O balanço da pré-época (menos de um mês!) do FC Porto. Por quem pode e por quem sabe. Haja quem consiga ler e entender - o que nem sempre acontece e, depois, repete as mesmas asneiras, como na época passada. Eu já o tinha concluído e o treinador confirma-o: "O FC Porto já é uma equipa"
Obviamente li com atenção a entrevista de Jesualdo a O Jogo. Onde conclui, como eu fiz do que me foi dado ver nos últimos jogos "mais a sério", que "o FC Porto já é uma equipa". Uma conversa em que, creio, desta vez teve lá tudo, ao contrário da última publicada sobre o FC Porto com o administrador para a área financeira Fernando Gomes. Mas desta entrevista de grande actualidade sobre a equipa e algumas inquietações normais nos adeptos, e "momentos" que fomos abordando na bancada (desgaste, turn-over, modelo de jogo, alternativas ao sistema de jogo, reforços, integração) era capaz de mudar-lhe o título. Só no âmbito da manchete de hoje, prefiro: "Não faltam alternativas atacantes; Hulk é que só há um".
Para os adeptos que sonham com um nº 9 tipo "afundador", tirem a ideia. Jesualdo prescindiu de Adriano e diz que não tem ponta-de-lança, mas joga com avançados. E não se fala da zona intermediária, da construção do jogo, nem na defesa (a não ser a possível saída de Bruno Alves).
Ficam nacos de prosa de um técnico sabedor que comunica bem as suas ideias, haja quem saiba entender e, depois, não esquecê-las e vir ao desbarato criticar por tudo e por nada. Afinal, foi o que se viu há um ano. Por exemplo, as precipitações a avaliar tão cedo e com tão pouco tempo os reforços. Foi assim há um ano com Hulk... Para tal, o FC Porto "protege" os jogadores. Jesualdo só falou em Espanha após o último jogo, numa derrota. "Pedíamos" explicações e agora temos respostas a questões pontuais. Fica a certeza das ideias amadurecidas e uma equipa definida: a matriz de jogo esteve sempre lá, como observei. O que os "novos" podem fazer é que acrescentará algo que distinga esta equipa da anterior. Como vimos há um ano, requer tempo e porventura algumas arrelias. Mas creio, no meu curto balanço à semana espanhola, que há mais coisas definidas agora do que no início da época passada. A posição de Hulk é que pode variar, a baliza ficará bem com qualquer opção. Mesmo Bruno Alves, são mais as vozes que as nozes. E não me pareceu que o tenha afectado.
Um tema importante na entrevista: depois de Quaresma, de Lucho e Lisandro, agora fala-se da dependência de Hulk. Porque Hulk é formidável, tecnicamente e do ponto de vista atlético-motor: incrível. E, obviamente, não há um jogador assim, potente, velocíssimo, poderoso, invulgar. Não sendo um grande jogador, Hulk faz falar dele e "obriga" a comparações. É claro que nem os adversários têm igual, nem o FC Porto poderia ter um clone, como chama Jesualdo. É, curiosamente, sobre o ataque, com jogadores de características bem distintas entre si e tão díspares (os novos) como existiam na época passada, que incide a preocupação da entrevista: em termos sectoriais, só a baliza suscita igual atenção específica. E Jesualdo responde a tudo, os jogadores, o modelo de jogo, os jogadores desgastados, os mais utilizados, a Peace Cup e seus objectivos.
Eu destaco "momentos" da entrevista, trocando as voltas ao seu alinhamento: quem quiser lê-la completa vai ao site de O Jogo (negritos meus).
HULKDEPENDÊNCIA E O ATAQUE DO FC PORTO
Obviamente li com atenção a entrevista de Jesualdo a O Jogo. Onde conclui, como eu fiz do que me foi dado ver nos últimos jogos "mais a sério", que "o FC Porto já é uma equipa". Uma conversa em que, creio, desta vez teve lá tudo, ao contrário da última publicada sobre o FC Porto com o administrador para a área financeira Fernando Gomes. Mas desta entrevista de grande actualidade sobre a equipa e algumas inquietações normais nos adeptos, e "momentos" que fomos abordando na bancada (desgaste, turn-over, modelo de jogo, alternativas ao sistema de jogo, reforços, integração) era capaz de mudar-lhe o título. Só no âmbito da manchete de hoje, prefiro: "Não faltam alternativas atacantes; Hulk é que só há um".
Para os adeptos que sonham com um nº 9 tipo "afundador", tirem a ideia. Jesualdo prescindiu de Adriano e diz que não tem ponta-de-lança, mas joga com avançados. E não se fala da zona intermediária, da construção do jogo, nem na defesa (a não ser a possível saída de Bruno Alves).
Ficam nacos de prosa de um técnico sabedor que comunica bem as suas ideias, haja quem saiba entender e, depois, não esquecê-las e vir ao desbarato criticar por tudo e por nada. Afinal, foi o que se viu há um ano. Por exemplo, as precipitações a avaliar tão cedo e com tão pouco tempo os reforços. Foi assim há um ano com Hulk... Para tal, o FC Porto "protege" os jogadores. Jesualdo só falou em Espanha após o último jogo, numa derrota. "Pedíamos" explicações e agora temos respostas a questões pontuais. Fica a certeza das ideias amadurecidas e uma equipa definida: a matriz de jogo esteve sempre lá, como observei. O que os "novos" podem fazer é que acrescentará algo que distinga esta equipa da anterior. Como vimos há um ano, requer tempo e porventura algumas arrelias. Mas creio, no meu curto balanço à semana espanhola, que há mais coisas definidas agora do que no início da época passada. A posição de Hulk é que pode variar, a baliza ficará bem com qualquer opção. Mesmo Bruno Alves, são mais as vozes que as nozes. E não me pareceu que o tenha afectado.
Um tema importante na entrevista: depois de Quaresma, de Lucho e Lisandro, agora fala-se da dependência de Hulk. Porque Hulk é formidável, tecnicamente e do ponto de vista atlético-motor: incrível. E, obviamente, não há um jogador assim, potente, velocíssimo, poderoso, invulgar. Não sendo um grande jogador, Hulk faz falar dele e "obriga" a comparações. É claro que nem os adversários têm igual, nem o FC Porto poderia ter um clone, como chama Jesualdo. É, curiosamente, sobre o ataque, com jogadores de características bem distintas entre si e tão díspares (os novos) como existiam na época passada, que incide a preocupação da entrevista: em termos sectoriais, só a baliza suscita igual atenção específica. E Jesualdo responde a tudo, os jogadores, o modelo de jogo, os jogadores desgastados, os mais utilizados, a Peace Cup e seus objectivos.
Eu destaco "momentos" da entrevista, trocando as voltas ao seu alinhamento: quem quiser lê-la completa vai ao site de O Jogo (negritos meus).
HULKDEPENDÊNCIA E O ATAQUE DO FC PORTO
"Não existe dependência nenhuma do FC Porto em relação a Hulk. O FC Porto é muito mais do que o Hulk. (...) O Hulk joga na última linha, como jogava o Lisandro ou o Quaresma. (...) As suas capacidades só podem ser úteis quando ele for capaz de as pôr ao serviço da equipa. Gostava que se recordassem do que foi escrito sobre ele há um ano, quando ele chegou. Nessa comparação, entre o Hulk actual e aquele que chegou mais ou menos por esta altura, percebe-se que aquilo que separa um e outro é a evolução que ele fez no entendimento com a equipa. Por isso mesmo, rejeito qualquer dependência em relação ao Hulk, como rejeitei a dependência em relação ao Quaresma ou em relação ao Lucho. (...) Posso dizer-lhe que os jogadores com as características que tem o Hulk impressionam quase sempre mais o público e a crítica do que os treinadores.DESGASTE NA PEACE CUP
"Não faltam alternativas ao FC Porto, faltam alternativas ao Hulk. Ou seja, o FC Porto tem outros jogadores para utilizar no ataque com características diferentes, o que não tem é outro Hulk, com a mesma velocidade e a mesma capacidade de explosão. Aliás, nem sei se existe algum por aí, até porque a clonagem não está assim tão evoluída. Claro que o plantel tem alternativas para quando ele não jogar.
"O Falcao corre o mesmo perigo de qualquer jogador que chega ao FC Porto e ao fim de cinco treinos joga: tem de comer a bola. Não é justo fazer essa avaliação e muito menos comparar o Hulk com o Falcao. Primeiro, o Hulk não é um ponta-de-lança, é um avançado. No FC Porto, não jogamos com dois extremos e um ponta-de-lança, jogamos com três avançados e creio que, com alguma calma, o Falcao pode fazer parte desse esquema e nós vamos ter esses três avançados, tal como tivemos no ano passado.
"Rodríguez está lesionado, Hulk não tem jogado exactamente na posição onde penso que poderá jogar no futuro e quer dizer que o terceiro jogador desse trio ainda não entende completamente o jogo da equipa, mas vai entender.
"Neste momento, temos seis avançados, o que é o ideal para a estrutura da equipa, todos eles têm características diferentes que são complementares e que, com tempo e com trabalho, podem proporcionar todas as soluções de que a equipa precisa.
"Seria [desgastante] se não tivéssemos tido o cuidado de fazer um grande trabalho de rotação. De resto, é importante perceber porque é que alguns jogadores jogaram mais do que os outros - porque foram os que mais trabalharam desde o arranque. Depois, as entradas progressivas do Raul Meireles, do Bruno Alves, do Rodríguez, do Fucile e do Guarín ajudaram a equipa a crescer, porque estes elementos conhecem o nosso processo, o nosso modelo de jogo e foram muito úteis para acelerar a integração dos restantes. É assim que se consegue que o Álvaro Pereira esteja a jogar, que o Maicon esteja a jogar e que o Belluschi e o Varela estejam a jogar. De resto, nessa fase inicial do trabalho, houve muitas alturas em que a menor capacidade física foi compensada pela maior identificação de alguns jogadores com aquilo que é o processo do FC Porto. Este não foi um trabalho fácil, mas o facto é que, considerando os jogadores que chegaram lesionados, conseguimos excelentes resultados com um grupo relativamente reduzido.MODELO DE JOGO E SISTEMA ALTERNATIVO
"Queríamos ir à final, fizemos tudo para lá chegar, mas também reconheço que iria colocar uma carga pesada na semana que antecede a Supertaça. Por outro lado, também é verdade que um bom resultado, na final, poderia ter efeitos ao nível anímico que compensassem o desgaste provocado pelo prolongamento da estadia aqui. Compete-nos agora reequilibrar os processos desgastantes que existiram e potenciar o conjunto de jogadores que estão numa fase mais atrasada do processo de integração.
"[4x4x2 testado] Não é uma experiência, é uma alternativa que o FC Porto precisa de ter. Sempre disse que o FC Porto tinha um sistema base, e tem, tem um modelo estabelecido que passa por um conjunto de princípios que regem a organização táctica da equipa, e a configuração dos jogos e dos jogadores vai obrigar-nos algumas vezes a reposicionar os jogadores de tal forma que pareçam enquadrar outro sistema, mas o importante é que o modelo não mude, ou que seja cada vez mais forte e estável. E, independentemente do sistema, o importante é que os jogadores actuem de acordo com aqueles que são os nossos princípios, quer a defender, quer a atacar.EQUIPA REMODELADA NO DESAFIO AO PENTA... COM O PÚBLICO QUE NOS APOIA
CONTEXTO DA PRÉ-ÉPOCA: FÉRIAS E PLANEAMENTO"Vou dizer que é um grande desafio. Depois do tetra, atacar o penta com jogadores novos e com a necessidade de construir uma equipa nova será certamente um grande desafio para mim, para os jogadores, mas também para o público que nos apoia e que espera sempre os melhores resultados e as melhores exibições. Também eles vão ter de participar neste desafio de sermos penta.
"A avaliação que se pode fazer ao FC Porto, neste momento, é sempre incompleta, atendendo àquilo que são as realidades de uma pré-temporada que começou há apenas quatro semanas.REFORÇOS EM ACÇÃO E EM ESPERA
Começámos a época a 7 de Julho, a quatro semanas do início da época oficial, concretamente a um mês da disputa da Supertaça e fizemo-lo por duas razões. Primeiro, porque depois do desgaste de 52 jogos numa época de alta intensidade, os jogadores deveriam ter, no mínimo, um mês de férias. Tínhamos também a perspectiva de que poderiam acontecer algumas alterações na equipa, considerando aquilo que eram as estimativas do mercado de transferências; tínhamos um conjunto de jogadores internacionais que apenas estariam libertos dos compromissos da selecções a 10 de Junho e tínhamos de pensar sobre as aquisições que viessem a ser feitas. A data foi escolhida para permitir as férias, sabíamos que a maior parte dos jogadores já teria uma base de trabalho sobre os processos de jogo da equipa, mas também para encurtar as diferenças de tempo entre o trabalho feito pelo primeiro grupo e os que chegavam mais tarde. Se tivéssemos começado a 29 ou a 30 de Junho teríamos quase duas semanas de trabalho feito pelo primeiro grupo que seriam praticamente irrecuperáveis pelos jogadores que foram chegando mais tarde. Foi um risco que corremos, encurtando o período de preparação para ganharmos em rapidez de integração.
"O que se passou nos jogos prova o acerto desta opção, mas a verdade é que as diferentes integrações que foram feitas são ainda perceptíveis, nomeadamente ao nível de cargas de trabalho e ritmo. Por isso, falei num plantel dividido em três patamares distintos e por isso avisei em relação à especificidade de uma competição como a Peace Cup, cujo calendário previa a realização de jogos com intervalos de 48 horas, o que, em termos de preparação, não é o melhor, especialmente no caso do FC Porto, que, para além da construção da equipa, quando entra numa competição destas fá-lo para ganhar. E esse tipo de exigência não favorece uma observação mais detalhada dos jogadores nem a integração progressiva dos jogadores mais novos.
"Neste momento, para além do Bruno e do Rolando, que formam a dupla de centrais do FC Porto, temos o Maicon e o Nuno André Coelho a treinar com os mesmos princípios, com as mesmas ideias e dentro do mesmo modelo, e que vão fazendo o seu trabalho de integração progressiva. E aquilo que posso dizer que desejo, em relação ao tema Bruno Alves, é que as coisas corram da melhor maneira possível para o FC Porto.TRÊS MELHORES GUARDA-REDES EM PORTUGAL
Estou satisfeito com o Álvaro Pereira. [Cissokho?] Têm algumas semelhanças, mas são jogadores diferentes. Tivemos coisas positivas com o Cissokho por quatro meses; Álvaro Pereira chegou há quatro semanas, não se podem fazer comparações.
"Chegamos a este momento sem lesões, com alguns jogadores com ritmo muito aceitável, com uma equipa praticamente formatada, que já ganhou jogos de grande intensidade e apresentou performances muito boas, mas com alguns jogadores ainda em graus intermédios da sua integração. Por outras palavras, o FC Porto já é uma equipa, mas pode e vai ser uma equipa muito melhor do que é agora. Neste contexto, a prioridade vai para a necessidade de proceder ao reequilíbrio entre os diversos momentos de preparação do plantel. O balanço nesta fase tem de ser positivo, não só pelos jogos que fizemos, não só pela forma como fomos vendo a evolução dos jogadores, mas também pela forma como os novos se integraram, e refiro-me ao Maicon, ao Belluschi, ao Varela e ao Álvaro Pereira, jogadores que rapidamente perceberam o que pretendemos e a forma como jogamos.
"O Belluschi é um jogador de menos espaços que o Lucho. É um jogador de menores penetrações, mas acaba por ocupar tanto espaço intermédio como ocupava o Lucho. Tem uma excelente capacidade de passe, é uma grande finalizador ao nível do jogo exterior, tal como acontecia com o Lucho, mas não vamos esperar que o Belluschi faça de Lucho, que faça as mesmas coisas que ele fazia; com a certeza de que fará outras que Lucho não fazia.
[Valeri e Prediger] Entraram ambos tarde na equipa, mas conhecemo-los bem, aquilo que é a sua vida desportiva anterior (...). Vamos deixá-los evoluir, vamos integrá-los no nosso processo de jogo, no nosso modelo, e, depois, poderemos avaliá-los de forma mais concreta.
"Sabemos que não há jogadores que possam cá chegar e dizer que têm a titularidade garantida; e se há, o FC Porto não tem a capacidade financeira para os garantir. Compete-nos fazer a integração gradual dos jogadores novos, resguardando-os das análises precipitadas que muitas vezes são feitas pela Crítica. Sabemos o que vale a crítica, o que valem as primeiras imagens e sabemos que efeitos podem ter na carreira de cada jogador. E é por sabermos isso que tentamos saber também exactamente qual é o melhor momento para esses jogadores se exporem com segurança, acreditando também eles naquilo que valem. Não faltam jogadores de grande qualidade que chegam ao futebol português e são arrasados por análises precipitadas, baseadas nas primeiras impressões. Não queremos dar passos em falso. Mas, como é preciso constituir um onze para jogar, os que entram mais cedo são os que nos dão garantias de que podem ultrapassar estas questões com mais facilidade.
"Sinto que todos os reforços que chegaram têm condições para virem a ser aquilo que espero deles. Isso é seguro.
[Há um ano] Disse que a equipa seria diferente, que seria mais forte por ser mais potente do que a anterior e acredito que isso mesmo ficou confirmado ao longo da temporada. Creio que essa potência existe neste plantel, na mesma, mas é preciso encontrar alinhamentos tácticos que aproveitem as qualidades dos jogadores que estão cá. O FC Porto perdeu o Cissokho, o Lucho e o Lisandro, que foram fundamentais na última época, mas há um ano também tínhamos perdido o Bosingwa, o Quaresma e o Paulo Assunção. E agora, tal como aconteceu há um ano, teremos de encontrar as melhores soluções tácticas para podermos ser ainda mais fortes.
"[Baliza] Atrevo-me a dizer que, neste momento, o FC Porto tem os três melhores guarda-redes do futebol português. E faço-o com alguma segurança. O Helton é titular do FC Porto há cinco épocas, o Beto é jogador da Selecção Nacional, o Nuno tem um vivência e uma experiência e uma qualidade acima da média e, por isso, dispor dos três é, antes de mais, uma garantia para qualquer treinador. Temos, provavelmente, 50 jogos para fazer, mais um menos outro, aos quais teremos de juntar os jogos da Selecção e todos eles terão de estar preparados para jogar a qualquer momento.
A competição entre eles é grande, toda a gente sabe isso, mas também é assim em relação a todas as posições do plantel e essa vai ser uma característica definidora do FC Porto ao longo da próxima temporada: competitividade.
Considero esta questão da suposta dependência do Hulk uma falsa questão, pelos menos para já.
ResponderEliminarA verdade, à semelhança do que aconteceu o ano passado com a não utilização de Quaresma enquanto ainda estava cá mas já não estava, que alguns adeptos se apressaram a reprovar, também este ano as alternativas não estão consolidadas na equipa.
Faltando Hulk no sector ofensivo, com a agravante da lesão só agora ultrapassada de Rodriguez, sobram Farías e Mariano, ou então recorre-se a recentes contratações ainda não entrosadas devidamente com a equipa: Falcao e Varela.
Estará, porventura, aqui a "depência" de Hulk. Se eu estiver certo e se tudo correr como se espera, será provisória.
Lembro que o ano passado não havia a intergração de Falcao nem Varela mas havia a de Hulk e Cebola. Prescindiu-se do Quaresma, já de malas feitas, e ganhou-se um ataque que no fim ninguém contestou: Cebola, Lisandro e Hulk.
De resto, já tinha lido a entrevista. A questão do ponta-de-lança que muitos sentem falta, penso ter ficado esclarecido que não irá aparecer.
Qual é o melhor guarda-redes? Será o dispensado Quim?
ResponderEliminar"... não esquecê-las e vir ao desbarato criticar por tudo e por nada. Afinal, foi o que se viu há um ano. Por exemplo, as precipitações a avaliar tão cedo e com tão pouco tempo os reforços... "
ResponderEliminarSe há um ano atrás a política de comunicação tivesse sido igual ao que está a acontecer nesta época, provavelmente não teria existido tanta inquietação entre os adeptos no momento crítico.
Saúde-se, acima de tudo, esta nova politica de comunicação. Recordemos as inúmeras críticas à SAD que aqui foram deixadas por aquilo que se chamou de "inexistência de comunicação".
Algo está a mudar, para melhor.
Além da comunicação, também se notam alterações na política de emprestados e também nas contratações. Esta época, ainda não vi ninguém falar em "contentores" de reforços!
No que me toca, que sempre exprimi a minha discordância, fico feliz!
Força FCP !!!
João, salvo melhor memória, só tardiamente o Hulk "apareceu" e o Cebola custou a entrar, há um ano. Em Outubro ainda estava tudo por discutir e esclarecer.
ResponderEliminarEsperavas que a 3 semanas do início do campeonato já estivesse tudo ok e todos a postos? Não há Cebola mas há Varela, que tem estado bem e o Cebola vai demorar.
Vê esta equipa com Hulk, pontualmente, na posição de vagabundo que era a de Lisandro, nunca na área, e Varela tem dado a profundidade, além de Mariano, e não há muitas diferenças. Pelo menos em relação ao que era, nesta fase, a equipa há um ano. E desta vez parece-me que tudo está mais nos eixos do que então esteve.
É evidente que só isso não chega para a Liga, mas esta também sóchega mais tarde...
"João, salvo melhor memória, só tardiamente o Hulk "apareceu" e o Cebola custou a entrar, há um ano. Em Outubro ainda estava tudo por discutir e esclarecer."
ResponderEliminarNão disse o contrário. Aliás concordo com a apreciação. O que quis dizer foi que é preciso dar tempo ao tempo: os reforços precisam fazer juz à qualidade de reforços e Cebola é ainda uma ausência.
Pretendi interpretar aquilo que foi o Porto da 1ª parte contra o Villa sem o Hulk.
O Varela e o Mariano têm estado bem... com o Hulk a completar o trio atacante.
A referência à época passada deveu-se só à relutância dos adeptos acerca da falta de Quaresma. Com o tempo tudo se resolveu.
Foi só este o paralelismo que quis fazer. Também acho que o FCPorto está este ano bem melhor do que o ano passado por esta altura.
Certo, João, mas a 1ª parte com o Villa não pode ser a referência. Ao 3º jogo em 6 dias, alguns "titulares" tinham de sair.
ResponderEliminarHulk, essa é uma questão curiosa.
ResponderEliminarEu não acho que a "comunicação" tenha "melhorado" ou sequer "mudado".
Nesse aspecto, não vejo alterações e as críticas de antes, quanto a mim, são justas de se manter.
Acho, ainda, piada que não consideres ter existido agora um contentor de reforços, quando temos 11 e pensei que por aí era o suficiente - uma equipa completa, com jogadores para todas as posições - para virem criticar.
Eu, por exemplo, acho exagerado o total de 11 reforços. Embora compreenda, mas acho exagerado, pareceu-me tudo um bocadinho destravado, mas não faço dessas coisas um cavalo de batalha.
Confiando no teu sentido habitualmente crítico, por muita bondade que tenhas no argumento, nunca esperaria essa bonomia da tua parte, sinceramente.
Mas ok, alguma coisa poderá estar a mudar em alguns adeptos de opinião mais firme e supostamente convincente e sustentada.
Registo apenas o facto.
Por mim o Zé Luís pode escrever sobre o benfica e as suas merdas habituais desde que nasceram como clube. É engraçado ver estes gaivotas a espumarem da boca.
ResponderEliminarComo clube, sempre foram uma cambada de incompetentes, disfarçado aqui e ali com a também sempre habitual ajuda dos centros de poder - governo, autarquias e demais lobies corporativos. As pessoas que andam bem informadas sabem que o benfica do Vieira dos Pneus só sobrevive porque este conta com a ajuda dos dólares "angolanos". Quando o MP quiser fazer uma investigação a sério e quiçá a única que poderá ganhar em tribunal tal a evidência do que escrevo, sairá finalmente vencedor de uma corte.
Contudo, bem sabemos que enquanto tiverem lá as esposas de "contabilistas" do Vieirinha a somar a Directores que trabalham em part-time na Procuradoria Geral da República - e que república... - nada se conseguirá apurar.
Terá de ser como o vale e azevedo, quando saír, o Vieira terá de se saber defender do ataque dos "TVI's"...
Deixem que esses vão dar conta do recado. Sei o que digo.
Com amizade, o vosso agente infiltrado,
Rizzo da Rat
Tanto cometário eliminado! O gajo adormeceu com a cabeça pousada no teclado?
ResponderEliminarZé Luís,
Compreendo que não consideres a 1ª parte do jogo de 6ª referência para nada. Aliás, eu próprio afirmei aqui que 3 jogos em 5 dias (penso que foram 5 dias, até) me parecia razão suficiente para exibições mais apagadas.
Perfeitamente compreensível que na 1ª parte desse jogo o FCPorto tenha dado o estouro.
Mas houve uma 2ª bem melhor. Graças, talvez, ao raspanete de Jesualdo mas também às alterações.
Mas é como te digo: acredito convictamente que lá mais para frente estas diferenças não se irão notar como agora.
a dependência de Hulk só se coloca quando os outros todos estiverem em pleno, aí é que vamos ver se de facto há outras alternativas a marcar golos e a criar situações de perigo. agora começa-se a falar de mais contratações para a frente...não sei se será a melhor opção ir à pressa comprar um avançado quando temos algumas opções no plantel ainda por testar a sério. Falcão fez um único jogo como titular, Orlando Sá nem vê-lo e Rodríguez tem estado lesionado. apesar dos arranques de época serem sempre complicados, com jogos de selecções, Liga dos Campeões e a necessidade de começar bem o campeonato, comprar mais um jogador terá de obedecer a regras bem assentes e não pode ser só trazer um jogador só porque se perde um jogo. continuo a achar que mais importante que o ataque é a ex-posição de Lucho, por isso por agora dou o benefício da dúvida ao treinador...
ResponderEliminarJorge
http://porta19.blogspot.com
Para já, tudo normal, cantam as cigarras e as formigas lá vão trabalhando pelo penta. E, de facto, o FCP já tem equipa para jogar à bola, penso que podem ter boas exibições.
ResponderEliminarDe hoje a oito, temos o primeiro troféu da época, é o que eu sei.
Começo a ficar preocupado, com tanta correria praticada pelos benfas. Os homens correm que se fartam. Como é possivel em 25 dias de treino?
ResponderEliminarSerá que receberam o patrocínio da red-bull?
Ou aquilo é fogo de vista ou estamos tramados pois assim vai ser golos atrás de golos em fora-de-jogo.
O cavalo branco também deve tomar algum, pois corre na linha de um lado para o outro, espuma-se e mastiga chiclets...
Quanto ao FCP, é continuar com calma a apostar na melhoria do sistema de jogo, e nas transicções, mas também na criação de espaços.
A grande diferença este ano vai ser na criação de linhas de passe, pois temos que mudar já que os Benfas nos copiaram as transicções rápidas.
Espero que este ano o controlo apareça tantas vezes ao Benfas como aparece ao FCP.
Mesmo assim não acredito que vendam Marias ou Cardosas por 10 milhões!!!
Zé Luís,
ResponderEliminarAs opiniões daquelas que, como eu, achavam que era necessário mais um PL porque o Farias e o Falcão não têm as características necessárias, parece estar a ser partilhada pela SAD (segundo O JOGO).
Ainda bem, imagino é que já não existam muitas alternativas no mercado...mas isso de certeza que a SAD estará muito melhor informada.
Acho que erradamente essa opinião foi interpretada como descrença, ou um ataque ao Falcao. Mas não é nada disso. É uma questão de características. Gosto muito do Bruno Alves, mas não acho que tenha características para jogar a PL como no final do jogo com o Aston Villa.
Quanto ao Benfica, é o Benfica...cá os esperamos. Achei engraçado, os comentadores a dizer que o ontem o Benfica só tinha tido um dia de descanso, mas esquecerem-se disso em relação ao Portsmouth. É o Carnaval de pré-época, logo veremos quando começar o futebol a sério...
bandiduh, acho estranho e mau sinal se assim for. Sobre a notícia, a Bola já tinha adiantado algo sobre isso. Fiquei céptico. As declarações de Jesualdo não vão nesse sentido. A não ser, especulo eu, que despachem o Farias para a Argentina. Ou, última hipótese, alguém quer o Hulk...
ResponderEliminarNa primeira hipótese, acho que a ida ao mercado foi mal calculada e um 12º reforço já me parece abusivo, já achava demasiado 11 novos jogadores e não dmitia que fossem mais longe.
O Jesualdo tem declarações que têm uma resposabilidade institucional que as minhas ou de qualquer um de nós não tem. Ele não pode dizer: "obrigado pelos 11 reforços mas eu acho que ainda tenho aqui alguns tipos que não servem para nada".
ResponderEliminarEu acho natural que despachem o Farias. Foi sempre um excelente profissional mas, na minha opinião, não rende o suficiente para uma equipa como o Porto.
Estou de acordo que 11 reforços são demasiados, mas neste caso, o PL é imprescindível. Mas isso acho eu, apenas um curioso da bola...
Também estou um bocado preocupado com essa posição, mas não posso dizer que tenho uma solução, ou que o Falcao joga mal. A ver vamos.
ResponderEliminarHoje saiu uma entrevista com Antero Henriques, importante para perceber que a Direcção do Clube não está ausente da realidade exterior...É preciso saber observar o que nos rodeia senão ficamos a viver num Mundo irreal.
ResponderEliminarZé Luis, foi muito bem decidida a moderação dos comentários.Estava a correr-se o risco de degradar irremediavelmente o Blogue...
Na abordagem a pré epoca o rui santos disse q o orlando sá custou 3,5 milhoes de euros.
ResponderEliminarA pergunta é simples.
Mas alguem me explica isto?
meireles,
ResponderEliminaresperei, em vão, por uma entrevista de Antero Henrique no final da época. Para concluir o que, em Outubro de 2008, lhe tinha "ficado guardado para memória futura".
Aí acho que seria interessante.
Li agora na net a entrevista a O Jogo e é muito diplomática, muito institucional, politicamente correcta na catalogação dos adversários e do que se espera dos árbitros para protegerem os jogadores mais "vistosos".
O título é de facto o mais importante e única coisa a destacar: será o mais difícil campeonato dos últimos anos. Porque a estratégia desesperada do Benfica algum dia terá de dar frutos sob pena de colapso financeiro e estrutural, porque o desportivo não se reerguerá com um título concedido por um árbitro Bacilo Baptista. Muito menos um campeonato de juniores à pedrada.
Será difícil pelo que se jogará fora do campo e isso Antero não quer referir pelo tal sentido diplomático de não lançar já achas para a fogueira.
Nota importante, ainda que não destacada, para o reparo forte, e também institucional, à RTP, decerto especificamente a RTP-N alegadamente do Norte com o benfiquista ressabiado que é subdirector de Informação.
A RTP-N é ridícula no aspecto informativo. No comentário, no alinhamento informativo, na informação prestada.
Estou em crer que o episódio de Matosinhos, com a altercação de Rui Cerqueira com o pé de microfone que fez o flash-interview no Leixões-Porto, tem a ver com esta farpa mde Antero Henrique.
Nessa medida, esperava que Jorge Maia tocasse o ponto e "puxasse" por AH. Foi pena, mas percebe-se o reparo. E, quem está a Norte, só não se indigna quem andar alheado da realidade: a informação bacoca e simplória guarda até para o Verão as que antigamente se chamavam meninas de continuidade que se limitam, como antes, a ler um texto no teleponto.
Ainda hoje achei escandaloso, e protagonizado pelo benfiquista de Paredes que parece andar de crista baixa, que se referissem à dispensa de Moretto.
Foi só para dar noticiário do Benfica, poque não há informação oficial da dispensa e a notícia é respigada dos jornais. De resto, estava na cara que ele seria dispensado. A vantaem é que não terá o presidente no aeroporto e capangas para agredir outros transeuntes.
Mas dar a informação sem detalhes acrescidos, confirmação oficial ou uma boca ue fosse de alguém, favorável ou não, revela a imbecilidade e bestialidade da informação, vazia, nada acrescenta ao que vem nos jornais por nada haver a acrescentar, nem formal nem informalmente.
A falta de nível da informação desportiva na tv é degradante e, claro, chega facil e fatalmente aos relatos dos jogos, comentários e palpites dos paineleiros.
Abominável.
ÚLTIMA HORA:
ResponderEliminarA UEFA confirma o FCPORTO na Champions, encerrando o processo odioso dos "gayvotas e associados" com o patrocínio da (des)Liga do taberneiro e do vaidoso costa.
pobre platin(ado)!
FCPORTO é Grande!!!
Grande JESUALDO!
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