16 novembro 2010

Bin Laden ou Nobel da Paz (IV)?

Não houve problemas de maior com as arbitragens nesta última jornada, considerando normal a adulteração das regras por parte do João "Pode Vir o João" Ferreira no derby do Minho, ainda que uma flagrante ilegalidade (golo bracarense) tenha sido da responsabilidade de um auxiliar e, dizem porque eu não vi nem resumos, um penálti por assinalar para os arsenalistas, conquanto Alan tenha sido bem expulso.
E não quero discutir o penálti concedido pelo generoso Artur Soares Dias a Valdés, porque é a velha questão da "intensidade" de um (alegado) empurrão de um defesa academista ao chileno do Sporting, quando o que está em causa é a "ratice" do jogador leonino que faz "cavar" a falta que não me pareceu existir, mas em Lisboa nem novas nem mandados...
Já o conhecido Capela lisbonense, o da cara alegre aí em cima à direita, esteve ao seu nível no Dragão. Num jogo sem problemas de maior, marcou um penálti evidente sobre Rodriguez, ainda que o portista tenha feito um teatro do caraças mas, como gostam de dizer na tv, "foi tocado".
No capítulo disciplinar, mais dois adversários poupados a expulsão. Pedro Silva até pediu a substituição logo que deu uma segunda cacetada em Fucile, salvo erro, escassos minutos após ter visto um amarelo que merecia já na 1ª parte... E um outro pretinho do Portimonense justificava um segundo amarelo mas que ficou no bolso de um árbitro que há um ano, por esta altura, expulsou um jogador do Leixões aos 27' e deixou os do Mar reduzidos a 9 jogadores com uma hora de jogo, a apitar na Luz a recepção do Benfica aos homens de Matosinhos e com uma severidade disciplinar que enfureceu José Mota. Parece que Capela se converteu aos facilitismos no Dragão...

De volta à Luz esteve Vasco Santos mas com a Naval a cometer a primeira falta aos 30 e tal minutos foi vida santa, até porque duas bolas nos postes do Benfica e duas defesas, uma delas espantosa, de Roberto impediram a Naval de se adiantar no marcador e até ampliar a contagem. Tivesse sido diferente e talvez este estudante portuense quisesse inventar umas faltas e uns penáltis para o Benfica desequilibrar de vez, como fez no jogo com o Nacional da época passada... Vasco Santos que há dias, no Dragão, apitou um penálti justo contra o FC Porto depois de negar um evidente e no mesmo local sobre Varela...
Moralismo em forma de bola de golfe
Fim-de-semana tranquilo, pelo menos segundo os resultados finais e se excluirmos o derby do Minho em que as bolas de golfe voltaram a confundir tudo e todos mas a não iludir uma questão essencial: estupidez de quem as leva para um estádio e criminoso pelo perigo que acarretam como arma de arremesso. E quando digo criminoso é mesmo achar passível de procedimento criminal e não como, alarvemente, alguns marialvistas do costume que olham para o lado os atentados no seu quintal e dos seus energúmenos, com incidências em matéria disciplinar desportiva, porque uma bola de golfe não é diferente de um isqueiro e muito menos de tochas, fumos e, pior, very-lights.
A Disciplina Desportiva, a Verdade Desportiva de resto, nunca poderá estar em causa desde que um cachaço a um árbitro náo levou mais do que 1500 euros de multa, como se sabe. E não foi, como agora quiseram enfatizar, com a douta CD da Liga sob a égide de Herculano Lima, que dizem ser até sócio (eu julgava-o apenas adepto, pelo que li) do FC Porto. Não, a pouca-vergonha ocorreu em Agosto de 2008 e era o Bosta da Liga que mandava naquela merda e por muito menos, por coação pelo telefone, como então lembrei, o Boavista foi despromovido e pior coacção do que uma agressão não pode haver, pelo que os moralistas de ocasião devem manter o bico calado e cacarejarem para o lado como sempre fazem.

1 comentário:

  1. Associar uma bola de golfe a um very light é leviano e perigoso. Nenhuma das duas coisas é recomendável, mas uma aleija a sério, a outra nada que se pareça.

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