26 maio 2009

Treinadores de bancada e a má ou “boa Imprensa”


Jesualdo comparado aos outros, mais um retrato “Deus nos acuda” dos palpites em curso que dão a cada queque seu quique… Onde o fair-play é mesmo uma treta e o Paulo Bento reclama o título de 2005-06…

Estranhei Jesualdo Ferreira algo crispado na penúltima conferência de Imprensa da época para o campeonato, antes do jogo com o Sp. Braga. Falou da desconsideração do seu papel de treinador do FC Porto, onde muitos o descobriram há pouco como capaz e competente, e não tivesse tido mérito enorme no tricampeonato pessoal que o coloca na história dos treinadores portugueses. Fosse o professor mais aberto, digo eu, a entrevistas pontuais ao longo da época e, sabendo argumentar como ninguém, paulatinamente se teriam afundado vários mitos criados pela “boa Imprensa”, esta uma facção avessa a tudo o que seja azul e branco – chame-se Mourinho, Jardel ou mesmo Diego, Hugo Almeida e até Nuno Valente muito considerados mal deixem o FC Porto – que no seu caso se revelou sempre má, veiculando as opiniões desbragadas dos adeptos em geral ou influenciando estes dispostos a trocar seja quem for por um bezerro de ouro… quando não se sentem com o rei na barriga e desatam a pedir os melhores do mundo e arredores.

Jesualdo, enfurecido pelo “mercado das opiniões”, bem zurziu nos idólatras, os que falam de tudo e de nada como verdadeiros vendilhões do templo.

O treinador do FC Porto, sabedor consciente do fel que desperta na opinião alheia quem veste a cor e assume a responsabilidade de defender o Dragão, podia ter-se dispensado deste azedume momentâneo e deslocado, pois a sua figura e um novo contrato estão hoje sob aclamação unânime como há meses pendeu sobre a sua cabeça a guilhotina. Provável que essa inflexão na ortodoxia reinante também o tenha levado a controlado destempero. Empatia ou falta dela, simpatia ou mau carácter antes desconhecido, capaz ou amedrontado, Jesualdo foi brindado com tudo. Talvez por isso prometera dizer umas coisas finda a época e espero que o desagrado manifestado não esmoreça daqui a uma semana.

Carlos Azenha esteve, alguns o garantem, apontado como substituto em Outubro. O ex-adjunto de Jesualdo, mais um que se afastou, estranha e voluntariamente, do professor depois de Rui Águas, acabou a defender o técnico tricampeão no último Domingo Desportivo onde os experts do painel da casa se dividiram nos méritos quanto ao “melhor da época” envolvendo Lázaro (E. Amadora) e Domingos (Académica) no lote.

Estupefacto, quase ridicularizando os outros votantes, Azenha (agora apontado à Académica) disse que não podia haver dispersão de votos além de Jesualdo. Foi como dizer, ou andam a brincar ou não percebem nada disto. Um dos experts, helàs!, é um velho ‘toninho’ conhecido de quem Jesualdo me contou umas histórias do seu tempo no Benfica… Um dos espectadores interventivos no último “DD”, por sinal 2º classificado pela quarta vez consecutiva na Liga, Paulo Bento, deve ter entendido de que categoria de treinadores estaria a falar-se para rivalizar com Jesualdo como o melhor da época.

Pensar, digo eu, que José Mota acabou a época a reclamar atenção, perdida a meio, para o magnífico Leixões que levou à 2ª melhor classificação de sempre, uma soberba equipa que sucumbiu à míngua do plantel exaurido, aliás, no mercado de Inverno…

Mestre das tácticas
Com o último duelo Jesualdo-Jesus acabado em abraços no Porto-Braga, mas anunciado como prometedor na próxima época com o novo andor em faustoso altar de luz e floreados, vá lá que ninguém se lembrou de outro protagonista como Manuel Machado, que guindou o Nacional a repetir a sua melhor classificação de sempre (4º lugar), com o gozo assumido de “ficar à frente do mestre das tácticas” (sem aludir decerto a Luís Freitas Lobo…) e que descobriu, o sempre sereno ex-professor de Educação Física, o melhor marcador do campeonato, Nené…


Nem Jesus, outro que saiu de Mota mal as exibições europeias empalideceram depois de terem obscurecido as irregulares prestações no campeonato, mereceu a atenção dos experts da casa. Se Jorge Jesus voltou a ser notícia ultimamente não foi pela época de pouca “espessura” com o maior orçamento de sempre do Sp. Braga. Nem sobressai o facto de com o 5º lugar apenas, quando aspirava a lutar pelo título, ter só igualado a sua melhor posição pessoal uma vez com o Belenenses de há duas épocas.

Mesmo no FC Porto, Jesualdo deve ter sentido como o desprezaram… pelo trabalho feito em Braga. Ajudando a salvar a manutenção em 2003-04 quando substituiu o ”Toni mais novo”, Jesualdo logo elevou o Braga ao 5º lugar e duas vezes seguidas ao 4º posto na Liga, o que bem pode equivaler, salvas as proporções, a um tricampeonato pessoal de enorme êxito. Mas ao incensar-se Jesus, pouco modesto ao assomar a grandes palcos e preferencialmente de nível europeu e com o famigerado “fair-play da treta” face ao “professor do tetra”, em Braga também se criou a exultação do bezerro de ouro, enquanto para a história prevalecem o máximo de 17 vitórias numa época (34 jornadas, em 2005-06) e duas vezes a marca de 58 pontos (nessa e na época precedente) do próprio Jesualdo na capital minhota!

Jesualdo Ferreira deve, então, sentir-se duplamente desrespeitado, enquanto a turba ululante muda de cenário: do Minho para a capital, onde o estilo queque de dar palpites confirma a tendência nacional dos treinadores de bancada arranjarem uns quiques de moda para dizerem “eu é que sei”… Estes, quais cristãos-novos, vão assumindo actos de contrição face à decepção, como treinador, que foi o sobrinho da Lola Flores ao qual não podem poupar-se elogios à hombridade, cavalheirismo e simpatia desprendidas de um homem sincero, respeitoso e de mais estaleca e elegância acima da sua altura. Os experts, useiros em ver para crer, ocultando a sua ignorância com recurso a apressadas buscas na net, falam tanto das desventuras de Quique na Luz como abonam, pressurosos, agora em favor de Cardozo de quem não lembraram quando o altar estava erguido a Suazo e a equipa-maravilha era, enfim, uma promessa cumprida e imparável para o colosso anunciado para 2011…

Uns, tão politicamente correctos quanto resultadistas, também elogiaram os feitos de Jorge Costa na subida do Olhanense e de Domingos no surgimento academista. Mas só para acentuar-se a marca de ambos “made in FC Porto”: não como epíteto de notório reconhecimento atribuído com facilidade a triunfos ocasionais de gente com outro sotaque mas sem “pedigree” de vencedores, mas com manha na sibilina mensagem de procurarem, como quem tem sarna, demarcar-se do pecado original que, como em milhentos exemplos, é expurgado mal mostrem serviço fora do burgo que os acolheu e formou no futebol onde como portistas foram apelidados do que os muçulmanos não dizem do toucinho…

Lobos da Alemanha foram leões de verdade
Paulo Bento, voltando ao programa que me fez lembrar quando o vi ser entrevistado e sem eu saber o resultado de ter perdido a primeira Taça da Liga, lá mereceu a desculpa da disparidade de orçamentos. Vamos para mais um ciclo, um novo diz o treinador incontinente verbal, com o estafado duplo argumento serôdio: orçamento mais baixo e equipa sempre jovem.

O Sporting é aquele clube onde a ameaça de um candidato tagarela a presidente tem tanto de fanfarrão nos anúncios como de putativo corajoso ao qual uns empurrões estratégicos de escada o elevam a um cargo na lista da qual se sentiu traído para rosnar mais um “agarrem-me senão eu assumo”. Junta-se então mais um episódio grotesco dos torpes golpes palacianos da fidalguia arruinada mas mimada de Alvalade ao recurso já útil mas idiota do orçamento a comprar as ilusões da próxima época.

É curioso que o clube apontado como denunciante de um sistema que lhe valeu dois campeonatos em três anos tenha aparentemente uma solução de continuidade em que se apregoa um perfil à Pinto da Costa que todos secretamente desejam assumir. E que se mantenha a vitimização, através dos louvaminheiros que exaltam o “pobrezinho mas honrado” da outra senhora, do orçamento inferior cristalizado, isto de depois de ver o FC Porto superiorizar-se ao Atl. Madrid e atemorizar a equipa do mais rico clube mundial.

Enquanto ecoam ainda, além dos 12-1, os milhões atirados pelo Bayern aos encolhidos leões de trazer por casa que borraram as fraldas de “marca branca” da Loja dos 300, eis que o modesto Wolfsburgo sagra-se campeão da Bundesliga, os Lobos da Alemanha que se reforçaram com Diego Benaglio (ex-Nacional) depois do ex-portista Ricardo Costa, tendo despachado o Bayern com 5-1 e o seu técnico Klinsmann para o desemprego…

O futuro eterno treinador leonino, nesta fase final do disparate em que se diz tudo e se deixa dizer tudo dos/aos treinadores, também não perdeu a sua fleuma habitual, lembrando, dois anos depois, que em 2005-06 era o seu Sporting que “merecia” ter sido campeão. À custa de Jesualdo, claro, então coadjuvado por Carlos Azenha, no campeonato que os leões nunca comandaram – mais uma originalidade leonina deste futebol de tristes figurantes –, para eles ficou como o da “mão de Ronny” como se os árbitros não tivessem espoliado o FC Porto até diminuir a sua vantagem de 9 pontos da 1ª volta para 1 apenas na última jornada e o líder de fio a pavio, sempre com vantagem pontual desde o início, não fosse nunca senhor do seu destino.

É o destino de Jesualdo, estas aleivosias de um manicómio cada vez maior no futebol português, que ele sabe estar inextricável ligado ao do FC Porto a quem, os experts do regime, quiseram encontrar sucessor precisamente em Paulo Bento e Jorge Jesus mal tinha passado o Natal. Deus nos livre!

27 comentários:

  1. mst na bola:

    1.MALDINI despediu-se de San Siro, e para a semana despede-se do futebol, depois de 24 anos de carreira no seu clube de sempre: o Milan. Abandona como titular da equipa que serviu durante quase um quarto de século e a um mês de fazer 41 anos de idade — o que, uma vez mais, deveria ser objecto de reflexão de toda a gente ligada profissionalmente ao futebol, para tentarem entender a razão pela qual as carreiras de jogador em Itália são tão notavelmente longas. É simplesmente brilhante que um jogador que já ganhou sete títulos de campeão de Itália, cinco de campeão europeu e três de campeão mundial de clubes, que foi o mais internacional de sempre da squadra azzurra (pela qual disputou 126 jogos e duas finais do Mundial), acabe ainda como titular num dos maiores clubes europeus, à beira dos 41 anos de idade!
    Mas, para além de todos os seus registos, Paolo Maldini foi também um jogador brilhante — brilhante de raça, de técnica, de inteligência de jogo. Com ele nasceu verdadeiramente o conceito do lateral ofensivo, varrendo todo um flanco e que ainda conseguiu reconverter-se em central. A acrescentar a tudo isso, possui três qualidades que fazem toda a diferença: estilo, personalidade e cultura. Ah, e essa coisa que já não se usa e que faz o infortúnio dos «empresários» de jogadores: o amor à camisola — sempre a mesma.

    2 Por cá, fizeram-se as despedidas de mais uma época. Uma época cinzenta e desinteressante, com mau futebol como regra geral, má prestação europeia dos clubes portugueses como regra também geral, embora com excepções, e a vergonha dos salários em atraso. Houve, como é habitual, festas e dramas, na hora da despedida.

    Na segunda festa do título no Dragão, o que mais me chamou a atenção foi uma coisa um bocado indefinível e que talvez seja necessário ser adepto do clube para o entender: há, no povo azul-e-branco, uma cultura de vitória entranhada, que não há em mais lado nenhum. Não é feita de arrogância nem de falsa humildade, mas de um orgulho tranquilo, que é o resultado do contrato estabelecido tacitamente entre um público fiel mas exigente e uma equipa profissional a sério, desde o roupeiro ao presidente. Isso não existe em qualquer outro clube português, e é por isso que só nos sabemos porque ganhamos tão mais que os outros. E, enquanto eles (em boa verdade, cada vez menos), se entretêm a gritar que foi batota, nós agradecemos que assim continuem a pensar. Porque, enquanto o fizerem, jamais acharão o caminho para a vitória.

    Num jogo profundamente aborrecido, Jesualdo Ferreira achou que podia caçar leões com fisga. Chega a ser comovente a insistência dele em tentar convencer-se que jogadores como o Mariano ou o Farías podem assegurar as despesas do ataque portista e ganhar jogos. Agora, que toda a gente elogia Jesualdo, eu — que sempre o defendi desde o primeiro dia — estou muito à vontade para destoar neste ponto: penso que ele é um treinador que protege as suas escolhas pessoais até ao limite, mas para o qual, em contrapartida, quem não está no seu grupo eleito, não tem uma hipótese. E uma das coisas que ele sempre preteriu aos seus eleitos foi a aposta nos jovens jogadores. Por isso é que, esta época, o Candeias e o Rabiola não tiveram uma verdadeira oportunidade, embora tenham mostrado o suficiente para se perceber que qualquer deles é bem melhor que um Mariano ou um Farías. Por isso é que foram enxotados como extra-numerários jovens como o Ibson, o Vieirinha, o Leandro Lima, o Hélder Barbosa, embora qualquer pessoa veja facilmente que qualquer deles é bem melhor e com bem maior margem de melhoria que um Guarín ou um Tomás Costa.

    Enfim, foi pena mais uma aposta na pólvora seca, porque podia-se ter terminado o campeonato e feito a festa com uma vitória fácil frente a uma equipa que nunca mostrou merecer empatar o jogo.

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  2. (continuacao)

    3 O Belenenses lá foi para a segunda divisão, porque não há milagres quando não se sabe gerir e se usa os clubes apenas como plataforma de promoção social ou mediática. Agora, os novos dirigentes azuis esperam ser repescados, se o Estrela da Amadora, o Leixões ou o Setúbal não conseguirem pagar numa semana o que devem aos jogadores, ao fisco e à segurança social — e se eles o conseguirem… É o roto que espera que o nu morra de frio primeiro do que ele.

    E o Boavista lá foi para a terceira divisão (segunda, em linguagem politicamente correcta), prosseguindo a descida descontrolada de uma ladeira que não se sabe onde terminará. O estádio do Bessa na terceira divisão — eis o nosso retrato! E, como castigo póstumo do major, o Boavista desce aos infernos na companhia do Gondomar, a outra menina dos olhos de Valentim Loureiro.

    Em contrapartida, o União de Leiria, campeão crónico do menor número de espectadores no estádio quando ainda há pouco estava na primeira divisão, já está de regresso. Um regresso que augura mais do mesmo: falta de público, falta de sustentabilidade económica, incapacidade de sobrevivência financeira sem o apoio crónico da autarquia. As imagens da festa da subida do União, em Aveiro, eram, aliás, eloquentes. Uns duzentos ou trezentos corajosos adeptos faziam a festa no relvado, enquanto em fundo se viam as bancadas do Estádio de Aveiro (um dos seis novos estádios feitos para o Euro-2004) absolutamente desertas e a tentar disfarçar o non sense de tudo aquilo graças às pinturas «trompe l'oeil» que o arq.º Tomás Taveira muito avisadamente inventou para ali e para Alvalade, para Coimbra, para Faro. Se desportivamente, a recuperação do União em direcção à subida foi uma notável proeza com a assinatura de Manuel Fernandes, o sentido útil disso pode ser bem ilustrado pela cena cómica do próprio treinador da vitória: assim que o árbitro apitou para o fim do jogo, ele lançou-se a correr pelo campo, mas, ao fim de meia-dúzia de passos, parou, agachado e com um esgar de dor, com uma ruptura muscular. Pareceu premonitório.

    4 Bonita, sim, foi a despedida de Quique Flores da Luz. Acho que nunca saberemos verdadeiramente se foi ele ou não o principal culpado da época decepcionante do Benfica. Sabemos, claro, que era o bode expiatório mais à mão. Não discuto se Rui Costa e Luís Filipe Vieira tinham ou não justificadas razões para mais uma vez levarem o Benfica a desfazer-se do treinador, ao fim de uma simples época de experiência. Mas sei que o fizeram de uma forma muito pouco digna e que talvez explique em parte porque nada corre bem há tanto tempo naquela casa. Ao invés, Quique despediu-se como um senhor, que sempre mostrou ser, nesta sua brevíssima passagem pelo futebol português. As esperanças estão agora colocadas em Jorge Jesus, que pode ser muito melhor treinador do que Quique ou ter mais sorte, logo se verá. Mas uma coisa há onde Jesus não chega aos calcanhares do espanhol: em atitude e elegância na forma de estar, junto à linha e fora dela.

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  3. Zé Luís

    Nunca vou deixar de ler os seus textos, tal é a excelência deles!

    E este texto então, com tal inspiração bíblica, não podia ser melhor!

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  4. Mais uma vez uma grande crónica do MST, a explanar muito daquilo que eu também acho. A cultura de vitória do FCP sem fanfarronice nem falsa modéstia, apenas uma forma diferente de ganhar, ganhar e voltar a ganhar. Dos jogadores e das apostas do Jesualdo também acerta na mouche, acho o Rabiola um jogador com grande futuro no FCP, se calhar muito mais que o Orlando Sá, mas o prof não lhe deu chances. Estamos claro à espera de ver como serão cumpridos os licenciamentos para a disputa das ligas profissionais, a subida de mais um clube que não leva meia dúzia de pessoas ao estádio (seria bem melhor o Santa Clara) as descidas de Belenenses e Boavista, clássicos em queda livre e dispenso comentários sobre quiques e jesus porque acho que não se fala de outra coisa quando temos nós muito que contar de um recente tetra e de uma provável dobradinha no Domingo.

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  5. Cada vez me mete mais nojo essa da "mão de ronny" dos calimeros falidos, como se o campeonato fosse apenas esse jogo e o FCPORTO não tivesse sido prejudicado "n" vezes ao longo do mesmo.

    Acontece, para centrarmos as baterias apenas num curto período de tempo e nos ditos calimeros, que essa cena da "mão de ronny" se passou na segunda jornada. Desse modo "perderam" UM ponto (derrota versus empate).

    Só que antes, logo na primeira jornada, na Madeira, venceram o Nacional com um golo falso, após falta do Nani no meio campo do Nac., tendo realizado TRÊS pontos, quando só teriam direito a UM (empate).

    Conclusão: os calimeros nesse CAMPEONATO que se "fechou" à segunda jornada pela "mão de ronny" somaram, indevidamente, mais UM ponto do que deviam. Pura Matemática que "arremesso" sem contemplações a amigos e conhecidos calimeros quando vêm com essa "estória" mal cheirosa e desavergonhada, bem ao seu estilo calimero.

    Pena que a generalidade dos comentadores portistas (na rádio e tv) não o façam também à generalidade dos seus colegas calimeros "paineleiros" quando evocam a tal "estória".

    E agora que o Tetra já foi, a Taça, a verdadeira, espera por nós. E para o ano há mais!
    Força PORTO!!!!!

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  6. Louvaminheiro? Não, claro que não, nem o conheço sequer, mas os artigos do erudito Zé Luís são simplesmente sublimes…Delicia…

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  7. jdm, essa arimética simples foi sempre escalpelizada na altura, mas sabemos que os calimeros nunca se calam nem quando são beneficiados à vista de toda a gente, como sucedeu na eliminatória da Taça desta época.

    E lembrar a forma como o FC Porto foi espolado pelo Elmano e o Lacroix em Leiria logo a virar a 1ª volta.

    Ou como o Lucílio Vigarista negou dois penáltis à Académica para o Sporting passar e chegar à última jornada com um ponto de atraso.

    Mais o protector Pedro Henriques no Porto-Sporting a negar um penálti de Polga sobre Pepe no último minuto.

    Enfim, ainda me lembro que, na altura, Paulo Bento nunca quis entrar pela comodidade da máo de Ronny e alertou que o Sporting perdeu pontos que não devia com as duas equipas despromovidas (3-3 em Aveiro e 0-0 com o Aves em casa) e só podia queixar-se de si próprio.

    Daí a minha estupefacção sobre os propósitos de Paulo Bento a recuperar o título de 2006 num campeonato que nunca chegou a liderar. Como poderia merecer ser campeão?

    A incoerência das gentes da bola não tem limites, disse-o Einstein que lhe chamava estupidez humana...

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  8. Para mim, os calímeros e seus amigos da CS nada mais estão a fazer do que a preparar a estrada por onde vai passar o nosso autocarro a caminho do Bi-Penta!
    Ou não são essas coisas que nos tornam mais fortes e com mais vontade de vencer, ao mesmo tempo que vão iludindo os nossos adversários, convencendo-se que estão ao nosso nível?

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  9. Esse é um vício antigo dos lagartos: o de tentarem demonstrar falsas virtudes através de análises escandalosamente parciais. Ainda há dias li um comentário de um sportinguista no bola na área que demonstrava isso mesmo, lembrando estrategicamente erros e ignorando outros. Típico.

    Assim como é típico o discurso do cromo lagarto das segundas da TVI - Prolongamento - quando diz que bastava um resultado diferente no clássico de Alvalade para o campeão ser outro (sim, esse mesmo, em que o Sporting nos marcou num pénalti r'dículo).

    Seria uma vergonha para o país que o campeão fosse aquele das 2 cabazadas contra alemães. Que diriam lá fora do nosso campeonato?

    Enfim...

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  10. «É o destino de Jesualdo, estas aleivosias de um manicómio cada vez maior no futebol português, que ele sabe estar inextricável ligado ao do FC Porto a quem, os experts do regime, quiseram encontrar sucessor precisamente em Paulo Bento e Jorge Jesus mal tinha passado o Natal. Deus nos livre!»

    Zé, não é o destino do Jesualdo é o destino do F.C.Porto e dos que servem o melhor clube português. Mas nós podemos bem com isso, como podemos bem com a inveja dos medíocres...Coitados dos pobres de espírito.

    Um abraço

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  11. Viva !

    Não tive tempo de comentar, mas achei a série "11 de luxo" excelente. E, para mim, excelente, significa muito mais que brilhante.

    Eu optaria por Artur Jorge. É que ele foi muito mais que um treinador de futebol. Foi um embaixador. Seria assunto para tese.

    MeirelesPortuense,belas palavras que só podem ser de quem ama o Porto. Reconheço-me nas suas palavras. Ainda outro dia citei esta bela sentença de Miguel Torga que,na cultura Portuguesa, apesar de ter sido Prémio internacional de poesia, anda esquecido : "Lisboa é bonita. Gosto do Porto ".

    Sim há algo de muito telúrico no Porto que foi abandonado. Tem razão em citar as velhas pedras.

    Mas não foi só a velha urbe que se tenta destruir, imitando um bacoco que se quer moderno e que é de outro tempo. É também a memória que se tenta apagar. Há três anos, fui ao Porto, a pedido do meu filho : Andeamos pela cidade e qual não foi a minha surpresa ao ver que muitas casas já não tinham batentes : Batentes que eram a história de casas e vidas : Vendidos ? Roubados ? Substituídos porque não modernos ?

    No que diz respeito a Jesualdo Ferreira, acho que é impossível, mas talvez me engane, escrever uma história em curso e movimento.

    E Viva o Porto !

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  12. Mais o protector Pedro Henriques no Porto-Sporting a negar um penálti de Polga sobre Pepe no último minuto.


    Este foi claríssimo, lembro perfeitamente. Aliás até há por aí uma foto muito elucidativa desse lance...

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  13. Vila Pouca, refiro "inextricável ligado", por ser uma amálgama de um e de outro.

    Aliás, Jesualdo já disse há um ano que ganhar no FC Porto "triplica" a satisfação. Premonitório? Ele sabe que é mais difícil ganhar aqui, contra tantas vontades contra no exterior e uma crítica que de imparcial - e conhecedora, além de honesta - nada tem, sendo mais um factor "contra".

    O pessoal também se fixou no que acha Paulo Bento? Mais a sua memória selectiva, já consabida e ridícula?

    Pois, mas o que dizer da comparação de Jesualdo com Jesus no Braga? Muitos adeptos do Braga nunca gostaram de Jesualdo, como muitos do Porto também não. Mas o homem tem resultados. Hoje, o presidente do Braga falou em ter ficado aquém das expectativas...

    A boa ou má Imprensa nisto tudo é como no resto: não haver uma medida de bom senso, equilíbrio e justa avaliação das coisas, dos resutlados, dos plantéis, dos treinadores, dos árbitros, etc.

    Essa parte inquina tudo. E, no pântano das opiniões pateticamente convincentes que se alardeiam, não se faz a separação do trigo e do joio.

    Como Azenha, também fiquei estupefacto por considerarem Lázaro e Domingos como os treinadores votados com Jesualdo para se eleger o melhor e a votação terá sido muito igualada. Carlos Daniel referiu que foi a Redacção (não sei se exclusiva do programa ou do Desporto da RTP no conjunto) a desempatar, embora eu desconfie que tal não seja verdade: não a votação generalziada, mas o desempate em favor de Jesualdo...

    Acho lamentável não se considerar José Mota, mesmo antes de Manuel Machado, porque o Leixões animou praticamente 2/3 do campeonato que dominou várias jornadas.

    Depois a históra dos orçamentos já fede. E não só o Wolfsburgo ganhou a Bundesliga, também o AZ venceu na Holanda e não tem a capacidade económica de PSV e Ajax.

    Mas enfim, quando não se sabe do que se fala o diálogo é de surdos.

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  14. O desabafo contristado de Jesualdo parece dirigir-se mais para o interior do Porto, que para o exterior...E eu entendo-o, mas alinho mais no diapasão do MST que defende ser JF um homem teimoso, que insiste nas suas opções até ao extremo, muitas vezes sem razão, como é bom de se ver...Com a alguma descompressão, vêm todos os defeitos à superfície...O que eu espero e por isso o elogio -é mais preventivo que real, este elogio- é que para o ano o Prof se emende e olhe melhor para o que tem à sua disposição.
    Falo de João Paulo, Ibson, Candeias, Rabiola, Pitbull, Nuno Coelho, Pelé, Ventura, Leandro Lima, Bruno Gama, Hélder Barbosa...
    Depois poderá pensar nos novos e putativos reforços...Se sair Lisandro, porque não Nené, se sair Bruno Alves, porque não Maicon, mas não esqueça a qualidade comprovada de Silvestre Varela e de dois centrais Júniores que já vi e elogiei...

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  15. "MST que defende ser JF um homem teimoso, que insiste nas suas opções até ao extremo, muitas vezes sem razão".

    Meireles, acho MST mais teimoso que Jesualdo e não partilho regularmente das suas ideias e preferências, até porque em certos domínios bate sempre na mesma tecla e normalmente com exageros e, obviamente, muitos defeitos. Ele também não é treinador, só dá bitaites...

    Complicado é estar lá, no banco. E gerir o plantel de 25 cores diferentes e azias para todos os gostos.

    O azedume de Jesualdo, quanto a mim, tem mais a ver com o fraco jornalismo profissional, não com os paineleiros ou com o interior do clube. Quem tem obrigação de saber, de ser isento, de conhecer porque segue as equipas e acompanha treinos (quando se pode), esses têm obrigação de perceber mais da poda, não é MST ou RM.

    E a verdade é que, em geral, não se percebe puto do que se fala, nem os mestres das tácticas nem as peixeiras do Bolhão. Mas estas não discutem tácticas porque sabem que não estão habilitadas.

    Há é muito quem se pensa inteligente e importante. O que se disse em Outubro e o que se diz desde Março é da água para o vinho.

    E não foi Jesualdo quem trocou as bebidas...

    Tambem não foi por se ter criticado em Outubro que ele fica ressentido. Os treinadores sabem que estão sob crítica acérrima se algo corre mal, são os responsáveis nas horas más e pagam com o despedimento. Portanto, não vás por aí.

    Jesualdo disse bem o que queria quando falou dos paineleiros e de tantos bitaites sobre tudo e sobre nada, de arbitragem e e malandragem, de ladroagem e de moagem para entreter camelos.

    Essa é que é a verdade, tal como eu a vejo interpretando o que ele diz.

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  16. Zé Luis, o desabafo do Jesualdo não tem razão de ser, porque para fora não tem importância não vai alterar nada a opinião dos "paineleiros" sejam eles quais forem, se for para dentro é um remoque, um gesto de ressentimento a que tem direito, neste momento, com o Mundo a seus pés, mas que não anula nem faz esquecer o muito que ele fez, mal...Já nos esquecemos das enormes dificuldades que a equipa apresentou sempre que jogou em casa?
    Ele estruturou a equipa para poder jogar em contra e assim esteve quase sempre bem, nota-se a quantidade de vitórias conseguidas fora e muitas delas folgadas, percebia-se que marcado um golo o caminho estava aberto, em contraponto com a dificuldade em marcar em casa fosse contra quem fosse!...Sporting, Leixões, Benfica, Manchester, Braga, Trofense...Assim de uma assentada!
    O meio campo viveu em exclusivo da classe do Lucho, todos os outros eram carregadores de piano, com dificuldade em pegar na bola com mais qualidade, secado Lucho, tremia tudo...Aliás, lembro-me que o Zé até dizia que o Tomás Costa não tinha lugar no plantel...Chegou Hulk e as coisas mudaram, muito porque o brasileiro não tem medo, vai por ali fora, tem classe, tem força e um valente remate...As defesas tinham que se precaver com ele e abriam caminho para os restantes...Temos que ser crus e objectivos, não vale a pena embarcar em sonhos despidos de toda a realidade...O que faltou foi o doseamento correcto entre jogadores lutadores e jogadores técnicos, fazer aquela mescla de qualidade que para mim é o melhor que a vida tem...Ouvia eu, afirmar um dia destes, que o melhor vinho do Douro é conseguido com a mistura de vinte e tal castas diferentes...O resultado é de grande qualidade, mas tem que haver a sabedoria de as misturar nas doses adequadas...As equipas de que falamos há dias tinham essa mescla, jogadores técnicos como Futre e Madjer, Frasco, Sousa e Jaime Magalhães e outros de qualidade diferente como André, João Pinto, Lima Pereira ou Inácio...Rui Barros era diferente de Domingos e Domingos diferente de Kostadinov, ao lado de Semedo estava Rui Filipe ou Timofte...Junto de Jorge Costa, Ricardo Carvalho ou Aloísio, se fosse Jorge Costa II tínhamos o caldo entornado...Agora depois de Hulk e do Lucho quem aparece com mais qualidade?...Rodriguez? A espaços, muito espaçados...Creio que me fiz entender.

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  17. Estou convencido que se o Prof olhar bem, num futuro próximo, para toda a matéria que tem ao seus dispôr, pode fazer bem melhor do que este ano, falo a nível interno, que a nível internacional as coisa são diferentes os galos são diferentes e o nível extremamente elevado...Mas o nosso problema para já é a afirmação a nível Nacional...Mantendo um plantel semelhante, com a inclusão de jogadores mais técnicos que pertencem ao quadros do Clube, estou convicto que poderá fazer bem melhor...Por exemplo, teremos quatro/cinco centrais de grande qualidade, Bruno Alves, Rolando, João Paulo, Nuno André Coelho, Stepanov...Os laterais Sapunaru, Cissoko, com Fucille a poder jogar nas duas faixas, mais o recém-contratado jogador do Rio Ave...No eixo da linha média, Fernando, Pelé, Andrés Madrid...Mais à frente, Lucho, Raul Meireles, Ibson, Tomás Costa, Mariano...Hulk, Lisandro, Rodriguez, Varela, Rabiola, Farias, Pitbull...

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  18. E já agora, um conselho, não encarem com demasiado optimismo o desafio de Domingo...Se se olhar para o Paços como o coitadinho, cuidado, pode surgir surpresa da grossa...Ouço muita gente a falar em vitória folgada, cuidado que a confiança desmedida não é boa conselheira!

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  19. Meireles, o Jesualdo não pode estar a falar para dentro do grupo, não tem sentido até porque ele ocupou sempre a posição que devia ocupar e nem fez mais nem menos do que é suposto fazer. Lá dentro teve consideração e apoio, ninguém o contrariou, os jogadores foram contratados com o seu consentimento, o reforço de Inverno chegou como era pedido. Como teria sucesso sem o apoio interno?

    Ao invés, o criticar os críticos não tem nada de mal, ele tomou uma posição em geral (contra quem só falava de arbitragens por clubismo) e só no caso do seu reconhecimento mostrou alguma dor pessoal, mas este alerta é só isso desde que sirva para alguém aprender e eu creio que nunca o conseguirá porque há gente que intoxica a opinião pública e não tem mínima noção de decência e honestidade intelectual para comentar futebol com ou sem camisola vestida. Neste ponto, ele mandou uma farpa a um alvo geral mas reconhecido, está no seu direito mas decerto não dorme a pensar nisso, portanto deve dar-se-lhe a importância que esse desabafo, porque foi só isso, merece.

    A questão dos jogos em casa é meio vazia meio cheia, porque o Barça provou ser quase impossível derrubar muros defensivos como o Chelsea teve no Camp Nou. Muitas vezes é um acaso uma equipa não perder no Dragão (Trofense, Marítimo, Braga não conta em dia de festa e descompressão total, Benfica e Sporting têm melhores jogadores para um autocarro mais eficaz a defender mas podiam perfeitamente ter perdido) e depende de muitos factores.

    As 11 vitórias seguidas fora, na esteira do Oliveira em 96-97, garantiram mais pontos e vitórias do que em casa, mas isso também foi com Oliveira e há mais casos assim, são coisas e episódios do futebol que não devem servir como tese ou mera generalização, dependendo de muitos factores e decerto não era por ter Jardel, Artur, Rui Barros e tantos craques que com Oliveira o FC Porto venceu mais fora do que nas Antas.

    Esse é apenas um pormenor sem relevo especial, só curiosidade estatística tal como os 60 golos da época passada com 20 pontos de avanço para o 2º classificado ter o impacto que tem na comparação com os 65 da época precedente em que se ganhou o campeonato com 1 ponto de avanço.

    É claro que a equipa não é demolidora em casa por lhe faltarem algumas soluções mais contundentes para assaltos a defesas porfiadas. Mas o que há chega, não chega é para a Europa (Farías por exemplo, já o tinha dito na época anterior) e a Europa preencheu a preocupação fundamental pela necessidade de dotar a equipa para um jogo mais consentâneo com o que se joga na Champions, de contra, e para o qual o FC Porto se apetrechou bem. Para as lides domésticas vai chegando, no problem.

    "o Zé até dizia que o Tomás Costa não tinha lugar no plantel"

    E continuo a dizer que é dos piores jogadores do plantel, um jogador que dispensaria perfeitamente sem se notar a ausência. Integrado, rotinado, percebendo a equipa, dá para fazer uma perninha, mas só isso, acho que não tem técnica e tacticamente é muito tosco em qualquer posição do meio-campo, aproveitam-se valências de ordem física para jogos de mais "corpo a corpo" como conhece da Argentina. A minha opinião não mudou na essência. Como não mudou quanto às qualidades de Mariano, que acho bem mais úteis para a equipa e este sim tem evoluído muito e bem perdida a frigidez inicial castradora de todas as suas possibilidades: podem não ser muitas, mas tem algumas valiosas como bem comprovou.

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  20. a) zé luis,
    Texto delicioso !

    b) não vi o programa por isso desconhecia que o Bento tinha vindo novamente com essa lenga lenga lagarta da mão de Ronny.
    Esquecem como artificialmente chegaram à posição de lutar com o Porto pelo título nacional nessa época. Só pode !!!

    c) podem ver o penalti sobre PEPE aqui: http://olhares.aeiou.pt/s_t_foto1123516.html

    d) já tenho bilhete para a Taça :)

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  21. peço desculpa pelo off-topic, que podem depois APAGAR:

    Zé Luis,

    Logo que possas, contacta-me via email (blogdoblueboy@gmail.com) para abordar contigo um assunto que julgo, do teu interesse.

    Obrigado.

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  22. Aqui fica o making off do pano que estava no Dragão no passado fds.

    http://www.estadiodragao.com/saudem-os-tetracampeoes/

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  23. Zé Luis, bem me parecia que não estava a ser bem compreendido, eu não estava a falar dos remoques como se eles fossem dirigidos para o interior do grupo de trabalho, aí ele foi intocável e bem apoiado, isso parece-me ser uma estratégia coerente e consequente dentro do próprio grupo, Direcção incluída.
    Na minha opinião ele estava a falar para dentro do Clube, não do Clube como estrutura organizada, mas sim para a restante massa apoiante e crítica, que existe e exige, muito para além do que deve exigir o próprio núcleo de trabalho, e fê-lo como se estivesse magoado com esse grupo mais alargado de apoiantes...

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  24. Quanto ao lote de jogadores estou de acordo e é isso que eu evidencio, existem demasiados jogadores com "músculo" em detrimento de outros mais evoluídos tecnicamente, que poderiam fazer a "diferença" nos jogos mais fechados...E concordo quanto ao Mariano, ele evoluiu ao nível psicológico, está mais confiante e isso é demonstrado na forma como ele consegue fazer uma finta mais curta, sem perder a bola como até aqui invariavelmente acontecia...Tem potencialidades, mas é também mais jogador musculado e de luta, que técnico.
    Quando levanto a possibilidade Zé Pedro é exactamente por isso, ele é um excelente jogador táctico, para a execução de livres e para o remate certeiro de meia distância...Para além de ser "tecnicamente" evoluído...

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  25. E já agora Zé Luis, fala com o Blue, ele é uma excelente hipótese de resolver um qualquer problema!...

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  26. "para a restante massa apoiante e crítica, que existe e exige".

    Meireles, desculpa ser só agora, mas andei por fora e só agora voltei e, obviamente, não deixo os amigos a falar sozinhos.

    Tocas no ponto fundamental e eu explico o que, ao tempo, aqui expressei. A massa apoiante e crítica existe e exige, mas tem de ter noção das exigências e do bom senso com que se devem fazer críticas.

    Eu insisti sempre no ponto de as críticas deverem ser comedidas quando estávamos, em Outubro e Novembro, a falar da equipa que estava remodelada a 50% e era necessário calma para os jogadores e técnicos e calma para os adeptos. Não houve paciência, calma, razoabilidade e a pressão dos adeptos afectou negativamente a equipa. Podemos dizer que resultou de forma positiva, porque a equipa recuperou, mas podia ter consequências nefastas.

    A insensibilidade exterior face aos pequenos grandes dramas que uma equipa, em reconstrução, vive e com as obrigações do FC Porto tem peso. Jesualdo acusou o toque, todos acusaram o tque, os jogadores sentiram a pressão dos adeptos e Antero Henrique, se te lembras, disse que registava (o que se dizia) para memória futura.

    Creio ser tudo isto que está em causa se apontas essa vertente do problema.

    Um abraço e vou falar com o blueboy mas creio ja ter resolvido o problema da boleia para o Jamor.

    Abraço ao Offshore para a final.

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