15 março 2011

A análise (não feita por "profissionais dos merdia") ao adeus ao título



Esqueçam a expulsão do Javi Garcia.

Não liguem ao relatório do observador do Xistra.

Limpem o cu às capas de A Bolha ou aos remakes do Rascord.

Digam, como o Coentrão, que foi um gozo ver Mossoró fazer aquele golo, de resto inspirado, de certo por deleite divino, na proeza balística antes vista pelos bracarenses no 1º golo de Otamendi na Pedreira.

Escarneçam, sim, dos palhaços, segundo Pinto da Costa.


Para quem se admirava de como o Benfica corria, e, pior, para os parolos que acreditavam que jogariam assim o resto da época, fiados no alegado profeta que, passe o pleonasmo, profetizava estarem muito fortes na 2ª volta, isto para não falar de como garantia que quem ia à frente, "o nosso rival que vai à frente", tremeria de medo, eis uma síntese, uma análise, um balanço, tido como possível nesta altura do campeonato, ainda o Portimonense não tinha feito brilhar o Nulo Gomes, ao permitir-lhe um golo infantil, e a promessa Roderick não era despachada para rodar logo depois de uma asneira de principiante.


Como não vi o jogo, até porque para mim o campeonato já ficara decidido no Braga-Porto, realço agora, com o atraso evidente, o ponto de vista que não vi nenhum comentador encartado e mais ou menos profissional, nos diversos merdia de ocasião transformados em panfletos de caserna, o que aqui se relata e resume todo um espectáculo com um final tremendo:


"Felizmente os trabalhos forçados que Jesus sujeitou os argentinos de pequeno porte a bem da nota artística ficaram patentes em Braga: Gaintan (jogou 20 minutos), Saviola (foi substituído), Aimar (ficou a ver o jogo na Sporttv), Salvio (ficou a ouvir o relato no TVG para Madrid).

Nesta jornada o espectro de um campeão com pior futebol do que o Benfica foi exorcizado. O massacre de Jesus aos músculos dos seus argentinos poderá levá-lo a sentar-se no banco do Tribunal Penal Internacional antes do fim da época. Acusação: morte artística".


Pelo (magnífico, já o tinha referido há anos por aqui) Bruno Sena Martins, creio que um portista confesso talvez perdido no meio de Coimbra e do qual o próprio se queixa, no (imperdível) "Avatares de um Desejo"

10 comentários:

  1. Análise excelente. quanto ao nosso "fait divers" tem haver com o VICTOR BAÍA, não aceito o que afirmou, mas para mim já esqueci

    VIVA O FUTEBOL CLUBE DO PORTO

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  2. Caro Zé Luis,
    gostava de ter enviar um email, como faço ?

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  3. paulop, para azar meu, e tantos dissabores, lamento informar que não sou politicamente correcto. Obviamente, eu sabia o motivo. Cada um sabe de si.

    Digo sempre o que penso. E, aceitando outras opiniões, não me melindro nem ninguém me melindra.

    Sobre o Vítor Baía, com quem também já tive (melhor, ele teve) diferendos, também voltamos a abraçar-nos. Para quem se quer bem nunca se guardam rancores.

    Abraço e volte quando quiser.

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  4. offshore, e outros adeptos da bancada,

    não imaginam a quantidade de lixo tóxico que renego dos vermes vermelhos, aceito um ou outro se dado com cordialidade e sensatez para a meu belprazer poder desfazer a seguir.

    E, por isso, fico constrangido por não publicitar o email do blog que o zirtaev inventou para mim ao convidar-me para aqui, já lá vão uns anos. Não é o meu email privado, obviamente.

    Curiosamente, sei que uns chico-espertos, com ajuda de departamentos de informação que deviam funcionar melhor noutros âmbitos e casos, já descobriram o meu email privado. Como, não sei, porque não sou expert nestas ondas.

    Um dia foi um confrade da bluegosfera, mas desde aí esse nunca mais.

    Há dias outro descobriu e mandou-me o email sobre aquela história das escutas do Apito Dourado e a marosca do Coelho com o rabo de fora. Lamento que, por estar ausente, não tivesse podido dar seguimento ou atenção ao caso explorado noutros blogs portistas e só posteriormente dei conta da dimensão da coisa.

    Por isto sou renitente em dar o email, mesmo o de "serviço". Porque há muita gente à "coca" e em tempos tive várias "visitas" e mesmo "ameaças" veladas e sérias que entendi, interpretei muito bem.

    Entretanto, procurei no teu blog/perfil e podia ser por aí que te responderia. Dá-me uma pista pelo teu perfil para te dar o endereço que fá-lo-ei com muito gosto. É só, como compreenderás, para evitar mais exposição do que a que já tenho e nem sempre é conveniente.

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  5. A profecia acertada foi a de Nulo Gomes, quando a certa altura foi citado num dos pasquins: "vamos perseguir o Porto até ao fim"!
    Ora, o fim cada vez mais perto e eles sempre na perseguição...

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  6. miguel, creio que foi o caceteiro Javi e tenho por aqui a capa do pasquim A Bolha com isso mesmo.

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  7. "A análise do Jorge Coroado à arbitragem da última jornada:



    "... Se, na vertente técnica, as acções menos bem conseguidas não influenciaram o equilíbrio dos jogos, sobretudo ao nível de matéria sempre sensível como são as grandes penalidades, foi o critério disciplinar, nomeadamente na ausência dele, que mais se fez notar no desempenho dos filiados, o mais significativo acontecendo em Aveiro, na etapa inaugural, com Marco Ferreira a exibir cartão vermelho directo a Leonel Olímpio por suposta entrada violenta sobre Wang Gang, quando o que aconteceu não passou de imprudência, …



    Cosme Machado, no Magalhães Pessoa, igual a ele próprio, sem critério disciplinar, fez interpretações menos próprias tecnicamente, deixando uma grande penalidade por assinalar. Uma vez mais demonstrou o quão fraquinho é e que só mesmo os sapatinhos vão permitindo que se mantenha no topo."



    Resta relembrar que este árbitro costuma apitar com sapatilhas de cor vermelha…



    Para os mais desatentos, Leonel Olímpio é um dos 3 jogadores do Paços que, por acção do árbitro Marco Ferreira, não irão defrontar o SLB na próxima jornada, e o penalty não assinalado pelo Cosme Machado era a favor do Porto."

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  8. Obrigado, offshore.

    Já tinha lido essa dos impedimentos pacenses ditada pela arbitragem em Aveiro. Sinceramente, nem sabia com quem o Paços jogava, nem quando, fiquei até surpreso ao ler o resultado num rodapé da tv no sábado ou domingo e não sabia quando tinha havido jogo.

    Esse Marco Ferreira, uma autêntica pipa rolante como esférico sobre erva, é uma boa peça.

    Sinceramente, eu já esperava que o Benfica cedesse em Braga e com o Paços. Tinha dito a amigos meus que o balão ia esvaziar. Não contava com o Portimonense, porque não era suposto jogarem com as reservas.

    Assim, para Paços, o Benfica entra mais descansado. O Paços é a sensação da época, sem dúvida.

    De qualquer modo, basta ao FC Porto vencer os dois próximos jogos. E por isso eu antecipei logo que o FC Porto teria hipóteses de ser campeão na Luz. Matematicamente era previsível quando lancei a "pergunta" do Rui Prantos depois do jogo com o V. Guimarães e a derrota do benfas em Braga. Com uma semana de avanço...

    Assim seja.

    Agora, isso é tudo a citação do Coroado no Jogo? A referência ao Cospe Machado e à influência de Marco Ferreira em relação ao jogo seguinte do Paços?

    Lá bebeu mais um uísque, o Jorge...

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