13 março 2011

"Palhaços" só dão luta fora do campo





O Benfica e A Bola continuam agrilhoados ao passado.


Passaram de tempo e de moda.


Só assim se explica o que, para surpresa minha e mesmo atrasada ao ver a coisa noticiada na televisão comos se fosse importante, acabou por agitar a agenda desportiva no fim-de-semana.


Fiquei surpreso, mas não propriamente admirado, porque essa táctica já tem tantos anos quantos aqueles em que o FC Porto tornou nervosos acima do normal os tiques dos que se julgam maiores da capital do falido império.


As eleições do Sporting já nem aquecem nem arrefecem, enquanto a equipa leonina congela, também ela, no tempo.


Sobra o Benfica e as pantominices do costume.


Agora que empatam com o ex-último classificado, os benfiquistas têm tempo de sobra para agitar os bastidores. Coisa que sempre fizeram para esquecer os fracassos no campo.


Na época passada não se ouvia falar de árbitros. A equipa até pugnava por deixar o campo em último, mesmo depois dos árbitros que estendiam a passadeira vermelha.


O golo precedido de flagrante fora-de-jogo para a fraudulenta vitória de 1-0 sobre o FC Porto não teve análises e capas explicativas e desculpabilizantes. Agora buscam afanosamente o melhor ângulo de imagem para negarem uma agressão e aguardam com ansiedade a nota do árbitro para clamarem "justiça" como se o "observador" - e sabemos o que são e como actuam os "observadores" da Liga... - fizesse algo mais do que penalizar ou amenizar a nota de um árbitro e não os factos decididos no campo. Como se, com Javi Garcia em campo em vez de expulso em Braga, o frango de Roberto pudesse ter sido evitado, afinal a causa para o descalabro e uma iminente saída de campo na luta pelo título há muito prevista mas sempre iludida pelos pantomineiros do regime.


E as "tácticas" de guerrilha, com louvaminhas do arcanjo Gabriel a quem nem o cenho franzido nem o ar grave como fala valem mais que o zero do seu significado e a vacuidade do discurso gasto e anacrónico, que tanto reprovavam ao FC Porto dos anos 80, aí estão ao melhor estilo de vitimização seguida às ejaculações precoces de um naipe de vitórias abruptamente terminadas como um imprevisto coito interrompido.


Pinto da Costa, de novo a responder à letra e com todas as letras, ouvi na tv esta manhã, falou de "palhaços". http://www.ojogo.pt/27-72/artigo916547.asp
Está dado o mote para os que, depois de fazerem tudo e mais alguma coisa "por outro lado", só mesmo fora do campo se dispõem à luta.


Resta aparecer alguém na televisão com um olho negro, a cabeça ligada ou um braço partido.



Um chico-esperto, há tempos, recorde-se a propósito, fugiu de Gondomar para apanhar um vagão na CP em Lisboa, com dores de Bexiga.



Será a mesma "Carolina", aká Leo de honor, a fazer o guião de um filme de série B?

Recebi isto de que só dei conta com algum atraso:
http://www.fcporto24.com/noticia.php?id_noticia=639

3 comentários:

  1. Até diria mais, qq palhaço pode inventar agressões à saída de hotéis ou a passar na A5.


    Também li a investigação do fcporto24. Muito bem feita, sim senhor. No entanto deixo aqui as palavras sábias de um blogger sobre o direito de informar: "Quando o mundo devia rejubilar pela fantástica ocasião de saber coisas classificadas pelos governos como secretas - boas ou más, aquelas que os cidadãos passam a saber que e como se fazem nas suas costas, seja maior ou menos o consentimento e o alheamento dessas matérias -, há talibãs preocupados com as coisas da diplomacia e a cara com que os seus protagonistas ficarão, doravante, a olhar entre si. Como se isso seja muito preocupante.".

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  2. Essa citação não me é estranha, seja sábia ou não, mas mesmo o WikiLeaks não é para ser consumido por ignorantes ou manuseado a bel-prazer de alguém menos honesto e imparcial no sentido e no acto de informar.

    Por exemplo, há quem faça confusão sobre informação e intoxicação.

    A tentativa de agressão à porta de um hotel em Lisboa foi filmada.

    Por exemplo, apedrejar um carro na A5 tem vidros partidos para provar.

    Por exemplo, alegar que um autocarro foi apedrejado e todos os vidros estilhaçados à entrada do Dragão, quando ninguém notou mais do que uma mossa num vidro e, posteriormente, há um autocarro filmado, que não se sabe se é o mesmo do Dragão, aí não é manipulação de informação, é intoxicação que apenas os bacocos consomem.

    Mas você, ilha de man, não é um caso perdido. Falta-lhe é lucidez, se me permite, para vislumbrar as coisas de um ponto de visto mais racional e positivo. Sem peias. Com luz. Com inteligência. Sem cegar das vistinhas ou sem lhe toldar o espírito.

    Talvez algum blogger mais sábio o conduza na direcção certa.

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  3. O Delgado elabora uma crónica de nos levar às lágrimas.
    O reputado jornaleiro não se cansa de frisar o facto da agressão ter sido no Porto.
    "À saída de um restaurante no Porto."
    "Foram ouvidas personalidades do Porto que condenaram a agressão"
    "E o presidente do (FC) Porto, não condenou a agressão."

    Como, se eu tivesse visto há cerca de 2 anos atrás coisas como:
    "Rui Santos agredido à saída de um estúdio em Lesboa"
    "Foram ouvidas várias personalidades de Lesboa que condenaram a agressão"
    "O presidente do SLesboaBenfica condenou a agressão ao cidadão Rui Santos".
    Não vimos, pois não?

    E se tivesse visto toda uma página a condenar actos de violência sobre alguém que passava o tempo todo a criticar o SLesboaBenfica e o seu "Muhammar" presidente.

    Tenta-se, com isto, atingir outros objectivos, que nem sequer vale a pena expor, por serem tão óbvios.

    Mas o Delgado faz parte da mesma área circense exposta pelo PC.
    A linha editorial, tantas vezes escalpelizada de forma brilhante pelo Zé Luís, continua rumo ao horizonte do deboche.
    Ou melhor, debroche ao clube do regime.

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