31 janeiro 2014

Xizmaylov e Bolat também

A questão de Xizmaylov foi uma vergonha gerida pelo FC Porto só para adeptos acéfalos e que não se importam de ser desrespeitados. Agora que fecha o mercado, vamos ver se há "fumo branco" que se dilua nesta terrível demonstração de falta de categoria e brio profissional, técnico e administrativo da parte da gerência do futebol portista. Ontem foi posta a correr a notícia de um empréstimo do russo aos azeris do Qäbälä, o que quer dizer que os "problemas familiares" do jogador ou estão resolvidos ou não existiam simplesmente e o FC Porto, tal como Liedson, contratara mais um coxo saído de Alvalade, o que são duas agravantes e não uma só dada a má fama do futebol leonino. E isto, a confirmar-se, reforça a vergonha que foi este dossier na SAD portista. Eu que já tinha isto escrito desde o início da semana na expectativa de ver resolvido um segredo de Polichinello no fecho do mercado que ainda nos pode trazer mais saídas e, quiçá, mais broncas de última hora. Nunca se viu coisa assim, esconder um jogador, de saída, por quatro meses. Nem o facto de ter jogado pela última vez na única vitória da Champions, em Viena, pode servir de alento para gestão tão desrespeitosa de comunicação para os adeptos. 
 Absolutamente nada justifica o silêncio nesta questão. Se foi traumática a nível pessoal e íntimo para o jogador não viria mal ao mundo, ou a ele mesmo, se tal fosse divulgado e logo interrompido o vínculo com o FC Porto. Se, entretanto, como as fontes não oficiais dos amigos segredam aqui e ali, o FC Porto já não lhe paga, acho estranho, porque pressupõe o fim do vínculo e, assim, o fim da obrigação de manter a retribuição. Se foi, enfim, para apagar a má memória de um contributo vazio, numa falhada operação de mercado que nos últimos dois anos não deu frutos desejáveis no Inverno, não chega. Foi um fracasso que o FC Porto não assumiu, preferindo meter debaixo do tapete. Uma vergonha, insisto. E indigno de uma gestão profissional competente que nenhum clube no mundo assumiria desta forma. O FC Porto não goza bem deste estatuto de único no mundo em coisas mais inexplicáveis e que defraudam quem confia nos seus dirigentes e segue a equipa que supõe na máxima força e da qual lhe é dada a informação que mantém o vínculo emocional e afectivo. Defraudou.

Actualizado: "Qəbələ" İdman Klubunun peşəkar futbolçu Marat İzmaylovun icarə əsasında bu kluba keçidi üçün Portuqaliyanın "Portu" klubu və futbolçu ilə apardığı danışıqlar müsbət nəticələnib. Azerisport.az xəbər verir ki, rusiyalı futbolçu ilə 2014-cü ilin iyun ayının 30-dək müqavilə imzalanıb. 
1982-ci ildə Moskvada anadan olan İzmaylov peşəkar futbolçu karyerasına 2000-ci ildə "Lokomotiv"in əvəzedici heyətində başlayıb. Moskva təmsilçisinin ikinci komandasında 18 oyun keçirən və 1 qola imza atan futbolçu qısa müddət sonra "Lokomotiv"in əsas heyətində debüt edib. "Dəmiryolçular"ın heyətində 7 il çıxış edən Marat bu müddət ərzində 2 dəfə Rusiya çempionluğu sevinci yaşayıb. 1 dəfə Rusiya Kubokuna, 2 dəfə isə Rusiya Superkubokuna sahib olub. 2007-ci ildən bu yana karyerasını Portuqaliyada davam etdirən İzmaylov "Sportinq" Lissabon (2007-2013) və "Portu"nun (2013) şərəfini qoruyub. Futbolçu "Sportinq"in heyətində 1 dəfə Portuqaliya Kubokunun, 2 dəfə isə Portuqaliya Superkubokunun qalibi olub. Marat Portuqaliya Çempionluğu sevincini isə ötən mövsüm "Portu"da yaşayıb. O, bu komanda ilə həmçinin ölkə Superkubokuna da sahib olub.  
35 dəfə Rusiya yığmasının formasını geyinən Maratın hesabında 2 qol var.

Entretanto, o g.r. turco Bolat já saiu. Foi mais uma repetição de uma asneira já recorrente no Dragão e que aqui critiquei quanto à oportunidade a dar ao 3º g.r. do plantel. Evoquei o caso Kieszczek, que condenei ao tempo, não percebendo o critério e o interesse numa coisa do género: pagar a um g.r. estrangeiro para ser o suplente do suplente. Como não há duas sem três, as sumidades do futebol portista um dia confirmarão se os burros aprendem ou não.

Podia haver alguém com a coragem de dizer isto... mesmo que o Poio Maduro faça de conta que não sabe e agrave a CAV na taxa da luz.

O 31 de Janeiro - chegamos a esta data marcante mais para o Porto do que para Portugal, o Portugal visto de Lisboa a não mais de 25 kms da capital perdendo a noção do que é o País/Província, numa semana marcada pelo grito de Rui Moreira sobre o centralismo, ditado desde o Pombal e mesmo que o marquês tenha sido desterrado para a vila que infaustamente lhe deu o apelido, e o efeito guarda-chuva ou spill-over, um efeito difusor com Lisboa a receber os dinheiros europeus, como sempre, na intenção, boa mas não comprovada, de que se chega a Lisboa é bom para (receber) o resto do País/Província. E, assim, cabe bem lembrar como em Lisboa tratam da vidinha e uma vidinha que nem é nova, lembro a história do Público sobre mais um personagem chucialista abrigado pelos amigos do Partido e isto não é a sovietização ou o maoismo, apenas a cartelização e o mauismo que destruiu, moral e eticamente, o País/Província.
De resto, Lisboa é isto, mas o que me preocupa mais é chamarem àquilo um prógrama de televisão e àquela, outra parida no monte das virgens arribadas à capital, acharem que é jornalista. Confundem-se os conceitos todos e as dúvidas são múltiplas, existenciais.

Ao menos por este atraso o FC Porto não pode ser acusado. Sobram os atrasados mentais que, para um desconhecido e, pelo que diz Manuel José sem destaques nas capas, complicativo jogador, além de egípcio o que não o torna mais recomendável, é ridículo escrever em letras garrafais como se as pessoas o conhecem e passem até a conhecer de vez. Mas do "desportivo" ou do "recreativo" e dos pasquins apaniguados como panfletos de caserna também é mais do mesmo...

 

30 janeiro 2014

Preocupações Fonseca: quanto pior melhor e tudo ao monte é que está a dar

O FC Porto está na fase autista e, em versão política, numa de Oposição vermelhusca que contesta tudo e segue o quanto pior melhor, descredibilizando-se com sucessivos tiros nos pés até chegar fatalmente à cabeça: o desemprego desceu porque se emigrou, o défice baixa à custa dos reformados, as reformas baixam porque o que se descontou "numa vida de trabalho" blá, blá, blá, mas nunca foi sustentado; prenunciava-se o 2º resgate e era mau, depois a assistência de outra forma e também é mau, o défice ia ser alto, 2013 ia ser terrível mas se não foi é propaganda do Governo, o desemprego ia disparar e desce consecutivamente mas só porque está disfarçado, etc., etc., enfim... a espiral recessiva apregoada virou o feitiço contra alguns feiticeiros agora envolvidos em espiral destrutiva. As previsões do PS falharam todas e os efeitos de uma demissão no Bloco são um  "acidente de percurso" mas se sai um sec. Estado do Governo é o fracasso "desta política" e um "Governo desnorteado". Da mesma forma, nunca foi sustentado o Porto desta época. Porém, as Produções Fictícias continuam. O Kosta de Alhabaite já percebeu que nem de conversa vamos lá. E na bancada dos bicampeões do mundo nem todos são ceguinhos de confiança e há quem perceba a desorientação reinante a cada jogo, a cada rescaldo, a cada aflição vista em campo. Ser portista não é fechar os olhos às asneiras, é perceber bem o que se passa e não fazer de conta que não passa nada. Passa e é grave.
 
Parece que dá resultado, porém, uma táctica "tudo ao monte", à falta de melhor articulação. Com o Penafiel foi o relvado encharcado que levou ao 4x2x4, também pela necessidade de fazer mais golos. Com o Marítimo foi a perder, e em desespero absoluto por falta de ideias e futebol capaz de suplantar o bom posicionamento e agressividade do Marítimo, que repôs o 4x2x4 e, por fim, o 3x2x5 ou 3x3x4 como se tivéssemos o Guardiola no banco.
 
Não temos. Não temos jogo, não temos equipa, não temos treinador. Este já o disse em Setembro e não voltou a aparecer. O Porto fez um mau jogo com o Marítimo, porque continua a meter peças no meio-campo sem rodagem, aquela que se perdeu por indefinições várias, como fracturas múltiplas em todos os membros, fazendo definhar o corpo que é a equipa. Defour entrou, porque Lucho saiu, depois foi trinco porque Fernando saiu lesionado, o que está bem, uma coisa e outra, mas Defour é um jogador moral e fisicamente em baixo, ainda há dias parecia de castigo. E Defour esteve mal, incerto e inseguro porque o treinador instilou a insegurança e a incerteza em toda a gente. Por isso saiu quando teve de ser. Quaresma, e um bom Varela, impõe o 4x3x3, mas já se vê que Quaresma não é o extremo que foi e duvido que possa ser considerado um extremo hoje mesmo: trocou a velocidade por uma genialidade mais a pé fixo, lançando colegas; não fazendo a diferença no 1x1, mas vislumbrando passes de rotura em vez de sprints vertiginosos e fintas desconcertantes. Temos um problema de substância que dê corpo a uma filosofia de jogo, de resto inexistente desde o início ou, porventura, se existiu, mal aplicada com maus princípios e à revelia dos que poderiam dar-lhe razão de existir.
 
O próximo jogo com o Marítimo será talvez decisivo. Mas o Porto a jogar como está não vai longe e perderá já o campeonato se não vencer na Madeira. Onde há um ano pareceu ter comprometido tudo, distando então 4 pontos do Benfica e perdendo o direito de depender só de si. Mas há um ano Jackson falhou um penálti, o Capela negou outro a Lucho e permitiu jogo violento aos madeirenses, não punido, mas o futebol portista convencia, era sustentado, forte, determinado, coerente, ambicioso e perfeitamente definido, jogasse melhor ou pior, agradasse ou não a adeptos que gostam dos "likes" mas não apreciam nem sabem o que vêem. Têm palpites, vagas opiniões que ainda hoje se registam pela sua absoluta ignorância, mas não vêem um palmo à frente do nariz, às vezes preferindo vendar os olhos para demonstrar a sua "confiança cega". Como se isso não fosse mau, hoje temos o Preocupações Fonseca que não sabe como saiu vivo da última provação, aquela onde ia ficar na história pela 1ª derrota caseira de sempre com o Marítimo.
 
De momento, Preocupações Fonseca continua na história porque só por acaso não perdeu em casa com o Marítimo e junta-se à galeria dos treinador portistas ainda imbatidos nesse particular.
 
Se virem bem as coisas, às oportunidades criadas em Alvalade e no Dragão, o Marítimo devia ter passado a fase de grupos da taça da treta, mas sofreu três golos em casa jogo. Não há vitórias morais. Nem modelos de jogo que iludam o pagode.

29 janeiro 2014

Agora é este

O Jogo continua a sua cruzada: primeiro foi Carlos Eduardo que era aposta do presidente, depois Quaresma que, segundo o presidente, foi aposta do treinador. Agora é Defour, aposta de Direcção e Treinador. O mesmo Defour que no no início do campeonato atribuía a sua titularidade e a boa forma, também com efeitos na Bélgica fulgurante na corrida ao Mundial, dava os créditos ao treinador, descontando que era a saída de Moutinho que justificava a sua previsível titularidade pois já antes era a alternativa notória ao português. O mesmo Defour que no final de 2013, no banco ou na bancada, já pensava em mudar de ares, embora ainda, ao tempo, sem culpar o treinador...
 
O Porto tem sido isto, de resto Defour fez um irregular jogo (melhor a trinco quando saiu Fernando mas depois o primeiro sacrificado) com o Marítimo e não era suposto aparecer em capa de jornal. Mas é o que há, podia haver Quaresma mas também esteve uns furos abaixo e com uma perda de velocidade e desequilíbrio no 1x1 que não auguravam nova capa depois do aparecimento sebastiânico. Andam todos a iludir a questão que é só uma: a equipa não joga puto, anda aos repelões, está a reaprender a jogar em 4x3x3 e ao chegar a Fevereiro isto não augura nada de bom.
 
Escusam de insistir que não tapam o sol com a peneira nem desmentem ser o Porto uma equipa instável e masoquista graças ao Preocupações Fonseca.
 
As peripécias do apuramento, mais a polémica estúpida introduzida pelo pacóvio presidente do Sporting, ludibriaram, isso sim, a crise por mais uma semana. Por sinal, a visita ao Marítimo pode tirar todas as dúvidas, ou adiar o triste fim por mais umas semanas. Nem sei como se percebe o contentamento por chegar às meias-finais para receber o Benfica no Dragão...

Não mostrem aos viscondes falidos que lhes dá o fanico


 
Tanta treta com o atraso do FC Porto, o árbitro e o Marítimo que tiveram de esperar no túnel após o intervalo e os portistas é que entraram primeiro em campo.
Mesmo assim, não me parece que a TVI, estação que transmitiu o encontro, tenha ajudado a esclarecer a verdade, se sonegou a reposição destas imagens.
Importa menos como é que os sportinguistas convivem com intrigas e mentiras, mais Kompensan menos Rennie a ligação directa dos intestinos à cabeça produzirá o mesmo resultado. Explicar isso aos lagartos é como explicar aos tugas em geral, excepto os fiéis sócretinos (ver abaixo), o que é e quais os efeitos do ajustamento económico sem assustar as criancinhas nem enterrar os velhinhos às voltas com as pensões e os "stakhanovistas" dos estaleiros de Viana...
Mas ainda esta noite, nos vários telejornais, se montavam peças como se ninguém tivesse visto o essencial: foi o FC Porto que teve de esperar pelo reatamento da partida, o que é uma chatice para certas narrativas postas a correr. E não foram os portistas a rebolarem no chão, de fora para dentro do campo, ou a demorar a repor a bola em jogo nos pontapés de baliza, a fazerem demorar a partida.
Há verniz que estala primeiro do que o mais modesto pote de barro e exalam um cheiro pestilento que nem um pote de barro cheio de merda.
Depois do "intensómetro" reclamado, do cronómetro desajustado e do "olhómetro" que deve ser do cu, torna-se difícil, senão impossível, adocicar a versão leonina do desespero mais sem lustro da história e não bastava os fundilhos rotos do fato coçado e o chapéu de coco que passou pelo cócó das mentiras desbragadas.
Um nojo, portanto.
Mas continuo a achar que isto, TUDO ISTO, é para se aliviarem o mais possível no campeonato onde o 2º lugar dá entrada directa na Champions e uma pré-eliminatória pela via do 3º lugar pode ser uma merda mesmo, para mais numa equipa já desabituado da Europa e cujas maleitas não são expostas, já o disse, pela falta de competição uefeira.
Continuem, da vossa parte, que com outros arautos a esmagar todas as esperanças de reabilitação própria e da "nação", só podem contribuir para o quanto pior melhor. Neste ponto, parecem o Preocupações Fonseca e conseguiram que a atenção se desviasse de mais um mau jogo do Porto.

Em tempo, por falar em imagens, o "descaso organizado" da RTP, pelo João Gonçalves.


E nada como esta imagem tirada daqui: o Portugalório é isto. O Sporting, como o Benfica, só replica a miséria moral e espelham o chico-espertismo que afundou a Nação.
Para não sermos maus e demagogos contra os chuchialistas da pandilha Chulares e Cª, e nada a ver com a sua Fundação que saca o mais que pode e o Sócrates garantiu-lhe 1,2 ME de 2007 a 2014 (tá a terminar), para não sermos facciosos e más-línguas, vejam o lastro de Amigos de Tony Carreira&Filhos...

28 janeiro 2014

Da Lusa informação...

Recorde-se que a Lusa, agência informativa em parte ainda detida pelo Estado, pôs a circular no domingo informações de "fonte oficial anónima" da Liga qualquer merda sobre a questão. E das notícias de pai incógnito estamos nós alerta...
A Lusa, como a RTP e todo o universo, também da rádio, associado e à conta do Estado e dos contribuintes de norte a sul e ilhas, pode fechar que ninguém dá por isso. Os seus jornalistas, como aqui há um ano e picos, escusam também de vir chorar sobre a sua situação precária e patati patatá, pois são a farinha do mesmo saco de esterco e palha em que vegetam, espelhando o universo me(r)diático no qual os tugas, mais ou menos instruídos, não confiam e até abominam.

Cosa vostra

Caso o Sporting fique impedido de disputar as meias-finais da Taça da Liga, a partir da próxima época, e não sendo possível a não participação na prova, serão incluídos na ficha de jogo somente os jogadores afectos à equipa principal exigíveis regulamentarmente, sendo os restantes oriundos dos seus escalões de juniores e juvenis”. É com esta ameaça que a direcção dos “leões” termina um comunicado divulgado na noite desta segunda-feira, a respeito da polémica 3.ª jornada da fase de grupos da competição, que terminou com o apuramento do FC Porto para a próxima eliminatória.
Em causa, recorde-se, está uma discrepância no horário de início dos jogos. Enquanto no Estádio do Penafiel, um dos encontros (o do Sporting) que decidiam a qualificação começou à hora prevista (20h45), no Estádio do Dragão, o FC Porto-Marítimo arrancou três minutos mais tarde. “O Marítimo cumpriu com o que está estipulado nas regras, apresentando-se a tempo e horas no túnel”, referiu uma fonte dos madeirenses à agência Lusa, considerando que cabe à Liga “averiguar o que se passou”.
O Sporting entende ter havido “conduta dolosa” do FC Porto e que deve ser “reconhecido como a equipa vencedora do Grupo B da Taça da Liga”. "Tendo o Sporting, na reunião preparatória do jogo, sido alertado pelo Delegado da Liga, para a absoluta necessidade do mesmo ter início à hora marcada, por se tratar de um jogo decisivo para o apuramento para as meias-finais da Taça da Liga, partimos do princípio que tal procedimento também foi adoptado no jogo que envolveu as equipas do FC Porto e do Marítimo", justificam os "leões". 
 
Do comunicado do Sporting, 27/1/2014
 
Do Vieira à solta, 20/5/2007
      O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, garantiu hoje que o seu clube "não vai participar" na Taça da Liga enquanto este organismo "não estiver verdadeiramente empenhado em credibilizar o futebol".
      "Não contem com o Sport Lisboa e Benfica para participar em jogos de enfeite e em operações de cosmética", frisou Luís Filipe Vieira durante o almoço de inauguração da Casa do Benfica de Vila Meã, concelho de Amarante.
      O presidente diz que "há assuntos mais importantes" para o futebol português do que a Taça da Liga, cujo regulamento foi aprovado há dois dias por unanimidade pela Direcção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
      "O SLB assume publicamente que não irá participar nessa taça", assegurou.
      Luís Filipe Vieira recordou as palavras do presidente da Liga de Futebol, Hermínio Loureiro, aquando da sua tomada de posse, em Outubro, que disse que "não" iria "descansar enquanto o futebol profissional não estiver limpo de uma suspeição generalizada".
 Acrescentou ainda que, depois em Novembro, após uma reunião com Hermínio Loureiro, este disse estar "muito incomodado, preocupado e apreensivo com aquilo que lhe havia sido dado a conhecer sobre o processo do Apito Dourado".
 "Com a tomada de posse do novo presidente da Liga de futebol, Hermínio Loureiro, ficámos com a expectativa de que alguma coisa ia mudar", frisou.
      No entanto, passados estes meses, Luís Filipe Vieira diz que "nada foi feito".
      "Não me interessam os nomes das pessoas, se são presidentes. Estão lá os nomes, as escutas, está lá tudo. Aquilo é para serem irradiados do futebol não é para serem penalizados com 30 ou 40 dias", salientou.
      Vieria frisou que "é público que a Liga já começou a receber diversas certidões do processo Apito Dourado" e, por isso, diz estar preocupado porque vê "tudo calado" e "só se fala na Taça da Liga".
      "Querem fazer crer que esta é que vai resolver os problemas do futebol português e credibilizá-lo", frisou o líder "encarnado", acrescentando que "os problemas do futebol português não se resolvem com mais sete jogos da Taça da Liga".
      O presidente do Benfica disse ainda que deve haver "uma verdadeira regulamentação e fiscalização do futebol", mas considerou que "os regulamentos da Liga e da Federação Portuguesa de Futebol não estão minimamente preparados para o futebol actual".

 

Regras e Leis do Jogo

Espantou-me, sinceramente, que Leonardo Jardim tenha estranhado ter acabado o seu jogo "qualificado" e concluído, logo depois, que estava "desqualificado". Não sabia das declarações do treinador até vê-las em capa de jornal, o que dá um tom formal e até autoritário à coisa, é público e notório. O que é espantoso, porque o apuramento do Sporting não era do jeito "dependemos só de nós", mas condicionado a outro jogo e que, por manhas várias ou por simples vicissitudes dos jogos, pode demorar um bocado a terminar.

 Jardim dizer que os "jogos deviam acabar e começar ao mesmo tempo" é um lapsus linguae digno de Jesus e de um Vieira superior... mas isto de falar sem pensar dá no que é o Portugalório insano e saloio de sempre. Não sei se o disse assim ou O Jogo trocou-lhe as voltas, mas fica para a posteridade mais uma "bacorada" que acirrou ânimos e, isso sim, desprestigiou e desqualificou os seus intérpretes de novo apostados em "fazer as coisas por outro lado" que também é apanágio dos que apregoaram ferocidade contra o sistema e, então, ganharam dois em três campeonatos em que o Porto esteve a seco, permitindo um ao Boavista que sabe só ter sido campeão por, então, estar a lutar com o Porto com apoio tácito de Lisboa...
As manhas podem ser "do atraso deliberado" em começar e recomeçar o jogo após o intervalo. Podem ser dos jogadores que fazem "fita" por supostas lesões quando estão a ganhar, inclusive alegadamente lesionados caindo fora do campo de jogo mas vigorosamente aptos para rebolarem para o seu interior, "invadindo" aos rebolões as quatro linhas - como alguém gosta de enfatizar o que se joga dentro e fora das quatro linhas, dizendo-o sem se rir mesmo sem ter uma bolinha vermelha sobre o nariz. Os quatro minutos de compensação dados pelo árbitro foram manifestamente poucos para as paragens na 2ª parte, além da demora do g.r. insular nas reposições de bola em jogo mas isso é o mínimo.
 
As vicissitudes dos jogos podem ser sofrer muitas interrupções, lesões e assistências a jogadores e, de novo, os 4 minutos dados pelo árbitro foram manifestamente insuficientes para tantas paragens: regulares mas sujeitas a compensação de tempo.
 
Depois já Leis do Jogo, várias e algumas muito distintas e tão diferentes que nem sempre a mesma falta é punida da mesma maneira. Ora, uma das curiosidades do jogo foi ver Manuel Mota a apitar qualquer encontrão de um portista num madeirense e não punir os encontrões de sentido contrário, pois nunca foram punidos os encontrões dos maritimistas aos portistas. É só ver o vídeo. Porém, no último instante, no último lance, um ostensivo empurrão a Ghilas deu um penálti. Pelo que vi no jogo, não pensei que o árbitro ia ver, finalmente, uma falta dessas, para mais na área e aos 93'. Mas foi, o árbitro conseguiu ver um empurrão de um jogador do Marítimo a um do Porto. Penálti claríssimo que, por exemplo, o Mota do talho não viu num ostensivo empurrão a Carlos Eduardo que se preparava para marcar, a bola ficou solta atrás do g.r. que se atrapalhou sozinho. Era penálti e expulsão, mas não foi.
 
Entretanto, apesar de ver na tv o jogo, só agora me apercebi num pequeno frame que os da TVI falaram de um golo aos 90+6 minutos de jogo. Enfim, entre tantas e tantas asneiras daquela gente insana e imberbe onde o Manuel Queiroz se foi meter para desaprender e ficar pior, não sabem que o jogo prolonga-se até à marcação do penálti, mas não o tempo de jogo. Isto é, o jogo pode acabar mal o penálti seja concretizado, mesmo que a bola vá ao poste o árbitro pode impedir a recarga, por exemplo, se considerar que o tempo de jogo se esgotara.
 
Ora, depois do penálti o jogo não acabou, houve bola ao centro e o jogo prosseguiu por mais uns segundos. O árbitro deu compensação pelos protestos no lance do penálti. Pode ter acabado aos 90+7 minutos, que não dei conta na transmissão tv, mas isso é o menos, porque houve tempo perdido e até os festejos portistas alongaram mais a partida, o que é normal. Isso seria perceptível por alguém minimamente "desempoeirado" e identificado com o jogo e os jogadores e árbitros, em vez de darem voz às lamúrias inconsequentes e injustificadas dos calimeros do costume.
 
Enfim, mais umas coisas simples do futebol foram completamente deturpadas. Pelos adversários, sem saberem o que se passou para estarem ao desplante de falar de um penálti limpo que não viram e ignorarem um a favor, em Penafiel, inexistente, pois Dyer mergulha sem ser tocado e o Sporting podia apurar-se, com benefício também do jogo com o Marítimo, com mais um erro de arbitragem. Pelos jornalistas que deviam saber melhor do que falam e só contribuem para a intoxicação, fazendo desinformação por clara impreparação para a função. Uma vergonha.
 
Do presidente de claque não sobra desassombro de tantas parvoíces que debita sem contraditório. Infelizmente, falta memória a quem decerto já viu muitos jogos na bancada. Podia lembrar um Sporting-Gil Vicente, aí por 2006 ou 2007, com um golo para 1-0 aos 90+7, creio que apontado por Beto num remate de fora da área e onde toda a gente justificou os tempos de desconto com as paragens do jogo e até o antijogo dos minhotos. Mas isso já não interessa nada, parece que nunca houve penáltis no último minuto e é raro os jogos em Portugal terem à vontade 4 minutos de compensação.

Assim sendo, é inútil ensinar idiotas a comportarem-se para manterem minimamente o verniz heráldico já baço e carcomido pelo tempo e a penúria. Também não adianta lembrar que a obrigação de deixar marcar o penálti já tem mais de 100 anos, desde que um gajo pontapeou a bola para fora do estádio num jogo inglês e não se permitiu que o jogo reatasse, escapando o prevaricador da penalidade como alguns chico-espertos julgam escapar pelas reverências históricas da Imprensa de sarjeta que os acolita sempre em nome da Herdade Desportiva que dizem acampar...
 
Há descaramento quando falta a vergonha. Agora, em mais uma notícia de pai incógnito, apelam a que se averigue a demora no reatamento da partida, falha costumeira que dá sempre multa e mais nada... Mas isto é só para aquecer a visita do Porto à Madeira. O resto é palha, como a "fonte oficial anónima" da Liga um destes dias. A Herdade Desportiva tem cabeçudos e porcos que nunca mais acaba.

Como "nunca mais acaba"? Ora, eu percebo o argumento e, de novo, não é original: o outro que faz as coisas pelo outro lado também ameaçou que não jogava esta merda... Depois, fica sempre bem falar do penálti dos outros esquecendo o seu e, mais uma vez, como as paragens e problemas de um jogo fossem mimetizados noutro jogo: também nos Mundiais, nos Europeus e nas Champions há jogos que acabam mais tarde. É a vida, muito estranha para alguns. Dir-se-ia serem ideólogos da Esquerda, mas são apenas ex-Fidalgos arruinados e de mau perder, chorando baba e ranho.

Vão lá ao "intensómetro" medir o penálti de Penafiel com o do Dragão.

27 janeiro 2014

Se não podes partir os dentes a um árbitro no Colombo...

... partes a montra do negócio do árbitro perto da terra dele... É tudo casuals... e o Manel de "Bila Berde" que se dê por feliz de estar contente.
O grunho esverdeado tem exemplos de grunhos avermelhados a falar dos falhanços dos outros...
Mas parece que tudo isto já está esquecido pela Imprensa do regime, que passou o dia a recuperar a "indignação" de quem não tem razão e a "cozinhar o árbitro em lume brando" com a aquiescência geral e em particular dos adeptos que se revêm nos procedimentos e declarações do presidente chefe de claque.

Em tempo, antes de se mudar a agulha e que outros assuntos desviem as atenções...

Resumindo...

Este nem Porto tem na capa e o Vítor já era um gajo do caralho, no Verão...
 
 Estes marcaram como o Manchester City (chegou aos 100 golos em 34 jogos esta época, em todas as competições) e ainda hoje é o Montero a "beneficiar" com a lesão do Falcao rumo ao Mundial.


... uma fantochada em cima de uns 9-1 ao Alba, foda-se...

Bom mesmo é recuperar o jogo da taça da treta com o Marítimo, resultado falso no futebol jogado e na arbitragem, com um penálti escabroso negado aos madeirenses (e o castigo de um cartão por simulação) ainda com 1-0 saído do nada (e da magia do Mané), mais a expulsão por fazer de Rojo que, se tivesse sido feita, impediria que marcasse depois na visita a Arouca...
Mas presunção e água benta...

Humpty Dumpty

“Nenhum facto pode ser verdadeiro ou real, ou nenhum juízo pode ser correcto, sem uma razão suficiente.” - Leibniz. Aqui.
Sempre se pode saber o que é um ignorante, um estúpido, um "tata-bitata", ou simplesmente um "presidente de um clube de Lisboa que não gosta de perder com o Porto". Esses têm os panfletos de caserna ao seu serviço, que confundem "indignação" com "suspeição", uma é legítima, outra é "ficção" ou tão-só mau perder e, depois de tanto foguetório, restando-lhe apenas o campeonato que bem pode dar por findo daqui a duas semanas para um apagão total. Mas agendas desportivas não são agendas dos jornais, embora possa parecer em mais uma ode ao triunfante derrotado.

 
 
Melhor do que na Wikipedia, uns e outros podem saber na Wikidot o que é um Ignoratio Elenchi.
Bom proveito e boa sorte.
 
Isto serve para começar com um resumo que serviria de como deve acabar e não passar cartão. Porque eu perdi as horas, à pressa troquei os textos dos dois últimos dias e agendei sem os rever (já dei por um erro), mal sabia os horários dos jogos, não ligo à taça da treta e continuo (muito mais) preocupado com o jogo do Preocupações Fonseca e só por isso vejo jogos do Porto actual, desesperantes de um vazio imenso que parecem agradar a uma cáfila basbaque e consumista apenas, jogos mesmo que, longe e sem acesso a net, soube em cima da hora estarem para ser jogados. Andei aos papeis e tento pôr a escrita em dia, no regresso, apenas ouvi o estapafúrdio calimero novo balbuciar alguma coisa indizível entre honra e lealdade, regulamentos e desportivismo, ganhar e, esqueceu-se, perder.
 
Mas o idiota que os lagartos gostam de ver como presidente, num reflexo do que são, conseguiu fazer muita gente perder a noção do ridículo futebol portista, das vergonhosas simulações e perdas de tempo dos jogadores do Marítimo, especialmente os dois laterais decerto assustados pelos Varela e Quaresma que nunca lhes deram sossego, e de quase Pinto da Costa ter tido necessidade de sair a terreiro clamar por duas grandes penalidades não assinaladas - daquelas que passaram despercebidas à turba muda quando se trata de prejuízo do FC Porto e que, agora, viram o bico ao prego, sem "razão suficiente" mas com rastilho para incendiar a semana com o jornalismo de merda dos tempos modernos nuns pasquins dignos do Humpty Dumpty do presidente do Sporting - e ainda nem sabia das barbaridades de um tipo normalmente lúcido como Leonardo Jardim...
 
Se perceberam alguma coisa...
 

26 janeiro 2014

Quaresma ressucita o fantasma de Kelvin

Até há pouco era Carlos Eduardo o projectado "salvador" do perdido futebol portista, de resto incensado com a "aposta pessoal" de Pinto da Costa. Isto segundo se lia há semanas em O Jogo. Ok, O Jogo faz a sua jogada de se curvar perante o presidente portista, estendendo a passadeira ao Preocupações Fonseca quando há um ano atirava para a fogueira o Vítor Pereira. Opções e leituras legítimas mas não isentas de críticas.
 
Agora é Quaresma o salvador mesmo, de resto este uma "aposta pessoal" de Preocupações Fonseca, segundo referido por Pinto da Costa. Esta coisa das lealdades inquebrantáveis continuam a ser um mistério insondável se eu fosse ingénuo e a campanha "fica Fonseca" não estivesse em curso como bem (mal) demonstrou o presidente há uma semana. De resto, na esteira, O Jogo areja sempre a passadeira vermelha. Como? "Aupando" o jogador e as opções técnicas e de mercado, como dizem os espanhóis e, por exemplo, fazem os jornais de Lisboa aos jogadores dos seus clubes representativos. Nada de mal, nunca O Jogo soube, de resto, definir-se para que lado cair, apesar dos dichotes e o pecado original de ser uma criação portuense e vagueou sempre no limbo de uma projecção nacional que a idiossincrasia sulista, elitista e regional jamais perdoou, rejeitando-o por colagem ao FC Porto. Adiante.
 
Ora, quando parece que Quaresma é que entorta os adversários e dá asas aos flancos do Porto, dizem que até Varela é positivamente contagiado, esquecendo que Varela era dos raros exemplos bons na equipa ainda antes de Quaresma chegar, a equipa é que andava e anda mal, está a esquecer-se Kelvin que foi ostracizado. De resto, tal como Carlos Eduardo.
 
Partantos, Carlos Eduardo apareceu do nevoeiro sem apontar-se quem o fez andar perdido na penumbra da B e ausente da Europa. Kelvin sofreu o mesmo "estigma" num filme surrealista do Produções Fictícias e, entretanto, cada vez que é evocado Quaresma é mutatis mutandis Kelvin que vem à tona como outro proscrito do treinador aparentemente nunca tido e achado para nada nestas responsabilidades que lhe cabem em exclusivo. Parece que não havia alguém que entortasse os defesas contrários, porque Kelvin nunca teve oportunidades, não sabemos se partiria os rins a alguém ou mereceria a bonomia que os excessos de sempre de Quaresma mostram neste regresso mas com a aura dos sebastiões que acolhem tudo, tudo, tudo dos elogios e bandeiras despegadas.
 
Não sei como isto vai acabar, mas é um processo mediático que discordo e uma vantagem competitiva ainda por comprovar, sem tirar mérito à reinserção de Quaresma. Um Quaresma que já não vai à linha, quase não passa um adversário em corrida como é pedido a um extremo e ainda é capaz Varela de fazer mas que tem um perfume de jogo e um rasto de genialidade "mesmo parado" que já se viu capaz de catapultar os colegas e impulsionar a equipa. Quanto ao que podia ter existido e parece que nunca foi congeminado, isso agora não interessa nada. A "narrativa" em curso é que conta.

25 janeiro 2014

Benfica rules

Ainda há as "rugby rules" mas há 150 anos (feitos em Outubro passado) alguns quiseram experimentar outra coisa e criaram as (football) "association rules". Hoje em dia, há "rules everywhere". Ainda se ouvem os cânticos de "rule Britannia" nas catedrais do futebol inglês. E enquanto vemos, esta semana e na próxima, Itália, Espanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica, França avançarem com competição de Taça (também a Taça da Liga), com semanas preenchidas de futebol deixando o campeonato ao fim-de-semana, ainda que neste haja a FA Cup para retomar o campeonato inglês nas 3ª e 4ª feiras, por cá temos duas semanas sem nada a não ser hoje definir os grupos da taça da treta.
 
Sobre estas peculiaridades tugas, serve sempre para recordar quando o Benfica ameaçou o tasqueiro da Liga de que não disputava a competição, vindo a ganhá-la quatro anos seguidos e em cada qual com as mais aberrantes decisões, fosse o penálti de peito no Algarve ou o penálti de cabeça na Reboleira Roubalheira até aos golos em bloqueios na Luz.
 
Hoje é dia de pôr em dia os ziguezagues que fazem as "Benfica rules" e mantêm o "rule Benficania" vivo. A rábula do jogo com o Gil Vicente desviado da Luz. Ou as linhas com que se cosem os limites à imensa herdade desportiva...
 
Só para confirmar que o Sol nasce sempre a Oriente e entre tanto catastrofismo e desconfiança há coisas que vão ao sítio. Na taça da treta, com o seu halo de histórias verídicas, agora com a disputa colateral de ver se Montero ou Jackson apanham a vaga de Falcao na Colômbia, sobra muito caminho pela frente: um dia dará certo, até Pinto da Costa acredita em Preocupações Fonseca.

Entretanto, no FC Porto, A Bola rules... já arranja convocatórias para a bancada, pois quando um jogador não é convocado não vai para a bancada, enfim há "pancadas"... agora nem convocado foi!
 

24 janeiro 2014

Poder da palavra ou a palavra do poder?

Agora que se conhece isto, lembro-me que no "Corta-Fitas" alguém denunciou, no final do ano passado, esta coisa que tem tudo de sarrabulho socialista e de gente que se pavoneia na tv, não só como escritora mas como depositária(o) - ou depositário(a) ou depositária/o? - de um acervo importante do País sem direito a Panteão a que os vermelhos dão atenção desmesurada. Percebi, depois, a "reacção" no "Delito de Opinião" e fui, de algum modo, "conhecendo" os que dirimiam argumentos, um teria sido "copy-desk" num jornal e a outra, denunciante, desmentia os factos e os nomes que o primeiro assegurava. Este tem razão, a ler o Público...
 
Vem a propósito do que se diz e escreve, o direito de fazê-lo e o dever de mantê-lo, sustentando os seus pontos de vista. Causa-me comichões danadas uma dicotomia parola de Direita-Esquerda, normalmente com predominância mediática dos de Esquerda. E rio-me quando no FC Porto supinamente alguém se lembra de evocar a discriminação informativa e deformativa na Imprensa em geral, para mais quando, para criar uma barreira e um "centro de resposta" tipo "atendimento ao público", o meio encontrado é vazio de conteúdo e inútil de processos esvaziando a sua finalidade. Que dirá um Governo de (alegada) Direita perante a massificação de Esquerda predominante?
 
Como corolário, volto ao tema que em geral não foi analisado ou tornou-se apenas tomado pela superficialidade deixando esgotar debate de tantas coisas ditas a tropel, muitos tópicos e várias anotações preciosas, ainda a "homilia" de Pinto da Costa há uma semana, porventura silenciando a Crítica e em especial dedicatória aquela afecta ao FC Porto. Os que ousam tomar a palavra já nem o poderão fazer sob pena de levarem nas orelhas", perdendo-se o poder de comunicação face à palavra do poder que no seu meio de comunicação pretende silenciar a "oposição". Os que não gostam que se pergunte por Xizmailov e acham que o clube não deve dizer nada sobre Xizmailov sempre estiveram num lado da barricada oposto ao dos que perguntam e acham ter o direito de saber, para dar um pequeno exemplo.

É claro que podemos criar polémica com as coisas da arbitragem - mesmo erros factuais e incontestáveis - ou a saia ousada da assessora, de quem nunca alguém vira uma imagem talvez por presumir-se sem (sex) apeal e a mulher até é mesmo bonita e boazona como tudo, sem que as feministas tenham um sobressalto no contido clitóris como a falar do aborto e outras causas fracturantes da adopção e o upgrade da co-adopção;
ou falar das supostas "revoluções" propostas por Bruno de Carvalho para a arbitragem (já escrevi isto há uns dias) mas, à maneira vermelha, lisbonense e totalitária da narrativa única da história, digna do centralismo pombalino, excluindo que o visado é o vi-te ó Pereira (já respondeu ontem em O Jogo) e o seu sistema (lisbonense e que não convém abalar muito e pedir descentralização), mas "revoluções" nada originais (já se fez sorteio dos árbitros, ainda que não integral como agora é sugerido, e sendo integral não serve o vi-te ó Pereira para coisa alguma) e ainda menos legais e aplicáveis, pois a tutela da FIFA e a presença de Portugal no Mundial inviabilizam assomos de populismo já que não são admitidos sorteios e, convém lembrar, por alguma razão, para melhor deter as rédeas do controlo da coisa, a arbitragem voltou para a FPF que a FIFA contacta directamente... não sei se percebem ou é preciso fazer um desenho.
 
Podia enumerar tanto os flagrantes exemplos de queixa legítima do FC Porto da Comunicação Social, face aos erros dos árbitros e não só, mas isso é semanalmente veiculado por aqui; ou elencar a vasta bibliografia de cometimentos socialistas ruinosos e o silenciamento que eles mesmo decretam na Imprensa subjugada aos seus interesses, quando não as cambalhotas de inúmeros ex-políticos virados comentadores que, a seu jeito, também falam de "cabalas" e "campanhas negras" mas dizem tudo e o seu contrário consoante estão no Poder ou a berrar para lá voltar. Das PPP, do Frreport, da Cova da Beira, da Face da sucata Oculta de Ovar, agora dos Estaleiros de Viana que é recente como a do grupo GPS cujas malfeitorias se apontam sem indicar de onde surgiu a ideia "súcialista" e quando a operação se pôs em marcha sócretina para, como nos suópes, deixar a culpa para quem a seguir tem de limpar ou pelo menos aliviar o fardo da porcaria, das reformas e dos sistemas de pensões, ui que parece o livro negro do comunismo mas, lá está, convém não dar nome à coisa e deixar no ar que a culpa é de quem está... 
 
Tá bonito, isto.

Já agora, a ideia de "regime" e propaganda "comunicação do regime" ou "Imprensa do regime", tudo definido por um comunista tuga merece atenção.

23 janeiro 2014

Consensos em Lisboa pelo (impraticável) sorteio (ignorando trocas de árbitros internacionais)

O presidente do Sporting quis mostrar serviço, além do paleio barato semanal em prestimosos pés-de-microfone, com uma reflexão alargada sobre vários temas do futebol. Parece-me bem, mostrar serviço é isso mesmo e cabe a quem chega às lides provar que sabe alguma coisa e tem umas ideias. Como muitas e muitas vezes no passado, recente e nem tanto, fosse o presidente do Benfica, o presidente do Sporting ou, em simultâneo, um conclave entre os presidentes do "recreativo" e do "desportivo", alguma coisa que saísse de um, de outro ou de ambos os dois era um bálsamo para a regeneração do futebol tuga, teceram-se loas e incentivou-se a reedição da "santa aliança", ao invés das costumeiras desconfianças se a origem dos (novos?) pensamentos fosse outra e outra, normalmente do Porto, é ridicularizada porque, como dizia o brasileiro, vem lá de muito longe e decerto não tem as melhores intenções.
 
Lisboa manda, lá dizia a cantilena no antigo regime. E se manda, comenta, diz e acha bem. Era assim e ainda é. Então, vai daí, o novo presidente do Sporting, entre outras coisas a nível regulamentar - dos empresários a várias índoles que competem à Liga de Clubes de novo em fora-de-jogo ., quer um sorteio dos árbitro. E puro, talvez porque o que existiu, condicionado, era uma vigarice e, como sempre, em geral, o FC Porto acabava campeão - uma chatice.
 
Isto é, instalada a arbitragem na FPF em Lisboa, mesmo com o mesmo presidente do sector procedente da Liga no Porto, na época em que, mesmo que a meio, sai o profissionalismo para meia dúzia de árbitros, um chico-esperto desvaloriza os internacionais e os profissionais e quer que um "Manel" qualquer (este é uma aberração que calada seria um verdadeiro poeta e vem aqui pela consonância política, coincidência club+istica e nomenklatura ordinária) apite um Benfica-Sporting que aí vem (exagero, o sorteio já não seria para esta época, mas na próxima deve haver um Benfica-Sporting se ambos se mantiverem no mesmo escalão). Se Pedro Proença, entretanto, disse que "o futebol português não merece os árbitros que tem" (livra!), mencionando que apitam finais da Liga dos Campeões (ele) e do Europeu (ele) e vai ao Mundial (ele), um modesto rapaz apesar da brilhantina que estorva um bocadinho, , lá tem à sua beira uma resposta à altura. À altura de quê? À altura de lhe partirem os dentes no Colombo, por exemplo... se é que o presidente do Sporting pretendia responder-lhe indirectamente, mas é claro que ninguém atribui más intenções ao presidente de um clube de Lisboa, ora essa...

(já depois de isto escrito, e agendado, a capa de O Jogo de hoje mostra a reacção do vi-te ó Pereira, que parece muito soft mas não li o conteúdo)

Só pode haver no Porto algo que mereça elogios de Lisboa: se um qualquer Bosta temporariamente na Liga for tido como "com aversão" ao FC Porto: aí tá tudo bem, até fazer nu... tícias que de tão descascadas parecem press releases da narrativa veiculada...
 
Como é que isto soa? Para já, soa disparatado, porque impraticável, legalmente. Mas ressoa, antes disso, ainda a "narrativa" de Pinto da Costa da semana passada.
 
Pinto da Costa sugeriu intercâmbio de árbitros a nível europeu - algo que sempre defendi neste blog, repito. Venham da Holanda, da Inglaterra, da Alemanha, da Espanha e vão de Portugal para cada um desses países. É algo que faz sentido e é praticável, resta saber o que pensarão os outros países. Já a UEFA penso que não veria inconvenientes. Já a FIFA, com o peregrino sorteio, eliminaria simplesmente a aberração, sorteios já bastam os que organiza e são suspeitos...
 
Parece-me que Pinto da Costa se antecipou a uma discussão que ele sabia ir acontecer. Porque a reunião que o Sporting convocou para esta semana em Lisboa tinha de ter uma agenda conhecida e o FC Porto, pelo corte de relação ditado pelo clube de Alvalade, não compareceria, como parece que não compareceu ao jogo da taça da treta ao que li na net.
 
Eu achei estranho, entre muitas outras coisas que comentei, Pinto da Costa sair-se com a coisa da troca de árbitros entre países. Mas, pronto, já percebi porquê e tenho dúvidas que nos pasquins tenham entendido alguma coisa, não fizeram esforço algum, como de costume, e também os ecos da "narrativa" de Pinto da Costa perderam-se no dia seguinte à "arenga" televisiva do Torto Canal. Em O Jogo não me apercebi de nada, no JN idem e dos pasquins lisbonenses duvido que gastassem tinta no assunto porque era condição ter neurónios para levar algo à impressora.
 
Li ontem em O Jogo a evolução da coisa em Lisboa patrocinada pelo Sporting, constando que foram lá muitos clubes mas da I Liga foram 9 e faltaram 7, salvo erro. Portanto, é mais um estardalhaço e um figurão de Lisboa com umas "ideias giras" para pentear macacos. Ora, como contava Vasco Santana no Jardim Zoológico da "Canção de Lisboa", salvo erro, tantos macacos a x macacos dá y macacos. Portanto, uma macacada sem sentido no que à arbitragem diz respeito, mas entreteve os pasquins a preencherem o seu vácuo com o vácuo alheio de quem fica bem replicar as coisas porque algo criado em Lisboa é gerador de consensos e desde que a arbitragem não seja comentada pelo FC Porto deve ser uma coisa para o Cristo-Rei abrir os braços para tamanho ecumenismo saloio...
 
Continuo a achar, independentemente do que achei da intervenção de Pinto da Costa, que foi dita tanta coisa pelo presidente do FC Porto que a maioria perdeu-se no "éter" e não foi só nas "ondas hertzianas" que nada captaram do essencial, inclusive pela leitura enviesada, e ternurenta de compreensão algo lenta e submissão lacaia, da bluegosfera em geral. Há um ou outro que ainda procuram que um amigo "lá dentro" explique alguma coisa, mas mesmo explicado é muita areia para a pouca compreensão de certas mentes algo tacanhas: um velho rezingão ufana-se de ouvir a "versão oficial" e não dar um traque sem a dita; outro que já foi mais independente ultimamente só serve para guardanapo e não risca sem ouvir o que se lhe permite dizer...
 
Bom proveito e boa sorte, mas estejam mais atentos ou continuam a fazer figura de ursos e a pentear macacos.

Bloggers são jornalistas, para o Tribunal Federal dos EUA

Agora que fica em discussão o que se pode e como se deve comentar, segundo Pinto da Costa e endereçando o recado a críticos portistas, eis uma boa ponte de reflexão. Afinal, a bluegosfera em geral dedica-se a criticar quem critica, venha nos jornais "inimigos" ou em meios "amigos"; vai ter de enfrentar, já que se recusa amiúde a ver o óbvio e serve apenas a propaganda própria enquanto contesta a que diz existir contra si, quem a critica a si, pela função que pode desempenhar.
 
Parece fácil, mas não é. Basta olhar os olhos de cada um e cada um o seu umbigo.

Pessoalmente, vejo isto como transmissão da minha visão própria das coisas, lendo e anotando as notícias e o que elas podem querer significar para além do que os OCS transmitem, amiúde mal e porcamente. No caso da bluegosfera, alguns ficam cegos pelo seu clube e aceitam, acriticamente, tudo o que ele lhes serve e é para o que servem, um ou outro só veicula a opinião que alguém de dentro lhes sopra o que for conveniente e, de resto, credível para tão dependente ouvinte...

22 janeiro 2014

António Oliveira fez de Marcelo Rebelo de Sousa desautorizado?

Pinto da Costa sugeriu, na semana passada, que António Oliveira devia calar-se (aludir a que se lembrasse das opções feitas enquanto treinador...) e, percebeu-se que era tido num plano inferior, Manuel Serrão, cego ou vendo apenas mal, não devia levar tudo para a pantominice com uma ironia que, ceguinho seja eu, coube mal ao presidente. Não sei se os remoques de Pinto da Costa surtiram efeito. Acredito que sim, mas não posso reconhecê-lo porque não os via, ouvia ou lia muito menos do que o presidente disse vê-los, ouvi-los e lê-los. E, claro, não sei se ripostaram ou meteram o rabo entre as pernas. Aliás, o rabo entre as pernas meteram todos os que, na Imprensa onde deviam ousar criticar livremente com a sua obrigação profissional (o problema é que falham a obrigação e o profissionalismo, os jornaleiros de merda), temeram entrar a eito na desastradamente abrupta maneira de Pinto da Costa se impor como líbero no sentido futebolístico de varrer/limpar toda a área em nome de uma defesa inexpugnável da coisa portista a defender com os dentes cerrados por estes dias, interiorizando dogmas e expurgando aleivosias filosóficas perniciosas para o statu quo no Dragão.
 
No país onde o "respeitinho" é muito lindo e não é fácil "levantar a bola", apanharam - porque também não vejo, não ouço e não leio - Marcelo Rebelo de Sousa a fazer queixinhas de que Passos Coelho o "riscava" das presidenciais, desautorizando-o, naquelas leituras de todos os politólogos encartados das tv's da treta que nem os ersatz dos comentadores da bola. Mas a política é, acima do futebol, a arte de representar num palco mais amplo e, por isso, alvo de mais diversas interpretações.
 
António Oliveira, que suponho terá comparecido ao programa de domingo à noite, creio ter mais peso institucional no FC Porto, substancial como acionista individual maioritário da SAD, do que o palrador inveterado que as tv's promoveram indiferentes à nulidade que foi Marcelo Rebelo de Sousa como actor político do tabuleiro quando por lá andou mesmo. Mas não me admiraria que Oliveira também metesse o rabinho entre as pernas. Porque o puxão de orelhas, institucional, de Pinto da Costa foi evidente e ostensivo que acho mereceria resposta de quem de direito. A não ser que o Papa ainda tenho o tal poder de excomunhão que assusta qualquer mortal, por muito endinheirado que se seja para comprar todas as indulgências do mundo.
 
Como se vê pelos dois comentadores, basta estar calado para ser um poeta e ser benquisto no reino dos céus e nas cercanias do Poder.
 
São as lições dos últimos dias. Haja quem diga o que pensa. Auscultando quem se deve.

Postal tirado daqui

21 janeiro 2014

Doz "azzurri" mundiais de 1982 e uma equipa bipolar

Conversava ontem com um amigo sobre os altos, poucos, e baixos, muitos, do Porto de Preocupações Fonseca e o esvaziamento das discussões sobre o sistema utilizado. Que, disse ele, já se viu o 4x3x3 em vários jogos, mas em que o treinador dizia que não mudara o seu 4x2x3x1 - aquela 2ª parte com o Braga vincou a diferença tanto quanto o treinador a negou. É curioso, porque nunca ninguém acertou no sistema que se usa, tal a indefinição e falta de clareza da coisa e do seu nefasto resultado em campo, com a equipa desorganizada e sem confiança. Ainda agora se percebe que há gente a ver duplo pivot (como?) frente ao Setúbal, quando apareceu o 4x3x3 mais claro da época, sem o efeito nebuloso de um Licá ou a inutilidade organizativa de um Josué sem categoria técnica para funções de nível superior que lhe chegaram, ingenuamente, a pedir, para não falar na acção disfuncional de Herrera que, para 9 ou 10ME, falha passes demasiados para um suposto organizador de base (1ª fase de construção).
 
A questão é saber se a doença bipolar do treinador vai surgir quando menos se espera e o sistema "alternativo" sairá de novo da "pizarra", como dizem os espanhóis, do treinador "alternadeiro" (pelas opções que sempre baralha, sem intenção vernácula) que não se dá conta do que é que se faz em campo. Ah, pode querer fazer-nos de parvos com um jogo de esconde-esconde, como de resto Pinto da Costa saiu, temerária mas ridiculamente, em sua defesa na semana passada.
 
Pode ser que a "declaração de amor" do presidente ao seu treinador estabilize o moço e não sejam precisos mais recados internos. Escusava era de falar tão alto, a não ser que tenha intimidado os comentadores afectos à casa - cujos comentários decerto conheço menos, sem ver um só programa da treta, do que o que diz pouco conhecer o presidente. E ambos não deram o braço a torcer, podem morrer abraçados um ao outro com tamanha dose de fidelidade. O 3-0 com os sadinos é que parece não terem suscitado um sorriso dos adeptos.
 
Eu acho que se o Porto for campeão, no que não acredito com este treinador no que nos trouxe até agora, deve equivaler à Itália de Bearzot tão criticada, e que deixou de falar à Imprensa em todo o Mundial pelas críticas recebidas, até ganhar o Espanha-82, depois de uma fase de grupos miserável (empates com Peru, Polónia e Camarões) levando à frente Argentina e Brasil num grupo a três posterior, Polónia e RFA. Os Conti, Tardelli e Rossi estavam lá. Mas Bearzot era um veterano e os adversários óptimos para o jogo de contra-ataque dos italianos. Juntou-se o modo de ser com o jeito de fazer na altura de "moder": num instante, Paolo Rossi fez 6 golos (3 ao Brasil, 2 à Polónia nas meias-finais e abriu o 3-1 com os alemães em Madrid), foi o melhor marcador do Mundial e, no fim do ano, bastou para ser o melhor do mundo.

20 janeiro 2014

Reaprender a jogar diferente e definir as jogadas

Parece que o FC Porto vai reaprender a jogar em 4x3x3 (em definitivo?), agora que Quaresma impõe mesmo um tridente ofensivo com Varela e Jackson, enquanto o Preocupações Fonseca prosseguia, impunemente, os seus devaneios em que até preferia Licá como extremo que não é e deixava Kelvin no banco (além de fora da Europa): passou meia volta a sonhar com jogo interior sem Xavis e Iniestas (como aludi aqui antes ainda de a bola correr no início da época) e ontem vimos extremos à moda tão antiga que já nos pareciam esquecidos tal o tempo tormentoso vivido desde Agosto graças a um pascácio que nos queria demonstrar como jogar ao arrepio das características dos jogadores, do bom senso de não destruir o que estava bem e da palermice de desarrumar todas as peças, desvalorizando-as, do xadrez que ele desconhecia porque disto via de longe a longe quando calhava. Ontem, a meio do jogo, Kelvin rendeu Quaresma, os médios tiveram substituições directas (Lucho por Josué e Carlos Eduardo, logo após o seu golo de primeira, rendido por Quintero) sem mexer em posições e funções. e a coisa pareceu cristaliana como água, ainda que se percebessem muitos pontos turvos no correr do jogo pelos vírus induzidos no sistema.

É estafante ver isto que durante meses se foi perdendo, entre maus jogos, péssimo e desorganizado futebol, abébias aos adversários em que qualquer meco fazia a vida negra, além de pontos perdidos miseravelmente.
 
O que se viu no reencontro com o V. Setúbal, porém, não foi nada brilhante, porque enquanto o Preocupações Fonseca andou, como disse, a "aprender", mesmo assim com atraso, desastrado e farto de dar "chumbos" nos pés e na cabeça dos adeptos impacientes com tanta estupidez superiormente admitida, a equipa desaprendeu. Ontem, Fernando esteve solto na sua posição imperial, Carlos Eduardo e Lucho serviram como médios-interiores que são, Quaresma e Varela encheram os flancos e Jackson esperou. Não demorou a marcar, mas foi com sorte no ressalto, porque voltar a jogar futebol escorreito, solidificado no posicionamento e agressivo na procura de bola lá na frente vai demorar.
 
Uma das vantagens de um sistema que a equipa conhece de cor é a recuperação de bola na frente se os jogadores estiverem posicionados como deve ser e conhecemos terrenos que pisam e o andamento necessário. Foram duas recuperações de bola a meio-campo, note-se bem, que renderam dois golos, porque o futebol continua e vai prosseguir trapalhão enquanto não se põe tudo nos eixos e o destravado treinador da treta não encrava aquela máquina outra vez.

Varela, na segunda bola perdida pelos sadinos pela pressão forte de Lucho, marcou um golão como no sábado Cristiano Ronaldo, mas não há cá capas como os desportivos de Madrid fazem aos seus heróis e protagonistas de golos fenomenais.
 
De resto, para além disto, nada, porque o tempo é para recuperar posições no campo enquanto não se recupera na tabela. Até final, com mau futebol como tem sido hábito, um belo disparo de primeira de Carlos Eduardo, quase no fim, a lembrar o que marcou recentemente ao Rio Ave (também foi o do 3-0, depois Herrera fez o quarto). E foi o que deu.
 
Para já é isto, que nos traz o sabor amargo de tempos infindos de desatino do "destreinador". Há duas semanas, em jogos com o Marítimo que são duas finais, para afinar a coisa, se é que o Produções Fictícias não inventa um filme qualquer e manda de novo Otamendi para o campo e Maicon para o banco. Nunca se sabe, os adeptos devem tremer pela dúvida existencial de um tipo que viveu estes meses à custa do sofrimento da bancada e do apodrecimento criminoso da equipa em campo. Não sei se o patético treinador voltou a dizer após o jogo que não foi nada disto que se viu e ele é que sabe e tem razão. Do Preocupações Fonseca nada me interessa, da equipa interessa-me tudo e infelizmente está entregue a um inepto que foi desastrado a desarmá-la e vamos ver se consegue montar tudo direitinho outra vez. A esse não dou o benefício da dúvida porque não tenho fé cega no que não controlo e desconfio do que me querem vender nem compro o que sei nada valer.

Já os comentadores visados por Pinto da Costa terão de alardear essa fé se quiserem ser benquistos e os pasquins de Lisboa folgarão as costas enquanto o "desportivo" e o "recreativo" andarem no mano-a-mano graças à bonomia alarve e impune do Preocupações Fonseca. Se ninguém sabe a razão do azedume presidencial para com a "Crítica" mesmo afecta ao clube - que aliás sempre perseguiu e hostilizou! - quando era suposto o FC Porto ter um bastião para se defender nesse campo, rentabilizando as suas virtudes que outros desprezam e opondo aos "infiéis" uma outra "narrativa", desconhece-se que benefícios trouxe, além da componente técnica, o Torto Canal para guiar as massas pela via da propaganda e também não se percebe se alguém ali veria diferente do que portistas de fora vêem ou simplesmente fariam o papel de palhaços do regime a que já muitos blogues afectos, cheios de reverência num seguidismo nojento da "via oficial do partido", se dedicam sem que isso faça mudar o que seja no futebol portista, como não mudou em seis meses de tresloucada gestão técnica de um plantel com soluções mas sujeito a alarmantes indefinições.

Oremos, que a vaca não vai por menos...

19 janeiro 2014

Um "hit" de "mentiras" por PF estourar o Ferrari numa ponte

Sobra-lhe o Mustang porque a incompetente SAD lhe confiou outro valor de alta gama - hoje é só o resto do percurso de uma época que tem tudo para espatifar outra "bomba". Temem balanços a meio da época, pois este é o que há.
 
 
Admiro tanto esta "descoberta" do ocasional e acidental treinador do FC Porto como ter descoberto, ocasional e acidentalmente porque uma tv generalista o transmitiu, que o João Martins, filho de Alberto Martins líder da bancada parlamentar do PS, ex-jornalista da RTP do Monte dos virgens colocados pelos papás, está mesmo na tv dos bimbos. Como me lembro de ele tão excitado nas reportagens dos jogos do Benfica a recuperar estórias da treta que tinham anos e ainda anda de fraldas.

O tempore, o mores...


E, entretanto, aí temos mais um medíocre do Porto.

18 janeiro 2014

O troféu e o usurpador

Não resisto a comparar a validez ou significado do que cada uma destas fotos documenta. Parecem semelhantes e reproduzindo conquistas imaculadas, mas os percursos vitoriosos e os antagonismos que os acompanharam dão toda a diferença ao que é ganho no campo mesmo e ao que é sujeito a trivialidades mediáticas passíveis de influência em magistério mafioso. Ah, creio que se falava de batotice aqui há tempos. Cherchez la femme...


A Liga Europa e a Bola de Choro
.Já tinha isto feito antes da menção de Pinto da Costa a Platini com o desprezo inerente. Eu vejo diferenças substanciais e não gosto de ser politicamente correcto.

E quem não percebe - e há muito grunho que não percebe e pensa serem todos como o MST a que não deixam de dedicar atenção e republicar textos que a mim não interessam - que o apoio de PdC a Vítor Pereira resultava de alguns problemas não serem do treinador (e que a SAD resolveu, nomeadamente a limpeza de balneário em 2012), e alguns até serem de mau planeamento da SAD não podendo acusar o treinador, comparativamente com o Preocupações Fonseca que desvalorizou o futebol da equipa e pôs cada jogador pior do que estava quando cá arribou sabe-se lá porquê e como, continuará a não entender puto do que se passa e a guiar-se mais pela fé do que pela apreciação do jogo e a confiança que este instila e permite antever a conquista do campeonato - e cá estarei para felicitar o treinador se assim suceder, mas até lá não deixarei de denunciar a forma suicida e leviana como a equipa tem sido conduzida. E neste momento da época lembro o que escrevi sobre o risco assumido e que era bem superior aos anteriores com AVB e VP, apoiaria o novo técnico mas não incondicionalmente. De resto, seria só um gajo com uma poupinha em que se fiaram graças ao Momento Kelvin, mas tão imberbe e ciumento que tratou logo de pôr o Kelvin de parte. É feio e não tem dado resultado.

Árbitros "profissionais" e intercâmbio internacional

A generalidade das observações de Pinto da Costa, anteontem, não trazendo nada de novo nos termos e no conteúdo, caíram em saco roto, sem impacto nos média e com a proverbial diferença de entendimento clubístico. Na verdade, Pinto da Costa forneceu poucas indicações positivas, dado o cariz destrutivo da sua intervenção e a mensagem preferencialmente para dentro que a norteou. Mesmo assim, neste capítulo, notei que os blogs portistas mais activos ou usaram pinças ou simplesmente não quiseram ter chatices... são aqueles que, nas horas más, metem o rabo entre as pernas, mas são portistas valentes, os das vitórias e da bajulação balofa. Ou seja, Pinto da Costa não surpreendeu ninguém, o efeito foi pífio e, claro, ninguém acredita na "confiança" dada ao Preocupações Fonseca: o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita, lá sabe o povo.

A "confiança" no título remete, apenas, para os dois últimos campeonatos, lá no final surgirá um Kelvin e a coisa disfarça-se, sendo que as condições de então e as presentes são muito diversas mas que, como antes não viram, muitos papalvos dizem que não há diferença nenhuma: há fé e o Jorge Jejum é morcão, bazófia, não aprende e vai ajoelhar outra vez, tomara.

O facto de Pinto da Costa nem mencionar o nome do treinador (!) e não tocar mais nada no tema da equipa, referindo apenas as "opções do técnico" que podem "ser criticáveis" como é normal, mas ele não discute e muitos recusam discutir verberando quem o faz e o Produções Fictícias tem sido um manancial, diz também da preocupação de Pinto da Costa em não mexer no que está mal. Ou seja, o líder gritou para fora para o ouvirem dentro mas encolheu-se, dizem que é em defesa do grupo e a novilíngua tuga não é só na política, também é na bola, o respeitinho é muito lindo e os bacocos continuam os mesmos basbaques de sempre.

Adiante:
 
Entre apontamentos assim, sobrou um tema candente para o qual é preciso coerência, coerência e manter a coerência sempre. Vou directo ao assunto:
1) Na época passada Pinto da Costa dizia que os "árbitros são uns heróis";
2) Agora praticamente diz que o nível da arbitragem nacional é muito baixo, aliás não se revendo no espelho em Pedro Proença chamado ao Mundial evocado pelo presidente da FPF para alegar que o Proença no Mundial é um tributo e reconhecimento da arbitragem tuga;
3) Apesar de as tv's em geral (o Torto Canal nem no telejornal da meia noite passou a entrevista de PdC, tão a ver?!...) e os pasquins lisboetas ambos os dois, não terem dado destaque aos desaforos de Pinto da Costa com todo o mundo e arredores, focando apenas a "arbitragem escandalosa" do clássico, houve um ponto notável da mensagem em forma de reflexão séria, mas igualmente desaproveitado em toda a linha mas toda a linha mesmo, que entronca na medíocre arbitragem tuga e tem a ver com a sugestão de árbitros internacionais, "profissionais bem pagos" (esquecendo que já há "profissionais" em Portugal e, mal ou bem pagos, creio que Artur Soares Dias é um deles), para os jogos em vários países;
4) não é por nada, mas há anos que defendo isso neste blog e sempre pugnei por tal "democratização", tão extensivo e expansivo é o "profissionalismo da arbitragem" (apesar dos seus árbitros da treta, enfim...).
 
Enfim, se nos calhasse um Howard Webb em cada ida a Lisboa estávamos feito ao bife inglês, como tem sido usual na Europa. E, por fim, lá se arrastariam suspeições sobre as mulheres que amaram Howard King", do árbitro galês assediado por ambos os dois clubes de Lisboa que são achados como acima de qualquer suspeita.

Sobre o ataque aos árbitros, era esperado há muito e não era para esperar-se tanto tempo desde domingo. Do jogo do Estoril foi quase logo no dia seguinte... Sempre tive dúvidas, não nas denúncias que deve haver dos erros de arbitragem, mas do sucesso, ou retaliação deles, dessa campanha.

Por exemplo, como noutros casos da evolução dos anormais sem isenção para comentarem as diatribes da bola, basta Pinto da Costa atacar alguém para logo essa pessoa receber a bênção de todos os antiportistas: foi assim com qualquer presidente da Liga, foi com Paulo Bento na selecção e agora é com Fernando Gomes, um aborto que durou 9 meses na Liga mas serviu para algum basbaque achar que fez trabalho, até se mudar para a FPF onde a máquina do dinheiro já estava montada. O reavivar do episódio do Gabão-Portugal, com todos estes protagonistas, é elucidativo. E uma batalha perdida quando não se chama os bois pelos nomes na hora devida.

Para os que vivem entrincheirados por Pinto da Costa, um old souvenir ou sombra janponesa para se reverem...