em casos de reincidência por violência compulsiva
Vejam só como é a "porca miséria" desta vida.
O TAS primeiro anulou a decisão de suspensão de Carlos Queiroz por seis meses decretada pela ADoP, depois do recurso apresentado a 11/10/2010 pelo ex-seleccionador contra MAIS UM processo nojento e inquinado materialmente, como é norma no futebol português.
Prevista para o passado dia 11, adiada sem se saber porquê para dia 25, foi hoje anunciada a decisão final do TAS em dar razão a Carlos Queiroz, pelo que é livre de poder trabalhar já que a suspensão, que estava suspensa, deixa de ter efeito.
Ganha força a componente indemnizatória de Carlos Queiroz junto da FPF, num processo indigno que ditou o seu afastamento com a permissividade justiceira de alguns pategos que volta e meia fazem de Tiririca cá na paróquia. Isto, claro, dava mais um capítulo no inenarrável Relatório (Bo)Ronha que há tempos iniciei e ainda não foi concluído.
Pior: a queixa-crime apresentada no MP a propor investigação ao processo próprio da ADoP e adulteração de testemunhos, como aqui foi relatada documentalmente, tem mais força para chegar à verdade que o submundo dos poderes lisbonenses esconde como sempre fez no futebol português.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=1812240
Entretanto, isto sai um dia depois de Gilberto Madaíl não ter sido reeleito no Comité Executivo da UEFA. Derrotado em Paris, no Congresso Ordinário, Madaíl diz-se vítima da "pobre imagem do futebol português".
Que imagem será após uma década de presenças invariáveis de Portugal nas grandes cimeiras internacionais? Que pobreza se nos lembrarmos a nível de clubes de triunfos do FC Porto na Taça UEFA'2003, Champions'2004 e do Sporting na final da Taça UEFA'2005 realizada em Alvalade? Que mau futebol português estará retratado nos três clubes presentes nos quartos-de-final da Liga Europa agora mesmo?
Bem, como é costume, a vitimização prossegue. Ser Rui Gomes da Silva, um incendiário compulsivo, vice-presidente de um clube
O Benfica falar de violência com o seu rol extensíssimo de mortes, incêndios, agressões, ataques na estrada e à saída dos estádios é como Khadafi agora, e Saddam antes, falar em paz e sossego para o seu povo.
O Benfica que ainda no final da época passada, sem marcar presença no Jamor, teve um comunicado oficial a pedir civismo e compostura na final da Taça entre FC Porto e D. Chaves é o farsante que faltava a esta estória de ópera bufa?
Não, é só MAIS UM.
Como nota final: alguém se lembra de tanto alarido, tanta violência escarrapachada nos pasquins de caserna, tanto burburinho e preocupações na época passada?
Ou tem de ser quando o Benfica se prepara para perder o campeonato fraudulento, MAIS UM, da época de todos os favorecimentos em 2009-2010, que a violência volta à rua?
Por quanto tempo mais se vai aguardar, voltando à justiça desportiva do início, pelo castigo ao treinador-energúmeno Jorge Jesus - que nem se ficou por MAIS UM caso de arruaceiro compulsivo?
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