17 janeiro 2011

Os nosos penáltis (ou 8 pontos) são mais válidos do que os vossos

Agora que já pude conciliar imagens com texto, e repus o Hulk com a imagem que merece no post do jogo do Dragão enquanto continua escondido nas capas dos pasquins da Queimada ou da Tourada rascord, vamos lá ver se desatamos os nós górdios das magnas questões da bola que se nos põem nos nossos dias como ovo de Colombo. Cuidado, por isso,
Não é preciso a contra-informação em peso e o dito peso, arcaico, de ex-conselheiro presidencial capaz de esquecer o campeão europeu Mourinho em troca de agraciar o vice-campeão europeu batido em casa duas vezes em 15 dias pela Grécia para dar com Sampaio uma comenda ao brasileiro. Já não bastava os monólogos do Jesus aos peixes na tv dos bimbos, que a Imprensa do regime, de cócoras e sem calças, serve em prato requentado, agora temos o cicerone do choque informativo a querer repôr a verdade dos factos.

Temos, partanto, que os nossos penáltis são mais válidos que os penáltis dos vossos...
Da mesma forma, o tudólogo aqui ilustrado acha que os 8 pontos de atraso do Sporting para o Benfica afastam os leões do título. "Matematicamente é possível, mas...", balbucia entre duas trincadelas ferozes na chiclete com a boca aberta. Como sabe de matemática, os 8 pontos de atraso do 2º classificado para o líder sereníssimo valem menos e sem pressão - "Temos a pressão de não poder perder mais pontos, tolerância zero para a 2ª volta", alvitrou e lá teve a arbitragem conveniente para não se atrasar logo à partida como o outro que em 45 pontos queria fazer 46 talvez a contar com um extra de secretaria...

É irrelevante, e bem escondido atrás dos números, que os 8 pontos de atraso do 2º para o 1º equivalem, pelo regulamento que dá primazia ao despique directo e vantagem a quem já deu cincazero, a 9 pontos; já os 8 pontos de avanço do 2º sobre o 3º podem ser anulados, face a um resultado menos desequilibrado no confronto directo entre ambos os dois (1-0 salvo erro)...

Partanto, quando vocês têm penáltis a favor os árbitros tão com vocês, mesmo que um mesmo árbitro assinale dois penáltis contra vocês em dois jogos diferentes, ambos os dois em casa, ambos os dois no último minuto, no mesmo ano da graça de 2010 (Leiria em Janeiro e Setúbal em Dezembro). Sim, esse mesmo El mano que agora nos permitiu dar uma lição de moralidade saloia em Coimbra e isto antes de recebermos o Olhanense agora já com Jardel do nosso lado e não na bancada supostamente a torcer pelos hoje ex-colegas...


Pa concluire, partanto, que no forno interno da instituição se marcarmos golos em fora-de-jogo estático, como com o Braga apitado pelo Paulo Vigarista em 2008 com o David Luiz especado na área para a marcação de um livre que desviou de cabeça para a baliza, sem ser preciso replay mas uma dose extra de vitamina e óculos de preferência para o novo fiscal-de-linha amigo do povo Sérgio Serrão compadre madeirense do El mano que nos ajudou a despromover o Boavista pela queixa feita num jogo pelos axadrezados que perderam 3-2 na Luz e acabaram com 9, então tá tudo bem.

Como tá bem que possamos argumentar, com a ajuda incomparável da Imprensa lisbonense, que se marcámos em fora-de-jogo e com a mão - naquele lance por tantos imaginado mas a acontecer no último minuto para derrotarmos o nosso grande rival -, a verdade é que tivemos dois penáltis a favor que o árbitro não concedeu.

Porque isto de ver as coisas só para um lado não pode ser, excepto quando reclamámos um falso penálti do Yebdá sobre o Lisandro mas esquecemos um penálti não marcado do Reyes sobre o Lucho; ou vemos a Imprensa Impoluta da Verdade Desportiva a valorizar o golo mal anulado ao Moreirense para esquecer que antes o Hulk foi derrubado e não foi marcado penálti, ou o árbitro que inventa um penálti pó Porto nos descontos quando está 1-0 pó Porto e é um escândalo mesmo depois de Hulk ter sido travado em falta na área e F. Anunciação devia ser expulso mas nem houve penálti nem 2º amarelo a 12 minutos do fim em Paços de Ferreira.

Partanto, continuamos em grande e enquanto a APAF quiser manter a "cãopetitividade na Liga, já que não podemos nem a voltar como nos velhos tempos recentes a jogar contra 10 mas a andar com as calças na mão e todas borradas, ainda estamos aí para as curvas.

Pena é - mas isso é das "bolas quentes" e "bolas frias", porque as do Carlos Castro já não contam como se alguma vez tivessem contado para alguma coisa - que nos dêem a oportunidade de jogar, porventura, a 2ª mão das meias-finais da Taça em casa com o nosso adversário, a 20 de Abril, talvez quando já tenhamos perdido o campeonato mas se a APAF fizer uma forcinha mais ainda será possível recuperar a olhos vistos ou a olhos cegos, como em Coimbra.



6 comentários:

  1. O golo do slb em Coimbra não resulta de um lance de bola corrida, em que, muitas vezes, a rapidez e a movimentação dos jogadores complica a decisão dos árbitros assistentes. Neste caso não é isso que acontece. É um lance de bola parada, com uma barreira formada à distância regulamentar, a qual serve como referência clara (claríssima!) relativamente à posição irregular do avançado benfiquista.
    Desafio alguém a encontrar uma explicação técnica minimamente aceitável para a decisão do árbitro assistente em validar este golo irregular.

    ResponderEliminar
  2. Descontando aquela do CC, devo confessar que desliguei ontem da TV porque o Desporto teve honras de última página como é habitual em dias negros para os senhores da maioria...E quando chegou chegou pela boca do Sporting, vale sempre a pena quando dá muito jeito não vale?
    Mas o golo da escandaleira foi inegávelmente falso, só que foi falso mas de mansinho...Porque se em vez de vermelho fosse azul o corpo e o braço, era um regabofe toda esta "santa semana"...Por falar em "santa semana", hoje, o candidato Cavaco, reuniu à porta fechada com os empresários do sector da Cortiça!...Deve ter sido para bem negociar as azinheiras da Aldeia da Coelha!

    ResponderEliminar
  3. É igualmente decepcionante verificar algo que eu já sabia e denuncio constantemente, mas desejo e espero sempre ver alterada: -Esta realidade insofismável de que não existe mundo na Comunicação Social, para além do dos interesses dos benfiquistas.
    -É um Portugal completamente corrupto a todos os níveis, não tem salvação possível!

    ResponderEliminar
  4. Conseguem transformar uma vitória desleal, numa vitória insuficiente por erros do árbitro...Brilhantes na falta de vergonha, sabem bem com que Povo comunicam...

    ResponderEliminar
  5. Caríssimo José Correia, por isso eu falo de fora-de-jogo estático e lembro aquele golo do Dvid Luiz ao Braga, igualmente num livre, com toda a gente parada e um tipo isolado dos restantes no que é commumente conhecido como fora-de-jogo. E em confusão alguma de movimento, trocas posicionais e dificuldade de visionamento.

    De facto, não é possível explicar como não se viu um meco, atrás da barreira, em posição de flagrante fora-de-jogo.

    ResponderEliminar
  6. A explicação é simples: vendo o árbitro tudo vermelho (talvez devido a uma conjuntivite crónica...) e sofrendo de alguma miopia, é muito difícil distinguir os movimentos de alguém equipado de vermelho, a partir duma mole vermelha!
    Assim mais ou menos a modos como arbitrar o V. Guimarães sob um nevão, ou o Paços no Yellowstone.
    V. vêem intencionalidade onde não a há, francamente!

    ResponderEliminar