Hesitei muito em colocar no blog qualquer texto que fosse a falar sobre uma famosa biografia (?) e as suas repercussões, até porque pouco tem a ver com o futebol propriamente dito. Não queria realmente dar ao assunto esta importância porque acho que simplesmente ele não a merece, mas por outro lado não queria que me acusassem de fugir a ele.
As opiniões abaixo transcritas (que aconselho vivamente a lerem) são de adeptos de bom senso dos dois clubes rivais do FCPorto, um benfiquista e um sportinguista, respectivamente, por isso, opiniões suficientemente isentas e que falam exactamente da importância que se deve dar a coisas destas, ou seja, pouca ou nenhuma. Na sua generalidade os textos reflectem a minha opinião e tal leva-me a concluir que, e ao contrário do que diz Miguel Sousa Tavares embora entenda algumas das suas razões, Pinto da Costa não se deve demitir, não agora e não por isto. Se não o fez quando foi constituído arguido, a propósito do processo "Apito Dourado", porquê agora se, e como diz, tudo não passa de uma calúnia?
A melhor resposta ao tão falado livro e respectiva autora já foi dada pelo presidente com as queixas crime apresentadas em tribunal. Portanto, como no "Apito Dourado", esperemos pelas decisões judiciais.
Um benfiquista
Os ingleses chamam a este género ‘kiss and tell’. Beijar e contar. Um género que não obriga a boa escrita, só a fraco carácter.
A expressão é dos ingleses, porque por lá há demasiados canalhitas que a ilustram: ‘Kiss and tell’. Beijar e dizer. Histórias de amantes, que deveriam ser só assim, pertença de dois – e se assim fosse, a expressão ficava-se pelo ‘kiss’, beijar.
Mas porque o amor é volátil, uma das duas partes do casal é abandonada, torna-se ressabiada e passa à fase seguinte, ‘tell’, põe a boca no trombone.
Aquele oficial tão pouco cavalheiro que foi amante da princesa Diana e tudo contou para os jornais é do género. E, como prova de que a igualdade de sexos não se fica pelas coisas recomendáveis, o recente livro de Carolina Salgado, ex-mulher de Pinto da Costa, é do género, também. O livro ‘Eu, Carolina’ é, em metade das páginas, ‘kiss’, e, na outra metade, ‘tell’. No conjunto das páginas, é lamentável. E não é crítica literária que faço. É crónica de costumes.
Carolina Salgado dedica o livro aos seus pais, aos seus filhos e a alguns amigos. E a última dedicatória é assim: “E, por fim, a Jorge Nuno [Pinto a Costa], por tudo o que me ensinou. Sem ele este livro nunca teria sido possível.” Ficam prevenidos os pais, os filhos e os citados amigos ao serem colocados nesse rol. Já sabem que Carolina Salgado com uma mão dedica e com outra crava um punhal nas costas.
O livro faz rejubilar muita gente. Pinto da Costa é odiado (por vezes, por legítimas razões) por muitos e é costume que tudo de mau que aconteça aos nossos inimigos seja bom. Mesmo se uma pulhice os ataca, é bom. Eu, porém, não acho isso. Não embarco no “ele estava a pedi-las”. Não aplaudo o livro de Carolina Salgado contra o seu ex-marido. Desde logo, as acusações que ela lhe faz são de boca. E eu continuo a ser dos que não acham que, na Justiça, a palavra de um (que acusa) vale a palavra de outro (que nega). Quem acusa tem de provar – a sua palavra vale menos e só inverte essa relação quando se faz acompanhar de provas. No livro, Carolina Salgado só diz coisas pela boca fora. Por mais que achemos que o que ela maldiz dele confirma aquilo que nós suspeitamos, isso não passa disso, de achismo. Os tribunais dirão o envolvimento de Pinto da Costa no caso Apito Dourado ou no caso da agressão ao vereador Ricardo Bexiga. Os tribunais, não Carolina Salgado.
Mas, como eu disse no princípio, isto é um caso de beijar e dizer’. Sobre o dizer, estamos falados. Sobre o beijar, prefiro a história contada pelo outro lado do casal. Ele, Pinto da Costa, encontrou a sua mulher numa casa de alterne. Num entrevista recente, ele contou que o coração é para amar ou não é. Isso pode chocar pessoas mais conservadoras mas temos de reconhecer em Pinto da Costa a lhaneza na sua relação com Carolina Salgado. Não a escondeu nem a exibiu, fez dela sua mulher pela única das boas razões, porque a amava. Fê-la sua mulher e fê-lo saber, dos amigos ao Papa João Paulo II. Sobre esse amor, Pinto da Costa disse muito menos que Carolina (nunca nos mostrou os bilhetinhos que ilustram ‘Eu, Carolina’). Mas disse muito mais.
Ferreira Fernandes, In Correio da Manhã
Um sportinguista
Vai ganhar uns cobres. Sobretudo com os tansos que querem ver ali a prova provada das vigarices de Pinto da Costa.
O livro chegou-me às mãos por via clandestina. Um envelope sem remetente. É óbvio que quem assim procedeu queria que eu falasse sobre as memórias de Carolina e Pinto da Costa. Hesitei. Até porque não consegui ler mais do que uma dúzia de páginas. Mas o noticiário tem sido abundante e quem me ofereceu o livro, seguramente com a expectativa de me ver desancar Pinto da Costa, merece que não o deixe lamentar o dinheiro que gastou com esta inusitada prenda.
A senhora produz graves acusações contra o seu ex-companheiro. Acusa-o de crimes graves e de manobras de influência para condicionar resultados de futebol. Nada que não seja dito à boca pequena, sobretudo entre sportinguistas e benfiquistas ressabiados com as vitórias do Porto. Eu próprio, depois de cada derrota do Sporting, invento remédio para a mágoa com o penálti que não foi marcado ou pela suspeita quase certa de que o outro comprou o árbitro. Passa a birra e a maioria das vezes tenho de admitir que o Sporting perdeu porque jogou mal. E pronto!
No entanto, existe em cada vencido a necessidade de encontrar um Pinto da Costa vencedor para se lhe chegar a roupa ao pêlo. A culpa nunca é nossa. É sempre do outro. É assim no futebol e nos restantes aspectos da nossa vida colectiva. A inveja, o despeito, a mediocridade produzem Pintos da Costa com a mesma velocidade com que os comerciantes ornamentam lojas com o Pai Natal.
Carolina escreve ressabiada. Não por causa das vitórias do Porto mas porque algo correu mal com o seu ex-marido e, vai daí, revela intimidades. E sobre coisas que muitos gostariam que fossem verdade. Não é um livro. É uma fisgada contra o ex-companheiro. Um murro. No mínimo, um insulto.
Duvido, por aquilo que li, que se faça qualquer prova judiciária. A palavra dele vale o mesmo que a palavra dela. Não existe um único elemento probatório que permita ir para além da confissão da senhora e bem se sabe que a confissão, só por si, não é elemento de prova.
Fica a ideia de que Carolina percebeu a importância da podridão para vender coisa ruim. E embora não haja demonstração judiciária, até à data, todos repetem que o mundo do futebol é de podridão habitado por coisas ruins. Vai ganhar uns cobres. Sobretudo com os tansos que querem ver ali a prova provada das vigarices de Pinto da Costa. Mas não destrói nada. Nem belisca. Em vez de uma zaragata à portuguesa com o marido, decidiu zaragatear sozinha. Escreve e não aceita resposta. É uma boa solução para estancar a violência doméstica verbal mas insuficiente para desnudar o tal mundo tenebroso do futebol.
Este ‘Apito Dourado’ há muito que se tornou uma farsa pública. Que vai tendo mais este ou aquele ingrediente conforme o protagonista do momento, mas sem resultados práticos nem fim à vista. Basta que se diga que todos os seus intervenientes, anos depois, continuam nos mesmos lugares. Nem uma única beliscadura. E já poucos duvidam que o Porto vai ser outra vez campeão. E nós cá ficamos com a Carolina chamando nomes ao Pinto da Costa e aos árbitros. E ele que se deve ralar!
Francisco Moita Flores, In Correio da Manhã
As opiniões abaixo transcritas (que aconselho vivamente a lerem) são de adeptos de bom senso dos dois clubes rivais do FCPorto, um benfiquista e um sportinguista, respectivamente, por isso, opiniões suficientemente isentas e que falam exactamente da importância que se deve dar a coisas destas, ou seja, pouca ou nenhuma. Na sua generalidade os textos reflectem a minha opinião e tal leva-me a concluir que, e ao contrário do que diz Miguel Sousa Tavares embora entenda algumas das suas razões, Pinto da Costa não se deve demitir, não agora e não por isto. Se não o fez quando foi constituído arguido, a propósito do processo "Apito Dourado", porquê agora se, e como diz, tudo não passa de uma calúnia?
A melhor resposta ao tão falado livro e respectiva autora já foi dada pelo presidente com as queixas crime apresentadas em tribunal. Portanto, como no "Apito Dourado", esperemos pelas decisões judiciais.
Um benfiquista
Os ingleses chamam a este género ‘kiss and tell’. Beijar e contar. Um género que não obriga a boa escrita, só a fraco carácter.
A expressão é dos ingleses, porque por lá há demasiados canalhitas que a ilustram: ‘Kiss and tell’. Beijar e dizer. Histórias de amantes, que deveriam ser só assim, pertença de dois – e se assim fosse, a expressão ficava-se pelo ‘kiss’, beijar.
Mas porque o amor é volátil, uma das duas partes do casal é abandonada, torna-se ressabiada e passa à fase seguinte, ‘tell’, põe a boca no trombone.
Aquele oficial tão pouco cavalheiro que foi amante da princesa Diana e tudo contou para os jornais é do género. E, como prova de que a igualdade de sexos não se fica pelas coisas recomendáveis, o recente livro de Carolina Salgado, ex-mulher de Pinto da Costa, é do género, também. O livro ‘Eu, Carolina’ é, em metade das páginas, ‘kiss’, e, na outra metade, ‘tell’. No conjunto das páginas, é lamentável. E não é crítica literária que faço. É crónica de costumes.
Carolina Salgado dedica o livro aos seus pais, aos seus filhos e a alguns amigos. E a última dedicatória é assim: “E, por fim, a Jorge Nuno [Pinto a Costa], por tudo o que me ensinou. Sem ele este livro nunca teria sido possível.” Ficam prevenidos os pais, os filhos e os citados amigos ao serem colocados nesse rol. Já sabem que Carolina Salgado com uma mão dedica e com outra crava um punhal nas costas.
O livro faz rejubilar muita gente. Pinto da Costa é odiado (por vezes, por legítimas razões) por muitos e é costume que tudo de mau que aconteça aos nossos inimigos seja bom. Mesmo se uma pulhice os ataca, é bom. Eu, porém, não acho isso. Não embarco no “ele estava a pedi-las”. Não aplaudo o livro de Carolina Salgado contra o seu ex-marido. Desde logo, as acusações que ela lhe faz são de boca. E eu continuo a ser dos que não acham que, na Justiça, a palavra de um (que acusa) vale a palavra de outro (que nega). Quem acusa tem de provar – a sua palavra vale menos e só inverte essa relação quando se faz acompanhar de provas. No livro, Carolina Salgado só diz coisas pela boca fora. Por mais que achemos que o que ela maldiz dele confirma aquilo que nós suspeitamos, isso não passa disso, de achismo. Os tribunais dirão o envolvimento de Pinto da Costa no caso Apito Dourado ou no caso da agressão ao vereador Ricardo Bexiga. Os tribunais, não Carolina Salgado.
Mas, como eu disse no princípio, isto é um caso de beijar e dizer’. Sobre o dizer, estamos falados. Sobre o beijar, prefiro a história contada pelo outro lado do casal. Ele, Pinto da Costa, encontrou a sua mulher numa casa de alterne. Num entrevista recente, ele contou que o coração é para amar ou não é. Isso pode chocar pessoas mais conservadoras mas temos de reconhecer em Pinto da Costa a lhaneza na sua relação com Carolina Salgado. Não a escondeu nem a exibiu, fez dela sua mulher pela única das boas razões, porque a amava. Fê-la sua mulher e fê-lo saber, dos amigos ao Papa João Paulo II. Sobre esse amor, Pinto da Costa disse muito menos que Carolina (nunca nos mostrou os bilhetinhos que ilustram ‘Eu, Carolina’). Mas disse muito mais.
Ferreira Fernandes, In Correio da Manhã
Um sportinguista
Vai ganhar uns cobres. Sobretudo com os tansos que querem ver ali a prova provada das vigarices de Pinto da Costa.
O livro chegou-me às mãos por via clandestina. Um envelope sem remetente. É óbvio que quem assim procedeu queria que eu falasse sobre as memórias de Carolina e Pinto da Costa. Hesitei. Até porque não consegui ler mais do que uma dúzia de páginas. Mas o noticiário tem sido abundante e quem me ofereceu o livro, seguramente com a expectativa de me ver desancar Pinto da Costa, merece que não o deixe lamentar o dinheiro que gastou com esta inusitada prenda.
A senhora produz graves acusações contra o seu ex-companheiro. Acusa-o de crimes graves e de manobras de influência para condicionar resultados de futebol. Nada que não seja dito à boca pequena, sobretudo entre sportinguistas e benfiquistas ressabiados com as vitórias do Porto. Eu próprio, depois de cada derrota do Sporting, invento remédio para a mágoa com o penálti que não foi marcado ou pela suspeita quase certa de que o outro comprou o árbitro. Passa a birra e a maioria das vezes tenho de admitir que o Sporting perdeu porque jogou mal. E pronto!
No entanto, existe em cada vencido a necessidade de encontrar um Pinto da Costa vencedor para se lhe chegar a roupa ao pêlo. A culpa nunca é nossa. É sempre do outro. É assim no futebol e nos restantes aspectos da nossa vida colectiva. A inveja, o despeito, a mediocridade produzem Pintos da Costa com a mesma velocidade com que os comerciantes ornamentam lojas com o Pai Natal.
Carolina escreve ressabiada. Não por causa das vitórias do Porto mas porque algo correu mal com o seu ex-marido e, vai daí, revela intimidades. E sobre coisas que muitos gostariam que fossem verdade. Não é um livro. É uma fisgada contra o ex-companheiro. Um murro. No mínimo, um insulto.
Duvido, por aquilo que li, que se faça qualquer prova judiciária. A palavra dele vale o mesmo que a palavra dela. Não existe um único elemento probatório que permita ir para além da confissão da senhora e bem se sabe que a confissão, só por si, não é elemento de prova.
Fica a ideia de que Carolina percebeu a importância da podridão para vender coisa ruim. E embora não haja demonstração judiciária, até à data, todos repetem que o mundo do futebol é de podridão habitado por coisas ruins. Vai ganhar uns cobres. Sobretudo com os tansos que querem ver ali a prova provada das vigarices de Pinto da Costa. Mas não destrói nada. Nem belisca. Em vez de uma zaragata à portuguesa com o marido, decidiu zaragatear sozinha. Escreve e não aceita resposta. É uma boa solução para estancar a violência doméstica verbal mas insuficiente para desnudar o tal mundo tenebroso do futebol.
Este ‘Apito Dourado’ há muito que se tornou uma farsa pública. Que vai tendo mais este ou aquele ingrediente conforme o protagonista do momento, mas sem resultados práticos nem fim à vista. Basta que se diga que todos os seus intervenientes, anos depois, continuam nos mesmos lugares. Nem uma única beliscadura. E já poucos duvidam que o Porto vai ser outra vez campeão. E nós cá ficamos com a Carolina chamando nomes ao Pinto da Costa e aos árbitros. E ele que se deve ralar!
Francisco Moita Flores, In Correio da Manhã
Fez muito bem em colocar este post.
ResponderEliminarEstes assuntos também se conversam, discutem e analisam. Infelizmente, mais na praça pública do que na Justiça. Não li nem tenho qualquer intenção de ler o manifesto da ex-Primeira Dama do Futebol Clube do Porto.
Já basta e até fede. O que se pede é que haja mais pudor, recato e sensatez. Especialmente da parte do Presidente da SAD e do Porto pois há por aí umas coisas que começam a parecer esquisitas. Vidé a ligação ao António Araúo que, Pinto da Costa dixit, é o empresário que melhor conhece o mercado brasileiro... É caso para dizer: desculpe, como disse? Não foi Jorge Mendes quem conseguiu Anderson para o Porto?
Mais dois bons textos de quem não se espera outra coisa. ;)
ResponderEliminarEstou ctg zirtaev, se qd foi constituido arguido n o fez, pq agora? e sobre estes 2 textos, de nível, gostei de os ler, n tinha conhecimento.
ResponderEliminarParabéns, Zirtaev. Os textos identificam o teu sentir e têm mais valor por serem de adeptos dos "adversários". Só que, aqui, não é o futebol que está em causa, por muito que queiram fazer crer. É a natureza humana!
ResponderEliminarPara pôr desta maneira o futebol em causa bastam os políticos proclamarem, como Pacheco Pereira ontem fez: "ai se 1/10 disto fosse com a política e a economia, o que não se diria?".
Pois o futebol dá precisamente lustro a esta catarse. O futebol faz mais parangonas do que a política, cujos intervenientes, directos ou indirectos, zurzem no futebol quando a indústria do futebol está mais escrutinada fiscalmente do que muitas das grandes empresas do País.
É, pois, a natureza humana que está em causa. Estes dois excelentes analistas, isentos e versados na palavra, apontam o dedo ao fel vertido em páginas de livro que é só uma crónica de costumes.
De resto, Zirtaev, quando logo me abordáste sobre o que achava disto partilháste a minha análise.
Para culminar, a ironia é de estes dois textos serem publicados no jornal que mais tem dado ênfase, no seu noticiário, ao assunto.
De resto, como lhe sucedeu no caso Casa Pia onde assumiu a posição de condenar os (ainda) arguidos.
Vá lá que não condiciona a liberdade de expressão de dois dos seus melhores cronistas.
P.S. - Ferreira Fernandes foi o "benfiquista" que, em 2005, escreveu no CM quão vazio de alegria ficara com o título de campeão desse ano. Como não descortinara glória no feito, mas sim ajudas de árbitros sem pudor.
Ferreira Fernandes foi o "benfiquista" que, escrevendo no Record, criticou asperamente Luís Filipe Vieira e deixou o jornal porque o director da publicação lhe "tirou" razão, ajoelhou perante os impropérios e ameaças do presidente do Benfica, deu-lhe, numa página dedicada ao caso, 60% do espaço, completou com o pedido de desculpas a Luís Filipe Vieira e deixou Ferreira Fernandes esmigalhar em curtas linhas o seu "não retiro o que disse, em nome da liberdade de expressão". E, então, foi à sua vida.
Também isto, para que conste.
Muito bem escolhidos o teu texto introdutório e os restantes ilustrativos. Foram muito bem escolhidos e estão exemplarmente compostos. Demonstram algo que admiro que é a franqueza mesmo perante os adversários e nas circunstâncias mais extremas. Todo o homem é um ser humano com defeitos e qualidades, alguns com excessos em qualquer um dos pratos da balança, mas todos eles merecem ser avaliados assim, sem hipocrisias.Um grande abraço para ti Feirense...
ResponderEliminarCaro Zirtaev,
ResponderEliminarBelíssima abordagem ao assunto. Concordo com o que diz.
Gostaria de salientar, ainda, o P.S. do Zé Luís em relação a Ferreira Fernandes. ELUCIDATIVO !!!
Situacionista
Amigo Zirtaev,
ResponderEliminarNão consigo esconder algum 'desconforto' que toda esta situação me provoca... é um assunto que mais uma vez me incomoda... e vou ser-te franco como sempre tenho sido, ou seja, 'pior do que aquele que não vê, é aquele que não quer ver'... quero com isto dizer que sei bem que os 'abutres' continuam à espreita do minimo deslize nosso ou dos nossos, e cada vez mais temos que estar atentos a todas as movimentações... mas sempre ouvi dizer que 'quem cala, consente' e com isso quero dizer que é esse 'silêncio ruidoso' que me incomoda muito mais que o livro da Vaca Carol ou dos escritos dos 'habituais medíocres'... gostava de ouvir uma reação enérgica do timoneiro, mas parece que nada vai sair dali... o que me incomoda, incomoda mesmo!
A ver vamos no que vai dar... mas o nome do FC Porto já começa nos últimos tempos a ser demasiadas vezes metido ao barulho de 'outras guerrinhas' que não o do rectângulo verde, porque ai, os resultados falam por nós!
aKeLe aBrAçO
http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
zirtaev deixa no meu blog a tua preferência para o sorteio da champions de amanhã, um abraço.
ResponderEliminarUm clube com a dimensão que o Porto atingiu já não se compadece com silêncios destes, cumplicidades e amizades muito sui generis.
ResponderEliminarTem razão o Blue Boy. E muita.
As escolhas de Pinto da Costa no que concerne à sua vida amorosa não me dizem respeito, mas as consequências dessas atribulações é que também deviam ficar entre os dois.
O Zirtaev tem razão quando escreve que a demissão (a ter existido) era com o início do Apito Dourado. O problema é se por causa de um "pito de lata" (desculpem a brincadeira), quem fica mal é o clube!
Como disse, nada tenho com a vida amorosa seja de quem for, mas sempre me custou um bocado ver a dita senhora arvorada e exibida (ou a exibir-se) como se fosse membro da SAD. Não devia haver comitiva oficial em que ela não aparecesse. E é com estas coisas que se tem de ter cuidado. Esperemos que ainda não se venha a descobrir que quem lhe pagava os devaneios e os passeios era o Porto!
Zé Luís qt ao teu PS, recordo-me perfeitamente desse texto do Ferreira Fernades, não sabia era que com esse texto foi despedido. São incríveis as vergonhas que ainda existem dignas de uma ditadura. Como é normal ninguém liga a isso, a não serem meia dúzias de atentos e sempre portistas.
ResponderEliminarBlue e Quintino, acho que o clube já foi e continua a ser afectado com o processo apito dourado, por isso porquê agora o PdC dizer seja o que for, qd ainda por cima não pode prometer que não o seja mais vezes. Como disse penso que seria dar novamente mais importância a um assunto que não a merece. Por isso compreendo a posição do presidente, como tb aceitaria que dissesse algo.
Um abraço.
Nc percebi a necessidade de algumas pessoas em "lavar a roupa suja" em público..mas enfim!
ResponderEliminarAxo k xte "escândalo" ñ deixa de ser + uma manobra para tentar denegrir o nome do nosso Grande Clube! Mas kuanto + tentam, + fracassam! Somos + fortes e + superiores!
Kuanto ao nosso PdC, era preciso ele fazer algo mt grave p/conseguir apagar das nossas mentes todo o bem k tem feito pelo FCPORTO! Por isso, há k seguir o k a Lei diz: "Inocente até k se prove o contrário!"
Kuanto à situação do Ferreira Fernades, desconhecia! E de facto mostra bem a sociedade em k vivemos!
A proposito de jornais: sp ouvi dizer k «O Jogo» tinha uma edição diferente no Norte e no Sul, em k no Norte destinavam um maior nº de paginas ao FCP ..alguém me confirma?
Saudações Portistas!
Eu penso que nestas alturas e que deviamos apoiar o nosso presidente,nao so nas victorias.Agora ele precisa do nosso apoio,ate seria giro no domingo se ouvirem aqueles canticos com o seu nome.Se por qualquer acusacao ele se fosse a demitir ja o tinha feito a muitos anos.Pelo menos tem 1 coisa positiva,nos conhecemos o nosso presidente.
ResponderEliminarConcordo em absoluto contigo, ele não se deveria demitir. Se não se demitiu por coisas bem mais graves, porquê agora?
ResponderEliminarPrika que saiba as edições são iguais a Norte a Sul. Penso que a única diferença será mesmo a capa do jornal, que a norte é normalmente dedicada ao FCPorto, mas qd a noticia é importante faz igual para todo o país. Aliás penso que o jornal a Bola faz exactamente o mesmo.
ResponderEliminarPorto1969, concordo com esse apoio.
Já agora, ontem li algo que me intrigou muito. Numa chamada revista cor-de-rosa, li que o macaco conhece a ex do presidente por jantares que fazia em casa do presidente. Ele e a esposa iam jantar e confraternizavam com o presidente e a autora do famosoo livro. Nem quis acreditar. Como é que é?!?!
Enfim, promiscuidades que considero inaceitaveis dadas certas atitudes da claque e que acabam por explicar muita coisa.
Um abraço.
PS: Acabou o Braga e ganhou, passando por isso à fase seguinte da taça UEFA, fico contente, principalmente pelo J.Costa
Caro Zirtaev,
ResponderEliminarDepois de longo tempo sem comentar, não de ler o teu blog, o que faço todos os dias. Dou-te os meus sinceros parabéns, por este teu excelente post.
Saudações portistas!
Viva o Nosso Grande F.C.PORTO!
Nuno Miguel - Setúbal
Rapaziada, o Fernando "Macaco" Madureira há muito se dizia andar a comer a Carol. Aliás, isso foi notícia na Imprensa da especialidade para justificar o distanciamento do presidente da meretriz que diz que andou no alterne mas não foi puta.
ResponderEliminarBom, por esta explicação as Mães de Bragança não têm nada a temer.
Não me interessa a vida privada de cada um. O PC foi tentado por aquele bocado, o amor enfeitiça até os mais velhos. Não seria invulgar uma puta fazer um bom casamento e deitar o passado para trás das costas. No putedo a fama dela era conhecida. A do presidente também. Foi azar e ela vingou-se por levar com os pés, não foi numa de cair na real e afastar-se dos malfeitores que ela, no alterne, devia conhecer de ginjeira.
Isto vale o que vale. No tribunal é que quero ver as provas. Quem anda à chuva molha-se e é certo para as duas partes.
Agora não se admirem do caso Macaco-Carol que bem foi noticiado antes deste Verão.
Zirtaev, a vida privada e vida privada,mas ja era as descaradas(macaco vs vaquita)pelo menos nos bares(serios) da praia da Madalena/Valadares,passado pouco tempo acabou a relacao Porto/S.D.
ResponderEliminarJa agora que estamos a lavar roupa suja,o Sr:Fernando tambem gosta de ir para o "la movida"com estas palavras "Se fores comigo para a cama,arranjo-te bilhetes para ver o Porto"engate a moda do dito Sr.?(agora vou ser ameacado)
Porto1969 aceito que vida privada é vida privada. Mas a partir da altura em que ela entra pelo clube dentro deixa de o ser. É bom revelares esse género de coisas porque acabam por desvendar certos mistérios e só me faz chegar à conclusão que o nosso presidente está e esteve a cometer erros sérios. Esperemos que tenha aprendido com eles.
ResponderEliminarQt ao macaco é um nojo e acho que até tu pensas o mesmo. Não quero porém confundir a árvore com a floresta e o objectivo principal das claques que sei que muito aprecias e que eu respeito.
Não te preocupes em partilhar e informar-nos das verdades, o anonimato da internet dá-nos essa vantagem . Não tens que ter receio.
Um abraço.
Parece-me lendo alguns destes comentários que JNPC foi realmente iludido pela juventude da Gaiense. Ainda hoje num dos telejornais nacionais foi patente mais do que nunca a ilusão do homem e a manobra sedutora da Ninfa, tudo isto perante o cenário idílico do velho Burgo em pleno fundo nocturno e estralejante de um qualquer S.João já passado. Somos assim,as mulheres enfeitiçam-nos e nós deixamo-nos arrastar por elas como barcos sem remos, até nos conduzirem para o fundo das águas, sem que uma réstia de piedade brilhe sequer nos seus olhos...E quando nos encontramos nesse limbo encantatório tudo nos pode acontecer : O milagre de uma vida renovada e plena de sonhos ou a destruição completa do mundo rotineiro em que nos desgastamos lentamente...Por isso eu compreendo e respeito a loucura e o devaneio do homem e sinto que é preciso ter sorte em tudo na vida, até nas mulheres com quem tropeçamos e simpatizamos numa rua qualquer da cidade..."Cansadas estão as penas dos nossos poetas que correm nos papéis em busca dos amantes, p'ra lhes dar um motivo p´ra guiar as setas que os cupidos que restam lhes lançam delirantes..."
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