24 janeiro 2011

Se LFV pediu Paulo Costa a Vi-te ó Pereira por alguma coisa foi...*

* de novo, inesperadamente, uma outra forma de eleger um Bin Laden ou Nobel da Paz


Tento agora perceber, face ao inesperado mas habitual folclore lunático à falta de águias para outros voos no circo da Luz, aquela questão, até hoje não esclarecida e já lá vão uns meses, de Luís Filipe Vieira ter deixado no ar a pergunta que dirigiu, publicamente, a Vi-te ó Pereira:


-
- Explique porque não nomeou o árbitro Paulo Costa para um jogo do Benfica na época passada.
Esta foi a questão à laia de desafio, como só os fanfarrões fazem, deixada com veneno no ar, aí pelos idos de Setembro, e a que eu dei a devida importância e enfoque ainda que, como é hábito, tal desaforo tenha passado ao lado dos "shrecks, gordos e barbas" da Imprensa do regime.
A resposta está aí ao lado. O irmão de Paulo Costa nada viu, com tudo às claras e ele com a obrigação de ser o último a deixar o relvado, já que os da casa perderam o hábito, também fanfarronicamente anunciado em tempos de vacas gordas, de deixarem os adversários tomar do campo o rumo aos balneários. Ou também não prometeram essa esses escroques vermelhos que cagam na cara dos seus bajuladores de sarjeta que pululam nas colunas de jornais e antenas radiotelevisivas?
Enquanto o penálti de Hulk foi revisitado 46 vezes, contra duas repetições da mão de André Marques da qual obviamente não mais se falou, os resumos da jornada da arbitragem lusa dispensam a semanal coluna que distinga um Bin Laden de um Nobel da Paz. Porque o cancro da arbitragem nem esteve nos jogos dos três grandes, em geral bem dirigidos por João Ferreira em Aveiro, Artur Soares Dias no Funchal e Rui Costa na Luz. Lateralmente, mas não sem deixar de ter implicações indirectas num jogo de um dos grandes do qual não custa adivinhar qual, Bruno Paixão expulsou três jogadores do Rio Ave que amanhã recebe o Benfica para a Taça.
Ficou, como é típico neste circo hediondo mas do qual as carpideiras do regime se isolaram em casa antes que os destroços da instituição que pavoneiam como parolos lhes caissem em cima da impoluta isenção de que se acham reservas morais, o caso fora do jogo e fora do campo. E como já estranhávamos a falta desse "must" que dá picante à coisa insossa em que se torna um campeonato com o FC Porto a mandar com 15 vitórias e 2 empates em 17 jogos...
Pelo que, para muitos, sobra a questão da vertente disciplinar. E não é que há quem ache que o castigo devia ser assim e assado, tendo como referência o caso do túnel com Hulk e Sapunaru?
Pura ilusão. Cada caso é um caso. Há árbitros que vêem e outros que não. Há imagens retidas em círculos vermelhos ou zonas sombreadas e outras que não. Há filmes escondidos e marotos na montagem e outros que não, passaram em directo. Há jornais denunciantes e jornais colaborantes. Há jornalismo e há debochismo. Depende também dos jogadores envolvidos e dos clubes em questão. Há todo um mundo de diferenças que se esbatem e não fazem alguém corar de vergonha. Há sinecuras televisivas para levantar casos e momentos para os abafar.
Isto, ainda na disciplina, era de esperar para ver se fossem os mesmos juízes de há um ano. Se fosse o Bosta da Liga a decidir ver-se-ia se teria dois pesos e a mesma medida, que não aquela de punir Vandinho 3 meses por agressão nunca vista em imagem alguma. Mas não, os julgadores são diferentes, as imagens não vêm destacadas na edição monitorizada da regie com cordelinhos manobrados à distância.
Por exemplo, voltando á arbitragem, só retive dois lances do que vi em resumo muito curto do Rio Ave-Guimarães. Só o último penálti é mal assinalado e deu a vitória ao V. Guimarães. Os outros existem. Das expulsões, só vi a situação de simulação do segundo amarelo a Saulo a querer "sacar" um penálti.
Ora, aqui há gato, sim, e com Paixão. Porque é nestes casos que se pode fazer comparações e medir o critério: o árbitro é o mesmo. Na CD da Liga, o Bosta de serviço não é o mesmo.
Ora, de novo, como avaliar Paixão no 2º amarelo a Saulo em cima do intervalo?
Há termo comparativo? Há. Como e quando? Olha, com o Rio Ave. Estão a ver porque aparece a capa acima do post?
Bruno Paixão apitou o Rio Ave-Benfica da 15ª jornada e última da 1ª volta na época passada. O resultado ficou para a história. Mas nos nossos registos, nas imagens iniludíveis, ficaram erros grosseiros que prejudicaram o Rio Ave. Há um penálti flagrante de empurrão de Miguel Vítor a um brasileiro, creio que se chamava Eliseu ou parecido, do Rio Ave. Mas há mais: Saviola simulou grosseiramente duas faltas. Uma dentro da área, mas sem o penálti que "pediu" nem amarelo devido. Outra situação rendeu-lhe um livre na "meia-lua", em mais uma simulação. Nenhum amarelo. Nenhum reparo às fitas do Caiviola, era tudo um futebol de maravilhas.
Essa é a comparação que se pode fazer. E deve. Mas já tudo já se escondeu na moleirinha desta criançada que, como na pobre Política, pensa fazer o ninho na cabeça das pessoas pensantes e independentes.
Para terminar, o FC Porto recebe o Nacional em jogo antecipado. André Villas-Boas, o puto a quem não perdoam alguma ousadia de ser diferente e puro, idealista, romântico, chama a atenção para as asneiras dos graúdos. Os shrecks, os gordos e os barbas de que falava Carvalhal há uns meses, não entendem que é com eles. Mas AVB que não se ria. O Porto põe-se a Pau(lo) que vem aí outro Vigarista que resta.

11 comentários:


  1. O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Vítor Pereira, sustenta que os incidentes no final do Benfica-Nacional passaram despercebidos aos árbitros do encontro. No entanto, diz que Rui Costa «talvez pudesse» ter feito menção «ao burburinho» que culminou no desentendimento entre Jorge Jesus e Luís Alberto.

    «Quando a equipa de arbitragem estava reunida no centro do campo para cumprimentar os jogadores, deu-se um burburinho com um aglomerado de jogadores e não só. A equipa de arbitragem não se apercebeu de nada de notório e especial que fosse passível de merecer referência no relatório», descreveu Vítor Pereira, que, ainda assim, admitiu que o árbitro principal «talvez pudesse ter feito menção» ao sucedido no relatório ao jogo.

    «O que as imagens mostram é diferente», reconheceu, argumentando que apenas das bancadas seria possível analisar com mais precisão o sucedido.


    Recado para Jesus e Villas Boas

    Vítor Pereira não se escusou a comentar a troca de palavras entre Jorge Jesus e André Villas Boas, para frisar que a mesma «não traz nada de positivo» ao futebol português.

    «Não nos merece nenhum comentário em especial, a não ser uma reflexão no sentido de saber se esse tipo de comentários cruzados traz alguma mais-valia à competição. No nosso entendimento, não traz nada de positivo», sentenciou.


    Ou seja, nada de especial, o que interessa é que os diálogos AVB vs. JJ párem. Quanto ao Paixão também não será nada de especial...

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  2. Golo de Saviola em Coimbra validado por «falha de comunicação»
    Vítor Pereira analisa principais casos das jornadas recentes

    Tal como tem sido habitual, na sua intervenção sobre o momento da arbitragem, Vítor Pereira analisou vários casos que causaram maior ou menos polémica nas últimas jornadas da Liga. O presidente da Comissão de Arbitragem debruçou-se sobre os casos da 10ª à 15ª jornada, embora tenha incluído lances do Académica-Benfica, da 16ª. Nenhum jogo da 17ª jornada foi analisado.


    Alguns dos casos mais mediáticos que foram analisados:

    Sporting-F.C. Porto: expulsão de Maicon
    Bem decidido. «O avançado ganha a posição ao defesa, tem a bola à frente, está na direcção da baliza e, por isso, há um corte de uma clara oportunidade de golo. Devia exibir o vermelho e esteve bem.»

    Académica-Sporting: mão de Evaldo na área?
    Bem decidido. «O jogador da Académica [Pedro Costa] remata com força, o defesa [Evaldo] tem os braços junto ao corpo, não ocupa espaço estratégico. O árbitro deixou jogar e esteve bem.»

    Académica-Benfica: golo de Saviola
    Mal decidido. «Era uma situação fácil para o assistente. Ele não tem nenhuma dúvida que o jogador está em fora-de-jogo, mas não tem noção que a bola bate nele. Já o árbitro sabe que bate naquele jogador, mas não sabe se está fora-de-jogo. Houve falha de comunicação por parte da equipa de arbitragem.»

    Académica-Benfica: mão de Bischoff na área?
    Mal decidido. «Devia ter sido marcada grande penalidade. Após o cruzamento, há mão do jogador da Académica [Bischoff]. O assistente, neste caso, tem directas responsabilidades.»

    F.C. Porto-Portimonense: Jumisse rasteira Fucile
    Mal decidido. «É claramente um lance para cartão vermelho e o árbitro não viu. Parece até uma situação de fácil análise, pois é um tackle junto ao solo.»

    Benfica-Rio Ave: golo anulado a Saviola
    Bem decidido. «Numa primeira instância o lance é legal mas após o cabeceamento, o avançado fica em fora-de-jogo antes de empurrar para a baliza. Golo bem invalidado.»

    Benfica-Rio Ave: golo de Salvio
    Mal decidido. «Este tipo de lance não é vulgar. O jogador do Benfica [David Luiz] toma parte activa no jogo porque influencia a acção do guarda-redes. E fá-lo em posição de fora-de-jogo. O golo devia ter sido anulado.»

    Sporting-P. Ferreira: penalty sobre Rondon
    Benefício da dúvida. «É um lance parecido como quando o guarda-redes sai aos pés do jogador. Dada a rapidez da jogada, o árbitro olha para a bola para ver quem toca nela. À velocidade normal, qualquer arbitro marca penalty. Não é fácil de decidir, é discutível. O defesa não toca a bola, mas coloca-se a questão: o defesa toca no pé ou o avançado promove o contacto? Eu aceitaria as duas opiniões.»

    Sporting-P. Ferreira: penalty sobre Saleiro?
    Mal decidido. «Este é mais fácil. Vê-se o agarrão [de Baiano] na camisola [de Saleiro]. O árbitro não tem a percepção porque está a seguir a bola e quando olha para a área só vê a parte final da jogada. Devia colocar-se de outra forma.»

    V. Setúbal-Sporting: pisão de Valdomiro em João Pereira
    Mal decidido. «Era cartão vermelho mas é difícil ver. O árbitro, com o corpo jogador a tapar a visão, tem muita dificuldade em ver este tipo de situações. Lamentamos que haja este tipo de entradas entre colegas de profissão.»



    Afinal em Alvalade só houve um caso, e quanto ao Paixão, nada...

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  3. Fiquei esclalecido com o Vi-te 'o Pereira. Estou forq DD, obrigado pelas dicas.

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  4. 'O artnis, sintra

    eu por acaso estou em Marrocos e divirto-me com os mouros, mas nao te dou troco.

    Este teclado ainda 'e pior do que o da semana passada.

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  5. Os vermes continuam a fazer de conta que é tudo normal.

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  6. Caro Zé,

    As "explicações" do sr. Pereira até tinham graça se não fossem tão graves.

    Basta ver o precedente que abre no caso Maicon/Liedon. A expulsão é justa porque se trata de uma "uma clara oportunidade de golo" . É de lembrar que o liedson estava pouco depois da linha de meio campo.

    A partir de agora qualquer avançado que roube uma bola a um defesa e este faça falta, mesmo a 50 metros da baliza, tem que ser expulso. A ver vamos se a moda pega.

    Grave é que não comentou o golo fora de jogo dos viscondes e a agressão do Maniche ao João Moutinho.

    Hilariante é, também, a explicação para a valiação do golo do Saviola em coimbra.

    Um abraço

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  7. Caro Zé,

    Tenho pena por andares por terras infiéis por estes dias. Ontem perdeste a Gala Eusébio transmitida em directo da RTP1.

    Foi lindo ver o desfilar dos saudosos do Regime.

    Ó tempo volta para trás...

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  8. Está muito frio no Porto e estava indeciso se ia ao jogo hoje, mas ao ler esta "crónica" do Manha e saber que ele vai "comentar" o jogo na TVI, não penso duas vezes, que se foda o frio...

    Miúdo graduado

    ZONA M Autor: JOÃO QUERIDO MANHA

    Há qualquer coisa de esotérico na gestão emocional do Benfica, que parece comandado à distância, como uma marioneta, pelo jovem prestidigitador Villas-Boas. Sempre que algum facto encosta o FC Porto à parede, como o enésimo penálti salvador de Aveiro , o pelotão de pés-de-microfone embevece com a criatividade do jovem ex-candidato a jornalista.

    Esta semana, na digestão de mais uma vitória de faca na Liga, eis que, na Luz, Jorge Jesus decidia roubar o protagonismo dos jogadores com uma ação de kung-fu à madeirense, os famosos “dois dedos na cara” de Ruben Micael, desta vez no relvado, porque os atletas do Benfica se recusam a entrar nos túneis em simultâneo com os adversários. E assim, enquanto o Porto matuta ostensivamente na contratação de árbitros , anunciando “urbi et orbi” os manos que mais lhe convêm, é o Benfica que se vê confrontado, justamente, com a Justiça desportiva.

    No futebol, é muito comum justificar um erro com outro erro. Sempre que um árbitro beneficia um emblema, logo se procura um erro proporcional em sentido contrário. E quando o incompetente errou um penálti para um lado e um golo fora-de-jogo para o outro, os bons espíritos reconfortam-se e dormem em paz.

    Este raciocínio maniqueísta parece também comandar a vida do jovem ex-clone de Mourinho. Então não é que o miúdo não fez nada que o graúdo não faça pior? Porque ainda está a crescer, Villas-Boas sente-se credor de indulgências à pala das derrapagens emocionais de Jorge Jesus, quase o definindo como seu mentor sénior. Aliás, nos tempos em que o Benfica metia dó, quer o treinador, quer o guarda-redes Roberto não tinham outros admiradores mais fervorosos e compreensivos do que o técnico e o presidente do Porto, amigos do pior.

    Villas-Boas não teve coragem de criticar honestamente a diatribe de um colega de profissão, antes preferindo servir-se de um mau exemplo para justificar os comportamentos abusivos, ainda que pueris, que assume nos jogos complicados. Ao estilo de que aos miúdos tudo se permite, exceto que cresçam com os erros. Villas-Boas podia ter manifestado deceção, mas só conseguiu mostrar satisfação e orgulho, quando fixou as câmaras de televisão: “Espelho meu, espelho meu, vês que ainda há alguém mais insurrecto do que eu.”

    Mas num quadro sem valores nem seriedade, sempre que alguém altera uma opinião errada sem ofender a própria coerência, a chama da esperança brilha no ambiente futebolístico. Tal se passa esta semana perante a indiferença pela antecipação do Porto-Nacional , que permitirá aos dragões jogarem em Braga com uma vantagem de 11 pontos (ou mais) sobre o segundo classificado. Há um ano, dirigentes da 1.ª Liga, que ainda não era presidida por um destacado ex-responsável do FC Porto, condenaram a antecipação do Benfica-Belenenses como uma “manobra estranha e inqualificável urdida nos corredores” para prejudicar o Sporting de Braga, que era, à data, o adversário (mais) direto dos encarnados. “Mutatis mutandis”, está claro que esta visão miudinha da transparência do futebol profissional já está a justificar vista grossa.

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  9. eh, eh, eh

    obrigado pelas dicas mais uma vez DD, rio-me muito com elas.

    Olha, ate gosto do manha, tem pinta de intelectual e ao mesmo tempo mafioso, tal e qual como eu aprecio e fica bem no tuga tipico que calha ser encornado...

    Podes dizer ao Manha que nao foi o benfica-belenenses, mas o benfica-leiria antecipado; e por acaso ninguem protestou em fez caso, ate por o regulamento ser o,isso na materia.

    Quer dizer que, como ninguem protestou mas os encornados achara, bem e nem pestanejaram; agora eles inventam que se fez u, caso disso e eles estao a fazer um caso agora enquanto meto virgulas onde seria suposto ter a tecla do m de manha e de merda, conheco o tipo e o argumento.

    Partanto, diria o Jasus, ja pensam que vao ficqr a 11 pontos e iso e fodido, claro, co,mo a ventania quando se levanta no deserto mas os camelos aguentam...

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  10. Depois do artnis; sintra, volta e meia tenho aqui um joseph goebbels a que vos poupo...

    'O Goebbels, nem mouros nem judeus aturam porcos e devias saber disso; se pudesses saber de alguma coisa... mas se calhar è o que comes e nao sabes que judeus e muslims acham o animal 'porco' porque come tudo o que lhe atiram de porcaria precisamente...

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  11. Bem, espero ver na net a tvi e o jogo do porto; na semana passada nao apanhei a sic, ate parecia os jogos transmitidos no site do porto, nao se apanhava nada e tiveram vergonha e desistiram de transmitir...

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