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A nota que ainda não saiu é a do bruto do Caixão uns dias antes, no Gil Vicente-FC Porto. Ora, essa nunca mais sai. O FC Porto não fez por isso, como sempre apontei. A pasquinagem fez o suficiente para o que lhe interessa, mas saiu o tiro pela culatra no caso do Sporting. Os jornalistas só se interessam por umas coisas - e porventura são-lhes dadas pelos clubes.
Reparem que a notícia do Record e de A Bola tem exactamente os mesmos pormenores. Foi dada pela mesma "fonte", daquelas fontes precisas que distribuem as prebendas pelas aldeias. O Jogo não teve acesso à nota. Coincidências. Vi-as ontem nos dois jornais lisboetas que apanhei num café.
Como sempre disse, seria possível saber a nota do Gil Vicente-FC Porto. Os jornalistas do Porto não sabem sacá-la? O FC Porto não dá uma ajudinha? Não lhe interessa falar disso?
Bem, é mais uma desmistificação de que não se pode saber e que a FIFA proibe que se saiba. Como referi também há dias, o árbitro Paradas Romero teve divulgada a sua acta do Villarreal-Real Madrid, com todos os incidentes relatados. Em Espanha não têm medo da FIFA?
Os grunhos habilitam-se a beber de fonte inquinada. Os bandidos vão sobrevivendo com o silêncio cobarde de quem não denuncia estas atrociades à verdade desportiva. E à parcialidade informativa.
Por muito que se lhes explique, e tantos já preferem discutir o que diz a bolha ou o rascord, nunca perceberão o que se passa à volta. Muitas vezes, nem o que vêem. O costume.
DAR A VOLTA: mal vejo alguém na bluegosfera fugir à teoria do coitadinho e da inevitabilidade de ser o FC Porto maltratado na Imprensa em geral. É ver o trabalho de casa que o departamento (in)competente faz e avaliar. Se fosse dessa forma, contra todas as vozes agoirentas e púlpitos de sabedores de economia e finanças, mais a sempre presente oposição parlamentar com microfones à disposição, a imagem de Portugal no estrangeiro seria bem pior do que as notícias animadoras dos mercados que há uns meses todos sabiam metralhar com críticas e culpar pelos desmandos das taxas de juro a 2, 5 e 10 anos da dívida pública. Contra tudo e contra todos, Vítor Gaspar até a Washington vai mostrar trabalho (tirado daqui). Pode não dar resultado, pelo menos não satisfazer a exigência interna, mas não se pode negar que fez algo. E ninguém perde por tentar. Perde se não tentar.
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