Quando o Jesus está online e vê tudo que nem um ceguinho parvo como só um grunho pode ser não passa nada. Idem para o Costa dos túneis, que não manda sms de coacção a árbitros e dirigentes e diz tudo up-to-date nas trombas dos cobardes pascácios. Em funções em em directo. Isto se não fosse trágico seria cómico, mas entretanto...
Já não se pode ter opinião, livre, no futebol e em Portugal. Um delegado da Liga é alvo de especulação por ter manifestado uma opinião pessoal à margem dos seus deveres sendo que, na hora, não estava, digamos, em horário de serviço. Alguém está ao serviço 24/7/365? Quando tem tempo e liberdade pessoal? Isto é o Big Brother!
O delegado, se crítico é, observa como o FC Porto se cala e é prejudicado na questão de arbitragens que desde o início da época levam o Benfica ao colo. O incómodo é tanto que, independentemente da sua condição de delegado, fora de serviço no caso, ou mesmo por isso mesmo mas sem estar ao serviço também, que já não se pode disfarçar.
O que se passa já passou a raia do admissível. É indecente e imoral, mas a Imprensa do regime é capaz de pegar isto pela perspectiva errada, ou seja apontar uma falha eventual sem contextualizar e não dando por bem que ninguém pode ficar indiferente ao que se passa, sendo que a própria Imprensa peca por omissão e está descredibilizada por isso.
O que se passa já passou a raia do admissível. É indecente e imoral, mas a Imprensa do regime é capaz de pegar isto pela perspectiva errada, ou seja apontar uma falha eventual sem contextualizar e não dando por bem que ninguém pode ficar indiferente ao que se passa, sendo que a própria Imprensa peca por omissão e está descredibilizada por isso.
Aliás, o episódio faz evocar um outro caso, mas bem distinto e muito mais grave, que surgiu há uns anitos, parece que todos já esqueceram um delegado, com assento regular nas bancadas da Luz, que falsificou o próprio relatório que lhe competia fazer, em serviço num jogo do Benfica em casa, conforme se apurou em processo disciplinar. Como sempre, o caso foi para favorecer/proteger o Benfica, sempre o vilão da história, o clube mafioso que retrata o que é básico e trapaceiro em Portugal.
Em Portugal só acontecem destas cenas e duques tristes. Mesmo que o Cavaco aponte, de pleno direito e respeitando integralmente os factos, a "deslealdade institucional" do anterior Primeiro-Sinistro, cai-lhe o mundo em cima. Por dizer a verdade e por lhe competir fazê-lo.
Um País de bardamerdas caiu no fosso da descredibilização que se sabe. Mas a culpa não é dos responsáveis que levam Portugal ao abismo. É de quem vem a seguir, segundo a teoria em vigor e a complacência dos grunhos que gostariam de levar a vidinha de subserviência e dependência de sempre, a que atrofiou Portugal por via de uma maioria de portugueses..
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Apontar os coveiros da situação pode ser ingrato e alvo de críticas, mas é inadiável e bem-visto perante gente de bem.
O Governo, que não eliminou ainda as raízes do só cretinismo que nos afundou, não fez a limpeza de balneário que devia e paga as favas, queixa-se da Parque Escolar, da Estradas de Portugal, do desvario na Saúde, dos contratos armadilhados, das benesses a corporações, da manipulação da Justiça, disto e daquilo de tudo o que sabemos ser real, factual, verdadeiro. Ao ter que impor cortes e sacrifícios, cumpre a obrigação de gerir o bem de todos para as coisas não mais se agravarem. O défice é o melhor exemplo e a ajuda externa, que mantém o País a flutuar, também parece esquecida por muitos que não vêem isso uma dependência e submissão vergonhosas que ninguém de boa-fé está disposto a passar e a sofrer as consequências.
O FC Porto, que cala e consente a não ser que Pinto da Costa se enerve com Roubarte Gomes, é metralhado permanentemente no plano mediático e nem o Torto Canal o safa, muito menos os peritos de Comunicação que tem ao seu serviço como abelhas amestradas que se preocupam com umas bacoradas do Rui Prantos.
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Ouvir, com o espalhafato dos pés-de-microfone quais baratas-tontas, Jorge Jesus a comentar os lances de jogo é como ouvir o José Seguro reclamar a sua alternativa como se fosse haver eleições legislativas amanhã. Temos os Grunhos da Silva e os Rui Prantos, os Baldaias da rádio que já foram assessores do Seguro e o "amigo Joaquim" para safar a Vara colonizadora das instituições que aprisionaram o regime da Face Oculta e do livre arbítrio do Freeport e das licenciaturas ao domingo..
Portugal, pateticamente habitado por patetas, indiferentes à realidade e só à espera do próximo fardo de palha que lhes assegure a subsistência miserável sem melhorar-lhes a indigência intelectual ou da cenoura à frente dos olhos e das orelhas de burro. Ups, orelhas, disse o Armindo...
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