25 novembro 2010

Lisboa, Lisboa (XVI)*

* a série não acabou, há abordagens a fazer a propósito do clássico.
"Coragem e ousadia" ou "joguei no limite do risco" não são basófias de treinador, mas é isto, amanhã nas bancas, honra aos seus jornalistas com raios de Sol no sombrio panorama da Imprensa e da Informação.
Era contra isto que devia haver greves, manifestações, cerco à Assembleia da República como no 25 de Novembro de 75 e outros episódios do PREC cada vez mais necessário em que o Povo mostrava na rua o que era e o que queria para o País.
Rui Pedro Soares, por acaso portista e até Dragão de Ouro, mas não por acaso PS do Portugal Sucumbido à mafia chuchialista, de que os compagnons de route PS(D) não se demarcam nunca, será sempre para mim a figura do ano, emblemático do que uma clique partidária, sectária mas amiga dos seus amigos, fez para afundar o País no pântano de que uns, com ou sem tanga, fugiram para outros medrarem/merdarem.
O Sol, que denunciou o Polvo, mostra ter tomates para publicar isto num dia em que são pronunciados 5 dos seus jornalistas que divulgaram a Face Oculta deste Poder de Terror Controleiro e Asfixiante que tomou o País com a conivência do Povo a subsídios, submisso, besta de carga, bruto e burro.

O 25 de Novembro, além da estória futeboleira do Ce7ta de Vigo, justificava-me, a fechar o dia, esta memória a sério. Por uma Revolução inacabada. Precisamente do que o íntegro e respeitado General Ramalho Eanes, comandante vencedor há 35 anos, ainda se queixa.

Sem comentários:

Enviar um comentário