* desculpem esta interrupção para abrir espaço às mini-séries, os clássicos seguirão por toda a semana tal como há vida para além do défice
Ainda bem que o Vi-te ó Pereira reagendou o que estava já marcado para as calendas gregas e vai voltar a falar, esta semana, talvez amanhã, para mais um balanço quinquenal do sector.
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Não sabemos se vai fazer pedagogia, em falta na sessão anterior decerto por nunca ter pensado nisso, elogiando algumas boas arbitragens. A de Proença no Porto-Braga foi tão 5 estrelas, mas sem menção honrosa na ocasião anterior, como a exibição do Porto este domingo. Já a actuação de Pedro Proença não teve o mesmo valor agora.
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Já Proença, pelo seu lado, não pode fazer vista grossa às mãos de Sálvio na bola. E, não, não foi à queima, porque Sálvio não era o primeiro jogador a opor-se a Álvaro (salvo erro). Sálvio estava longe e meteu deliberadamente as mãos à bola. Proença, de resto, não pode dizer que não viu. Viu, mas não quis marcar. E viu sensivelmente do local onde em 2008 quis ver o penálti de Yebdá sobre Lisandro, que não foi, num choque mais ou menos no mesmo local onde claramente Sálvio meteu as mãos à bola.
No penálti que não podia recusar sobre Hulk, aí devia ter expulsado Coentrão. É vermelho directo, há uma clara ocasião de golo de um jogador que, mesmo sem estar idealmente situado em posição frontal à baliza, tem todas as hipóteses de marcar, a bola até está ao jeito do seu pé esquerdo e apenas a 6 metros do g.r., com o defesa para trás, logo é expulsão inapelável, não me venham com tretas.
Falou o lado sentimental de sócio da instituição, mas Proença, em vez de se preocupar em não agravar mais o défice do benfas, devia cuidar de não estragar a sua arbitragem evitando deitar vinagre na ferida alheia.
As opiniões podem ter sido repartidas no penálti de Sálvio, mas houve jornais que o verificaram mas não penalizaram o árbitro. Fosse ao contrário e a nota artística seria mais severamente reduzida. Já quanto a Coentrão, ninguém apelou à expulsão. Subitamente, apoderou-se de todos uma compaixão que deu... pena. Mas as coisas são o que são.
Ontem, em Alvalade, houve de tudo. Já lá houve uma bola na baliza um metro (com o Leiria) e não contou. Agora, a bola nem o risco de golo pisou e valeu. Tudo graças a um auxiliar duplamente vesgo no mesmo lance e duplamente imbecil com um fora-de-jogo não assinalado no primeiro golo. Nélson Moniz, escriturário de Ponta Delgada, deve andar ao sabor das ondas do Atlântico e dos ventos de Oeste, indeciso entre a vela e o parapente, mas precisa de óculos e uma lição de hombridade.
Ontem, em Alvalade, houve de tudo. Já lá houve uma bola na baliza um metro (com o Leiria) e não contou. Agora, a bola nem o risco de golo pisou e valeu. Tudo graças a um auxiliar duplamente vesgo no mesmo lance e duplamente imbecil com um fora-de-jogo não assinalado no primeiro golo. Nélson Moniz, escriturário de Ponta Delgada, deve andar ao sabor das ondas do Atlântico e dos ventos de Oeste, indeciso entre a vela e o parapente, mas precisa de óculos e uma lição de hombridade.
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Mas não ver a carga de Evaldo sobre Nilsson num canto em cima da baliza e vislumbrar que o canto de Vukcevic tenha passado a linha, quando a bola roçou a barra depois do desvio de Nilson e nem sequer pisou a linha de baliza dá para uma boa temporada na jarra, entre as hortênsias que ladeiam profusamente as ilhas açorianas.
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Gralha, gordito, limitou-se a receber a indicação do autilizar Nélson sobre o 2-0 que nem pisou o risco, mas não tem desculpa para não ver a carga ilegal de Evaldo sobre Nilson. Imperdoável, mas uma vez Beto também meteu um g.r. do V. Guimarães pela baliza dentro e valeu, não me lembro da vítima e quanto ao árbitro não estou para ir procurar, mas vi e o Sporting, que até estava a perder, ganhou esse jogo 4-2.
Bom, ao menos quase no final, Gralha não teve contemplações com Maniche. As contemplações que os sportinguistas tiveram, por exemplo, para a estúpida expulsão de Abel - continuam a ver como usa sempre os braços e disputa com Javi Garcia o título de melhor placador de râguebi da Liga de futebol? - na Bélgica. E, mesmo no fim, a carga de João Pereira, esse meio-jogador que já é internacional, nas costas de João Ribeiro, que Elmano viu mas não marcou no início, lá foi assinalada, sem gralha e com amarelo justificado pelo protesto, pateta, do jogador.
Agora, let's de Vi-te ó Pereira show begins. (afinal, é hoje à tarde).
actualizado: ouvi agora na rádio (TSF) que o homem elencou 17 situações de jogo, mas o imbecil repórter só falou de uma, a de ontem, a mais óbvia do golo que não entrou como se estivéssemos há anos à espera disso mesmo. Falou no jogo de Guimarães mas para enaltecer a honestidade de AVB, o que nem todos reconheceram, ao emendar a mão em relação ao penálti reclamado pelo FC Porto, sendo que não foi um "erro de paralaxe", mas só de má comunicação de fora... Ora bolas...
Não sei se o Vi-te ó Pereira terá tempo suficiente para analisar este jogo. Posso ter percebido mal, mas fiquei com a ideia que a análise da 10ª jornada estaria marcada para hoje...
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