O nosso Zé ganhou outra vez!
ACT.: Mourinho não foi com a equipa e o troféu festejar com os seus adeptos em Milão. Tal como em 2004, cumprida a missão, trata de negociar com o seu futuro clube. Ficou em Madrid, deu entrevistas no dia seguinte à conquista da Champions, já se sabe o que ele quer e a Imprensa dos países por onde andou não pára de descrever cenários: leva 6 do Chelsea ou 5 do Inter e, sem ter triunfado no Benfica, auguram que só ele garantirá 100 milhões ao clube da Luz. De resto, não sei como os parvalhões que imaginaram rupturas e tragédias gregas há 6 anos vão descrever os factos actuais, mas o Zé continua igual a si próprio e deixa o povo a falar do que quiser que não lhe diga respeito. Só por isto o triunfo do Inter já valeu a pena, pôr ao ridículo os que criaram cenários e filmes de desavenças graves. E coroado com a entrada de Materazzi, único italiano, na final nos descontos, comparando com a maioria de portugueses do FC Porto de 2004.
Agora, para aqueles que ainda não perceberam nem bem nem tudo, o desabafo que faltava:
Moratti: «Timing de Mourinho não foi o ideal»Presidente do Inter critica gestão da saída»
Um dia depois da conquista da Liga dos Campeões, Massimo Moratti assume uma mágoa. O presidente do Inter está conformado com a saída de José Mourinho para o Real Madrid, mas critica a forma como o técnico português geriu a perspectiva de transferência.
«Pensei que isto não ia acontecer, pois conheço a seriedade do homem. O timing não foi o ideal, pois os jogadores lêem os jornais, tal como eu. Nunca houve diálogo directo, nem uma tentativa de me fazer entender as coisas. Foi sempre através da comunicação social. Restou-me entender, e não reagir com punho de ferro, pois queria que a época acabasse bem», disse o líder do novo campeão europeu.
Com Mourinho de partida, a imprensa italiana aponta Sinisa Mihajlovic como sucessor. Uma hipótese que agrada a Moratti: «Tem carácter, aprende rápido, e é muito estimado pelos jogadores, muito amigo deles. Tenho estima por ele, pois mantivemos um bom relacionamento. Gostava de fazer essa escolha, por simpatia e estima, mas sinceramente ainda não decidi.»
Embora se mostre conformado com a saída de Mourinho, Moratti não entrega todos os trunfos. Uma transferência de Milito não será tão fácil. «Existe uma diferença. O nosso treinador tem uma cláusula, e se alguém pagar, pode sair. Milito não tem».
Curioso, penso que Pinto da Costa deve ter sentido o mesmo que Moratti. E a sucessão de Mourinho em Mihajlovic? Um treinador com quem há um ano andava com bocas nos jornais? Então Mourinho não ia indicar o seu sucessor?, pergunto eu...
Pode achar que não ganhou por todos os portugueses. Pode indicar que reconhece quem o apoia ou quem o renega. Não se sabe se entre os muitos basbaques que hoje o idolatram o nosso Zé lembra o que há seis anos diziam dele. Dele e do triunfo do FC Porto na Liga dos Campeões de 2004.
Entre os basbaques contam-se aqueles que apontaram, erradamente, um golo alegadamente mal anulado ao M. United em Old Trafford. Aquele lance em que Scholes marca de cabeça a cruzamento da esquerda e é assinalado um fora-de-jogo não existente. Só que o lance foi precedido de falta não marcada de van Nistelrooy a dar um "jeitinho" para afastar Ricardo Carvalho de uma bola aérea na pequena área portista. Amiúde, alguns desses actuais basbaques lembram o episódio como a considerarem que o FC Porto foi muito beneficiado nessa eliminatória.
Aliás, o nosso Zé sabe quem são os milhões de tugas que não querem que ele triunfe. Muitos representados, aliás, pela Comunicação Social que volta e meia aparecia em Milão. Em jogos da Liga dos Campeões. Como o disse a um pé de microfone da RTP na ponta final da fase de grupos, sim, esta época. "Vocês vieram cá pelo cheiro a sangue, não foi?", apontou o Zé ao magano de micro em riste.
Esses que "procuram sangue" e hoje o idolatram veneram ainda o clube do regime. E, agora, elegeram o nosso Zé o homem do regime.
O clube do regime, aliás, cujo jornal oficial, já esta época, lembrou que, para além da eliminatória com o M. United em 2004, o FC Porto teria afastado de seguida o Lyon com recursos arbitrais, depois também com o Corunha. Foi publicado e difundido, não foi desculpado nem por ser o jornal dos bimbos que se banqueteiam com uma tv de idiotas para acéfalos.
São esses os milhões que não gostam do nosso Zé. Os basbaques que hoje lhe fazem a corte são os que, em 2004, criticaram asperamente o futebol da Grécia para ganhar o Europeu em Lisboa. Mas não tiveram tomates para criticar um antifutebol do Inter em Camp Nou, acharam genial.
Esses são os basbaques.
Mas, creio, desses também não gosta o nosso Zé.
O Inter é campeão europeu com uma sorte danada na fase de grupos, ganhando em Kiev com dois frangos inacreditáveis do guardião do Dínamo nos últimos dois minutos. Foi esse o ponto de viragem na sorte do Inter. Depois, ganhar ao Chelsea 2-1 e 1-0, ganhar ao CSKA 1-0 e 1-0, ganhar ao Barcelona 3-1 e perdendo só 0-1 para acabar a vencer o Bayern 2-0, é todo o manancial de táctica e estratégia do nosso Zé. Mas muita manha, cinismo e arbitragens favoráveis. Depois do miserável Benquerença em S. Siro na semifinal, o Benquerença inglês, um árbitro Howard Webb que eu detesto, perdoou um penálti ao Inter por mão de Maicon. E, sem se suspeitar, o Inter chegou a campeão europeu.
O José Mourinho tem uma estrela com ele. Uma estrela só derrubada no FC Porto numa final perdida graças ao SLB, o Senhor Lucílio Baptista, no Jamor.
Mas dessa arbitragem e das arbitragens dos Benquerenças deste mundo os basbaques não falarão.
Parabéns ao nosso Zé.
Agora, não volte a dizer ter pena de não disputar o Mundial de clubes...
Vai-se ao Real Madrid e, como disse Guardiola, "vamo-nos divertir muito".
Tal como no FC Porto, o seu ciclo terminou. Não há mais nada a ganhar, a não ser o Mundial de clubes e a Supertaça europeia. O grande desafio é derrubar o Barcelona... em Espanha.
Quanto tempo precisará? E quem recrutará para o Bernabeu. A Imprensa do regime, de lá, fala em Maicon; por cá é como se sabe...
adenda (22h, 23/5/2010): sim, é verdade que há portistas sem perdoar a Mourinho o que se passou no pós-Gelsenkirchen, mas cada um é como é; agora, o nosso Zé, aquele que guindou o FC Porto aos píncaros como nunca, o mais fantástico treinador de sempre em Portugal teve, numa excelente entrevista à TVI, uma postura irrepreensível, lembrando Sevilha-2003 e Gelsenkirchen-2004 com grande saudade e emoção, colocando-as ao nível deste triunfo de Madrid. O Mourinho de mau humor que alguns querem impingir e manter sempre "contra" o FC Porto não é nada disso. E para além da gratidão que os portistas lhe devem, temos sempre um homem que tem tanta nostalgia desse período fantástico como todos nós.
Não sei o que é mais triste: se o triunfo do futebol cinzento e negativo ao mais alto nivel ou se a bajulice bacoca dos me(r)dia e do povinho a um seu homónimo!
ResponderEliminarMuito Bom
ResponderEliminarSr Ze Luis.
Eu bem queria ver imagens do jogo, mas não existem. É só entrevistas a jogadores, ao Mourinho, aos pescadores de Setúbal, agora imagens do jogo não há.
ResponderEliminarImagino que tenha sido mau. Não faço ideia, ninguém fala dele.
Só do Mourinho, que é tanto besta como bestial, mas que para a CS é a terceira figura religiosa das últimas semanas, após o tratamento miserável em 2003/2004. Assim vai a CS.
O imenso "trauma" que muitos portistas parecem ter com Mourinho é testemunho da pequenez que ainda grassa nas mentalidades que pululam no Dragão.
ResponderEliminarNa história do FCP houve dois técnicos marcantes, José Maria Pedroto e José Mourinho. O próprio Artur Jorge era um discipulo do "Zé" da mesma forma como muitos querem inventar que Villas-Boas o é de Mourinho.
Mourinho saiu do Porto como saiu porque também tinha um presidente como temos, autoritário e com ansias de protagonismo. Curiosamente o mesmo perfil em Londres, Milao e agora...Madrid. Presidentes que gostam de ser maiores que a instituiçao. Que um técnico nao jure amor eterno, parece-me optimo. Especialmente porque o diz de antemão. E se houve "bocas" de Mourinho face à Invicta, em muito se devem à forma como foi, também ele, tratado como saiu. E quem se queixa de Gelsenkirchen que relembre como correu em Sevilla. Em Espanha, Itália e Inglaterra fala sempre na época do FCP com um sorriso e com orgulho. Mas há quem fique cego pela mentalidade pintcostista do traidor mercenário. Enfim, há gostos para tudo.
Tive orgulho de desfrutar dois anos e meio com o Mourinho e aprendi mais a ve-lo no banco do que com 20 anos a ver outros técnicos no mesmo banco, sentados, pasmados, com a evoluçao de um jogo. Pode nao ser o futebol belo, mas o futebol nao tem de ser sempre belo. É como a vida, uma pitada de tudo. E quem clama contra o técnico defensivo que se lembre que o Inter passa, desde os oitavos, com 10 golos marcados e 3 sofridos. Mas o que é bonito é perder por poucos e jogar bem...mentalidade bem portuguesa de somos os melhores mas os outros lá ganharam por (escolher desculpa preferida).
Enfim, vibrei com a camisola do FCP de 2004 com a vitória do Mourinho e só a minha admiraçao pelo clube da Catalunha me torce o nariz para a próxima época. Será apaixonante.
um abraço
Eu concordo com o Miguel Pereira quanto ao parvo preconceito de alguns, escassos, portistas contra Mourinho.
ResponderEliminarO que me distingue do Miguel Pereira é que, embora tendo o nosso Zé em alta estima e grande admiração, não deixo de criticar, se tal se justificar, certas opções de Mourinho, como o antifutebol no Camp Nou. Mas sei que ele ganha assim, van Gaal voltou a criticar este sistema cauteloso que só resulta se tiver grandes jogadores capazes de transformar um bloco defensivo numa arma letal em contra-ataque.
Mourinho esclareceu, de resto, na entrevista à TVI, que a estratégia para a final era jogar em contra-ataque e não jogar aberto como pretenderia van Gaal. van Gaal considerou que com defesa assim cerrada é difícil furar, como o Barça também comprovou.
Ver Eto'o como quase segundo lateral-esquerdo custa imenso. Um jogador bicampeão europeu no Barça ofensivo de Rijkaard e Guardiola praticamente deixou de ser avançado com Mourinho. É o crucial conceito de a individualidade ser esmagada pela equipa e a ela se submeter incondicionalmente. Esse é o segredo, de resto, que pretende impor no Real Madrid onde, de facto, Florentino, e até Valdano, são protagonistas, contratam primeiro e perguntam depois ao treinador. Mourinho não será cordeiro em tal pelourinho.
A curiosidade, Miguel Pereira, é ver como jogará o Real Madrid, que tem nos genes e na afición o gosto pelo futebol de ataque. Aliás, Capello passou por lá duas vezes, foi campeão em ambas e as pessoas não apreciaram.
Antes de derrubar o Barcelona, Mourinho terá de convencer a afición. Nenhum treinador defensivo vingou no Bernabeu e mesmo um bicampeão europeu como del Bosque, conquanto não seja um treinador defensivo, nunca caiu bem no goto dos adeptos, mesmo sendo um ex-jogador da casa.
É difícil contentar o Real Madrid, mas vai ser mais difícil ainda enquadrar as condições para Mourinho funcionar ali.
Realmente, é o seu maior desafio. A competição com o Barça virá a par, numa longa maratona.
Não deixo, como o Miguel 87, de repudiar o "futebol" de Mourinho. É cinzento, aborrecido e não tem evoluído estes anos a não ser em caprichar no cinismo que tão bem se enquadrou no futebol italiano e justamente fez evocar a memória de Helénio Herrera.
ResponderEliminarSó tive pena que, na entrevista, não fossem focados mais estes aspectos estáticos e históricos que poderiam revelar o que Mourinho sente na comparação com HH.
De resto, por exemplo, tal como HH ganhou em 1964 com um futebol acutilante, transformando depois em 1965 o jogo do Inter num tédio e futebol pastoso com resultados magros e especulativos, Mourinho não se pode queixar de lhe faltarem grandes jogadores.
Tal como frente ao Barcelona referi, o Inter tem dos melhores do mundo em certas posições, como Julio César, Maicon, Cambiasso, Sneijder, Eto'o e Milito. Com outro treinador poderia ganhar, mas talvez também não fosse a mesma coisa. É esse o meu lamento.
Quanto a Milito, Mourinho referiu ser uma pena que tivesse perdido tantos anos no Saragoça e no Genoa. Realmente, quem viu o Saragoça com 10 ganhar no prolongamento ao Real Madrid, então com Carlos Queiroz, a final da Taça do Rei em 2004 lembrará o que era a dupla Galletti, hoje no Olympiacos, e Milito. Milito era uma espécie de Piojo Lopez do Valência, endiabrado e tão valioso que poucos grandes da Europa lhe pegaram. O 2-0 de Milito, apesar da pasmaceira de van Buyten a recuar sem atacá-lo, é uma obra prima.
Quanto a estilo, eu continuo a preferir o holandês, do Ajax, de Cruijff, de van Gaal, de Adriaanse sim, e onde Pep Guardiola bebeu e ergueu o Barça actual que é a melhor equipa provavelmente de sempre na história do futebol, com respeito pelos antigos magiares e argentinos de que nos contam coisas fabulosas no tempo do futebol a passo.
Há muitas diferenças a criar e a bajulice parola à volta de Mourinho não permite ver com algum distanciamennto esses critérios.
Zé Luis,
ResponderEliminarEm quase tudo estamos de acordo e o que defende em Mourinho é, acima de tudo, a sua honestidade. Só quer ganhar e as formas contam pouco. Di-lo sem problemas e isso choca num mundo onde até quem perde, quer faze-lo a jogar bonito. O FCP de 2003 e o Chelsea de 2005 foram duas equipas viradas para a frente, com pressao alta e extremamente eficazes. Jogavam bem e goleavam. A versao 2004 do FCP, 2006 do Chelsea e este Inter é mais cinica, controladora e seca. Mas o futebol é um pouco de tudo. Acima de tudo, é a circunstancia.
Concordo totalmente com o que dizes do R. Madrid. Um clube que tem um problema: o ego.
Querem tudo. Os melhores jogadores (ou mais caros e mediáticos), os melhores treinadores, as melhores exibiçoes e o maior numero de titulo. Querem encher o ego e esquecem-se sempre que uma coisa vem de arrasto com a outra e nao por imposiçao ou cheque. É essa a mentalidade que Mourinho terá de incutir. Se sucederá ou nao, nao sei. Vivo à frente do Bernabeu, leio diariamente a imprensa loca, sei quais sao as conversas de cafés de aqui e posso-te garantir de que a expectativa dos adeptos (ao contrário do Chelsea e Inter) é minima.
Mas sei que o Mourinho é um camaleao, capaz de se adaptar a distintas circunstancias. Que o R. Madrid será uma equipa mais eficaz, nao haja duvida. Se haverá espaço para o espectáculo, é esperar para ver. Como dizes, o maior dos desafios.
Um abraço
Os jogos do Inter que eu vi este ano, foram muitas vezes uma seca, mas também vi excelentes partes de alguns deles.
ResponderEliminarDesculpem-me a falta de memória, e o empirismo com que vejo futebol. Mas no tempo do Mourinho no Porto, fizemos grandes campeonatos, com futebol bonito, de ataque ou contra-ataque, aqui e na Europa. Ou não fizémos? Parece-me que na altura gostava bastante do futebol do Porto e não havia críticas ao Mourinho sobre ser super-defensivo. É verdade ou estarei a lembrar-me mal das coisas?
Miguel Pereira, o Real Madrid não vai mesmo marcar 103 golos, mas é capaz de com 80 golos fazer 100 pontos. Mas a "deixa" de Pellegrini será também um desafio: marcar tantos golos e fazer tantos pontos. É uma herança pesada.
ResponderEliminarJusticeiro azul, mas esse Porto de Mourinho fazia parte do romantismo, mais em 2003 do que em 2004; agora virou-se para o realismo. Eu compreendo, amiúde é que não gosto. Mas não faz disso menor o nosso Zé em quem muitos de nós tem orgulho.
Vivi ao vivo as grandes finais do PORTO,excepto Tóquio, para mim Viena foi a que mais me marcou, logo a seguir Sevilha, a que mais me doeu a de Basileia, porque fomos superiores à Juve e perdemos.
ResponderEliminarMas tudo isto tem um denominador comum o PRESIDENTE, mas acima de tudo o FUTEBOL CLUBE DO PORTO, onde todos ganharam, estou imensamente grato a todos, mas quero é os que lá estão ganhem, porque para mim o PORTO está muito acima das pessoas que o servem ou serviram.
VIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO
Queria só frisar alguns aspectos que já foram tocados nos comentários anteriores:
ResponderEliminar- Sem dúvida nenhuma que o Porto de 2003 foi a mais espetacular equipa de Mourinho a jogar futebol;
- o Porto de 2004 apesar de apostar mais no controlo da posse de bola (o famigerado "descanso com a bola"), embora sem a ajuda de numeros aqui comigo, tenho quase a certeza que nunca chegou ao absurdo de 30-70 em percentagem de posse de bola como se viu na equipa de Mourinho nesta final.
- O plantel do Inter, ao contrário do que alguns querem fazer crer, não é nada pobre em termos individuais, e estou plenamente de acordo com o Zé Luis quando nomeia aqueles que estão seguramente entre os melhores do mundo nas respectivas posições. O Porto de 2004, se calhar com qualidade individual idêntica, mas sem o estatuto destes, jogou futebol muito menos deprimente.
-Por arrasto não me parece nada insensato pedir um pouco mais a um treinador e equipa com estes predicatos, isto é, que jogassem mais o jogo pelo jogo e não se limitassem a bloquear os caminhos para a baliza e matar o adversário em contra-golpes. Isto não se passa apenas em jogos grandes como no Bernabeu ou Camp Nou, fiquei um bocado preplexo ao ver o resumo dos golos dum recente Inter-Atalanta, em que pelo menos 2 dos 3 golos são obtidos em contra-ataque, isto a jogar em casa, contra um clube que acabou por ser despromovido, e depois de estar a perder 0-1 aos 5 minutos de jogo!
-Não quero tirar o mérito (que é muito) ao Mourinho nestas vitórias, apenas não posso calar o descontentamento e tristeza pelo futebol feio e negativo que emprega para atingir os resultados.
Afinal não serviu de grande coisa o Barcelona ter ganho as 6 competições da época passada a jogar da forma que se sabe.
Resta-me esperar que a Espanha continue com o futebol que apresentou no último europeu e consiga triunfar no mundial.
Meus Caros Amigos,
ResponderEliminarSou sincero,tenho saudades do Mourinho no nosso F.C.Porto e gostava que ele voltasse mas não sonho com isso!
Saudações Portistas!
Abraços
dj duck
O homem até é um ser humano como todos nós.
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=HHapk81901Q&feature=player_embedded
É uma máquina que faz o que lhe pedem e apresenta resultados fazendo tal com todos os pormenores estudados.
Não é de certeza por pôr uma equipa a jogar bonito que se chega a bom treinador, é pela maneira como se integra e entrega à equipa e ao clube.
Pep Guardiola é um bom treinador com a equipa que treina mas como será com qualquer outra equipa? Conseguirá ter os mesmos resultados?
Só esses, como Mourinho, que ganham sempre seja onde for, é que se pode dizer que são mesmo bons treinadores.
Para mim é o melhor treinador do mundo.
Não esqueço nem perdoo (a não ser que ele se retrate) certas palavras negativas que teve para com o Porto clube e Porto cidade mas agradeço-lhe as alegrias proporcionadas e espero que um dia ele diga bem alto para todos ouvirem que quem lhe deu oportunidade de mostrar o que vale foi o FC Porto.
Parece-me que esta nova vitória na final da Liga dos Campeões o deixou mais realista e talvez agora comece a usar mais vezes as palavras que se notava que evitava (Futebol Clube do Porto).
Quanto ao mourinho, só me resta dizer que quem me insulta também não merece respeito, por isso também não o tenho.
ResponderEliminarSenão tinha que respeitar o PM, que é muito bom, mas a roubar. Não me parece.