13 dezembro 2009

Tudo o que está mal faz a equipa ficar mal


FC Porto, 2 -- V. Setúbal, 0
Farias 23, Varela 25

Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves, Fucile (Rodriguez 68); Belluschi, Fernando, R. Meireles (Guarín 75); Hulk (Mariano 81), Farias, Varela.

Marcar dois golos em dois minutos, atirar duas bolas aos ferros e ver dois penáltis negados pelo imbecil árbitro Pedro "deixa jogar" Henriques - teima em adornar com despautérios o que acha ser a sua forma única de actuar - podiam ter dado para o FC Porto golear, além do conforto do resultado nos 25 minutos iniciais. Até deu para encurtar para um ponto a diferença para os colíderes que empataram. Mas o FC Porto, obtendo o essencial, fez mais uma horrível exibição de falta de categoria. Na esteira de jogos recentes, com todos os males antes vistos transportados para um jogo com o último e uma péssima equipa setubalense, o FC Porto terá contribuído para dar razão aos "críticos". Desta vez não houve assobios, a bancada até cresceu face ao último jogo caseiro: ter a liderança a um ponto poupa nos comentários azedos. E de tal mal, por pecados velhos, a equipa esteve que, em condições normais, até pode golear na Luz e na próxima jornada assaltar o 1º lugar.


(Como foi tudo sobre o fraco, ainda que possa enumerar as razões, recuso meter fotos do jogo. E o imbecil árbitro trato-o à parte, em post próprio)

Contradição apenas na forma e na substância. Porque o potencial actual é o das vitórias em Guimarães e em Madrid, que confirmaram as melhorias nítidas antes sentidas frente ao Rio Ave e o Chelsea, no reatamento das competições de clubes depois do hiato das selecções.

Mas o que antes esteve mal serviu, agora, para mostrar porquê, em toda a linha. E a razão do progresso dos últimos jogos "à Porto" volta a saltar à vista, algo que vim descrevendo em vários comentários e até noutros fóruns. Pela discriminação positiva.

Sapunaru é um desastre a atacar. Disse-o na antevisão do jogo. Pensava poder jogar Miguel Lopes. Insistir no romeno é retirar um flanco à equipa. Fucile foi ocupar a vaga de Álvaro, à esquerda. Tempos houve em que se rotinou. Claramente, foram outros tempos, até quando era para encaixar o próprio Sapunaru à direita. Cissokho e Álvaro desaconselham Fucile de novo à esquerda. Outra lacuna que volta a sentir-se. Ora, dos laterais em diante, só equívocos. Como nos jogos piores. Sendo fracos os trabalhos dos laterais na ofensiva, se os alas/extremos não funcionarem bem a coisa torna-se pastosa. E perturba o miolo.

Não por acaso, os golos surgiram pela zona central. Os flancos não funcionaram. Hulk foi uma nódoa, além de ter começado à direita e, levando Varela para a esquerda, este também começou a estranhar a posição.

Como é possível jogar bem com a equipa a mancar dos dois lados de suporte? Foi preciso Varela e Hulk trocarem de flancos. Os golos chegaram, ainda que nada tivessem a ver com isso. Porque Hulk continuou, como se costuma dizer, a meter nojo. Nem finta, nem passe, nem remate. Tudo de pior que se viu em jogos caseiros recentes. O Hulk que teve o banco como destino. O 1-o nasceu de lançamento longo de Fucile para Farias: domínio no peito e rotação para a direita, tiuro e golaço. Depois, num canto e insistência, Varela está na direita a enviar uma bomba, golaço também.

Tudo bem? Sim, ajudava à gestão de esforço, depois de jogos trepidantes. Não, não se exploraram laterais fraquíssimos, especialmente o esquerdo sadino. Ruben Lima é muito verdinho. Mas nem Hulk nem Sapunaru arranjaram coisa que se visse na direita. A goleada podia surgir: dois remates nos ferros. Mas o jogo começou a empastelar. O costume. Pelas razões já expostas e que tinham sido canceladas nos últimos jogos. Com Fucile e Álvaro nas laterais, Varela e Rodriguez nos flancos, a equipa é forte. Assim, libertam-se os médios, Meireles e Belluschi chegavam à área. Ontem, Meireles voltou a ficar longe da área, Sapunaru não passava com a bola da linha de meio campo e Hulk na direita nunca defendeu: nem na esquerda, nem no meio.

Ainda na 1ª parte, a bola percorre duas vezes o percurso B. Alves-Rolando-Sapunaru. Não saiu do sítio, nem a bola, nem esse trio, nem a equipa. A bola foi e veio, voltou a ir... Mesmo em poupança de esforços, não é admissível.

O tempo correu, o jogo sensaborão, com dois penáltis sobre Hulk e sobre Sapunaru por marcar. Mas o jogo ficava pior, o Setúbal, quando não se fechava, queria espraiar-se no campo sem fòlego, sem pernas, sem categoria, sem jogadores. Uma lástima, uma equipa de segundo escalão, seja por ter jogadores inconsequentes como um uruguaio Álvaro Fernandez no meio-campo, seja por ter cedidos do Benfica sem qualidade, como Ruben Lima e Zoro. Cinco defesas, laterais sem subirem, Sandro como escora dos centrais à frente, dois médios a tentar a transição e dois homens perdidos na frente. Nenhum remate à baliza, nenhuma defesa de Helton.

Quando Jesualdo meteu Rodriguez, já apareceu o Cebola confuso dos tempos de angústia em que o resultado obrigava a atacar e marcar e nada saía bem. Hulk atingia o grau zero da improdutividade, enredando-se em lances individuais que requeriam luta corpo a corpo (agarrões) e lhe retiravam a lucidez mínima que tivesse. Esse pavor, pela negativa, deu lugar a Mariano. Outro que, entretanto, por castigo, perdeu o ritmo, mas nunca o sentido do jogo, algo que se esvaiu de Hulk nesta partida. Mas já era tudo uma manta de retalhos. Tudo mal estruturado desde o princípio, acrescentar Guarín para mais rodeios com a bola só complicou. Varela, esse, quis imitar Hulk no seu pior: malabarismos, perdas de bola, inconsequências. Belluschi idem, a entregar mal apesar de correr, lutar, desarmar, rematar e querer jogar. Mas durou os 90 minutos.

Entretanto, como se viu, como já se vira nos piores jogos, Farías fez figura de corpo presente, a equipa jogava sem pensar no ponta-de-lança e em condições assim o Falcao prova que é melhor, porque sai mais da área, tabela, recebe, passa e corre, enquanto Farias é mais fixo.

Nesta gestão de efectivos por parte de Jesualdo, e muito bem, o resultado desaconselha coisa semelhante. Os três próximos jogos são para ganhar: Luz, Leiria e Paços em casa para entrar na 2ª volta em 1º lugar. Mas são estas contingências de gerir o plantel, o esforço, a carga dos jogos, os amarelos também que resultam assim em coisas sem expressão. E, com tudo desmantelado, como se onze gajos tivessem marcado encontro para um jogo de bola entre amigos sem ninguém se chatear, até Fernando, com os pecados velhos à sua frente, voltou a cometer as mesmas asneiras, errar os mesmos passes, demorar o mesmo tempo precioso para soltar a bola nas melhores condições e para alguém mais bem posicionado, até por fim não quis tabelar com um defesa e cedeu canto. A inépcia é contagiante. De repente, todos se tornam vulgares e é isso que se torna imperdoável.

Penso que todos estes pormenores, que ressalvei nos piores jogos e acentuei, pela discriminação positiva, nas recentes vitórias em virtude de alterações fulcrais no onze, se antes escaparam aos mais desatentos agora foram uma realidade que entrou (será?) pelos olhos dentro de qualquer um. É por isso que, nestas ocasiões, apesar da vitória e da liderança a 1 ponto apenas, enfatizo, mesmo em triunfo sem sabor, o que de bom a equipa faz. Espero que este jogo tenha sido o despertador, ainda que as consequências da jornada não contribuam para o adepto (não) pensar como a equipa pode jogar tão mal. Os "críticos" empedernidos justificarão a sua ideia com o voltar ao normal depois de dois jogos muito bem conseguidos e que o que há a esperar do FC Porto é coisas assim tão desajeitadas ao ponto de desaconselharem a ida ao estádio e deixar o coração mais longe ainda. Um bom terreno para medrarem os piores sentimentos dos adeptos que se dizem "exigentes".

Em resumo, a razão de o FC Porto ter feito jogos fracos (péssimo no Marítimo) foi por ter fracos jogadores em campo, desarrumando a melhor estrutura e desafinando o jogo mais belo. Quando pôde contar com os melhores, a produção subiu e as vitórias surgiram. Agora que, com retoques, foi preciso fazer "reset" na máquina, a coisa encravou. Álvaro já merecia descanso, porque também ele arcou com a responsabilidade de atacar quando na direita não havia Fucile para repartir a tarefa ofensiva dos laterais alternadamente. Mas só a gestão dos cartões (para ver um na Luz e certamente descansar de novo a seguir, esperemos que então jogue Miguel Lopes pois Sapunaru é irritante e inconsequente) fez Álvaro parar.

Depois de um jogo na esteira dos mais fracos, sem expressividade no jogo e no resultado, nada, porém, está em causa. O FC Porto normal vai à Luz para ganhar. Podem meter o SLB ou o sócio Proença para dificultar. E até conseguir esses intentos com arbitragens de encomenda. Mas o FC Porto com os melhores é de outra estirpe e acredito que o confirmará no local, na hora e com o adversário que é preciso.

9 comentários:

  1. Concordo plenamente. Quem paga bilhete merece melhor, não só do Porto mas também do Setúbal.
    Agora um àparte: Haverá sumaríssimos esta semana? ou Vista grossa... Miguel Garcia Vs David Luiz, houve uma agressão não sancionada....... Hummm.....

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  2. Quase podia concordar... mas não posso!

    Depois de um jogo de Champ's, com viagem a Madrid e a uma semana do jogo do ano em Portugal e possivelmente o jogo do título... não posso concordar.
    Foi tudo perfeito, caso se confirme que o Fucile não sai com mazela do jogo!


    A prova é de regularidade e de luta contra si próprio e as suas limitações e dificuldades... mas psicologicamente a história deste campeonato poderá decidir-se dentro de 7 dias... e merece o trabalho e gestão que está a ser feito! Basta ver que Falcão nem saiu do banco, Álvaro nem foi a convocatória Rodriguez e Hulk estiveram a “meio” tempo… e meio gáz!

    Um campeonato é uma maratona mas incluir esta batalha próxima que pode decidir a guerra.

    Basta dizer que o Hélton não defendeu nenhum remate sadino... porque não houve nenhum!

    Fizemos o que nos competia, jogamos 25 minutos de futebol, arrumamos a questão e metemos os 3 pontos debaixo do braço gerindo o tempo que restava da forma correcta: nunca corremos algum risco, jogamos sempre no meio campo do Setúbal, e, "a passo" até podíamos ter marcado. Não perdemos nenhum atleta para o clássico, e mantemos o plantel todo junto em treino e 100% disponível.

    Além dos 2 golos ficam 2 marcas na baliza norte do Dragão, na barra, pertinho do ângulo superior esquerdo. e falta referir pelo menos 1 penalti claro por marcar.

    Hoje temos que perceber que se fez o que não deve ser regra, mas hoje foi acertado. Se me custou estar com 5 graus de temperatura na bancada a assistir 60 minutos de quase nada... custou! mas percebi, não assobiei e aplaudi!

    Fica uma nota para o mítico Pavão… falecido ao minuto 13 do jogo da 13ª jornada, a 13 de Dezembro…

    Nota nº 2: nem que seja por imposição do risco de lesão de Fucile… vi o Porto a jogar com 2 centrais (Sapunaru foi o 3º, mas ainda subiu)! Coisa rara!

    Nuno Silva

    www.remateabaliza.blogspot.com

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  3. Caro Nuno Silva,

    sei que não sou um escritor, muito menos ilustre e que só procura não dar erros de ortografia.

    Mas creio ter escrito em português, ainda que o saiba fazer em mais três idiomas.

    E o que escrevi, além de ser a minha visão pessoal, é algo que não desmerece do que observa o meu amigo.

    A gestão, sublinhei-o, foi bem feita. O problema é que as opções que restam, em questões fulcrais, descaracterizam a equipa ao ponto dos piores jogos recentes que muitos justamente criticaram.

    E o meu ponto, de há várias semanas, é alertar para as razões de tal ter acontecido. Ao invés, demonstra-se, por omissão, ou discriminação positiva como lhe chamo, que a equipa como esteve hoje não pode funcionar bem. Porque tem jogadores horríveis como Sapunaru e outros a quem pára o cérebro como Hulk. Depois, como a gripe, no frio isto contagia. E, apesar do resultado, o jogo foi muito fraco.

    Já sei das condicionantes e levo-as sempre em conta. Tomara que outros as levassem também na justa medida. Ou, então, como sempre digo e sempre acho, os adeptos só assobiam se o resultado for tangencial (Rio Ave) e a distância para o topo for superior a 4 pontos.

    Não contem comigo para aplaudir essas tretas. Coisas do jogo são do jogo. O entusiasmo de ver a liderança perto e o Benfica com medo já pouparam a equipa a críticas que não há muito tempo ecoavam no estádio e na tv.

    Ainda bem que, pela boa jornada passada, apesar do frio, a massa assobiativa ficou em casa. Mas com jogos assim, mais o sábio conselho do Vitó Pereira, eu não vou. Para mais com uma treta de árbitro como Pedro Henriques.

    Folgo em saber que está contente. Eu estou é confiante. Mas isso é por outras coisas, como sabemos.

    p.s. - essa do Sapunaru terceiro central é fantástico: só porque o Fucile saiu e ficaram três defesas? OLhe que não é a mesma coisa...

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  4. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  5. Concordo, em parte, com o Zé Luís. É que já não é a primeira vez que isto acontece, já com o Leixões foi a mesma treta. Eu comprei lugar anual para assistir ao campeonato e à champions, todos os jogos e os 90 minutos, não foi para assistir apenas às primeiras partes. Se é para ser sempre assim, então mais vale porem os dragon seats e os bilhetes a metade do preço, os adeptos assistem só ao primeiro tempo e depois vão-se embora para casa.

    A segunda parte foi demasiado entediante para ser verdade. Caramba, temos uma equipa que, quando quer, dá espectáculo, porque não fazê-lo, já não digo os 90 minutos, mas durante 60 ou 75 minutos? A única coisa que assim se consegue é afastar os adeptos do estádio e com o frio, que começa a vir em força, ainda mais.

    Assim irrita um pouco ouvir o treinador - por quem eu tenho a maior das considerações - pedir o apoio dos sócios. Claro que ganhamos e isso é que é importante, só que somos o Porto e, como tal, podemos e devemos fazê-lo de um modo mais exuberante.

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  6. Duarte, o problema não são as primeiras nem as segundas partes. Ou só não será problema se o resultado já estiver feito, como ontem, e a classificação mais razoável como agora?

    É que com a Académica e com o Belenenses, com fraca primeira parte, as críticas foram muitas, apesar da vitória sem contestação e do empate imerecido fruto de azar na finalização e um golo mal anulado a Farias que teria dado o 1-o na primeira parte.

    O problema é que, com jogadores como Sapunaru e um Hulk abaixo de zero, a equipa fica aparvalhada e joga sem nexo porque o futebol não flui, fica empastelado. Já não tenho paciência para Sapunaru, conquanto aceite a rotação no plantel e a gestão que Jesualdo faz. Mas isto só demonstra, como pretendo, qual a razão para o jogo sair mal e tornar-se enfadonho e insuportável quando tem de se levar com tanto frio.

    Não pode irritar o treinador, quanto a mim, pedir o apoio dos sócios. Estes têm é de saber discernir as razõs de as coisas momentaneamente correrem mal. Para mim, o Jesualdo tem toda a razão e, aliás, já confessou que nos piores momentos, nos piores jogos, o FC Porto não soube disfarçar as suas debilidades. Estas que agora ficaram expostas com toda a crueldade, porque torna vulgares jogadores, como Hulk, capazes de muito mais. E enfatiza que tipos como Sapunaru não acrescentam nada à equipa. Por isso esperei que jogasse Miguel Lopes, precisa de apanhar o ritmo de competição. E espero que na próxima oportunidade jogue mesmo, não gostaria de o ver só na taça da bolabarage.

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  7. Não foi brilhante não senhor, a partir do segundo golo. Mas foi eficaz e sem margem para dúvidas. Fundamentalmente havia uma missão a cumprir, e isso foi feito com muita competência.

    Além disso, para haver um bom jogo de futebol, é indispensável haver duas equipas que estejam intertessadas em discutir a partida e jogar á bola, ora ontem apenas houve uma a querer vencer, o FCP. A outra, como de resto o seu treinador reconheceu, apenas quiz que o tempo passasse, para não sofrer muitos golos, e quando assim é, a menos que haja uma motivação especial, algum objectivo particular a atingir, como por exemplo, humilhar pessoalmente o treinador adversário, como foi o caso do último benfica com o Setúbal, dificilmente teremos um grande jogo. Ainda para mais, esta partida estava claramente condicionada pelo encontro do próximo domingo na luz, aí sim, é preciso que todos estejam no máximo.

    Também gosto de ver bons espectáculos, mas gosto sobretudo de ganhar compeonatos. Estes, são provas de regularidade e resistência colectiva, nos quais o importante é conseguir que a equipa seja capaz de responder nos momentos decisivos. E isso, na minha opinião, tem sido conseguido pelo profressor Jesualdo, nos últimos quatro anos de forma exemplar.

    Como diria Pedroto, "deixá-los poisar". Enquanto outros iam queimando os foguetes com as goleadas "históricas" e exbições "sublimes", o prof. Jesualdo lá ia fazendo o seu trabalho metódico, sem alardes, incompreendido por muitos, mas absolutamente eficaz. Na hora da verdade os resultados aparecem e é isso que me interessa.

    Outros falam de goleadas, de muitos golos marcados, mas eu estou convencido de que no final, com o tal treinador, para alguns, defensivo, medroso e outros adjectivos menos suaves, lá estaremos no primeiro lugar, com mais um penta e, embora não seja o mais importante, teremos o melhor ataque do campeonato, como aliás se tem verificado nos últimos anos.
    O resto são tretas.

    Saudações portistas

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  8. Esqueceu-me no comentário anterior, mas não posso deixar de notar a referência que o prof Jesualdo fez no final do jogo, à morte do Pavão. Como adepto e admirador do Pavão, que vi jogar muitas vezes e só não assisti ao fatídico jogo porque estava na tropa, fiquei sensibilizado com a atitude. É por estas e por outras pequenas grandes coisas, que cada vez mais sinto mais respeito pelo "velho professor transmontano"

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  9. Um jogo em toada de treino face às evidentes e conhecidas fragilidades actuais do adversário que menos embaraços nos deu, até ao momento.

    Gestão do plantel e esforço, compreensíveis e efectuados com inteligência. Construir o resultado primeiro e descansar depois.

    Justa e atenta homenagem do Professor Jesualdo Ferreira ao malogrado Pavão, marcando mais alguns pontos na consideração do universo azul e branco.

    Do próximo jogo, estou como o Professor, dar-lhe-ei a atenção que merece no timing correcto, ou seja, na habitual antevisão, não mais que isso.Afinal, quer queiram quer não, trata-se apenas e só do próximo jogo.(Todos os portistas entendem a mensagem de Jesualdo que perfilho a cem por cento)

    Um abraço

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