05 maio 2014

Falta convidar A Bola para ir buscar o novo treinador a Espanha

Para já, à falta de confirmação, sobram especulações. E alguma confusão. O Jogo refere que viria para dirigir as camadas jovens, decerto para o lugar de Luís Castro, supervisionando os escalões de formação. Não é mau, aquilo nem é carne nem peixe e há que dar um refresh na coisa, assumindo que o tema é importante para o futuro e, acarinhando-o, pode ser o relançamento de um projecto que teve um rotundo fracasso.
 
Não é nada fácil eleger o novo treinador depois do desastre desta época.
 
Mas também se lia em O Jogo online que pode ser uma possibilidade para a equipa principal. Há alguma contradição, sendo que é dito que a SAD admite ser uma possibilidade. Em Espanha as gentes do futebol assumem as coisas e as decisões de forma mais desempoeirada.
 
Ora, sem falar se é bom ou mau, sendo Lopetegui um dos muitos responsáveis pelo êxito dos jovens espanhóis que dominam as competições com limite de idade, é importante admitir que poderia ser um chamariz para atrair jovens espanhóis que têm dificuldades em inserir-se no futebol ao mais alto nível, especialmente nos grandes clubes.
 
Há dias surgia o catalão Tello, rápido extremo, associado a um interesse do FC Porto. É um bom jogador e seria uma boa prova, para ele e para o FC Porto. Um jogador que falta no plantel: extremo, rápido, que sabe marcar golos também.
 
Lembre-se, por exemplo, que o Benfica há anos esteve associado a jovens valores espanhóis, como Jesé, que se integrou no Real Madrid, ou mais recentemente Jonathan Soriano, que preferiu o modesto Salzburgo ao enorme clube de Portugal e arredores.
 
Sim, Lopetegui poderia ser um isco importante. E os treinadores espanhóis vêem o jogo em modo de ataque, impõe futebol corrido e variado, não há tradição de treinadores retranqueiros como abundam em Portugal.
 
Agora, falta o FC Porto dar a A Bola a primazia de ir busca-lo à fronteira num exclusivo como fez, só lá vão 10 anos, com Victor Fernandez em Vigo. É, as coisas podem mudar em pouco tempo e muito depressa mas fica sempre alguma coisa na história do ridículo e esse exclusivo perdurará mesmo que não tenha hipóteses para certos museus...

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