Tal como o CSKA Moscovo em 2005, o Atlético de Madrid também foi afastado da Champions pelo FC Porto e ganhou a Taça UEFA, hoje Liga Europa. Moscovitas e madrilenos, curiosamente, desviados para a segunda competição continental, acabaram por afastar o Sporting nesse segundo fôlego, no caso dos russos até começaram, antes, por eliminar o Benfica antes de gozar os leões na final de Alvalade.
Foi o coração Atlético, e melhores jogadores e bem decisivos na frente - um quarteto de luxo, mas não imune à boa leitura de Quique que retirou Simão e Reyes, apagados, para lançar flanqueadores mais incisivos e que foram determinantes, Jurado e Sálvio ainda que este só por simpatia possa ser considerado um jogador sequer - que decidiram a final de Hamburgo, com dois golos do inevitável Forlan, o segundo no prolongamento (116'), vergando o orgulhoso Fulham já incapaz de conter os danos de muitas lesões (Zamora e Duff saíram magoados).
Uma equipa que era titubeante com Abel Resino quando jogou no Dragão e sofreu o toque de calcanhar de Falcao, depois foi miserável quando recebeu o FC Porto no Calderón, mas Quique começou a reabilitá-la, chegou a aflorar lugares europeus na Liga espanhola e atingiu a final da Taça do Rei a disputar na 4ª feira com o Sevilha no Camp Nou. Não é, longe disso, uma equipa-maravilha, mas Quique tem mérito fantástico na forma como a recuperou.
Depois de duas Taças do Rei com Futre em 1991 e 92, o "doblete" em 1996, o calvário da gestão da família Gil, cujo patriarca Gil y Gil torrou milhões sem mais sucesso desde então e o filho Gil Marin é o cérebro desportivo há vários anos, um belo triunfo europeu a juntar à Taça das Taças de 1962.
O Atléti não conseguiu segurar o troféu europeu em 1963 (1-5 com o Tottenham), pelo que...
Bem, colchoneros amigos que já apagaram a mágoa da maior derrota europeia caseira com o FC Porto (0-3) em Novembro: podem já começar a despedir-se dela, que o FC Porto volta aí para a pegar de novo em 2011, depois de 2003.
Uma final sem alma numa das edições mais maçadoras da década. Confesso que desde a final de Sevilla que a Taça UEFA não tem uma final à altura (se deixarmos para trás a humilhaçao aplicada ao Midlesborough pelo melhor Sevilla).
ResponderEliminarÉ uma prova claramente de segundo nivel europeu onde, pasme-se, a maioria dos finalistas acaba por vir da fase de grupos da CL, onde as equipas passam sem pena nem glória. Com o Atletico com o Porto, o Shaktar no ano passado ou CSKA Moscovo nesse 2005.
Perante esse cenário o FCP deverá, acima de tudo, aplicar-se na fase de grupos com tranquilidade e manter-se atento ao campeonato, para depois atacar em força a prova. Hoje em dia é perfeitamente plausivel que sejamos parte do grupo de favoritos.
um abraço
Aquele Forlan...
ResponderEliminarQual, dj? O que jogou contra o Porto e nem viu a baliza?
ResponderEliminarO que jogou a final.O que jogou contra o Porto não viu a baliza por nosso mérito!
ResponderEliminarSaudções Portistas!
Abraço
duck