Calhou-me ler, hoje, num restaurante, o pasquim do dia. Obviamente, atraía-me a alusão ao caso Jesus-agrediu (mesmo)-Luís Alberto, como ontem aqui referi. A curiosidade era de ver se lá tinham metido as declarações de Rui Alves sobre o tema:
Ora, nada de Rui Alves. Já esperava. A censura é assim.
Entretanto, no arrazoado velhaco da página 2, sempre a expor a "razão" do Benfica, deixei de pensar no caso em apreço.
Subitamente, li algo relativo a imagens televisivas e declarações à saída dos jogos.
A gente sabe como funciona aquela gente e a tv dos bimbos é o exemplo chapado, e à chapada, da imbecilidade reinante no Benfica.
Ontem, já alertei para o facto de, naquelas bandas, valorizarem muito o que se diz cá fora, à saída do campo, numa entrevista ou em bitaites na tv. O Benfica acha que o Luís Alberto contradiz-se, afirmando perante a comissão disciplinar da Liga que foi agredido quando à saída do jogo disse que foi só empurrado.
Não admira: para quem tem um presidente condenado num tribunal civil é de esperar que se ligue pouco a essas minudências. Ao invés, gostam de evocar outrém que tenha sido condenado na... justiça desportiva.
Isto é como confundir pandeiretas com música clássica.
Chamou-me, sim, a atenção o facto de o Benfica querer usar imagens da tv onde alega não se provar a agressão, que todos viram, de Jesus.
Ora, depois de:
- num Benfica-Porto defenderem cegamente que um remate de Petit tinha levado a bola, defendida à segunda por Baía, para além da linha de baliza, "golo" que nenhuma imagem confirmou;
e de:
- acabarem de sair de um caso de jogo, no Braga-Benfica, em que expõem imagens a negar a agressão, que todos viram menos o Benfica e o delegado da Liga observador do árbitro, de Javi Garcia a Alan, que é inegável;
quererem agora negar imagens que a tv revelou sem margem para dúvidas do treinador-energúmeno e relapso, é bem a escolha múltipla em que não acertam uma: só tiros na água!
Retomando o equipamento rosinha de há tempos, o clube das gayvotas que tem os adeptos mais imbecis do mundo e dirigentes do mais tipicamente tugas e de fugas à responsabilidade que pode haver, só pedindo meças aos imbecis ministros deste desgoverno xuxialista, é caso para cantarolarem:
Mal-me-quer
Bem-me-quer
Caríssimo,
ResponderEliminarOu é impressão minha ou o dpt. de comunicação começa agora a funcionar mais de acordo com o que esperamos dele.
O FC Porto foi hoje informado numa reunião com a Polícia de Segurança Pública que o Benfica pretende impedir a entrada no Estádio da Luz de todos os adereços alusivos ao nosso clube, como sejam bandeiras, estandartes ou faixas no jogo de domingo.
Trata-se de uma decisão ilegal que o FC Porto já denunciou através de uma exposição que enviou ao Ministério da Administração Interna, à Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, ao Conselho de Segurança e Ética no Desporto, à Liga Portuguesa de Futebol Profissional e à Federação Portuguesa de Futebol.
O Benfica pretende com uma medida sectária e própria das ditaduras mais reaccionárias impedir o apoio à nossa equipa, isto perante a complacência das autoridades, como se Portugal fosse uma república das bananas.
O FC Porto exige o cumprimento da lei e recorda às próprias autoridades que se há alguém que se acha no direito de estar acima da lei é o próprio Benfica, que continua a permitir a entrada no seu estádio de todos os adereços alusivos às claques No Name Boys e Diabos Vermelhos, dois agrupamentos ilegais, porque nunca efectuaram o registo dos seus elementos, como acontece com todas as outras claques desportivas em Portugal.
Mas nem isso impede, por exemplo, que esses grupos de adeptos entrem no Estádio da Luz com material alusivo a claques ilegais, façam explodir tochas e outro material pirotécnico.
Pior, depois de confirmar que pretende impedir os adeptos do FC Porto, organizados (legalizados) ou não, de entrar com adereços de apoio à equipa, a própria polícia confirmou que os grupos organizados mas ilegais do Benfica poderão entrar no estádio com todo o seu material.
No Estádio do Dragão todos os adeptos das equipas adversárias entram com material alusivo aos seus clubes e, no caso das claques legalizadas, com material do próprio grupo, sejam tambores, megafones, etc. No caso de claques ilegais, o FC Porto impede a entrada de qualquer tipo de adereço, excepto os de apoio ao próprio clube do adepto, que são sempre permitidos. De resto, como foi bem visível nas últimas ocasiões em que o Benfica jogou no Estádio do Dragão.
A obrigatoriedade de registo e legalização das claques é de 2004. Desde então que há duas claques, os No Name Boys e os Diabos Vermelhos, ambas do Benfica, que são ilegais. Haverá no país maior exemplo de impunidade do que este? Passaram mais de seis anos, em todos os jogos do Benfica as claques estão lá, todo o país as vê, mas as autoridades portuguesas ainda não tiveram oportunidade de fazer uma “investigação implacável”. Definitivamente, é tempo de em Portugal todos os cidadãos e todas as instituições serem tratados da mesma forma.
Para que serve um Governo que faz uma lei e depois não a consegue aplicar? Obviamente para nada.
Finalmente, apelamos a todos os adeptos do FC Porto que, apesar do clima provocatório e intimidatório que o Benfica está a criar para o jogo de domingo, mantenham sempre um comportamento cívico e pacífico.
Amigo Zé Luis
ResponderEliminarnão esquecer que o "goberno"
já era.
é de esperar tudo.
é para ganhar domingo.
Abraço
Ou é impressão minha ou o dpt. de comunicação começa agora a funcionar mais de acordo com o que esperamos dele.
ResponderEliminarOffshore, para uma matéria tão relevante como esta, que ultrapassa o Desporto, não penso no mérito da Comunicação, mas na intervenção rápida e alerta geral que o clube tinha imperiosamente de tomar.
Há que ter todos os cuidados e as falinhas mansas dos talibãs da capital não são cantos de sereia, mas uivos de cobardes.
Obrigado pelo alerta.
Mas lembro que, para a desfaçatez ser mais completa e os talibãs da capital teimarem em desconhecer ou ignorar, adeptos do FC Porto jã foram impedidos de ir à Luz para um jogo de hóquei e nas portagens de Alverca foram forçados a voltar ao Porto.
Mais fascismo do que esse, cerceando a liberdade de deslocação além da de expressão no apoio à equipa de hóquei em patins do FC Porto, creio que não houve nos últimos 36 anos em Portugal.