"O adepto portista, como eu sou, sempre se identificou mais com o Barcelona. Pelo crescimento que teve, pelas lutas que enfrenta com a capital, pela evolução dos anos 70, há uma ligação forte entre Porto e Barcelona.»«Sou um adepto incondicional do estilo de jogo do Guardiola. É uma equipa que reflecte o futebol que todos deviam jogar. Um futebol mágico e que roça a perfeição".
Não é só isto que define André Villas-Boas enquanto identificado totalmente com o FC Porto. Mas também, pelo papel social e cultural que reconhece nos clubes, o nosso e o que sentimos como igual no contexto espanhol, de oposição política, de marca e imagem, além da força desportiva e económica, no Barcelona, face ao rival da capital.
AVB já nos tinha deliciado com situações como:
- ser portista desde pequenino
- ter memória de muitas conquistas e vivê-las afectiva e emocionalmente, presente
- querer "esta cadeira" (de treinador) como o lugar mais desejado do mundo
- ter vindo a reafirmar (o que ainda não motivou reacção epdérmica grave e tumultuosa dos paineleiros) como sua a vergonha, a afronta e o prejuízo, num clamor de revolta publicamente assumida, que foi do FC Porto por tudo o que condicionou a equipa, que AVB não comandava, na época passada.
Este homem é um míster. Até pelo que tem feito com a equipa.
Um balanço ocasional mas oportuno, antes do clássico em Alvalade, o primeiro que terá fora de casa, e por causa do clássico espanhol, em que não deixa, obviamente, de ver os amigos que existem no Real Madrid. Mas quanto a quem quer ver vencer no Barça-Madrid eu não tenho dúvidas.
É Barça, somos Barça.
Este grande Senhor que nos orgulha quase diariamente e que tem o extraordinário prazer (nosso e dele!) de orientar a nossa equipa já disputou um clássico fora de casa. E ganhou 2-0.
ResponderEliminarE, para segunda, já se sabe. Visca al Barça!
Não, foi em campo neutro. Fora de casa é no campo do adversário.
ResponderEliminarPara mim, um clássico fora de casa é um clássico que não se disputa no Dragão. É a essa definição que a essa expressão me leva.
ResponderEliminarSe tivesse escrito o primeiro clássico fora, ou o primeiro clássico como visitante já não me induzia nesse "erro(?)".
Não tome como uma crítica. O artigo está excelente.
Posso dizer que me identifico plenamente com o paralelismo Porto-Barça...
ResponderEliminarO meu coração está, de certa forma, dividido entre estes dois clubes já há uns anos largos...
Sou um admirador do trabalho do José Mourinho e um Fã INCONDICIONAL do Ricardo Carvalho, mas vão ter que me perdoar...
Ganhem a todos... menos ao meu Barça... :)
E não me peçam para alinhar naquelas manifestações de patriotismo bacoco de "apoiar os portugueses"...
Que se lixe o "Reinaldo"...
Gosto do Pepe, mas... Barça é Barça...
Primeiro, de forma alguma percebi a observação como uma crítica.
ResponderEliminarSegundo, sei perfeitamente o que é uma crítica.
Terceiro, distingo uma boa crítica de uma má crítica.
Quarto, estou à vontade para comentar qualquer uma em qualquer caso.
Quinto, posto isto não há más interpretações recíprocas.
Sexto, entendi perfeitamente o que quis dizer, você entendeu que a Supertaça é sempre em campo neutro desde que não seja em Lisboa ou no Algarve contra o Benfica.
Há fronteiras que todos entendem o que significam.
E nota-se que, histórica e culturalmente, somos muito Porto e vemos o Barça como uma extensão em Espanha da oposição ao centralismo e à influência, nefasta, da capital.
Perdão, eu quis dizer "eu entendi que a Supertaça é sempre em campo neutro"... etc.
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