Clássico (XLV)* Com o campeão à 10ª jornada o outro campeonato vai começar...

* enquanto não se repõe, em breve, a ordem dos números, chamo a atenção para o Clássico (XLIV) ter ficado mais abaixo, o que também não impediu a leitura de vários ansiosos leitores... :-)

Ora aí está, como as impressões dão uma ideia da realidade que nos confunde. Estas tempestades assinaladas num canal texano podem parecer ridículas, do ponto de vista meteorológico (imagem tirada do DN). Mas complementam-se com a notícia (no JN) de o animal com maiores testículos ser o gafanhoto. É sempre uma questão de perspectiva e enfoque numa parte da realidade que nos faz descurar o resto do mundo.

Pois é, tivessem salvo o Beleneneses e o Leixões e nada disto acontecia. Eles fazem a diferença. É como no benfas, o que tem a menos tem o Porto a mais. Porque a ganhar é fácil ir ao estádio, fazer número e debitar-se, como na época passada, que há uma onda, uma corrente, uma invasão, as bacoradas do costume. Quando se perde é um deserto, embora haja alguém sempre disposto a sacrificar um marmelo qualquer pela falta de água ou ar...

Doravante, com todos a darem o título ao Porto, o campeonato das coisas feitas por outro lado vai começar. Agora são as assistências, mas até aqui eram os golos em falta, parece que já estão compensados só com esta jornada. Depois vai aparecer a verdade desportiva, em reposição criteriosa. Ainda as arbitragens que não serão tão boas como o Vi-te ó Pereira diz. Ah, a UEFA não escapará ao crivo crítico de o 2º lugar português não dar (ainda) acesso directo à Champions (V. Guimarães, põe-te a pau que eles comem-te outra vez...). E, obviamente, o Evangelista a falar dos salários em atraso.

Todo um manancial de expedientes que torna tudo tão aborrecido e repetitivo.

Na época passada, só havia um assunto, agora há muitos.

Também por isto as vitórias do FC Porto fazem bem ao País.