E no Público, uma notícia da véspera, que diz assim:
"O autocarro da equipa do Benfica foi atingido por algumas pedras na chegada ao Estádio do Dragão. Pablo Aimar e Alan Kardec foram atingidos por estilhaços de um dos vidros.
Aimar e Kardec foram atingidos por estilhaços de vidros do autocarro da equipa, apedrejado à entrada do Estádio do Dragão, onde vão defrontar o FC Porto, mas estão aptos a jogar.
Os dois jogadores terão sofrido ferimentos ligeiros.
O incidente terá ocorrido a cerca de 100 metros do túnel de acesso ao Estádio do Dragão e uma das pedras terá mesmo atravessado o autocarro de um lado ao outro. Pablo Aimar terá sido atingido na testa, enquanto Alan Kardec ficou ferido num braço e numa mão".
E leio o Filipe, no Mar Salgado, a aproveitar isto:
como se fosse um iletrado, embora a gente saiba que as coisas da bola põem a cabeça à nora ao mais pintado capaz de se transformar num imbecil, saloio e iletrado, por muito que custe acreditar.
Reparem na notícia, como está construída:
1) no 1º parágrafo fala de um "autocarro foi atingido".
2) no 2º párágrafo fala de dois jogadores "foram atingidos.
3) no 3º parágrafo diz que os referidos atletas "terão sofrido" ferimentos
4) no 4º parágrafo põe-se à condição de que o incidente "terá ocorrido" a 100 metros do Dragão. E, ainda, que uma das pedras "terá atravessado" o autocarro de um lado ao outro, como o próprio Jesus contou em conferência de Imprensa que fica para a história da podridão mental goleada por "trezeaum".
Aliás, do Público já se queixou o Blue Boy. E com carradas de razão. Aqui:
http://bibo-porto-carago.blogspot.com/2010/05/mesma-etica-de-sempre-ausencia-dela.html
O periodismo só acompanha o parolismo. É este tipo de informação, no Desporto e na Política, que mantém o Povo ignorante e ele também deixa andar e cai no desleixo. Vejam-se as reacções a quente nas edições on-line de gente que mal sabe ler quanto mais escrever.
E então aqueles mocinhos e mocinhas "enviadas-espaciais" a seguir a trajectória do camião extreminador têm mesmo a experiência de repórteres de guerra tipo Albarran no Iraque e Rodrigues dos Santos no Kosovo, aparentemente no teatro de operações mas sem ouvir tiros nem cheirar a pólvora. Os moços e mocinhas habituados como estão a trabalhar no antro da lampionagem onde se denunciam colegas de trabalho que acabam despedidos por ousarem dizer em surdina aquilo que não podem contar ao vivo.
Não podia deixar acabar o dia sem esta menção, desonrosa. Propositadamente e só para rematar a faena que inicio no post abaixo.
Por acaso até nem há provas em video das mentiras destes tipos que se acham donos da verdade.
ResponderEliminarEles acham-se donos da verdade porque acreditam que com o controlo da SIc e com a porcaria (que nunca vi mais de 10 segundos e foi porque passei lá por engano) da gayvota TV podem fazer passar as "ingenhocas" que lhes dá jeito e porque há muita gente que crê piamente em tudo que estes palermas dizem.
O mesmo blogue referido neste post tem um artigo com vídeos que desmonta muito eficazmente a histórinha que estes tipos querem fazer crer aos seus correlegionarios.
Aliás, quando os vidros são paridos com pedras dificilmente fazem buracos tão grandes e os vidros não ficam a pender para fora mas sim para dentro, no sentido do objecto arremessado. Nem souberam estar com atenção a estes evidentes pormenores quando estiverem "às vassouradas" aos vidros.
http://bibo-porto-carago.blogspot.com/2010/05/sic-e-o-exclusivo-no-autocarro-do.html
Depois vêm falar de violência e de problemas de segurança.
O que estão eles a fomentar com este tipo de intervenções como a do gaybriel?
Acho que estes tipos ainda não perceberam que os Portistas nunca entram em nenhuma disputa para perder. E eu que não sou nada apologista da violência estou na disposição de aderir a algo de que nunca fui adepto ou praticante, que é luta de guerrilha urbana.
Se necessário for até umas rótulas vou a lisboa partir. Pode ser que depois de aparecerem uns tipos que fomentam a violência, através destas desonestidades intelectuais, a sofrerem os actos que eles provocam, que os outros, que são como ele, se calem e apelem verdadeiramente ao fim da violência.
Mais. Para mim nem deviam haver claques com bombos e com barulheira e bandeiras e trajas gigantescas, que só servem para prejudicar a visibilidade e a audição de quem está por perto dessas pessoas. Para mim o futebol devia ser como em England, onde se ouve os AHHHH (quase que era golo) os OUUUUU (entrada dura) e EHHHEHHH (grande jogada) e os GOAAAAAAAAAAAAL.