21 janeiro 2010

Condenado, outra vez


Não, não é o FC Porto. Apesar de muito tentarem. É outra coisa. Parece que a honra de um jornalista foi reparada. Prémio? Um euro. Falta fazer pagar este mesmo jornalista por ter escrito, com cópias de facturas, que João Manha e Leonor Pinhão viajaram ao Luxemburgo à conta do Benfica. Pois, viagens pagas por quem?


A notícia, esta 5ª feira, no Sol:


Difamação
Vieira condenado a pagar um euro a jornalista

O Supremo Tribunal de Justiça confirmou hoje a condenação do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, a pagar um euro ao jornalista António Tavares-Teles, na sequência de um processo por injúrias e difamação
Esta decisão tem a ver com declarações proferidas pelo presidente do Benfica em Novembro de 2005, em que António Tavares-Teles era acusado de «ser pago para dizer mal», de receber «almoços, jantares e charutos» e de escrever artigos de opinião «encomendados».
O diferendo entre Luís Filipe Vieira e António Tavares-Teles começou quando, numa visita ao Canadá, o presidente do Benfica acusou alguns jornalistas de serem «jagunços», «lixo», «porcaria» e de serem pessoas sem «valores de família», prometendo revelar os seus nomes numa entrevista que tinha agendada uns dias depois para a RTP Internacional.
Na referida entrevista, a 15 de Novembro de 2005, e quando lhe foi pedido para revelar os nomes dos tais jornalistas, Luís Filipe Vieira viria a referir apenas o nome de António Tavares-Teles, acusando-o de «ser pago para dizer mal».
O jornalista freelancer António Tavares-Teles interpôs uma acção em tribunal, em que pediu o valor simbólico de indemnização de um euro, alegando que só pretendia repor o seu bom-nome, não tendo visto o tribunal de 1.ª instância atender o pedido.
Seguiu-se recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, que deu razão às pretensões do jornalista.
Luís Filipe Vieira recorreu para o Supremo, que confirmou a decisão da Relação, condenando o dirigente ao pagamento de um euro ao jornalista.


p.s. - "Consta que há um presidente de uma SAD que foi condenado no Tribunal da Boa Hora, em 1993, por roubo. Digo já que não fui eu!" - Pinto da Costa

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