25 novembro 2010

Cada vez mais um adepto que sentimos igual a nós


"O adepto portista, como eu sou, sempre se identificou mais com o Barcelona. Pelo crescimento que teve, pelas lutas que enfrenta com a capital, pela evolução dos anos 70, há uma ligação forte entre Porto e Barcelona.»«Sou um adepto incondicional do estilo de jogo do Guardiola. É uma equipa que reflecte o futebol que todos deviam jogar. Um futebol mágico e que roça a perfeição".

Não é só isto que define André Villas-Boas enquanto identificado totalmente com o FC Porto. Mas também, pelo papel social e cultural que reconhece nos clubes, o nosso e o que sentimos como igual no contexto espanhol, de oposição política, de marca e imagem, além da força desportiva e económica, no Barcelona, face ao rival da capital.
AVB já nos tinha deliciado com situações como:
- ser portista desde pequenino
- ter memória de muitas conquistas e vivê-las afectiva e emocionalmente, presente
- querer "esta cadeira" (de treinador) como o lugar mais desejado do mundo
- ter vindo a reafirmar (o que ainda não motivou reacção epdérmica grave e tumultuosa dos paineleiros) como sua a vergonha, a afronta e o prejuízo, num clamor de revolta publicamente assumida, que foi do FC Porto por tudo o que condicionou a equipa, que AVB não comandava, na época passada.

Este homem é um míster. Até pelo que tem feito com a equipa.
Um balanço ocasional mas oportuno, antes do clássico em Alvalade, o primeiro que terá fora de casa, e por causa do clássico espanhol, em que não deixa, obviamente, de ver os amigos que existem no Real Madrid. Mas quanto a quem quer ver vencer no Barça-Madrid eu não tenho dúvidas.
É Barça, somos Barça.

6 comentários:

  1. Este grande Senhor que nos orgulha quase diariamente e que tem o extraordinário prazer (nosso e dele!) de orientar a nossa equipa já disputou um clássico fora de casa. E ganhou 2-0.

    E, para segunda, já se sabe. Visca al Barça!

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  2. Não, foi em campo neutro. Fora de casa é no campo do adversário.

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  3. Para mim, um clássico fora de casa é um clássico que não se disputa no Dragão. É a essa definição que a essa expressão me leva.

    Se tivesse escrito o primeiro clássico fora, ou o primeiro clássico como visitante já não me induzia nesse "erro(?)".

    Não tome como uma crítica. O artigo está excelente.

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  4. Posso dizer que me identifico plenamente com o paralelismo Porto-Barça...

    O meu coração está, de certa forma, dividido entre estes dois clubes já há uns anos largos...

    Sou um admirador do trabalho do José Mourinho e um Fã INCONDICIONAL do Ricardo Carvalho, mas vão ter que me perdoar...

    Ganhem a todos... menos ao meu Barça... :)

    E não me peçam para alinhar naquelas manifestações de patriotismo bacoco de "apoiar os portugueses"...
    Que se lixe o "Reinaldo"...
    Gosto do Pepe, mas... Barça é Barça...

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  5. Primeiro, de forma alguma percebi a observação como uma crítica.
    Segundo, sei perfeitamente o que é uma crítica.
    Terceiro, distingo uma boa crítica de uma má crítica.
    Quarto, estou à vontade para comentar qualquer uma em qualquer caso.
    Quinto, posto isto não há más interpretações recíprocas.
    Sexto, entendi perfeitamente o que quis dizer, você entendeu que a Supertaça é sempre em campo neutro desde que não seja em Lisboa ou no Algarve contra o Benfica.

    Há fronteiras que todos entendem o que significam.

    E nota-se que, histórica e culturalmente, somos muito Porto e vemos o Barça como uma extensão em Espanha da oposição ao centralismo e à influência, nefasta, da capital.

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  6. Perdão, eu quis dizer "eu entendi que a Supertaça é sempre em campo neutro"... etc.

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