Percebi, na net, que o FC Porto ganhou 4-0 com os defeitos do costume, mas leio que, até antes de discutir gp e cv que são sempre indiscutíveis a favor do Benfica, já o tricampeão da treta pedia uma reunião, urgente, à comissão de arbitragem...
Como não se lembraram disso em dois dos últimos três anos de vigarice institucionalizada que até ao colorido PM faz pular de alegria, algo deve estar a correr mal para falarem de arbitragem, que tanto os chocava mas nao sabemos se nasceu primeiro o ovo ou a galinha... E a correr tal é publicado na imprensa, com o pormenor delicioso de se juntar o anúncio de antes do jogo do Dragão às polémicas do mesmo jogo - porque a surdez política e institucional tugas nunca percebeu as vigarices amplamente praticadas a favor do Benfica.
Acho que nem a distância tão grande se entende. Ou talvez sim... O q vai dar ao mesmo. Um dia ainda lembrarão que no fortuito 1-1 no Dragão houve um golo anulado sabe-se lá porquê...
18 fevereiro 2017
11 fevereiro 2017
Um desenho para o NEScio
O FC Porto justificou no fim, em contra-ataque, a vitória num terreno difícil pelo mesmo 2-0 que o Benfica ali obteve (em dose dupla, também na taça da treta) ganhando, então, logo no início do jogo e com muito mais facilidade.
Tudo porque, para começar, NEScio joga para não sofrer golos, porque criar e marcar não pode ser com a dupla HH-AA simultaneamente. O jogo arrastado que está opção, invariavelmente, implica conseguiu forjar um golo fortuito para asseverarem o absurdo êxito da fórmula minimalista e defensiva pouco consentânea num candidato ao título.
Mas o V. Guimarães não criou qualquer oportunidade de golo, amputado dos seus melhores avançados, Marega e Hernâni cedidos pelos Dragões e Soares em boa hora trocando de equipa para, qual raposa de área, aproveitar bola perdida, de novo mal aproveitada, de André Silva.
Um ressalto ou um pontapé feliz poderiam ditar o empate, mas a felicidade agora acompanha o mau futebol portista. A profundidade de Diogo J rendeu um golo à terceira tentativa mas para um tridente para circunstâncias semelhantes eu preferia Rui Pedro a jogar mais por dentro, como J, do que Corona, sempre falho de força, velocidade e inspiração...
Pior do que o NEScio só mesmo esse protótipo de árbitro filho da puta. Xistra tomou em mãos o guião que há um ano destruiu o FC Porto em Braga. Perdoar o vermelho directo por agressão de Bernard, só igual a não ter tomates para um segundo amarelo por criar ainda confusão.
O FC Porto não marcou de início a diferença de qualidade, optando por sujeitar-se a medir forças num corpo a corpo, descendo ao nível do futebol físico, feio, porco e mau do adversário. É como alguém responder, segundo as leis de Cipolla, a um estúpido tendo de baixar ao seu nível. Como do NEScio não espero mais nem melhor e duvido que a forma de jogar feio dê mais resultado do que ter bola em qualidade, como muitos adeptos desejam ganhar de qualquer maneira, continuo a não crer que tal solução ofereça o melhor resultado.
Isto sem pôr em causa, no final, a justeza do triunfo.
Como esta é a marca da cada e agrada a muitos conquanto se ganhe, livro-me por 3 semanas de seguir de perto a odisseia de navegar aflitivo sem ver Porto seguro. Quando voltar lá de além da Taprobana, ao menos que se salve um poema épico do naufrágio. Vou afligir-me menos. Se é para aguentar assim, melhor nem ver. Mas que dê resultado até ao final também desejo, embora descrente.
04 fevereiro 2017
Soares fez jogar o FC Porto e o árbitro obrigou a jogar o Casillas
Soares bisou e fez tudo, sem faltar nada, o que é dele e era expectável. Obrigou o FC Porto a jogar a sério, com menos bola mas não menos letal, melhorando a eficácia na finalização e a eficiência de processos. E até fez o NEScio sair da toca, com 11 arrojado para entrar a vencer e ter o jogo no bolso.
Meter Soares foi retirar trabalho a André Silva que repartiu tarefas de apoio e evasão. Ter Brahimi e Corona nas alas deu profundidade e também protecção aos laterais, nunca apanhados em falso. Oliver pode jogar no meio sem alargar o raio de acção que não é imenso.
O FC Porto conseguiu ser compacto e seguro, ameaçando sem se expor. Nada a ver com o passa e repassar da dupla mastigadora HH-AA, aquele tiro no pé com André André e na cabeça com Hector Herrera. Dois golos e quase um terceiro de uma equipa eficaz e senhora de si a atacar sem deixar de defender. Foi o jogo mais completo no campeonato a par do outro clássico com o Benfica que não merecia a infelicidade final e uma falta de ronha hoje já presente para assegurar o essencial.
Podia ser melhor após o intervalo, mas o árbitro de Lisboa lembrou-se da 1a volta e de como inclinar o campo, poupando Marvin ao 2o amarelo por falta dura evidente logo após dar cartão a Maxi por ter jogado a bola. Jesus tirou o caceteiro e logrou acabar com 11. O árbitro equilibrou o resultado é deu asas ao leão renascido e reconfortado com faltas e faltinhas que procurava.
Tanto que em bolas paradas fez Casillas defender depois de assistir calmamente na 1a parte.
NEScio esteve bem a reforçar o meio campo extraindo os alas e segurando mais a bola, salvo um livre de Alex Telles da direita que a menos de 10' do fim não era necessário despejar na área.
Grande e empolgante estreia de Soares, Diogo J entrou bem para lançar o jogo desde trás a segurar a bola, como João Carlos Teixeira.
E a jogar bem, firme, sem tremer, a liderança fica, mais convictamente, ao alcance. Era preciso está demonstração que até tornou NEScio aventureiro e ambicioso.
Não se percebe, por fim, a perda de Kelvin inscrito na Champions e cedido ao campeonato carioca, com menos um jogador para as alas e diminuindo um plantel ainda sem soluções. Não se percebe mesmo.
Meter Soares foi retirar trabalho a André Silva que repartiu tarefas de apoio e evasão. Ter Brahimi e Corona nas alas deu profundidade e também protecção aos laterais, nunca apanhados em falso. Oliver pode jogar no meio sem alargar o raio de acção que não é imenso.
O FC Porto conseguiu ser compacto e seguro, ameaçando sem se expor. Nada a ver com o passa e repassar da dupla mastigadora HH-AA, aquele tiro no pé com André André e na cabeça com Hector Herrera. Dois golos e quase um terceiro de uma equipa eficaz e senhora de si a atacar sem deixar de defender. Foi o jogo mais completo no campeonato a par do outro clássico com o Benfica que não merecia a infelicidade final e uma falta de ronha hoje já presente para assegurar o essencial.
Podia ser melhor após o intervalo, mas o árbitro de Lisboa lembrou-se da 1a volta e de como inclinar o campo, poupando Marvin ao 2o amarelo por falta dura evidente logo após dar cartão a Maxi por ter jogado a bola. Jesus tirou o caceteiro e logrou acabar com 11. O árbitro equilibrou o resultado é deu asas ao leão renascido e reconfortado com faltas e faltinhas que procurava.
Tanto que em bolas paradas fez Casillas defender depois de assistir calmamente na 1a parte.
NEScio esteve bem a reforçar o meio campo extraindo os alas e segurando mais a bola, salvo um livre de Alex Telles da direita que a menos de 10' do fim não era necessário despejar na área.
Grande e empolgante estreia de Soares, Diogo J entrou bem para lançar o jogo desde trás a segurar a bola, como João Carlos Teixeira.
E a jogar bem, firme, sem tremer, a liderança fica, mais convictamente, ao alcance. Era preciso está demonstração que até tornou NEScio aventureiro e ambicioso.
Não se percebe, por fim, a perda de Kelvin inscrito na Champions e cedido ao campeonato carioca, com menos um jogador para as alas e diminuindo um plantel ainda sem soluções. Não se percebe mesmo.
02 fevereiro 2017
O ponto de mira, o tiro que importa
Neste Porto-Sporting não quero ser exigente. Não me incomoda, apesar de azia e constrangimento, jogar como com o Benfica é empatar. Jogar assim dar moral. Ou devia dar. Não voltou, porém, o FC Porto a jogar tão bem. Nem perto.
Agora, com o mercado de reparação fechado mas não sem reparos às acções portistas, agora só importa ganhar. E esse é o problema para uma equipa ainda jovem mas que não cresce. O FC Porto não melhorou desde o último clássico.
E está a 1 ponto da liderança, quando já esteve para igualar o Benfica mas foi traído por uma sucessão de infelicidades e de imbecilidades.
Agora é para ganhar, não importa como, nem sequer com alguma benesse de arbitragem, o que não acontece há anos e não é por acaso.
Vencer arruma o Sporting é pressiona o Benfica que nunca jogou melhor do que o FC Porto, de quem levou banho de bola. Mas os seus homens da frente definem melhor as finalizações. E estes deslizes não retiram esses predicados, intactos.
O Benfica, ao contrário do Sporting, é mais do que a soma dos seus titulares e qualidades, que Rui Vitória potenciou. Ao invés, o FC Porto não é mais do que a soma das partes e NEScio tem culpa disso. Já o descrevi abundantemente.
Neste ponto, depois de termos estado tão perto de agarrar o Benfica pelos colarinhos, temo que 1 ponto de diferença seja muito.
Para mais, o depender de si para ser campeão, longe de ser bazófia, tem resultado mal quando o treinador fala, nada motivador. Felizmente, o decrépito presidente não diz nada. Quando o fez, enfim, nunca trouxe resultados. Com o NEScio também não. Porque saber que dependemos de nós todos sabemos, nem é preciso lembrar. Amiúde trouxe nervosismo e o balde de água gelada de Novembro fez pouco para recuperar o orgulho com banho de motivação.
Temos, enfim, um potencial titular em Soares. Se o NEScio perceber o que tem de mexer, sem receio de perder equilíbrio defensivo que tanto o preocupa.
Pelo que já vimos, as preocupações são muitas e basicamente as mesmas. O treinador já espalhou por todos a desconfiança na sua capacidade de gestão, motivação, superação e moralização. Não é pouco. Nem melhora muito.
O estar perto não aproxima o objectivo, mas para isso nem é preciso jogar bem, e nem tem sido...
Sou dos que não acreditam em título a jogar mal. E desta vez não me importava de ganhar com alguma ajuda, seguramente involuntária, de arbitragem, numa altura de contabilidade de erros.
O FC Porto perdeu a última vez na Liga com o campo inclinado em Alvalade mas o Sporting não contabiliza isso a favor... Então, seja como for. Ganhar e ganhar é ganhar.
Agora não se pode pedir mais. Até porque a equipa não dá mais nem creio que passará disto.
Está aí o Kelvin a evocar a ultrapassagem ao Benfica. Mas era uma equipa melhor, a do FC Porto, que não perdia com ninguém cá e dominava todos os jogos. Então, o Benfica ficou no ponto de mira do Dragão. Levou tiro decisivo.
Desta vez pode haver um tiro no pé, com tanta coisa diferente e muita desconfiança evidente. Até por não haver a categoria e capacidade de desequilíbrio de 2013. Kelvin está aí, mas mais no símbolo do Museu.
Cabe à equipa demonstrar a força que não teve em 2015 quando não aproveitava deslizes do Benfica. E numa equipa sem ADN de campeão, nenhum dos que sobram sabem o peso e valia disso.
Este é o problema. Cabe à equipa ver-se ao espelho. As demonstrações de jogo não têm servido para entender o que é essencial melhorar para ser credível. Porque não é só questão de fé.
Agora, com o mercado de reparação fechado mas não sem reparos às acções portistas, agora só importa ganhar. E esse é o problema para uma equipa ainda jovem mas que não cresce. O FC Porto não melhorou desde o último clássico.
E está a 1 ponto da liderança, quando já esteve para igualar o Benfica mas foi traído por uma sucessão de infelicidades e de imbecilidades.
Agora é para ganhar, não importa como, nem sequer com alguma benesse de arbitragem, o que não acontece há anos e não é por acaso.
Vencer arruma o Sporting é pressiona o Benfica que nunca jogou melhor do que o FC Porto, de quem levou banho de bola. Mas os seus homens da frente definem melhor as finalizações. E estes deslizes não retiram esses predicados, intactos.
O Benfica, ao contrário do Sporting, é mais do que a soma dos seus titulares e qualidades, que Rui Vitória potenciou. Ao invés, o FC Porto não é mais do que a soma das partes e NEScio tem culpa disso. Já o descrevi abundantemente.
Neste ponto, depois de termos estado tão perto de agarrar o Benfica pelos colarinhos, temo que 1 ponto de diferença seja muito.
Para mais, o depender de si para ser campeão, longe de ser bazófia, tem resultado mal quando o treinador fala, nada motivador. Felizmente, o decrépito presidente não diz nada. Quando o fez, enfim, nunca trouxe resultados. Com o NEScio também não. Porque saber que dependemos de nós todos sabemos, nem é preciso lembrar. Amiúde trouxe nervosismo e o balde de água gelada de Novembro fez pouco para recuperar o orgulho com banho de motivação.
Temos, enfim, um potencial titular em Soares. Se o NEScio perceber o que tem de mexer, sem receio de perder equilíbrio defensivo que tanto o preocupa.
Pelo que já vimos, as preocupações são muitas e basicamente as mesmas. O treinador já espalhou por todos a desconfiança na sua capacidade de gestão, motivação, superação e moralização. Não é pouco. Nem melhora muito.
O estar perto não aproxima o objectivo, mas para isso nem é preciso jogar bem, e nem tem sido...
Sou dos que não acreditam em título a jogar mal. E desta vez não me importava de ganhar com alguma ajuda, seguramente involuntária, de arbitragem, numa altura de contabilidade de erros.
O FC Porto perdeu a última vez na Liga com o campo inclinado em Alvalade mas o Sporting não contabiliza isso a favor... Então, seja como for. Ganhar e ganhar é ganhar.
Agora não se pode pedir mais. Até porque a equipa não dá mais nem creio que passará disto.
Está aí o Kelvin a evocar a ultrapassagem ao Benfica. Mas era uma equipa melhor, a do FC Porto, que não perdia com ninguém cá e dominava todos os jogos. Então, o Benfica ficou no ponto de mira do Dragão. Levou tiro decisivo.
Desta vez pode haver um tiro no pé, com tanta coisa diferente e muita desconfiança evidente. Até por não haver a categoria e capacidade de desequilíbrio de 2013. Kelvin está aí, mas mais no símbolo do Museu.
Cabe à equipa demonstrar a força que não teve em 2015 quando não aproveitava deslizes do Benfica. E numa equipa sem ADN de campeão, nenhum dos que sobram sabem o peso e valia disso.
Este é o problema. Cabe à equipa ver-se ao espelho. As demonstrações de jogo não têm servido para entender o que é essencial melhorar para ser credível. Porque não é só questão de fé.
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