31 dezembro 2009

Adeus 2009: ano de todas as conquistas

2009 funcionou para o FCPorto como o espelho de uma década de verdadeiras conquistas. Como se não bastassem as vitórias dentro das quatro linhas, nesta década que está a findar, o FCPorto, na pele do seu Presidente, foi “premiado” pela sua competência fora das quatro linhas, 2009 foi o ano de finados de um processo que visava, apenas e só, um objectivo claro: denegrir a imagem do seu presidente, e, por arrasto, do clube.

Mas 2009 foi um ano de todas as conquistas, também dentro das linhas, por muito que a equipa viva , actualmente, um momento menos bom . Num país onde permanece a memória curta, mesmo nalgumas mentes dos adeptos, se fizermos uma retrospectiva do ano, vemos que o FCPorto conquistou tudo nacionalmente.

Juntou à brilhante conquista do Tetracampeonato, a vitória na Taça de Portugal, e, neste Verão, mais uma Supertaça Cândido de Oliveira no seu palmarés. Além disso, o FCPorto comprovou ser o único clube português capaz de ombrear com os gigantes europeus, sendo a única equipa com presença, e sempre competitiva, na Champions League, em contraponto das humilhações europeias dos nossos adversários directos.

Jesualdo Ferreira foi, apenas e só, consagrado como o primeiro treinador português a conquistar 3 campeonatos seguidos, como bónus consegue a “dobradinha”. Além disso, é quase exclusivo responsável pela evolução de alguns jogadores da equipa principal, permitindo que o FCPorto fizesse negócios milionários, como aconteceu neste ano, coadjuvado claro está com a competência negocial dos seus dirigentes.

A compra barata que resultou numa venda milionária 6 meses depois de Cissokho é o melhor exemplo disso, juntando às vendas de dois jogadores que, Lucho e Lisandro, que não se desvalorizaram, muito pelo contrário, nas mãos do treinador português. Esquecemos-nos que Lisandro estava na lista de dispensas quando Jesualdo chegou ao FCPorto.

Sem demagogias baratas, nem memórias curtas, quem mais venceu do que Jesualdo Ferreira no ano 2009? E quem mais venceu do que o FCPorto no ano que finda?

Por isso, meus amigos, 2009 é motivo de orgulho portista e é marcante na história portista.

Que 2010 nos traga, ainda mais, êxitos é o que esperamos, lutando contra todas as adversidades e ratoeiras que nos querem colocar no caminho.

Feliz ano novo para todos .

30 dezembro 2009

2000-2009: uma década onde tudo aconteceu

Dizem os especialistas que terminando 2009, é virada mais uma década, 10 anos passam sobre a entrada em 2000, o futuro agora rola a velocidade supersónica, mas o FCPorto continuou a ser a equipa vencedora das últimas décadas.

O FCPorto foi o vencedor da década de 2000/2009, na continuação dos êxi
tos nascidos na década de 70, alicerçados e alargados além-fronteiras na década de 80, fazendo coisas inéditas na década de 90 ( como o Penta campeonato nunca antes conquistado), o FCPorto venceu, durante este 10 anos, " apenas" 6 Campeonatos Nacionais, 5 Taças de Portugal, 5 Supertaças de Portugal, 1 Liga dos Campeões, 1 Taça Uefa e 1 taça Intercontinental.

Saídos de um Penta inédito, e com um plantel a necessitar de renovação, o FCPorto começa a década com Fernando Santos ao leme perdendo o titulo nacional para Sporting, no ano dos 17 penaltys marcados, vencendo a Taça de Portugal, frente ao novo campeão.

No ano seguinte, FCPorto conquista o 2º lugar, sendo o Boavista campeão nacional, mas, na despedida de Fernando Santos, a época termina com a vitória na Taça de Portugal, frente ao Maritimo.

Numa tentativa de regresso ao passado de balneários blindados, Pinto da Costa contrata Octávio Machado que demonstra ser tão incompetente como lavrador, realizando uma das piores épocas da década.

Num ápice, Pinto da Costa contrata José Mourinho, então treinador do surpreendente União de Leiria , que consegue dois anos e meio fantásticos e inesquecíveis, vencendo todos os títulos nacionais, falhando apenas uma Taça de Portugal que, quem mais, Lucilio Baptista oferece ao Benfica, e Supertaça Europeia, frente a um Super-Milão campeão europeu.

Depois da saída de José Mourinho para Inglaterra, acontece uma coisa nunca antes vista, com a passagem de 3 treinadores pelo banco, Del Neri nem chegou a aquecer o banco, saindo antes da época começar, depois veio Fernandez que, apesar da vitória na Taça Intercontinental, nunca conseguiu disciplinar um balneário às avessas. O português José Couçeiro substitui o espanhol, até ao final da época levando que o FCPorto lutasse até à última jornada pelo campeonato.

Também foi a época onde os nossos “inimigos” se deram a conhecer e deram inicio a um processo, coadjuvados por juízes e procuradores das suas cores, que apenas visava denegrir a imagem do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa e prejudicar a equipa portista nas quatro linhas.

Foi um processo com momentos muito difíceis, as perdas de pontos no Campeonato, o processo na Uefa que visava impedir a presença na Chmapions League, o presidente ser arguido por vários processos tudo isto foi dificil de digerir para o adepto portista, mas, mesmo no final da década, o processo foi fechado e arquivado, e a verdade foi toda reposta nos tribunais civis, sem ser ao sabor de preferências clubisticas.

Largos Dias têm 100 anos, na verdade, foram Largos dias tiveram uma década.

Depois do annus horribillis de 2004/2005, Pinto da Costa vai à Holanda desencantar um holandês desconhecido, Co Addrianse impõe táctica arrojada, entra no balneário com chicote, e vence Campeonato e Taça de Portugal, fazendo uma medíocre Champions League.

Jesualdo Ferreira entra na pré-época de 2005/2006, depois de mais uma pré-época conturbada tecnicamente, e depois de ver na bancada Rui Barros vencer uma Supertaça. Pega numa equipa disciplinada tacticamente, molda ao seu estilo, e em 3 anos consegue vencer 3 campeonatos nacionais, 1 Taça de Portugal e 1 Supertaça, recuperando a boa imagem europeia portista fazendo sempre boas figuras na prova rainha da Uefa.

Juntando a todos isto, esta foi a década da demolição do velhinho e saudoso Estádio das Antas, erguendo um dos Estádios mais bonitos e mais funcionais do Mundo, o Estádio do Dragão, numa noite tão fria, mas quente de emoções, onde foi dado a conhecer ao Mundo um jogador que mais tarde iria ser considerado o melhor do planeta : Lionel Messi.

Fruto das conquistas europeias, o FCPorto começou a construir uma imagem de clube com jogadores de classe mundial, e começoua ser dos melhores clubes vendedores da Europa. São inumeros os negócios cm verbas milionárias de jogadores portistas. Hoje, o jogador do FCPorto é garantia de qualidade, reconhecida por essa Europa fora.

Por último, o clube continuou a imagem do seu verdadeiro eclétismo, vencendo vários titulos em várias modalidades, construindo um pavilhão, o Dragão Caixa, verdadeiro espelho da ambição portista nas modalidades dita amadoras. Para a década ser completa, apenas falta a tão desejada construção de um Museu digno do palmarés glorioso do clube.

Uma década de emoções fortes, mas de enormes conquistas. Um passado que nos orgulha, e um futuro que está a ser cautelado para ser ainda mais vitorioso. Que a próxima década nos traga, tão ou mais sucessos do que aquela que nos vamos despedir.

26 dezembro 2009

"Que la chupen, que la sigan chupando!"





Tetracampeão com a dobradinha e a Supertaça quase não foi mencionado no Balanço Desportivo do ano na SIC, hic, hic, hic...

Há momentos negativos e frases injuriosas que não deviam fazer ou ficar na história. Mas precisamente a frase de Maradona no final do Uruguai-Argentina, se justamente lhe valeu um castigo de secretaria (sem influência em campo, apesar de banido do sorteio do Mundial) pela FIFA, ficará historicamente na memória. Porque marca o azedume, incontido, de um homem que se sentiu acossado e desrespeitado como treinador, e aquele sentimento que significa o arremessar de uma pedra com tal manifestação de asco contra o despeito, a desconsideração, a ignomínia e mesmo a inveja e burrice de quem ora o menosprezou ora o apoucou.

Não deixou de fazer parte, esse momento zen de Maradona, do Balanço Desportivo de 2009 no "Jornal Nacional" da SIC, há pouco. Foi a parte final respeitante ao futebol, numa peça de mais de 10 minutos e com mais de metade dedicados ao Desporto-Rei, talvez uns 6 minutos só para o futebol nacional e, imagine-se, cerca de 30 segundos para lembrar que o FC Porto ganhou o campeonato, a Taça de Portugal e a Supertaça.

É esta a noção das coisas importantes numa tv lisbonense, que acorre ao Douro quando uma linha de ferro se desmorona e vai a Vieira do Minho acompanhar uma excursão religiosa, além da reportagem com as perguntas sobre o "frio de rachar" quando neva em Trás-os-Montes.

A peça começou com a qualificação de Portugal para o Mundial, teve uma parte para falar de Liedson e a repetidamente errada informação de ser o terceiro brasileiro a jogar pela selecção nacional, algo que tem mais de 30 anos de utilização de brasileiros mas enfim... Falou-se do Sporting para comunicar uma mudança de presidente, a que depois se seguiu a troca de treinador, com Carvalhal a falar. Meteu-se o Benfica, para dizer nada mais do que "também houve mudança de presidente com Luís Filipe Vieira reconduzido no cargo", metendo a falar também o novo treinador, Jesus...

O FC Porto, sem imagens de campo, de golos, de troféus, passou sem alguém falar em seu nome, com imagens de festa nas ruas...
Podem pensar que, mesmo sem ser conscientemente, afectam as conquistas do clube. Mas nem isso altera a realidade, não belisca nem minimiza, nem muda a ideia generalizada de o jornalismo actual não ter noção do seu objecto de notícia e ser muito mau o panorama da Imprensa e da sua credibilidade junto do público, a par apenas da política e seus intérpretes entre os quais, à margem, se contam os jornalistas também dos "fretes" e das "encomendas".
Um dia depois de Carlos Queirós, em entrevista a O Jogo, ter revelado que o DN não publicou uma carta sua, a respeitar até pelo formalismo do Direito de Resposta consagrado na Lei de Imprensa, a protestar e a desmentir que alguma vez tivesse, o seleccionador, torcido o nariz a jogar frente à Bósnia na Luz, o que demonstra o jornalismo de sarjeta de Marcelinos e quejandos que arrastam na lama o reconhecimento que a Imprensa já mereceu do público, esta leitura enviesada de acontecimentos pela SIC é só maus uma tábua no caixão do seu futuro comprometido - sem salvação económica à vista a não ser o comprometimento, precisamente, com o poder fáctico que subjuga a liberdade de informação e deforma o pensamento livre.
Pois bem, ainda bem que não se esqueceram de pôr Maradona no ar.
E, portanto, "que la chupen, que la sigan chupando!"... - até porque já passou o Natal e castigos com as prendas só para o ano, deixemo-nos de comportamentos politicamente correctos.

Será decerto um exemplo mais de como o FC Porto devia tratar de canais de comunicação próprios. Mas se ao fim de dois anos da contratação de um alegado director de comunicação a coisa está tratada como está, como chegarão as pobres Labaredas para resistir a este cenário de redução da visibilidade comercial e de marca em que o FC Porto se deixou emparedar?

25 dezembro 2009

Brindar a coisas palpáveis sem foguetes de ilusão



Feliz Natal

Com 14 jornadas decorridas, o FC Porto tem mais um ponto do que tinha pela mesma altura na época passada, leva mais três golos marcados e exactamente os mesmo sofridos. Continua na Taça de Portugal, embora com um jogo em atraso, está nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões e ainda nem sequer começou a disputar a Taça da Liga. De resto, desde o último Natal, conquistou o quarto título consecutivo, juntou-lhe a conquista da Taça de Portugal e da Supertaça, foi eliminado pelo Manchester United da Liga dos Campeões com aquele que foi considerado o melhor golo do ano de 2009 e fez transferências no valor de mais de 60 milhões de euros. No futebol, a memória é curta e, no rescaldo do jogo da Luz, os adeptos portistas podem estar com alguma vontade de se despedirem de 2009, mas este foi um bom ano para os tetracampeões nacionais e não há nenhum motivo para que este não seja, também, um muito Feliz Natal.


Jorge Maia, hoje n'O Jogo

24 dezembro 2009

Oração aos mais desfavorecidos


Querido Pai Natal,
as conversas do aquecimento global trouxeram chuva a potes e por engano, tal como os erros habituais do Lucílio Vigarista contra o FC Porto e um enxame de abelhudos que já ganharam o seu campeonato por vencerem o Tetracampeão nacional.
Tem havido muitas quezílias sob a capa de "ofensas pessoais" ao PM, depois das "campanhas negras" entre coisas de palhaços fora do circo em que era suposto brindarem-nos com boa disposição e de onde querem arredar os animais para caberem todos estes deputados agora mais controlados nas viagens e desdobramentos vários.
Perdoa-lhes os excessos da linguagem e dos tenebrosos processos de intenções e controla o seu colesterol moderando o apetite numa boa noite de Consoada que desejo para todos, cristãos e infiéis, portistas e os restantes.
As brincadeiras na escola lá vão de vento em popa, o que fez destapar umas meninas (com este frio!) nos "Magalhães" da miudagem da escola da Maia. Cobre-as de virtudes e alguma roupa, claro, independentemente dos same sexers que o nosso Primeiro, sempre prà frentex como o TGV que nos levará pelos carris certos à ruína pela qual eu vou pagar dentro de uns anos, gosta de unir lá com os temas fracturantes.
Não te preocupes com o Papá, que no seu pc só tem motivos de futebol e acredita sempre no Penta.
Bom Natal para todos, mesmo os outros também.

23 dezembro 2009

Ah, o (anti)lampião indultado no Natal...


A capa que me faltava aí abaixo, guardada no arquivo do Antilampião em honra do lampião, mas maestro, que o respeitinho é muito lindo e vejam lá como é que falam, senhores deputados, digo bloguistas...
Já sabem quem foi o árbitro ou querem voltar a ler aí em baixo uma história relatada em directo de insultos e murros e pontapés na porta do balneário do árbitro? E tudo sem "stewards"!!!


Aviões distraem dos túneis...



Será isto digno da transparência muito apregoada no regime sobre si próprio, ou gato escondido tem o rabo de fora e umas histórias estranhas de urbanizações na zona do "túnel" tem algo a ver com o poder absoluto na capital do Império?

Sou do tempo em que, à imagem do teatro de revista (que hoje apenas sobrevive), a sátira se fazia ao poder político amiúde e aos corredores da política, sempre centrada na capital. Era quando o País mais ria do seu umbigo em barriga inchada. Hoje, democraticamente, numa capital transformada em sorvedouro único que até do Douro leva uma histérica corrida de avionetes, os engraçadinhos olham para a "província" com o desdém de piadas baratas, mas quiçá com medo de enfrentar os demónios dos poderes fácticos que estrangulam a Imprensa e manietam a Justiça.

Tal como os divertidos deputados que se habituaram a governar, obedientes ao chefe e latindo a seu mando, as graçolas da rapaziada chique que enche as revistas sociais e inunda manhãs e serões dos canais tuga "comentam" em revista o resto do País, poupando afanosamente o que poderia cair-lhes em cima do lombo e de alguma conta bancária.

Não é só o parolo Rui "ai-ai-ai, ai-ai-ai" Santos a criticar aqueles que, como com Scolari, ficavam muito à distância. Porque o "ai-ai-ai, ai-ai-ai, que raio de Democracia é esta" já levou no trombil à saída da estação e até juraram saber-se do agressor mas até hoje o respeitinho é muito lindo e misérias atrás da porta, espeicalmente da nossa, não interessa carpir. Até o triste fado caiu em desuso e não se cantam as tristezas de antigamente.

Que melhor do que desviar as atenções dos túneis tumultuosos onde a luz amiúde vai abaixo do que, em momento zen do terrorismo debaixo da lona sob a capa irónica de assistentes de recintos desportivos (ARD, vulgo "stewards"), comentar-se num programa pimba da SIC a capacidade de Reinaldo Teles praticar karaté segundo as aparências de uma revista da especialidade?

Será por isso, no silêncio dos corredores da justiça que iliba de per si o PM de mais uma tenebrosa face oculta, com as togas negras sinistras da justiça só para os outros, até com o prsidente do STJ a pedir de novo a censura, sob tutela política!, na informação como se ela já fosse livre, que uma notícia deste teor seja de tal forma encriptada que presuma i) ter de escapar ao escrutínio investigativo do próprio Õrgão de Informação (JN); ii) evitar puxões de orelhas de gabinete ministerial; iii) penar por publicidade do Estado para sobrevivência de grupos de média acotovelando-se na missão de jornal mais "freteiro" ou de "encomendas"?

Lisboa: Câmara aprova perdão de dívida de 9,5 milhões da EPUL
21h15m
Lisboa, 22 dez (Lusa) -- A Câmara de Lisboa aprovou hoje o perdão de parte da dívida da EPUL -- Empresa Pública de Urbanização de Lisboa - no valor de 9,5 milhões de euros, importante para o "saneamento financeiro" da empresa, disse António Costa.
Para o presidente da autarquia,que criticou a gestão da empresa noutros executivos camarários, o perdão de dívida prende-se com a "grande fragilidade financeira" actual da EPUL.
Falando aos jornalistas no final de uma reunião da Câmara de Lisboa, Costa afirmou que a EPUL "assumiu" em anos recentes "um conjunto de despesas que nada têm a ver com a essência" da empresa.
in JN online, negritos meus

O que será "um conjunto de despesas que nada têm a ver com a essência! da EPUL?

EPUL pagou 1,3 milhões a mais ao Benfica
"A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) pagou mais 1,3 milhões de euros ao Sport Liboa e Benfica pelos ramais de ligação ao novo estádio do clube de futebol. A informação enviada à Procuradoria-Geral da República revela “indícios da eventual prática de ilícitos criminais” em relação a este processo.A informação é avançada hoje pelo “Correio da Manhã” que revela que a EPUL enviou ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, o relatório do inquérito sobre “as facturas relativas à conclusão de ramais de ligação às infra-estruturas de subsolo para o novo estádio do Sport Lisboa e Benfica”.
O jornal, que teve acesso ao inquérito, adianta que o documento entregue pela EPUL revela “indícios da eventual prática de ilícitos criminais” relacionados com o pagamento ao Benfica.No total foram pagos 8,1 milhões de euros pelas obras de ligação ao novo estádio, quando no contrato consta cerca de 6,8 milhões de euros, ou seja, mais 1,3 milhões de euros do que o contratado.
"in Jornal de Negócios, Dezembro de 2008

E o que terá acontecido este tempo todo que a famosa procuradora não logrou investigar com sucesso?

22 dezembro 2009

Nada como um Natal em sossego...



Recordando o caso de há um ano, que também meteu túnel da Luz (com o Nacional), Pedro Henriques desacreditado pela instituição e reabilitado após conclusão de inquérito disciplinar na Liga; o túnel de Braga e um "steward" suspeito; e o Lucílio que no Bessa não se apercebeu de murros na porta do seu balneário - toda uma noção do que é a cultura desportiva da nação tuga. O Bertino com o Diabo de Gaia atrás e as dúvidas que nem a tv tirou aos recalcitrantes jornaleiros do regime

Ao contrário de há um ano, após o tumultuoso Benfica-Nacional (0-0) em que os arautos da verdade desportiva questionavam a razão de Pedro Henriques ter negado um golo a Cardozo numa interpretação inatacável das regras do jogo, parece que vamos ter um Natal em sossego.

É certo que já ameaçam Hulk e Sapunaru com meses de suspensão, recorrendo aos regulamentos que tipificam castigos mas não recomendam a permanência de "stewards" nos túneis dos estádios e contra um dos quais os dois portistas, ao que é relatado, se terão insurgido. Mesmo que levem uns jogos, o FC Porto não perde nada com estes dois jogadores improdutivos castigados por uns tempos. Mas isso é um problema local, e a consciência nacional não sai abalada como aconteceu a 21 ou 22 de Dezembro do ano passado.




Durou na altura uns 15 dias, enquanto a bola não voltou a rolar no novo ano, a algazarra na Imprensa que assumiu as dores do queixoso. É  consciência do regime. Além do episódio das Leis do Jogo em campo, que Pedro Henriques teve a hombridade de esclarecer publicamente, passaram-se cenas lamentáveis no túnel, com insultos e ameças ao árbitro. E prosseguiu nos gabinetes e nas salas de Imprensa a descredibilização desse árbitro, chamado até de "mentiroso", tudo a bem da nação e da sua cultura desportiva alardeada por papagaios da chamada "boa Imprensa" não obstante a sua contínua intromissão, a troco de várias multas, em zonas onde não devia estar.

Soube-se, meses depois, que houve mesmo insultos como o árbitro descreveu, Nuno Gomes foi castigado e, vezes sem conta, Rui Costa apareceu associado ao tumulto longe das câmaras. Os mesmos meios de vídeovigilância, no mesmo local, que apanharam os protagonistas de então e um funcionário benfiquista a confirmar os factos, que agora agita-se como se Hulk e Sapunaru estejam associados em tumulto contra um árbitro, a não ser que transformem um alegado "steward" de camisola vermelha em membro de equipa de arbitragem equipada de amarelo e liderada por Lucílio Baptista.

Eu não sei que mal o FC Porto fez a Lucílio Baptista para ser por este tratado da forma mais vigarista que é possível descortinar, reiteradamente, num árbitro. Nem sei o que faz o Senhor Lucílio Baptista (SLB) ver umas coisas e não ver outras, apesar da sua tendência persecutória contra o FC Porto. Mesmo um auxiliar que sempre achei íntegro como Bertino Miranda esteve estranhamente confuso. Naquele lugar, no início da época passada, ele sabe que um colega seu levou um cachaço e que o mesmo agressor, o famigerado Diabo de Gaia, voltou ao local do crime neste jogo, com direito a imagem televisiva como uma homenagem.

Terá sido por isso que Bertino ficou aparentemente cego para o derrube de C. Peixoto a Hulk, a bola cruzada por Weldon de fora do campo para Cardozo rematar e um canto indevidamente assinalado contra o FC Porto quando foi Weldon a tocar na bola para fora? O mesmo Bertino que, naquela posição, corajosa e profissionalmente, há uns anos "ajudou" Pedro Henriques a marcar dois penáltis para o Sporting quando ganhou na Luz por 3-1?

Os mistérios das arbitragens são mais insondáveis do que as piadas por fruta, chocolate ou viagens ao Brasil.

Da mesma forma, a autoridade técnica-disciplinar de Lucílio Baptista e o seu sentido apurado de responsabilidade só em certas situações é a mesma, até nos túneis, como decorreu a 6 de Abril de 2008 no Bessa?

Foi relatado, então, em directo pela SportTV, e confirmado por funcionários do Boavista, que após o 0-0 entre Boavista e Benfica o então jogador Rui Costa invectivou o árbitro Lucílio Baptista e até deu murros e pontapés na porta do seu balneário. Todos os relatos saíram por escrito nos jornais desportivos, ainda que um deles (Record), pressuroso, tenha esperado o relatório do árbitro omisso nessas matérias testemunhadas por várias pessoas, para pedir desculpa a Rui Costa com um garrafal INOCENTE (e uma reprimenda ao intrépido repórter desse periódico anedótico).

Tudo acontece em tumulto também na Imprensa, de tal forma que os mais consagrados jornalistas e ex-árbitros chamados a oficiar os jogos pela TV passaram, agora, sem uma referência ao golo benfiquista saído de uma situação flagrantemente irregular.

Também nada disto é novo. Os que clamam pelo último não sei quê da década esquecem que a década começou, em 2000, com um golo olímpico de Clayton (1/4/2000) tirado da baliza por Bossio, na Luz. Foi uma das três derrotas do FC Porto na Luz esta década. Ou seja, duas derrotas com prejuízos claros de arbitragem.

Ao tempo, os escribas que hoje assobiam para o lado face ao ilegal golo benfiquista, também lamentaram que a então chamada "imagem virtual" (a confirmar o golo de Clayton de canto directo que se viu em directo na SIC) estrague as boas estórias dos jornalistas sem tempo real para perceberem os lances mais intrincados. Um director já falecido até escarneceu das "imagens virtuais". Hoje, no mesmo jornal, com outros protagonistas na farsa da sua credibilidade esgotada, um parcimonioso director-adjunto diz haver dúvidas na posição de Urreta e outro editor da pasta do regime fala em vitória "limpa" como se tivesse onde se assoar...

Também não sei, além desse enigma do banho de bola alegadamente dado pelo Benfica sob a água benta aspergida pelo árbitro Baptista, o que tem o FC Porto a ver com eventuais incidências do túnel de Braga no jogo de Outubro na "Pedreira" que o Benfica perdeu.

Parece que a crítica de então feita pelo Benfica a "stewards" em zona proibida teve um episódio semelhante na Luz, cujo túnel é tão famoso como a mancha que o tolda. O que fala da apregoada "cultura desportiva" instalada e que, voltando ao princípio, nos permite pensar, aliviados, que este Natal vai ser muito diferente do anterior. De confusões está o inferno cheio.

21 dezembro 2009

O bom Natal da verdade desportiva




Esmiuçando o fora-de-jogo de Saviola na jogada de calcanhar antes do golo fortuito que se seguir


Ao ver e rever as imagens televisivas em todas as estações esta manhã, ao ler os jornais da e sem especialidade, incluindo análises de gente mais ou menos conceituada, constatei algo de tão óbvio como o prejuízo habitual com que o árbitro SLB mimoseia o FC Porto.

Pode-se discutir os penáltis, os amarelos e as faltas marcadas ou negadas (estas sempre para o FC Porto).

Mas num lance em que um jogador toca a bola para a frente e outro colega, mais adiantado em relação ao primeiro e mesmo à bola, a recebe é fora-de-jogo inatacável, sem segundas interpretações, se não houver adversários entre ele e a baliza além do guarda-redes.

E se fiquei com dúvidas a ver o jogo, com preocupação do realizador de meter no directo as repetições do golo para tirar dúvidas quanto a um eventual fora-de-jogo de Saviola, tirei-as com as muitas repetições desta manhã. Sem que alguém em voz-off discernisse o fora-de-jogo e, pasmo, com ex-árbitros do Tribunal de O Jogo alheios ao que se passou.

O lance é aquele em que Saviola apanha a bola, à frente de um colega que não percebo se é Cardozo ou outro (Urreta?, C. Martins?), e depois dá um toque de calcanhar para trás e para a zona frontal à baliza. Saviola apanha a bola tocada pelo seu colega e está em fora-de-jogo, sem nenhum defesa portista entre ele e a baliza onde estava só Helton. Um fora-de-jogo de metros que o árbitro-auxiliar Venâncio Tomé tinha obrigação de ver mas, como noutros lances, não viu.

Ora, quando se pede verdade desportiva e recurso a imagens televisivas, causa impressão que os paladinos dessa verdade desportiva não entendam a regra do fora-de-jogo em toda a sua dimensão. E continuo sem entender que imagens são dadas a ex-árbitros para opinarem e quantas vezes as analisam.

Jorge Coroado nada viu nem mencionou nesse lance. Rosa Santos diz, em O Jogo, que, cito, não se apercebeu de qualquer falta na jogada anterior à do golo do Benfica. António Rola é peremptório em dizer que "não há qualquer fora-de-jogo" no lance antes do golo.

É insondável o mistério, para mim, de os jornais insistirem neste tipo de recurso externo, um outsourcing que nem ajuda a aliviar de cada jornal a pressão de os seus jornalistas opinarem. Porque ex-árbitros têm de julgar melhor e saberem mais do que jornalistas?

Nem me admira esta incapacidade de ex-árbitros, nem a habitual vigarice de Lucilio Vigarista frente ao FC Porto. O que me admira é gente tão vesga, com dois olhos ou ajudados por óculos, com repetições do realizador ou faculdade de gravar e rever n vezes cada lance, sejam incapazes, um só, de anotar o fora-de-jogo que quase dava golo, após o calcanhar de Saviola, não fosse Álvaro Pereira cortar a bola sobre o risco de baliza.

Fora esse lance, irregular, não houve nenhuma situação de golo no jogo. Melhor, houve outra, mas de um cruzamento com a bola fora do campo.

No resto, opine-se como e com quem se quiser. Mas não me peçam, como basbaque, para subscrever qualquer petição pela verdade desportiva quando ninguém vê coisas tão óbvias. Nem comentadores encartados, nem viciados no sistema paineleiro, nem ex-árbitros.

Nestas ocasiões, com a fanfarra vermelha em alegre caminhada por todos os meios, o futebol parece bonito, de cavalheiros e limpo, guadando-se as máculas para alturas menos festivas. Que dizer de um árbitro que nega a Hulk um penálti por empurrão de César Peixoto nas costas numa área e, mais tarde, na outra área, marca a Hulk um empurrão nas costas a Maxi Pereira? E um auxiliar experiente como Bertino Miranda - claramente o melhor português na função - vê todas as bolas dominadas para além da linha lateral por jogadores do FC Porto (três vezes) e não é capaz de ver, na linha de fundo, que Weldon cruza uma bola fora do campo e da qual Cardozo remata para defesa de Helton?

Não há palavras para descrever a falsidade e a podridão intelectual que marca, hoje, a análise lúcida e isenta de um jogo de futebol. Especialmente se o Benfica ganha, como tem sucedido vezes sem conta com a complacência de árbitros e a intimidação que deixou os túneis da Luz para se alastrar aos contactos por telemóvel que alguém, para distribuir sms natalícios, dirige a árbitros e dirigentes de quem não era suposto saber-se os números pessoais?

Ponham mais uma estrela no topo da árvore da indigência mental generalizada.

p.s. - apesar de ter feito aqui um referência a José Leirós no JN, que presumi a publicar amanhã, ouvi de voz fidedigna que ele terá sido a única voz publicada que detectou o erro do árbitro-auxiliar na referida jogada. Eu, que li o JN, não me apercebi, na salgalhada que se tornou aquele jornal, da apreciação do ex-árbitro portuense de quem, amiúde, discordo frontalmente. Por outro lado, tendo eu dificuldades em conhecer tantas estrelas do Benfica, em jogo com péssimas imagens e má realização como a SportTV nos tem habituado e que me fazem nunca tornar-me assinante de serviço tão medíocre, parece que os intérpretes da jogada aludida são Saviola a passar a bola a Urreta e não o contrário. Mas para usar a jogada como referência pedagógica, que é o que está aqui em causa, são indiferentes os nomes como seria o clube. É um erro clamoroso e basta.

20 dezembro 2009

As consequências de uma errada teimosia

benfica 1 - 0 FCPORTO
Marcadores: Saviola ( 22´)

Marcadores: Helton, Fucile. Álvaro, Rolando, Bruno Alves, Fernando, Raul Meireles ( Belluschi 79´), Guarin ( Varela ao intervalo), Hulk ( Farias 77´) e Hulk.

O FCPorto perde uma oportunidade de ultrapassar o seu adversário, por muita culpa própria, aquele FCPorto que se apresentou em Lisboa, não foi a equipa que tem vindo a ser nos últimos tempos. Embora também tenha sido prejudicado por vários factores, não mostrou ser capaz de ultrapassar essas mesmas dificuldades.

Uma equipa quando consegue tornar das fraquezas forças, e dificuldades em facilidades, tem mais possibilidades de êxito, mas o FCPorto não teve o engenho para fazer isso mesmo, deixando-se levar por faltas de concentração, de qualidade de alguns jogadores (porque não dizê-lo?), ficando logo, incompreensivelmente, abalado no primeiro momento negativo que teve na partida.

Jesualdo Ferreira lança Guarin no meio campo, certamente a pensar no estado deplorável do terreno, mas, e agora depois do jogo é, certamente, mais fácil falar, provou-se ser uma aposta errada, o colombiano nunca conseguia dar dois toques seguidos na bola, os passes certos foram uma raridade, ainda por cima, foi demasiado macio para um meio campo onde se esperava combatividade.

Foi mesmo no meio campo onde o FCPorto perdeu o jogo, o seu adversário tinha sempre mais homens, sempre mais pressionante e agressivos, conseguindo recuperar a bola mais longe da sua baliza, o FCPorto nunca teve capacidade de recuperar a bola no seu ataque sendo até demasiado macio na recuperação da posse da bola, principalmente, na primeira parte.

Quanto ao tridente da frente, os escolhidos foram Rodriguez-Falcao-Hulk, tendo o brasileiro mostrado que o seu mau momento de forma continua, Hulk quase nunca deu um bom seguimento às suas jogadas.

O FCPorto entrou bem, chamando até si o domínio da partida, tentando pressionar e anular os pontos fortes do seu adversário, mas aos poucos foi caindo, deixando de ter o domínio a partir dos 15 minutos, não mais conseguindo-o até ao final da primeira parte. Aos 22 minutos, e devido a um momento de desconcentração defensivo, a equipa permite que Saviola faça o golo da vitória.

Foram quase 45 minutos que o FCPorto deu de vantagem ao seu adversário, a equipa nunca teve capacidade para lidar com o golo sofrido, pareceu abalada, não conseguindo dar a volta por cima. Alguns jogadores acusavam demasiada pressão, não se adaptavam ao estado da relva, muitos passes errados e muitas bolas perdidas na zona do meio campo, permitiam que o futebol da equipa não conseguisse fluir naturalmente.

Na segunda parte, Jesualdo Ferreira procurou dar a volta, tirou o inenarrável Guarin ( por momentos, pensei em António Oliveira que não tinha pejo em retirar um jogador na partida, nem que seja aos 15 minutos, se ele não estivesse a render) para dar oportunidade a Varela, passando Rodriguez para o meio.

Aí o FCPorto já foi capaz de equilibrar as coisas, mas sempre com muito pouco perigo. Os sectores estavam demasiado longes entre si, Falcao lutava, qual Hércules, na frente sozinho contra toda a gente, Fernando tentava apagar todos os fogos, mas não dava para tudo, Álvaro e Fucile não tinham o acompanhamento desejado, a equipa desunia-se facilmente e as dificuldades acresciam.

Mesmo com a entrada de Farias e Belluschi, para o lugar de Hulk e Raul Meireles, o FCPorto não conseguiu empurrar completamente o seu adversário para a sua baliza, tendo até poucas oportunidades de golo, justificando pouco o merecimento de um golo.

Nada está perdido, o FCPorto apenas perdeu uma partida, já teve uma diferença de pontos maior para os primeiros classificados, mas será necessário algo mais, um pouco mais de alma de Dragão, um pouco mais de ambição e de querer, e também um pouco mais de qualidade no futebol apresentado, para que este FCPorto regresse aos momentos que tem nos vindo a habituar.

Por último, a arbitragem, incompetente como sempre, habilidoso como nunca, uma habilidade refinada com o passar dos anos, qual Vinho do Porto de 5ª categoria. Para prejudicar uma equipa nem é necessário deixar de marcar penalties, e foram dois para o FCPorto e um para a equipa da casa, são aquelas faltinhas, algumas delas de bradar aos céus de tamanha injustiça, que cortam o ritmo às equipas, que param o jogo, que tornam o jogo quezilento, que levam os jogadores a desconcentrarem-se. Quando o FCPorto tentava, e conseguia, estar em cima na partida, quando se aproximava da baliza do adversário, eram faltas a favor que se transformavam contra, pontapés de canto a favor que se tornavam pontapés de baliza do adversário, pontapés de baliza a favor que se tornavam cantos, faltas que poderia originar faltas perigosos que eram passadas em claro.

Além disso tamanha benevolência com os golpes baixos usados pela equipa da casa, e com os protestos do seu banco, uma refinada incompetência com o qual o FCPorto já contava lidar. Nada de novo e para o qual o FCPorto estaria, decerto, avisado.

Mas mesmo assim não foi capaz de se reerguer e de passar por cima das dificuldades.


Conquista-a por nós

Temos um jogo mediático pela frente… Nós temos um desafio importante, como todos os outros e, nesta altura, queremos jogar e não falar muito. O jogo acontece no momento em que estamos agora. O importante é hoje e estamos preparados para jogar e queremos jogar.

Temos a nossa perspectiva de jogo, temos o nosso envolvimento.
As exibições dependem sempre de muitos factores. Já sabem que as vossas avaliações dependem de resultados, mas as minhas não.

O que nós queremos é jogar. Vamos a jogo, como disse um dia.
O FC Porto está limpo.

O FC Porto tem a melhor equipa para jogar amanhã e seguramente que o Benfica terá a melhor equipa para jogar amanhã.
A utilização dos relvados provoca estragos em todos os campos. O Benfica fará tudo para que o relvado esteja bom, pois um bom relvado, com bons jogadores, permite um melhor jogo. - Jesualdo Ferreira

Nada como terminar um ano recheado de sucessos com uma grande vitória num campo dos maiores rivais que, além de proporcionar obter vantagem pontual, poderá embalar, ainda mais, a equipa portista para a recuperação do primeiro lugar.

Será um FCPorto na máxima força que se vai apresentar num campo com um relvado desaconselhável para a prática de futebol, e contra um árbitro desaconselhável para a "prática" da isenção, mas mesmo assim, acredito que a equipa Tetracampeã nacional, irá mostrar de que força são feitos os verdadeiros campeões. Como diria José Mourinho, em condições normais o FCPorto ganha o jogo, em condições anormais também o irá fazer.

Muito se discutiu a equipa que o FCPorto apresentar, acredito que qualquer uma que Jesualdo Ferreira escolha terá a mesma ambição e dará as mesmas garantias de vencer, que é o nosso único objectivo, mas aposto na saída de Rodriguez para o banco, para entrar no decorrer do jogo. Contra tudo e contra todos, força Porto, queremos esta vitória, conquista-a por nós.

benfica - FCPORTO

Estádio da luz

Sportv, 20:15 horas

Árbitro: lucilio baptista ( AF Setúbal)







19 dezembro 2009

Dizem Sicília, não é?


PJ investiga ameaças de morte a árbitros
Judiciária investiga telefonemas feitos a vários árbitros por ocasião de jogos do Benfica

NUNO MIGUEL MAIA E MANUEL LUÍS MENDES
A Polícia Judiciária está a investigar, em Lisboa e no Porto, vários casos de ameaças de morte e ofensas à integridade física ocorridos nos últimos tempos contra vários árbitros de primeira categoria e respectivos familiares.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, apresentaram queixa às autoridades pelo menos três juízes e um dirigente da arbitragem. Os ofendidos terão sido contactados através dos seus telemóveis particulares, ora mediante chamadas telefónicas, ora através de mensagens escritas.
Entre eles estão Jorge Sousa e Vasco Santos, ambos árbitros do Porto. O caso aparentemente mais grave ocorreu com Jorge Sousa.
O JN confrontou, ontem, os árbitros em causa com estes factos. Jorge Sousa não quis comentar. Por outro lado, Vasco Santos, sem se alongar, referiu que "essas questões estão a ser tratadas nos locais próprios".
Todavia, de acordo com fonte conhecedora dos factos, Jorge Sousa recebeu um telefonema de um número anónimo a 31 de Outubro, logo após a partida Braga-Benfica, vencida pelos bracarenses por 2-0. O interlocutor da chamada terá dito que, por aquele juiz ter-se "portado mal", a sua mulher, que estava "sozinha" em casa, iria sofrer "consequências".
Sucede que, naquele dia, a esposa de Jorge Sousa estava efectivamente sozinha em casa, o que demonstrava conhecimento privilegiado da vida familiar do árbitro. Por essa razão, Jorge Sousa pediu imediatamente ajuda ao comandante da GNR presente no Estádio do Braga, para se certificar das condições de segurança dos seus familiares.
Outro árbitro presumivelmente alvo de ameaças foi Vasco Santos, também do Porto. A comunicação telefónica terá ocorrido pouco antes do jogo Benfica-Nacional, no passado dia 26 de Outubro, que terminou com uma vitória, por
6-1, do clube da Luz.
Situação semelhante terá acontecido também, pelo menos, a um árbitro da zona de Lisboa e também a um dirigente da arbitragem, em ocasiões que, até à hora de fecho desta edição, o JN não conseguiu confirmar. Todos os casos estão sob a alçada da Polícia Judiciária, pelas directorias de Lisboa e do Porto.
Preliminarmente, de acordo com informações recolhidas, a investigação terá já apurado que chamadas e mensagens escritas partiram de números localizados num país do centro da Europa, o que, segundo fonte judicial, demonstra alguma "sofisticação" no método utilizado.
A Judiciária prossegue as investigações, procurando averiguar a verdadeira origem das ameaças. Mas o facto de as chamadas terem partido de um país estrangeiro, embora da União Europeia, pode representar obstáculo às averiguações. Poderá ser necessário recurso a cooperação internacional.
Amanhã, Jorge Sousa conduzirá o jogo V. Setúbal-Marítimo. Vasco Santos não foi designado para arbitrar esta semana




18 dezembro 2009

A golpada benfiquista há 25 anos





Com alguns resquícios, com e sem FC Porto envolvido (classificação dos árbitros por exemplo), em tribunal do famigerado Apito Dourado, a propósito de livros e escritoras e uns quantos arrufos mais, foi anunciado também o FIM do hediondo Apito Final a que falta só vergar a espinha gelatinosa do Costa da Liga e fazer a tasca do Hermínio - entretanto a modos de se pôr a andar de fininho, que as castanhas ainda vão estalar de quentes - pagar pela fantochada e devolver seis pontos subtraídos de forma infame com um parecer encomendado ao Freitaseiro do regime.
O que muitos portistas ñão se lembram é de há 25 anos o Benfica ter, também, tentado uma manobra vergonhosa de intoxicação da opinião pública, o que é motivo para recordar, a talhe de foice e para apimentar mais um clássico que não pode esconder o cheiro a pólvora que este clima de intimidação vermelha espalha pelo País através dos seus comissários políticos das paineleirices televisivas.
Passou-se em Dezembro de 1984, concretamente com a publicação no Record, de dia 4 uma terça-feira desse mês, de uma ignominiosa notícia claramente encomendada e que diz bem, quem a ler, do estilo e do carácter de quem a fez.
Alegadamente, Júlio Borges, responsável benfiquista do futebol, recebera uma carta. Não era anónima, como a de Luís Filipe 20 anos depois, nem foi para morada desconhecida, como a nova casa para onde se mudou o jagunço-mor da espelunca da Luz. Pois um tal Julião Rosa Quintas, que se dizia também ser de Abrantes, remetera para o Benfica uma carta em que denunciava favores de arbitragem ao FC Porto... de uns anos antes, em 78 e 79, quando o FC Porto quebrou o jejum e ganhou dois campeonatos consecutivos.
Um Fiat 127, uma oficina de bicicletas e uma "garrafeira monumental" era a descrição do suborno pago a um fiscal-de-linha, Baptista Fernandes, do árbitro leiriense Álder Dante.
Esta a denúncia e diria respeito a ajudas do tal "liner" nos jogos com o Benfica de 1977-78 e 78-79.
O bimbo que escreveu a notícia nem se incomodou, tal a capacidade receptora da informação, de verificar se os nomes diziam respeito àqueles jogos.
Mas a bomba foi lançada, em Dezembro de 1984 o FC Porto preparava-se para recuperar o título de campeão. Ao bicampeão Benfica - a melhor equipa dos encarnados desde então, em minha opinião ., sucederia o FC Porto bicampeão com Artur Jorge, em 85 e 86. E nessa época de 84-85 foi uma vantagem de oito pontos (dois por vitória) sobre o 2º classificado que até foi o Sporting...
"O fiscal-de-linha recebeu um Fiat 127 por ter anulado um golo a Nené nas Antas", contava a missiva, reportando-se a um jogo de 1979 e que seria decisivo para o FC Porto chegar a campeão.
Ora, depois de atirada lama pela ventoinha, o jornal foi então ouvir Álder Dante. Que contou tudo e explicou o "património" do seu colega de equipa.
"O Fiat 127 ele já tinha em 1977, a oficina de bicicletas abriu-a em 1976 e o meu primeiro jogo entre Benfica e Porto foi em 1978 e na Luz, não nas Antas. Houve um golo anulado a Nené, de facto, num Porto-Benfica comigo a apitar mas em 1980", explicou o antigo árbitro.
Nas épocas do bicampeonato depois de 19 anos de jejum, não foi muito bem acolhido o facto de o FC Porto chegar de novo ao trono. Pelo meio tinha ganho apenas a Taça em 1968, ao V. Setúbal. O campeonato do Calabote, de 1959, foi o último título e nas circunstâncias dramáticas e de tentativa de fraude perpretada no Benfica-CUF que ditou, depois, a irradiação do árbitro alentejano que apitara na Luz até o Benfica poder superar o FC Porto por diferença de golos com o 7-1 final, uns penáltis generosos e longos minutos de compensação para ver se dava mais um golito redentor.
A verdade é que, mesmo em nome do fair-play e da "democratização" do futebol depois da Revolução de 1974, não era bem vista, como nunca foi, a "descentralização". O FC Porto acabara de quebrar a hegemonia lisbonense e em particular do Benfica, quatro vezes tricampeão com títulos do Sporting a interromper cada série.
Mas o ressentimento benfiquista, ainda que pouco ruidoso e não muito reflectido na Imprensa desportiva lisbonense (que chegava ao Porto apenas ao fim do dia de publicação matinal na capital), já naquele tempo fazia as coisas por outro lado.
De facto, em 1977-78, o FC Porto empatou 0-0 e 1-1 com o Benfica. Ganharia o título por diferença de golos, com os encarnados sem perderem jogo algum mas subjugados por uma "bolabarage" (como então se dizia) esmagadora dos portistas que marcaram 81 golos em 30 jornadas.
Álder Dante apitou na Luz, a 15/1/78 e teve, de facto, Baptista Fernandes como auxiliar, então chamado também Fernandes Bento, além de Eduardo Faria.
No dramático 1-1 a 3 jornadas do fim, com o golo de Ademir a manter 1 ponto de avanço para o FC Porto depois de autogolo de Simões, a 28/5/78, apitou Manuel Vicente, de Vila Real, com Joaquim Fonseca e Carlos Teles auxiliares.
Em 78-79, 1-0 para o Porto nas Antas (golo de Costa), com António Garrido a apitar e Virgílio Alves e José Rosa de bandeirinhas. Na Luz, a 21/1/79, num jogo em que Toni partiu uma perna a Marco Aurélio com entrada violenta junto à linha lateral diante do Terceiro Anel, com golos de Alves e de Duda, o árbitro foi Porém Luís, com António Freitas e Jorge Fadrada.
Álder Dante voltou a apitar um Porto-Benfica: foi a 10/2/1980, Baptista Fernandes também actuou junto com Gama Henriques. E o Benfica teve um golo anulado a Nené, de facto. Ainda com 0-0, suscitou dúvidas mas o árbitro apitou fora-de-jogo antes do remate.
O FC Porto viria a ganhar 2-1. Rodolfo marcou um dos raros golos pelo FC Porto e Gomes deu a reviravolta no marcador. Nené tinha aberto o activo.
O FC Porto caminhava para o tri, mas perderia o título para o Sporting.
Em resumo:
- o "património" de Baptista Fernandes tinha sido adquirido muito antes do tal golo que anulou a Nené por fora-de-jogo.
- e esse lance, mais a vitória do FC Porto, não contribuiu para nenhum título, pois o bicampeão ficou em 2º lugar.
Mas não só.
Viria, por fim, a descobrir-se que o tal Julião Quintas não existia em lado algum.
Forjaram um escândalo, uma identidade falsa, uma alegada corrupção de uns anos antes e nada era verdade.
De há 25 anos para cá, com o FC Porto a vencer contra as calúnias, o ressabiamento benfiquista teve este baptismo...
Alguém lembrava desta história? Pois fica muito bem para coroar o pífio Apito Final. E espicaçar a raiva que existe mesmo entre Porto e Benfica. É que, entretanto, o FC Porto superou o Benfica em vitórias nos jogos entre si e prepara-se para ganhar esta época mais títulos.
p.s. - quando reatar o campeonato em Janeiro, voltarei à ética republicana que então dominava a FPF liderada à vez por Benfica-Sporting-Belenenses e ao proteccionismo de Estado que sempre amparou o Benfica. Será a golpada, parte II. Um mês apenas após o episódio descrito acima.

Inversão de papéis da(s) viúva(s) negra(s)




«Carolina era uma pessoa muito assustada»
LEONOR PINHÃO DIZ QUE SÓ DACTILOGRAFOU LIVRO

Leonor Pinhão foi a "estrela" de mais uma sessão do julgamento que senta Pinto da Costa e Carolina Salgado no mesmo banco dos réus. A ex-jornalista assumiu que ajudou Carolina Salgado e Fernanda Freitas a concluir o polémico livro "Eu, Carolina" durante três dias, numa suite de um hotel de Lisboa, quando o livro já tinha mais de 90 páginas.

in Record online, onde só o E.Q. podia descrever um personagem desta farsa como "estrela" mesmo com aspas
Não foi na sexta-feira passada, como estava anunciado. Foi hoje. Quase em surdina. E quando se fala de casamentos same sexers, eis que não uma, mas duas viúvas negras, assumem uma estranha inversão de papéis.
A jornalista diz que "dactilografou" um livro da meretriz que se descrevia em tribunal como "escritora".
Acho que nem o Sótraques e os "palhaços" do PS fazem figuras tão ridículas assim sem um mínimo de sentido de Estado.
Que peças mais para completar esta tragicomédia?


England again



Estugarda-Barcelona

Olympiacos-Bordéus

Inter-Chelsea

(fatal atracção de Mourinho)

Bayern-Fiorentina

CSKA-Sevilha

Lyon-Real Madrid

PORTO-Arsenal

Milan-M. United

ACT.: A UEFA já deu as datas: 17/2 e 9/3 os jogos do Porto, Bayern-Fiorentina nos mesmos dias.

17 dezembro 2009

Melhores os primeiros na Champions


Aceitam-se palpites para o sorteio amanhã de manhã.

1 - Avaliam-se pela qualidade que se reconhece a cada um dos 7 adversários?

2 - Ou os pontos somados nos grupos, a ditar uma classificação assim nos cabeças-de-série?:

Bordéus, 16 pontos
Fiorentina, 15
(Chelsea, 14)*
M. United, 13
Arsenal, 13
Real Madrid, 13
Sevilha, 13
Barcelona, 11

* O Chelsea não pode calhar em sorte, esteve no mesmo grupo do FC Porto e ganhou-o.
Curiosidades:
O FC Porto (12, em 2º lugar) obteve mais pontos do que o campeão europeu.
O Lyon (13) foi 2º classificado com tantos ou mais pontos do que mais de metade dos vencedores de grupo.

Portanto,
3 - será que ao FC Porto sairá em sorte uma das quatro equipas mais pontuadas como vencedoras de grupo, à parte os espanhóis?
4 - e serão os clubes do país vizinho os únicos mesmo a evitar?

Respondam. Rápido. Se souberem. Quatro questões.

Clássicas diferenças

O tremor de terra com epicentro algures ao largo do cabo de S. Vicente, a sudoeste do Algarve, pode contribuir para o anedotário nacional da alusão, já feita por aí, à efervescência do clássico de domingo. Para quem em Outubro anunciava uma equipa do Benfica a ritmo trepidante, agora não se dá conta de como os foguetes estouram rápido e começam a cair as canas, enquanto a pólvora e uns efeitos pirotécnicos se diluem no ar das ilusões.

Estamos no ponto, muito distante, das previsões mais terrificantes, até entre portistas que tremem com pouco ou se julgam engraçados, de haver uns 15 ou 20 pontos de diferença na classificação.

O FC Porto chega ao clássico em alta, como era suposto. E, entretanto, aproveitando a presença em Lisboa por causa de negócios da Bolsa, Pinto da Costa já disse que o mercado de Janeiro é para ficar a ver e que o plantel e a planificação com origem no Dragão não suscitam mexidas a meio do ano, haja o terramoto que houver.

«Neste momento, podemos estar descansados e dizer que não precisamos de ir ao mercado para retocarmos uma equipa que foi pensada correctamente para toda a época. É esse rigor de gestão que nos tem permitido alcançar os resultados que obtivemos; é esse rigor desportivo que nos permitiu conseguir resultados desportivos positivos nos três últimos anos; é esse rigor que nos permitiu, no último trimestre, apresentar um resultado positivo de 23,5 milhões de euros».

Foi coincidência este anúncio em Lisboa, mas não foi inocente uma provocação indirecta ao grande rival.

Então não é que a melhor equipa do mundo e arredores, que nunca esteve no 1º lugar isolada e só ocupou a posição uma única vez até perder com o Braga e em igualdade pontual com os minhotos, além de ser o tradicional balão de Verão a perder altitude, a semear desconfianças entre os seus prosélitos e a fazer temer derrocada qual terramoto de 1755 também com epicentro na região submarina como o de ontem, esta super-equipa precisa de reforços? E nem são para colmatar as deficiências, alegremente ignoradas enquanto se via o balão subir, dos laterais adaptados (Maxi e Peixoto e até Coentrão) ou os de raiz (Schaffer) sem vingarem, além de um brasileiro, o primeiro de todos, já recambiado sem ter calçado as botas e de quem já se perdeu o nome.

O clássico vai mostrar, apesar da pérfida mas previsível nomeação do Senhor Lucílio Baptista – 9 meses depois de provocar um terramoto, helás!, no Algarve para dar um troféu ao Benfica --, a diferença clássica que, em organização, método, experiência e conhecimento, tem marcado e cavado a diferença do FC Porto para o Benfica. Muito melhor fora e dentro do campo. Mesmo que, fora, nos gabinetes da Liga, quem assegurou lugares privilegiados em vez de comprar bem e do bom para ganhar no campo, a impunidade de David Luiz e as concessões aos mergulhos, nunca reprimidos, de Saviola e Aimar, tenham dado um ar da sua graça ao Benfica. Porém, tudo o que sobe, desce. E quem tem os pés assentes na terra fica a ver o desgaste natural até de epifenómenos que deviam merecer, dos fiéis seguidores, outras reflexões, em vez de euforias fora de tempo, em época de adoração ao Menino.

Isso, porém, como o fair-play, Jesus!, tem sido uma treta.

Crónica semanal do blog Portistas de Bancada para o Futebol "O desporto rei"

Ah, e guardem as carteiras...

Ou era ele ou o Proença, não digam que não avisei. Como o Proença, dizem eles, os prejudicou no Dragão em Fevereiro, toca a mandar o gajo que lhes deu uma taça em Março. Os comissários políticos entre a paineleirice tentaram a diversão do Olarápio, mas quem melhor do que o SLB?
O Vi-tó Pereira não aconselha que quem não acreditar no futebol não vá ao estádio?
Para quem for, não é só a precaução com a protecção pessoal. Cuidado com as algibeiras.
Façam o que fizerem, contudo, como já palpitei, o FC Porto ganha na mesma. E à vontade.


Ir para a guerra no clássico







Ah, já sabem que, como antes com Pepe (1-1), depois com Quaresma (1-0), ainda com Lucho (1-1), o FC Porto a marcar primeiro pode dar ataques a muita gente. Eles ficam zonzos porque não dão uma reviravolta (em vez disso na cama, batem nas mulheres!) no marcador, acham que 5 pontos em Outubro é o Natal antecipado e nunca compreendem nem o calendário e muito menos as alterações climáticas que lhes afectam os humores.
Umas vezes dão cachaços nos árbitros que passa com multa leve como o David Luiz sem sumaríssimo do Costa da Liga.

Outras vezes levantam cadeiras, mais quando vão fora e dão largas à sua virilidade mourisca; quando não os habituais foguetes, fumos e até bandeiras com suástica, isto mais de trazer por casa onde o jagunço-mor controla a polícia e o motorista do presidente bate em automobilistas que buzinam. Lembrem-se que há um arsenal de armas sob as bancadas, além de tráfico de droga nas imediações, mas isso também é desculpado naqueles lugares da Liga que vale a pena arregimentar em vez de comprar jogadores, conquanto as transferências prossigam para valorizar o melhor plantel do mundo.

E para atirar cadeiras, ali não há umas 200 e tal como em Olhão onde antes tinham estado na recepção amistosa ao FC Porto em Outubro, a fazerem o reconhecimento do terreno; ali mesmo há umas 60 e tal mil que só são ocupadas na totalidade quando o FC Porto lá chega para justificar-se a grandiosidade que nunca enche mas é o símbolo do regime com o cimento das bancadas à mostra e catedral de cerveja à porta.

Portanto, tome outro aviso em sério. Isto se passar na portagem com chapéu protector para Luz tão intensa. É que por aquelas bandas, perto do zoo, costumam deixar os visitantes no meio da bicharada, o que muitos fazem na dependência do Parque Eduardo VII...
Capacete duplamente reforçado, aconselha-se e nunca é demais, até porque já arregimentaram (afinal é verdade) as corridas de aviões do Porto, numa altura em que pomposos e coloridos dão asas ao TGV para Espanha, que finos...

16 dezembro 2009

Regras práticas para o clássico




















Já houve a gripe das aves (isto só para lembrar as precauções a ter quem vai ao galinheiro).

E por estes dias continuar muito frio, depois do bombardeamento com as recomendações sobre a vacinação contra uma nova estirpe da coisa.


À febre dos porcos, que os ingleses mantêm como "swine flu" sem receio de ofenderem os "pigs" (nem a "Miss Piggy" dos Muppet Show), quiseram dar-lhe, por cá, o pomposo nome de Gripe A e, como se fosse uma denominação do reino animal em latim, a conversão científica de H1N1 para tal vírus.

Aquilo lá por Lisboa, no Alto dos Moinhos, é uma lixeira, evitem os contágios se porventura lá chegarem em passando por Alverca, que às vezes há medidas preventivas a reter gente na fronteira, em nome da higienização dos visitantes.

Vá sozinho ou com a cara metade, proteja-se.
Não se admire se andarem a pedir: um penálti para o Cardozo, a expulsão do Bruno Alves, outro penálti para o Saviola, um fora-de-jogo para o Falcao, uma maca para o Hulk, o código Morse para Jorge Jesus, mais impunidade para o David Luiz, uma poltrona para o Ricardo Costa da CD da Liga, uma piscina para o Aimar, se possível um árbitro-auxiliar ali à mão para levar o cachaço da ordem.
Mas olhe sempre para quem pede. Como na foto ao lado, são todos uns artistas. É que ali, onde fazem as coisas por outro lado, há sempre gato escondido com o rabo de fora.

Raiva no lançamento do clássico

"A lavagem (mental) era tão grande, que até eu, que nasci em Setúbal, dava por mim a dizer a mesma coisa (transmitida no balneário): "Pois é, estes filhos da puta do sul vão pagá-las". Quando entrávamos em campo só nos apetecia bater-lhes e derrotá-los. A raiva existente num jogo entre Benfia e Porto não tem comparação com a que se vive num jogo entre Benfica e Sporting".

in Jogo Sujo, pág. 92



Sempre gostei da irreverência de Fernando Mendes, além da qualidade do jogador, transposta para livro no último Verão com uma frontalidade que muitos condenaram, quais virgens ofendidas, como se não soubessem de tudo o que aqui é relatado e assumido nesta autobiografia. Li várias passagens, por alto, e nada me choca no que é descrito. Como amiúde foi incompreendido, o livro suscitou repulsa e pouca publicidade, a não ser ao que mais interessava a alguns e não a algo que de muito importante está lá a chamuscar o clube do regime: nunca se comentou as prostitutas nos estágios do Benfica, nas costas de Toni e pelas traseiras do hotel enquanto o treinador vigiava a entrada...

Fica esta evocação em lançamento do clássico, como o antigo lateral-esquerdo que foi tricampeão no FC Porto assumiu nos clássicos e em especial nas deslocações à Luz.

Para acicatar o espírito justo dos dragões na terra do inimigo de sempre. Não é bazófia, antes a firmeza de carácter.

Ver o vermelho e nunca vacilar




Na esteira da "moral" do Fernando Mendes, os jogadores portistas podem olhar para esta imagem, ver o vermelho e ir para cima, sem vacilar. F... (esqueçam lá o gay ali no meio com calção encarnado, fixem só os bikinis...) lá essa coisa!

15 dezembro 2009

Está a ficar lindo mesmo no ponto!...

A carta de Armindo ao Pai Natal: venha mais um presente no dia 20!

Fiz no sábado de tarde a árvore de Natal, contava mesmo com presentes nesse dia:

Sporting, 0 - Leiria, 1

Olhanense, 2 - Benfica, 2

Não contava com o de Braga: 0-0 com a Naval. Mas não levo em conta o apoucar dos bracarenses como muitos fizeram: só por milagre o líder não ganhou, e não, como se aduziu, porque o Braga está a perder gás e acusa a pressão. Aconteceu, como já aconteceu ao Braga não sofrer golos do Porto e marcar um por acaso.

Domingo à noite, mais uma prenda:

FC Porto, 2 - V. Setúbal, 0

ainda que a exibição tenha sido fraquinha na maior parte do jogo, por motivos que entendo embora não deixe de fazer reparos aos mesmos porque não ando a dormir, não assobio sem razão (aliás deixei de o fazer) e não aplaudo só por a classificação agora estar "apetecível", um convite ao prémio grande.

Mas, nesta quadra, não podia deixar de trazer aqui a prenda pedida pelo Armindo, há dias, na caixa de comentários. Uma missiva especial, em semana crucial para o clima do campeonato, que se reproduz aqui, por partilharmos este desejo e anseio de ver a cereja no topo da árvore. Aqui fica:

Querido Pai Natal PINTO DA COSTA

Sei que sou um menino mimado e privilegiado.Nunca me faltaste com nada ao longo de tantos e felizes anos. Sei também, que as minhas e as da minha família, são também as tuas alegrias. Reconheço todo o teu esforço, empenho e dedicação na hora de nos compensares pelo nosso bom comportamento (estações de serviço são outro assunto – uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa).

No último ano, procurei portar-me bem como aliás faço sempre, na expectativa de continuar a merecer a tua recompensa. Sim, sei que nem eu nem ninguém da minha família tem mais espaço em quartos, paredes, armários ou prateleiras para guardar tantas lembranças. Lembranças tão grandes que nem os outros – os que não se portam tão bem – são capazes de esquecer por um momento que seja. Lembro-me de viagens por toda a Europa e até pelo Japão… enfim, o convívio com as outras 7 grandes famílias Europeias, com quem temos passado o Natal nos últimos 4 anos!

Mesmo assim e porque nos habituaste a esta felicidade constante, dou por mim a escrever-te em mais este Natal.Sei que a tua vida nem sempre é fácil. Há para aí 6 milhões de pessoas, que não tiram os olhos de ti. Mesmo sabendo do teu carácter e da tua fidelidade, esperam milagres que, quando não chegam, tentam alcançar através de valores tão mesquinhos como o ciúme, a inveja e o olho grande.

Eu sei que sou mimado, mas não sou chorão e entendo que é difícil receber mais do que o que já tenho!Sendo assim, só me lembro de uma coisa pequenina; algo que já tive muitas vezes e que gozei até à exaustão, mas como sabes, há vícios que não são prejudiciais e sabem tão bem!Tenho ouvido falar numa lenda, mito ou estória intitulada «Exterminador Implacável». Os crentes juram pelo filho de Deus que existe, os cépticos asseguram que já viram «este filme» e que a cena final é sempre dramática (como uma novela argentina) para os que acreditam.Como nunca fui crente, peço-te que no próximo dia 20 me dês só mais um sinal da tua real existência!!!Muito obrigada pela atenção dispensada nesta carta e pelas 3 Flores que depositamos na campa do saudoso Simulão em Madrid!Muitos beijinhos e votos de um Feliz Natal.
12/12/09 23:49



14 dezembro 2009

Pepe (volta) rápido



Porque é um grande jogador, faz muita falta à selecção e mesmo na posição em que teimam em duvidar que a desempenha de forma muito conseguida, a Pepe desejo as rápidas melhoras para ir ao Mundial. Este desafio não pode perder. Pepe rápido, igual a si próprio, corajoso e tenaz, evoluído e maduro, apoiado e acarinhado, encurtará a recuperação para ir à África do Sul. Porque merece, é capaz de fazê-lo e justifica a sua presença mais do que outros gabarolas.


A memória de Jesualdo por Pavão

Não deixo aqui de registar o facto de, após o Porto-Setúbal, Jesualdo ter evocado a morte de Pavão. Muitos portistas notaram-no, da mesma forma que terão sentido algo por o FC Porto, oficialmente, não ter respeitado a memória do malogrado jogador falecido em campo num jogo da 13ª jornada, em 1973, frente ao V. Setúbal (também vitória de 2-0, tal como agora), efeméride em data a cumprir amanhã dia 16 de Dezembro, mas sem passarmos ao lado do simbolismo do reencontro entre dragões e sadinos.

Não sei se Jesualdo saberia mesmo que Pavão morreu nesse jogo e exactamente ao minuto 13, como rezam as crónicas e se lembra quem, como eu, então assistiu. O treinador do FC Porto, natural de Mirandela, contou que foi colega de liceu de Pavão, o Fernando Pascoal das Neves, além de colegas nos juniores do D. Chaves, de onde era natural o antigo jogador portista. Ficamos também a saber disso por Jesualdo.

O que também fica, em desabono do clube, é que a ocasião passou ao lado quer de dirigentes mais antigos, quer da estrutura (alegadamente) para comunicar montada no clube. E onde não há memória, é uma tragédia. Pelo visto, importam-se muito com artigos de A Bola para atear labaredas ridículas e de tão mau gosto quanto o mau profissionalismo que alegam ver nesse jornal.

Não sei se Jesualdo tinha em si essa recordação, até por, suponho eu, em 1973, estar por Lisboa, onde se formou e passou a viver. Não sei se algo na blogosfera lhe chamou a atenção, como aqui ficou apontado no sábado, e porventura o tenha ajudado.

Percebo, e já não é a primeira vez, que há jornais desportivos que sacam daqui informações: por exemplo, não é qualquer Rascord que "intui" ter o Benfica ganho 4-1 ao Olhanense na tal jornada 13 de 1973-74 disputada a 16 de Dezembro, a mesma em que Pavão morreu durante o Porto-Setúbal. Coincidências...

Sei que, no FC Porto, mesmo as vitórias retumbantes de 2004, como a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental de que fez no sábado 5 anos da última conquista em Yokohama, continuam sem a marca devida no Passeio dos Campeões que circunda o estádio pelo topo sul. Nas placas circulares comemorativas de feitos históricos, passados estes anos, como aqui já foi também anotado com frequência, ainda faltam esses êxitos gravados no alumínio como outras façanhas ali registadas até 2003.

Deve ser a nova/velha maneira de comunicar nas modernices de uma SAD virada para o negócio e o futuro. Com desprezo da história, até ficou esquecido algures que na "transferência" das Antas o busto de Pavão, ali erigido, perdeu-se em qualquer corredor da memória.

Lamentável, FC Porto. E Jesualdo volta a ficar melhor na fotografia.