
ResponderEliminar1ª PARTE
- Reyes de cabeça ao lado
- Reyes com o pé (grande defesa de Helton)
- Golo de yebda
2ª PARTE
- Suazo de cabeça a centimetros do poste
- Remate de Ruben Amorim (grande defesa de Helton)
- Remate de Di Maria ao lado
Se isto é um autocarro...
Não confundam defender bem, ser pragmático, com anti-jogo ou autocarros.
Esse post é, inclusivamente, uma falta de respeito vossa para com equipas do F.C.Porto que durante anos e anos jogaram na Luz fechadíssimas, recorrendo ao mais sórdido anti-jogo, para levarem um pontinho.
Equipas onde jogavam João Pinto, Aloísio, Jaime Magalhães, Domingos entre outros.
Eu vi muitos desses jogos, e sei do que estou a falar.
quero só colocar aqui uma coisa para ajudar tambem o dr. rui moreira:
ResponderEliminar"Leis do Jogo - Lei 12 - Faltas e incorrecções
Um pontapé-livre directo será concedido à equipa adversária do jogador que, no entender do árbitro, cometa, por negligência, por imprudência ou por excesso de combatividade, uma das seis faltas seguintes:(...)* PASSAR OU TENTAR PASSAR UMA RASTEIRA a um adversário;(...)Um pontapé livre directo será igualmente concedido à equipa adversária do jogador que cometa uma das quatro faltas seguintes:(...)* AGARRAR UM ADVERSÁRIO;(...)Pontapé de grande penalidade. Uma grande penalidade será concedida quando uma destas dez faltas seja cometida por um jogador dentro da sua própria área de grande penalidade, não obstante o local em que a bola se encontre nesse momento, desde que esteja em jogo."
em conclusao o lance do Lucho é penalti, tenha ele caido ou nao e deveria ter sido marcado. a lei é clarissima. tal como é o do Lisandro já que o frances do benfas tenta nao so passar-lhe uma rasteira, metendo a perna à frente do licha, como tenta derruba-lo com o braço.
mas na minha opiniao o lance do licha nao deveria ter sido marcado, tal como nao deveria o do alan e do meyong em braga e tal como os dois penaltis marcados contra o porto em alvalade.
Colocou o autocarro sem dúvida alguma...houve momentos do jogo, e não foram tão poucos quanto isso, que a única coisa que o Benfica fazia era o pontapé para a frente, sem nexo...duas das oportunidades aí faladas, foram de lance de bola parada. A do Di Maria surge num erro de colocação do Fernando, que não está na entrada da área do Benfica, e resulta de um canto a favor do FCP. O benfica jogou para empatar no Dragão, sem qualquer dúvida. Basta comparar o jogo na Luz, para se ver a diferença entre ir jogar para ganhar ao campo do rival...
ResponderEliminaro lf se o benfas nao jogou para o empate, porque festejou tanto o empate como aconteceu no fim do jogo. eu estava lá e bem vi a alegria deles. a claque ate teve direito a camisolinhas e tudo. obviamente era este o resultado pretendido. vieram cheios de cagufe com uma equipa de contencao, tal como fez o maritimo e o trofense, pensavam que iam levar uma goleada. sofreram a bom sofrer na 1ª meia hora e já esperavam o pior, por isso queimavam tempo já na 1ª parte antes de marcarem, depois marcaram um golo sem saber ler nem escrever e a partir dai apanharam um porto irreconhecivel. e se queres falar de oportunidades, acho que ate o maritimo e o trofense tiveram mais. equipas a jogar em contra-ataque têm mais espaço e os poucos remates que fazem à baliza sao normalmente de jogadores isolado ou algo do genero.logicamente tinham de sair todos contentes.
ResponderEliminarLF, o somatório das ocasiões revela uma inverdade, porque se aponta a finalização (com duas alternativas, boa ou má, deficiente ou eficiente), mas esquece-s o jogo. O Benfica criou mais perigo nos lances de bola parada, o que diz do seu jogo. Alguns desses lances, como o golo, foram de canto. Vale, tudo bem, mas então não discutamos a qualidade e a essência do jogo.
ResponderEliminarO "autocarro" é, obviamente, uma imagem. Pode ser forçada, masretrata antes um espírito e uma estratégia.
Os nomes portistas que evocas, João Pinto, Domingos e tantos outros, levam-te por caminhos errados. É claro que o Porto já jogou na Luz e em Alvalade com "autocarros". Também vi alguns. Mas havia um diferença notória: o Porto ia defender uma liderança, já lá vi eu, nos dois campos. O Benfica vinha atacar uma liderança, defendendo. Uma equipa com nomes sonantes que tardam em confirmar o seu valor. Uma equipa cujo ataque era incensado nos 6-0 ao Marítimo e depois quantos golos marcou mais?
Outra diferença notória, historicamente: as equipas do Porto que queiras mencionar, por sinal e não por acaso, foram as que mais vitórias obtiveram na Luz (e em Alvalade), onde a regra passou a ser o Porto ganhar (ou empatar) e não perder, como nos anos anteriores ao 25 de Abril.
Espero que tenhas dado conta dessas diferenças, que são notórias e espelham-se na inversão do sentido hegemónico do futebol português, com mais vitórias, mais títulos portistas. Não foram obtidos com empates e "autocarros", mas provados no campo de jogo.
Aliás, o jogo da 1ª volta na Luz mostrou a diferença das duas equipas. Não fosse o tratamento diferenciado a nível disciplinar do árbitro Jorge Sousa e o Porto teria vencido na Luz.
Eu não gosto de falar nunca "sobre" os resultados, mas na forma como são obtidos, na constância de rendimento e privilegiando o lado positivo.
É mais fácil defender do que atacar. Viu-se a diferença neste clássico. Nada quer dizer quanto ao futuro do campeonato, mas acho bem que se marquem certo aspectos que distinguem as equipas e não que se adjectivem coisas positivas que não o são.
Ou se descreve as coisas como elas são - e isso não desvirtua nem altera sequer os resultados de campo, deve retratar só o que se passou - ou então resume-se ao telegráfico genérico (ou às incidencias do jogo minuto a minuto): 1-1, um ponto para cada lado num jogo equilibrado.
Não vale a pena inventar como, por exemplo, na única crónica que li, do Público, em que a primeira meia-hora é descrita como nada tendo acontecido de relevante...
Sobre a intensidade do jogo isso levar-me-á ao post sobre os mind games.
Compare-se o "autocarro" do Tofense com o do Benfica:
ResponderEliminar4 defesas
4 médios
1 elemento de ligação ao ataque: Hélder Barbosa/Aimar
1 avançado, solto, quase perdido: Reguila/Suazo.
Não me parece difícil de ver, nem sequer é "inventado".
No primeiro caso, ainda quiseram elogiar a coesão defensiva que não levou 8 ou 9 golos por milagre. Aceitaram que fosse um "autocarro".
No segundo caso, podiam estar 3 (um até em fora-de-jogo não assinalado, do Lisandro) lá dentro em meia-hora, mas chamaram-lhe "personalidade".
Depois de "Um eléctrico chamado desejo", do Elia Kazan, até Marlon Brando gostaria de ter feito parte deste "filme". A Vivian Leigh, belíssima de arrasar, é que não gostaria de ficar ligada a uma "fita" destas, sem graça e sem fazer suspirar os homens.
"é claro que ter um Cissokho, um Hulk, um Rodriguez, um Rolando e um Fernando a jogarem o seu primeiro classico no Dragao, paga-se caro. A bola queimava e todos, à excepçao do Rodriguez, se apresentaram em sub-rendimento. Quando juntamos a isto um Lisandro com problemas fisicos e um banco sem soluçoes atacantes quando Alan joga no Braga a 100 à hora e Adriano treina sozinho, constatamos que pouco mais poderia ter sido feito.
ResponderEliminarSoube a pouco e viu-se quem estava frustrado e quem estava feliz no final".
Exactamente, Soren. Mas já nem quera entrar pelos que não estão e deviam estar, senão temos de lembrar a perda do maior flanqueador do Porto que era assobiado e muitos desejavam vê-lo pelas costas. Confesso que quando vi entrar Farias aos 87', me lembrava do Adriano já há uns 15'. Para não falar da minha perplexidade quanto à cedência definitiva do Luis Aguiar. Mas estas lacunas já detectámos há muito.
Soren disse:
ResponderEliminar«Neste jogo, quase voltamos ao 433.»
Quase? Pareceu-me que foi essa a formação inicial utilizada pelo Jesualdo, pelo menos até à entrada do Mariano, em que voltamos ao 4-4-2.
«um banco sem soluçoes atacantes quando Alan joga no Braga a 100 à hora»
O que é que o Alan fez nas 2 épocas em que esteve no Porto? É muito mais fácil para ele jogar no Braga. Tem espaço para correr porque não tem um autocarro na frente. Ainda por cima em 4 épocas só marcou 3 golos.
«Nunca num jogo como este, o Aimar poderia ter jogado sem marcaçao individual. Um jogador tao facil de marcar, tao débil fisicamente. Isso é que me custou ver.»
Uma grande equipa não pode fazer marcações individuais. A não ser que opte pela táctica do autocarro.
Ze Luis,
ResponderEliminarExcelente artigo que com algum floreado resume claramente o que se passou no passado domingo.
A verdade do artigo é indescutivel e apenas quem não viu o jogo ou sofra de cegueira vermelha o poderá contestar.
No entanto, interiorizo o teu artigo, apenas como ponto de partida para discutir o que poderemos nos fazer contra as equipas que legitimamente estacionam o autocaroo em frente à baliza ?
Que soluções apresentamos ? Nâo vejo frescura, não vejo imaginação, não encontro sabedoria naquelo banco. Depois de tudo o que vi no domingo ainda ouço dizer que foi um grande jogo.....só me dá vontade de chorar.....Foi um pessimo jogo, com uma equipa a defender e outra sem imaginação. Diga-se que o grande responsavel pelo fraco jogo, foi o FCP, pois o benfica fez o que lhe competia, defender. O FCP sem garra, sem inspiração, sem querer, consegui 25 minutos razoaveis.
É triste ver o jesualdo dizer pela 3 vez em 4 semanas que o Porto joga mais com coração do que com razão.... Mas de quem é a culpa disto acontecer ? minha ? És pago para resolver problemas, não para apenas os identificar !
Temos uma equipa desmotivada, não cansada, mas triste. Não ha alegria na equipa, não há companheirismo e muito menos solidariedade. Falta união, falta coesão, falta raça e falta querer. Temos infelizmente um onze titular, que salvo raras excepçoes apenas se preocupam em dar o salto para fora e estão mais concentrados nos jogos sa selecção e em questões salariais do que propriamente em jogar alegremente.
Existe um mal estar evidente e está na hora de alguem intervir....mas quem ? outra vez o jesualdo a dar a cara por tudo e mais alguma coisa.....
começa a não haver pachorra para tanto distanciamento da SAD.
Zé Luís disse:
ResponderEliminar«Confesso que quando vi entrar Farias aos 87', me lembrava do Adriano já há uns 15'. Para não falar da minha perplexidade quanto à cedência definitiva do Luis Aguiar.»
O Luís Aguiar não foi cedido. O passe dele pertencia ao Liverpool de Montevideu. Não era o abre-latas que necessitávamos, porque os outros médios do Porto (Lucho, Meireles e Tommy) têm características semelhantes.
O que faltou mesmo foi uma referência no ataque. Foram demasiados equívocos tácticos para incomodarem a sério a defesa do SLB. Foi desesperante observar os alas do Porto olharem para a área e não terem lá ninguém para quem cruzar a bola. Foi precisamente o que fez o SLB durante o jogo todo, e ao 5º canto lá marcou.
Gostei.
ResponderEliminarMas é por tudo isso que no fim saimos vencedores... estamos habituados a trabalhar muito. Ninguém nos oferece colo... temos sempre que fazer mais e muito melhor, porque só nos empurram para baixo...
Vamos comemorar o TETRA!
Caros Amigos , deixem-me "SONHAR" com o seguinte "comentário" , que os ENORMES ANALISTAS DO FENÓMENO FUTEBOLISTICO em Portugal fizeram após o jogo do DRAGÃO.....
ResponderEliminar....
COM ESTE RESULTADO O F.C. PORTO DEPENDE SÓ DE SI PARA SER CAMPEÃO !
...
Bom Post Zé Luis
Abraço
Meus caros, o problema do Porto de Jesualdo e não adiante dizer nada, porque o homem não muda e também já não tem idade para mudar, é ele só saber jogar em 4x3x3 e não ter variantes a este sistema. Quando muito, tem uma espécie de 4x4x2, mas que é um meio termo entre os dois.
ResponderEliminarJesualdo não quer o chamado nº10, um pensador, um jogador que resolve no génio, porque o futebol de Jesualdo é de contra-ataque ou como lhe chamam agora, de transições rápidas. Ora contra equipas que se posicionem bem no campo, que defendam mais e ataquem menos, a equipa do F.C.Porto tem dificuldades e se marca primeiro...ainda consegue ganhar, mas quando sofre um golo e fica a perder...raramente dá a volta e o máximo que consegue é empatar.
Jesualdo vai fazer três anos de F.C.Porto quantas reviravoltas aconteceram? Três ou quatro e quantos jogos em que sofrendo primeiro, não ganhamos...tantos!
Para além disso, o treinador portista é pouco versátil, no banco, nunca tira um coelho da cartóla, nunca tem uma substituição de génio, ousada, surpreendente...Dizem que no treino diário é competente e reconheço-lhe o crescimento de alguns jogadores, mas, sob pena de cada vez mais o público fugir do Dragão, temos rapidamente de voltar a ganhar e a jogar bem, não direi sempre, mas de vez em quando. Eu que nunca falto aos jogos do F.C.Porto quando me perguntam em que jogo saí do estádio satisfeito com a qualidade exibicional, tenho dificuldades em responder. Aliás esta época ainda não vi um jogo que me enchesse as medidas.
Ivic, que em 1987/1988 ganhou tudo e conseguiu ganhar o campeonato com 15 pontos de avanço - agora com as vitórias a valerem 3 pontos, seriam 25 - pagou já nessa altura, um preço alto pelo seu futebol não ser atractivo. Muito tem aguentado Jesualdo...
Um abraço
o eugenio do bola na area já falou em paulo bento como futuro treinador do fcporto. acho que nao passa de tanga, mas, imaginam-se a ver o paulo bento à frente do porto?
ResponderEliminarFCPorto Sempre, não só não imagino como espero que isso não aconteça. Mas também não quero, nem por sombras, o Jorge Jesus. Se o Jesualdo sair no final da época ficar-lhe-ei extremamente agradecido por tudo o que nos deu. Recuperamos um futebol coeso e equilibrado que já não praticávamos desde 2004, vencemos 2campeonatos e reconquistamos a dignidade na Europa que havíamos perdido depois do falhanço além fronteiras que constituiu o ano do Adriaanse e que quase deixou o clube em falência técnica.
ResponderEliminarSeguindo o meu raciocínio, a saída do Jesualdo implica o início de um novo ciclo que, a meu ver, só pode ser iniciado com um técnico estrangeiro. Não tenho nada contra treinadores portugueses, mas não partilho do nacionalismo bacoco e exacerbado que algumas pessoas manifestam em relação ao futebol. Posso estar a ser politicamente incorrecto, mas tanto me faz se o treinador é português ou coreano, o que me interessa realmente é saber se é bom ou mau. Neste aspecto, acho que o único treinador português melhor que o Jesualdo é o Mourinho e, como este não vem de certeza e para mudar que seja para algo novo e se possível melhor, acho, como já aqui referi várias vezes, que poder-se-ia apostar num treinador como o Riijkaard ou então no Mancini, apesar de preferir o primeiro. É claro que são treinadores caríssimos e, mesmo estando desempregados e por isso mais acessíveis, não sei se o Porto poderia contratar algum deles.
Zé Luís dixit ... e bem.
ResponderEliminarAgora tabém concordo que a equipa não produz futebol interessante,que andam tristes, falta um criativo, um ponta de lança que seja peitudo e alto.
Não gosto deste futebol de pontapé para a frente e macio.
Mesmo assim temos tudo para ganhar, só dependemos de nós.
Em relação ao jogo, é claro que jogadores desperdiçados como Alan, Ibson, Luís Aguiar ou Adriano fazem falta e são certamente melhores do que alguns que lá andam. No entanto acho que agora não adianta chover mais no molhado, os erros foram cometidos, como coisas boas foram feitas, por isso agora temos de ir à guerra com os que temos e para o ano há que mudar certas coisas.
ResponderEliminarEu falo por mim.
ResponderEliminarContente com o empate não fiquei mesmo nada, e escrevi mesmo que talvez nunca um empate no Porto me tenha sabido tão mal.
Contente com a prestação da equipa, com a sua organização, com a sua mentalidade confiante e segura de si, isso sim.
Quanto a tácticas, o Benfica jogou como sempre joga (quando não há lesões): 4-4-2, com Aimar atrás de Suazo. O que até tem valido algumas críticas (talvez com razão) nos jogos em casa.
Para jogar no Dragão parece-me adequado. Queriam o quê? 4 pontas-de-lança ?
Como o Porto dos anos 80/90, também eu espero que seja agora o tempo de o Benfica deixar de perder no Dragão.
Pelo menos, depois de 10 anos seguidos a perder, no novo estádio foram mais os jogos que não perdeu do que as derrotas, o que pode significar o princípio de uma nova era.
Em matéria de treinadores, gostaria de ver um Carlos Azenha (cuja saida nunca foi bem explicada, rumores dizem que o Jesualdo não vi com bons olhos a relação do mesmo com os jogadores) voltar ao FCP (mais 1 ano de adjunto, para dps dar o salto), porque pelo que li era o grande motivador da equipa. Consta que terá sido ele o grande obreiro da magnifica época do Lisandro...verdade ou mentira, não sei, apenas vendo o peixe conforme mo venderam (li) a mim, mas parece me alguém competente.
ResponderEliminarEm relação ao Benfica, digam o que disserem, elogiem o que quiserem, mas a verdade é que foi ao Dragão, não para atacar a liderança mas sim para não perder o 2ºlugar...Quique sabia que manter o 2º era mais importante que alcançar o primeiro e jogou para isso.
labaredas no fcporto.pt:
ResponderEliminarPalmas para quem?!?
Acham normal um presidente de uma autarquia defender uma ilegalidade? É com estes discursos que incentiva os jovens de Sintra para os princípios do desporto? E a mentira? Como pode dar eco televisivo a algo que lhe sopraram ao ouvido com intenções manipuladoras? O Labaredas deitou-se tarde para escutar mais um debate futebolístico, mas valeu a pena.
«Aplaudo as claques do Benfica, comportaram-se exemplarmente». Importa-se de repetir, Dr. Fernando Seara? Onde estava quando foram lançadas várias tochas no sector visitante? Como pode bater palmas a algo que não existe? Como jurista e presidente de câmara devia saber que, ao contrário do F.C. Porto, o seu clube não tem associações de adeptos oficiais. Não quiseram legalizar-se, lembra-se? Como pode defender publicamente uma ilegalidade?
O desplante já se arrasta desde a semana passada. «Aquela explosão nos No Name e na bancada central (…) da claque do Benfica e da sua adesão permanente, mesmo nos momentos difíceis e nos locais difíceis (…)». Como na Trofa, quando lançaram uma tocha ao guarda-redes da equipa da casa? Os jovens de Sintra estão orgulhosos dos gostos pirotécnicos do seu presidente. O futebol com chama fica muito mais interessante, mas não é este fogo que o dinamiza.
Gostos não se discutem, mas mentiras não podem passar em claro. Para defender as claques ilegais do seu clube, o Dr. Fernando Seara referiu que estavam apenas cinco stewards no momento da revista aos adeptos. Na realidade eram 18, número considerado suficiente face à experiência do F.C. Porto decorrente da organização de eventos internacionais, entre os quais meias-finais da UEFA Champions League, merecedores de rasgados elogios por parte da UEFA.
Claro que o seu clube não sabe o que isso é. E, por isso, fica mal lançar um papagaio verde de bico encarnado para dar lições de uma moral que não conhece. Mas ao louro perdoa-se a ignorância. A um homem das leis é mais complicado.
Que grande Labareda! HEHEHE
ResponderEliminarMuito bom ainda que preferisse que alguém desse a cara ao invés de o fazer através de um nick name. Estamos a falar do FCP e não de um qualquer utilizador anónimo...como eu.
De qualquer das formas, nota positiva. É melhor termos alguém que faça barulho do que ninguém a agitar as águas vermelhas.
O que as bestas vermelhas não perceberam, no meio de tanta euforia superior à do próprio Trofense no Estádio do Dragão, é que a partir desta jornada passam a depender de outros para serem campeões. Bom, na realidade, já dependiam dos bois pretos, mas agora dependem também das outras equipas.
ResponderEliminarPor outro lado, esquecem-se que, de este tipo de jogos só terão mais um: em Alvalade. Nos outros, terão de ser eles a dar da perna, deixar o "autocarro dos fundos" e encarar com outros "autocarros". E aí, a coisa pia mais fino. Aí, veremos mais do que temos visto. Insuficiências naturais de quem não está preparado para estas andanças. Sem os bois pretos pretos a ajudar, a táctica do ferrolho e do "empate já é bom" nãos será suficiente.
O regresso à realidade segue dentro de momentos.
Eu lembro-me de ter falado do criativo, do 10, na época passada. Mas nem queria voltar a esse assunto. Como disse o Duarte é chover no molhado e ja falei muitas vezes do Ibson.
ResponderEliminarFalei do Alan, pela substituiçao que o Jesualdo operou. Quando mudou para o 442 ou quase 424. Nem se percebeu muito bem o que ele queria fazer, porque a dada altura as bolas apareciam na area e ninguém la estava. Era certamente uma opçao mais credivel que o Mariano.
Aristodemos, aquilo que escreves sobre as marcaçoes individuais é uma falacia. Ves jogos do Calcio?
Lembras-te de como jogamos em Lyon quando fomos campeoes da Europa? Vai recordar esse jogo e repara nas marcaçoes a meio-campo sobre-tudo ao Juninho.
Ha jogos e jogos e muitas grandes equipas, daquelas que nao substimam os adversarios, fazem marcaçoes individuais. Claro que uma marcaçao individual a um armador de jogo nao ocorre a toda a largura do terreno, ocorre quando ele entra numa determinada zona de construçao e era isso que deveriamos ter feito.
Ha muitos despiques individuais durante os jogos. Nas alas, pelo raio de acçao diminuto, eles sao mais visiveis.
Mas o despique individual Fernando-Aimar, na ultima zona de construçao do Benfica, deveria ter existido. Fernando nao tinha ordens para isso, Aimar jogou com 10 metros sem qualquer pressao quando transportava a bola e ela circulou sem problema. Porque embora o Aimar seja débil fisicamente (e por isso facil de marcar, podem recordar o que fez o Braga na Luz), tem uns pézinhos que sao um deleite para a vista.
Dada a inferioridade do plantel do Benfica, acho que o Benfica fez um bom jogo, de abnegaçao, entrega e muita disciplina tactica. Jogou para nao perder e conseguiu-o.
Sejamos honestos, o Porto teria resolvido o jogo nos primeiros 25 minutos, se tivessemos convertido as 3 ocasioes clamorosas de golo falhadas e se o penalti clarissimo sobre o Lucho tivesse sido assinalado. Na segunda parte o penalti do Lisandro é muito forçado como foi o do Postiga na semana passada. O resto ja o disse o Vila Pouca.
Mas pelo que fizemos em campo o resultado foi justo. Quem comete tantos equivocos tacticos muito dificilmente pode ganhar um jogo daqueles.
"Diga-se que o grande responsavel pelo fraco jogo, foi o FCP, pois o benfica fez o que lhe competia, defender".
ResponderEliminarO ónus da pova competia a quem ia à frente na classificação. Um pensamento benfiquista?
Eu não tinha grandes expectativas para o jogo, admitia perfeitamente um empate. A entrada forte em jogo entusiasmou na medida inversa àquela causada pelas ocasiões falhadas. O resto foi demasiado previsível.
ResponderEliminarA minha dúvida maior e corrente, face a esta equipa do FC Porto, é até que ponto poderemos exigir mais ou esperar mais da equipa e destes jogadores.
Penso sempre no assunto condescendo nuns casos, exaspero-me noutros, mas aflige-me quando alguém pede a lua a quem não pode tirar ainda os pés do chão.
Como o Soren observou, para metade da equipa, todos sub-21, foi o primeiro clássico em casa. Alguns mal se habituaram à condição de líderes que o FC Porto raramente teve ao longo da época. É um processo evolutivo. Espero que prossiga de forma positiva no domingo.
Elmano Santos no Dragão.
ResponderEliminarAo menos não traz atrelado o Sérgio Lacroix. Sempre há possibilidade maior de se marcar um golo partindo da linha de fora-de-jogo admissível para ser validado um golo, ao contrário daquele anulado frente à Académica.
Mas o Elmano gosta de expulsar jogadores do Porto (Lucho, Quaresma).
Soren disse:
ResponderEliminar«Ha jogos e jogos e muitas grandes equipas, daquelas que nao substimam os adversarios, fazem marcaçoes individuais. Claro que uma marcaçao individual a um armador de jogo nao ocorre a toda a largura do terreno, ocorre quando ele entra numa determinada zona de construçao e era isso que deveriamos ter feito.»
O que que estás a descrever é marcação à zona, ou seja, cada jogador marca o adversário que está dentro da sua zona. O problema do Porto frente ao SLB foi não fazer pressing, nem no meio campo defensivo. A ideia de Jesualdo é obrigar o adversário a subir as linhas para explorar o contra-ataque. Defensivamente isso pode funcionar razoavelmente bem contra a maioria das equipas portuguesas, cujos jogadores precisam de espaço para jogarem, contra o SLB falhou várias vezes devido à capacidade individual dos lampiões.
"Temos uma equipa desmotivada, não cansada, mas triste. Não ha alegria na equipa, não há companheirismo e muito menos solidariedade. Falta união, falta coesão, falta raça e falta querer..."
ResponderEliminarO caso mais flagrante é a Relação entre Lisandro e o HULK, que é bem visivel, simplesmente não existe, é só reparar nos festejos dos Golos do Porto. Penso que deve ser um assunto a explorar em proximas conversas no blog.
Plenamente de acordo, e tudo isto quem devia trabalhar estes aspectos durante a Semana com os Jogadores?? Claro que o Treinador.
Temos que nos convencer de uma vez por todas que quem esta a levar a equipa sao os jogadores , porque o treinador nao revela soluçoes, principalmente quando surgem as adversidades como é começar a perder o jogo, está visto que a equipa não se dá bem com desvantagens, voltando atrás falta trabalho psicológico nos jogadores, nem tanto me parece fisico.
Depois, no Banco esta um conjunto de "matrecos", e fica a impressão que deve ser tipo sorteio, sai um no Pote e vai lá para dentro e tenta inventar qualquer coisa.
Estava visto que o Benfica vinha com não 1 mas com 2 Autocarros para o Dragao, eles nunca podiam perder este jogo, pq 4 Pontos ja começava a ser muito nesta fase, sabendo que o Calendário parece? ser mais fácil para o Porto.
Autocarros, já passaram muitos pelo Dragao, noutras épocas, mas seguiram sempre viagem porque havia inteligencia e alternativas(BANCO), e que se saiba as alternativas (BANCO)no inicio da época, são criadas tambem com o aval do treinador.
Está visto que qualquer mediano treinador que queira ser Campeao, tem que vir parar ao DRAGAO( até rima!), os realmente bons ganham ligas do Campeoes, UEFAS, Sao Campeoes do Mundo e por aí Fora.
Independentemente de ter ganho 2 Campeonatos ao serviço do Porto, o Professor Jesualdo nao me nunca me convenceu, nao me convence, nem nunca me vai convencer.
Aristodemos, nao é isso que estou a dizer e estas a discutir semantica. Nao quero fazer um cavalo de batalha sobre o significado de marcaçao individual.
ResponderEliminarComo nos cantos. O Porto nao faz so marcaçao à zona, é antes um misto. Mas com "muita zona" e pouco homem. Mal feito como se tem visto jogo apos jogo.
Se o Aimar tivesse tido marcaçao individual na ultima zona em que constroi jogo, teria que organizar muito mais recuado. Nao houve uma preocupaçao especial com a quantidade de tempo de "bola no pé" do Aimar e a sua relaçao com a quantidade de tempo de circulaçao de bola do Benfica. Nao é por acaso que o Aimar se mantém tanto tempo em campo.
O seu futebol teve liberdade nas zonas em que nao devia ter tido. Esse foi o motivo da quantidade de posse de bola do Benfica. Esse e a inferioridade numerica constante no miolo, merce do tal 433 a que voltamos e da falta de experiencia de muitos dos jogadores fulcrais.
Assim é impossivel pressionar o portador da bola.
Quando este jogo é preparado, prepara-se precisamente nessa optica, deixar o adversario subir com a bola no pé, com homens suficientes para depois lançar o contra-ataque com o espaço que se criou. So que os treinadores adversarios nao sao ignorantes. E quando existe do outro lado quem nao progrida realmente no terreno, mas esconda a bola com mestria e experiencia, entao o sistema tem que mudar.
Nao mudou e pior que isso, nao havia soluçoes ofensivas no banco para mudar e encostar o benfica às cordas.
Por estas razoes o Porto tem muitas dificuldades em jogar no Dragao e com equipas fechadas.
Depois quando se perde mais de um ano de trabalho ao tirar o Lisandro dos terrenos que costumava pisar a coisa fica dificil.
No que concerne ao sistema defensivo e às tais pomposas transiçoes parece-me que isto é que deve ser discutido.
Outra questao é o posicionamento do Hulk.
ResponderEliminarDou o exemplo de Istambul como um excelente exemplo do que deveria ser a sua movimentaçao.
Para mim ha duas opçoes. Jogar ligeiramente atras do Lisandro de forma a poder partir embalado e ao memso tempo poder impor o fisico no jogo aereo, numa zona mais central. Ou entao, jogar adaptado numa ala.
A segunda permite soltar o Rodriguez que é um jogador com um raio de acçao enorme.
Nao sei ao certo qual a opçao ideal. Mas o jogo de Istambul pode servir de pista.
Isto vai ter uma influencia decisiva na forma como o meio campo faz pressao.
Retirar o Lisandro das zonas onde rende é perder capacidade de pressao defensiva também pela influencia que isso tem no posicionamento dos outros dois da frente.
ERA DE MAIS PARA ELE
ResponderEliminarManuel Queiroz
Jornalista
As coisas começaram logo mal, quando Robinho foi inopinadamente parar ao Manchester City em vez de Stamford Bridge. Depois foram as repetidas lesões de Ricardo Carvalho, a grave lesão de Essien e agora a de Cole. Tudo isto é evidente e nas últimas 12 jornadas da Premier League, o Chelsea só ganhou quatro vezes. E nesta época, a tradicional fortaleza de Stamford Bridge tornou-se um parque de diversões: em casa, perdeu 16 pontos (em 39 possíveis).
Mas a verdade é que o Chelsea e a Premier League eram grandes de mais para Felipão, há muito habituado ao trabalho pausado das selecções. A Premier League é outra coisa e mesmo os grandes jogadores do Chelsea, que em princípio fariam de qualquer treinador, bom ou mau, um treinador de sucesso, não salvaram Scolari. Pelo contrário, ajudaram a enterrá-lo, quando há um mês começaram a sair notícias de que Lampard e Terry tinham ido pedir ao técnico treinos mais intensos e que os principais jogadores não compreendiam as substituições que fazia. Ou que Scolari chegava tarde aos treinos. Acresce que só fez um ponto nos jogos grandes (dois com Manchester United e Liverpool, mais um com o Arsenal em casa). Um único ponto! Quem o conheceu em Portugal não pode, francamente, estranhar que as coisas lhe tenham corrido mal.|
Soren disse:
ResponderEliminar«Outra questao é o posicionamento do Hulk.
Dou o exemplo de Istambul como um excelente exemplo do que deveria ser a sua movimentaçao.
Para mim ha duas opçoes. Jogar ligeiramente atras do Lisandro de forma a poder partir embalado e ao memso tempo poder impor o fisico no jogo aereo, numa zona mais central. Ou entao, jogar adaptado numa ala.
A segunda permite soltar o Rodriguez que é um jogador com um raio de acçao enorme.»
Eu gostava de ver os dois a jogarem no centro do ataque com bastante liberdade de movimentos, com o Meireles a médio direito, o Rodriguez na esquerda e o Lucho no centro. Acho que iria obrigar a equipa adversária a esticar-se mais lateralmente, abrindo mais espaços no centro para as movimentações dos avançados.
Sobre o jogo, acho que o FCP podia ter ganho mas o facto de não conseguir aproveitar lances flagrantes de golo e o penalty sobre o lucho foi meio caminho andado para nao conseguir a vitoria e depois aquele golo em cima do intervalo foi a machadada.
ResponderEliminarO nosso plantel tem boas opçoes para o meio campo, mas para o ataque não temos nada, mariano foi menos que 0 e farias não tem qualidade para entrar, só pedia uma boa opção seria indiferente se fosse ponta de lança ou extremo dada a versatilidade dos outros.
É difícil ganhar jogos em casa sem um ponta de lança alto...e nós sem temos o inútil do Farias.
ResponderEliminarOutra coisa, eu deixei de comprar O JOGO. Está a ficar um novo Record. Chega! Ninguém mais devia comprar este novo pasquim!
Comunicado do F.C. Porto
ResponderEliminarNo seguimento do último jogo da Liga 2008/09 no Estádio do Dragão e da sequência de declarações infelizes que este motivou, vem o F.C. Porto esclarecer o seguinte:
1 – Tendo em conta o jogo do passado domingo, o F.C. Porto concebeu o esquema de segurança habitual para desafios considerados de alto risco e para a previsão de 2500 adeptos visitantes;
2 – O planeamento da segurança para este jogo foi feito em consonância com a PSP. Na reunião de preparação para o encontro, o F.C. Porto alertou que, tendo em conta a expectativa de dois comboios com adeptos visitantes, o ideal seria separá-los em dois grupos de 750 cada, o que facilitaria o processo de revista no acesso ao Estádio do Dragão. A PSP decidiu juntá-los numa única coluna;
3 – O F.C. Porto comunicou à PSP que, face às ocorrências recentes em compromissos da equipa visitante, a revista dos adeptos seria forçosamente minuciosa. Como se comprovou com a apreensão de diverso material pirotécnico e de material passível de ser arremessado, como esferas de aço, esta medida foi acertada. Alguns desses objectos proibidos, como petardos, apenas foram detectados após a vistoria ao calçado de alguns adeptos;
4 – O F.C. Porto estranha que, apesar de dizer que ainda se encontra «a analisar» os factos, o Director Nacional da PSP já apresente conclusões. No entender de Oliveira Pereira, «o problema surgiu no estádio, com o número de entradas da fiscalização da segurança privada, dos ARD’s [assistentes de recintos desportivos], que eram só dois e tivemos de solicitar o reforço do número de agentes, para que fosse mais acelerada a entrada dos apoiantes do Benfica»;
5 – Na realidade, e como pode ser comprovado com a consulta às gravações das câmaras do estádio, os ARD’s destacados para este processo começaram por ser 18, número que subiria para 25, ainda antes da hora do jogo, com o intuito de agilizar os procedimentos de revista. Não eram cinco, como foi anunciado por um comentador desportivo, nem dez, como relatou um adepto visitante a um programa de rádio. Muito menos dois, de acordo com as palavras do Director Nacional da PSP;
6 – Perante tamanha incerteza, as palavras do Director Nacional da PSP não podem deixar de provocar alguma perplexidade. O F.C. Porto tem larga experiência na organização de esquemas de segurança para jogos de alto risco. Como se comprovou com o aparecimento de algumas tochas no sector visitante, não há planos infalíveis, mas estas excepções apenas vêm confirmar o acerto das medidas assumidas;
7 – O F.C. Porto costuma proceder à análise dos factos antes de avançar com conclusões e está sempre disponível para discutir com todas as entidades no sentido de melhorar os procedimentos de segurança. Não é hábito do clube dirigir responsabilidades próprias para terceiros. Muito menos em eventos que envolvem o bem-estar de 50 mil pessoas e extravasam em muito lógicas meramente clubísticas.
Porto, 10 de Fevereiro de 2009
Elucidativo comunicado.
ResponderEliminarQuem é este fdp do Director Nacional da PSP?
ResponderEliminarTemos mesmo que nos tornar independentes...
O post do Zé Luís está muito correcto, elucidativo, eficaz e concreto o que para mim amplia mais ainda o factor mais gritante deste jogo. O FCPorto fez uma exibição miserável! Mais uma vez.
ResponderEliminarPerante um adversário tão parco em ideias, tão modesto em termos de futebol ofensivo, a equipa do FCPorto, a jogar em casa perante um estádio com lotação esgotada tinha obrigação de fazer muito mais. Mas muito mais mesmo!
É que ninguém pode dizer que massacramos o Benfica. ninguém pode dizer que encostamos os gajos às cordas! Quem o fizer só pode ser burraldo, tal e qual o Professor!
O futebol do FCPorto tornou-se estupidamente previsível e fácil de anular, tanto pelo Trofense como pelo Benfica. Eu sei que dói ler o que escrevo, a mim também me dói. Relembro que saí de Portugal uma semana antes da final de Gelsenkirchen, numa época em que se jogava futebol no dragão.
O Professor Jesualdo:
Eu também reconheço o que de bom Jesualdo tem feito no clube. Reconheço tudo aquilo que o Professor nos trouxe com a sua experiência, serenidade e intelectualidade mas também não sou ceguinho para não reparar em detalhes que tem afastado o FCPorto das grandes exibições de um passado recente.
Para aqueles que sofrem de memoria curta relembro que o Professor demorou seis meses a perceber onde mais rendia Christian Rodriguez.
Demorou seis meses a perceber que Mariano era uma anedota. Demorou dois meses a perceber que Guarin não era médio defensivo e demorou seis meses para finalmente alcançar um onze base. Com isso perdemos uma data de pontos absolutamente estúpidos nas 10 primeiras jornadas do campeonato.
E isto com a época a decorrer, porque o pior do trabalho de Jesualdo passou-se durante o verão de 2008. As contratações feitas pelo FCPorto, as quais eu presumo que tenham tido o seu aval, foram um desastre, à excepção de Hulk e Tomás Costa e as dispensas foram uma catástrofe. Temos uma equipa do mais desequilibrado que existe no que toca à disparidade de qualidade entre os titulares e os suplentes. Temos um banco digno de meio da tabela para baixo e quando surgem casos complicados como o Marítimo, o trofense, o Leixões ou o Benfica, não temos alternativas que abanem com o jogo.
E depois, resta ainda o pior dos defeitos de Jesualdo. É medroso e não arrisca nem um bocadinho. Não tem um pingo de audácia e isso, num clube como o nosso paga-se muito caro.
Agora insultem-me à vontade.
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