28 março 2012

Ex-governante "norte-coreano" fala da visita do Sporting a ministros esquecendo as do Benfica...

Já ninguém se lembrava, eu pelo menos não, que existe ainda um deputado, entre vários, "norte-coreano" na Assembleia da República que sobreviveu, como outros enterras desse tempo infausto, à queda no abismo do só cretinismo que, volta e meia, ainda nos ataranta nos seus arrotos de sapiência e mal iluminadas alminhas sonsas a gastar à tripa forra!

Num telejornal do almoço, esta tarde, lá apreceu o Laurentino "Kim Jong-il" Dias que vetou liminarmente, a conselho político num dos enxames de institutos públicos da camarilha socialista agarrada aos cartões de crédito, o ex-seleccionador Carlos Queiroz da forma ignóbil que se sabe. O grunho de Fafe ainda serpenteia e acha-se com piada para, numa comixão qualquer da AR, esta manhã, por um assunto que ninguém conhece, questionar o secretário de Estado de Desporto, seu sucessor no cargo, se o Governo iria receber mais algum clube depois de o ter feito ao Sporting, ontem mesmo. E com a proverbial falta de memória socialista e benfiquista que foi boicotado por FC Porto e Sp. Braga na final europeia de Dublin, Laurentino "Kim Jong-il" Dias disse não ter ideia de alguma vez um clube ter sido recebido por algum Governo.
Bem, parece que o grunho com falta de memória esqueceu aquele clube que, além de precisar de "validar" uns "papéis" a "fazer" de acções graças à mana Ferreira Leite, uma vez foi-se queixar de arbitragens e levou um CD a um secretário de Estado que os mandou à merda e o CD pela janela fora. Isso no tempo do Vale tudo (ou do Vilavinho?) que é também o paradigma do tuga saloio que se sabe.
Passaram 100 dias do nojo norte-coreano pela morte do "Querido Líder" em Janeiro mas há práticas que não morrem neste País de parolos, a começar por ministros e ex-governantes. O ex-sec. Estado do Desporto até gracejou se o alegado penálti contra o Chelsea, ontem à noite, era passível de ser recorrido para o Governo português como se o Governo que tapa os buracos da gerência socialista de viúvas e órfãos vários do só cretinismo tivesse de se preocupar com penáltis e calimeros da Segunda Circular.
Laurentino, que decretou o afastamento político de um seleccionador de Portugal à melhor maneira estalinista, sabe que não adianta o Benfica queixar-se do penálti, que nem existe. É bola na mão, Terry tem os braços abertos há muito tempo antes de Maxi Pereira atirar a bola, quiçá propositadamente, contra um deles para ver se pega.
Os paspalhos das pantalhas perguntam-se: nenhum árbitro viu? nem árbitro, nem auxiliar, nem auxiliar de baliza? Viram, claro, mas acharam, naturalmente, bola na mão!
Ou alguém tem de achar "imprudente mas não intencional" a patada do Aimar num adversário?
E, já agora, o Benfica vai-se queixar à UEFA? Ao Comité do Povo da RPD da Coreia? Ao Praesidium soviético? Ao Exército Popular Mao-Mao?  Ameaça não uma greve contra os árbitros mas uma bomba nuclear a fazer tremer Obama e os EUA? Assume-se como clube mouro e inspira-se no Irão? Decreta uma fatwa como os lagartos de Alvalade?

Se ainda, lagarto, lagarto, fosse ministro ou sec. Estado, Laurentino distribuiria algum livrinho vermelho pelos mouros? Invectivava a equipa adversária que se atreveu a jogar, a única em campo, com portugueses em plena capital lusitana?
Não, mete a viola no saco, não lhe adianta meter dados do Tagliavento na internet e fica a falar aos peixinhos. A boca morre pelo peixe, já dizia outro grunho da agremiação.  

1 comentário:

  1. É por essas e por outras que não me arrependo de ter saído do país... e muito menos me vejo com perspectivas de voltar.

    Esta "memória selectiva" não é caso único, diria mesmo que é algo que está fortemente implementado na sociedade.

    Faz-me lembrar um palerma benfiquista, que trabalhava comigo, que depois do jogo no Dragão em que o Porto ganhou 3-1 adiando a festa do campeonato, estava muito pesaroso e indignado pelo "suposto" apedrejamento do autocarro dos visitantes. (Digo "suposto" porque foi nessa altura que a sic fez uma reportagem do interior de um autocarro completamente destruído...até o frigorífico estava partido)

    Dizia o palermóide, com uma distinta lata, que nunca tinha visto igual... até que uma secretária nossa, portuense e portista de sangue na guelra, lá se fartou do personagem e lhe colocou a lista dos apedrejamentos de que a comitiva portista tinha sido vítima... nesse mesmo ano (idas a Lisboa, ida ao Estoril)...

    Resposta do anormal: "Ah! Não me lembro!"
    Convém referir que a leitura diária do coisinho era A Bola... ajuda a perceber o personagem...

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