27 setembro 2016

Derrota estúpida e evitável

Tivessem os avançados do Leicester as oportunidades criadas pelo FC Porto - um remate de Corona estourar num poste e Schmeichel com excelentes defesas e mais trabalho do que Casillas - e pelo menos a derrota, costumeira em Inglaterra, teria sido evitada e quiçá até poderia chegar para um triunfo inédito em campos ingleses.
André Silva fez um jogo horrível na recepção e apoio, Adrian Lopez não existiu e o ataque portista quase não se notou à excepção de um lance esporádico de contra-ataque desaproveitado pelo jovem portista. Isto fez muita diferença, com o empate a pairar até ao último suspiro, mas o resultado ficou marcado por um golo evitável e estúpido que foi o espelho da derrota. O suspeita do costume até podem apontar a Slimani, mas Felipe deixou-se antecipaçar infantilmente e ainda, à semelhança do autogolo no Dragão com a Roma, incapaz de agir, reagindo tarde porque não se habituou a atacar a bola e não percebeu ainda a diferença de velocidade do Brasil para a Europa.
E não adianta chorar com uma oportunidade perdida de fazer história cedendo ao histórico atavismo de não se impor com um adversário sem currículo europeu e que nem sequer teve mais futebol do que o FC Porto mas joga simples, fácil e aproveita o que o jogo lhe dá. Mais uma vez, como na 1a jornada, houve muita bola para o lado porque há poucos jogadores à frente da linha da bola. O toque-toque acaba em traque -traque...
Na sequência do 0-4 ao intervalo em Old Trafford notei que nem o FC Porto teria centrais para marcar como os do United (Smalling abriu a contagem) e poderia sofrer. Sofreu. O 1-0 não é sequer um resultado desastrado para comprometer o apuramento, mas pressiona agora muito mais uma equipa que começa mal os jogos na Europa, apesar da vantagem inícial com o Copenhaga, pois também NES tem sido traído com as opções iniciais. Adrian Lopez não existiu e André André voltou a não evidenciar qualidade, enquanto Oliver jogou muito recuado. Quando o espanhol avançou na 2a parte e Herrera e Corona entraram, o FC Porto não só remeteu o Leicester para uma defesa porfiada como ameaçou empatar. Fica aquele travo amargo, pior do que saber s pouco, mas o FC Porto pôs -se a jeito mais uma vez.
Por muito menos o turco Çakir expulsou Nani num M. United-Real Madrid se virmos a entrada de Amartey sobre Otávio. Enfim, falta de objectividade também falta muito ao FC Porto. Continua curto para a Champions.

23 setembro 2016

Forte a perder e tremendo a ganhar

O FC Porto deu a volta ao golo madrugador consentido ao Boavista e ainda na 1a parte pôs 2-1 no marcador com a naturalidade que já demonstrará em Vila do Conde. Tal como na 1a jornada, fora, não era de esperar tanta insegurança no Dragão com vantagem no marcador. A equipa encolhe-se, os jogadores perdem lucidez e não ligam entre si e os sectores em consequência, admitindo "partir" o jogo é dando esperanças ao adversário. Um frango, por fim, pôs a tranquilidade no marcador, quando a equipa jogou pior a ganhar. Em casa não era admissível, mas não há maturidade para mais. Já com o Copenhaga se viu tolherem-se movimentos e raciocínio, pelo que o processo de crescimento em curso irá prosseguir com o seu séquito de incertezas e algumas aflições.
Nesse âmbito, NES segue a linha da experimentação que a pré época com plantel indefinido não lhe permitiu. Manteve o 4x4x2, agora com Adrian Lopez na frente com André Silva, menos obrigado a sair da área como quando joga Depoitre. E é ali e assim que André Silva está melhor. Bisou e podia ter duplicado o seu pecúlio. Adrian Lopez fez bom jogo de apoio lateral mas continua débil a decidir e mostrar serviço da sua lavra para ser uma ameaça e ser titular indiscutível. Com Danilo de volta a trinco e Oliver no meio, Otávio e André André deram largura ao miolo, mas o português não garante profundidade. Um Boavista de linhas baixas convidava a toque, lateralizaçao e romper pela certa pelo interior, já que os laterais estiveram tapados. Otávio teve de ser, de novo, a gama de serviço: serviu o 1-1 e sofreu gp para 2-1.
A insegurança defensiva cresce com Marcano de regresso ao eixo e nas suas costas marcou Henrique com a facilidade e felicidade já vistas na época passada ao 1o remate do adversário. Outro sinal de falta de crescimento da equipa e de um central de eleição que falta.
Assim, a LC fica a servir para o melhor ou o pior. Segue-se Inglaterra onde o FC Porto nunca venceu. Se não é em Leicester agora...
Palavra, pela raridade ou mesmo total ineditismo, para a boa arbitragem de Nuno Almeida. O golo boavisteiro aceito no limite do fora de jogo. Um golo à Maicon na Luz a ver à luz das regras que se aconselham acopladas à lei numa matéria, análise e decisão sempre difíceis. Desde que o critério seja igual para todos, dar vantagem ao atacante tem de ser a regra é todos beneficiarem dela. Haveria menos polémica nestes lances.

18 setembro 2016

Dois pontos a voar com os papéis perdidos do Nuno

Dois passos atrás, um jeito firme de demonstrar como tudo foi feito em cima do joelho. Não se pode mudar meia equipa a não ser reconhecendo as más opções do jogo anterior. E alternar tanto o sistema de jogo não estabiliza uma equipa, denotando o treinador falta de convicção, com finalização desastrada a contribuir para perda de dois pontos. O FC Porto não foi feliz para vencer, no fim, onde o Benfica começou a ganhar com sorte. Mas a confusão é insegurança nas opções parecem já afectar equipa e treinador.
O 4x4x2 pareceu mais indicado em Tondela para um jogo ríspido e de combate como foi na 4a feira. O FC Porto esteve melhor, mas tantas alterações complicam numa altura em que a equipa não jogar fácil. André Silva falhou a vitória um par de vezes, ilustrando o seu pior jogo no FC Porto, mas Depoitre não foi o que se pretendia, por falta de qualidade, parecendo contagiar o jovem colega que, desastrado, não deu uma de jeito, nem em apoio lateral nem a finalizar.
O meio campo de 4a feira, inoperante, foi virado do avesso. Nem Danilo (entrou Rúben Neves), nem Herrera (André André), nem Oliver (recuou Otávio, o espanhol rendez-vous depois). Boly a ganhar minutos (por Marcano), Brahimi por Corona (entrou depois) e Depoitre a ponta - mas jogos fechados no Dragão são diferentes de jogos fechados fora).
Mas só na parte final, entrando Oliver, Corona e Adrian Lopez houve intensidade e a vitória esteve perto, porém também André Silva falhou por esgotamento, falta de lucidez e também falta de categoria, uma diferença notável para as opções dos rivais que já se vê na classificação.
Falta, por isso, um fio condutor a definir, com clareza, o futebol portista que dá vontade de perguntar que jogo joga o FC Porto?...
Com adversário sempre a morder, bater, literalmente os calcanhares dos portistas, o meio campo apetrechado justificou-se e o 4x4x2 também, mas a falta de profundidade e ligação aos dois pdl indicam que muito está por afinar. Comprova ainda o tempo perdido e a indefinição que marcou a pré época e ressalta, de novo, a impreparaçao e trapalhadas da SAD.
Acresce outra arbitragem suave a poupar imensos amarelos ao Tondela que entre antijogo, bater em tudo o que mexia e muita genica no seu jogo directo e físico com jovens de sangue na guelra confirmam que, mais uma vez, o FC Porto é muito macio para campos e trapaceiros tão agrestes. A primeira cacetada, em Otávio, era para amarelo, frente ao banco portista que nem esboçou protesto e essa passividade continua a folgar os árbitros e a pesar nas pernas dos jogadores. Uma dezena de faltas às pernas, além de placagens várias, não deram acção disciplinar nem tumultos do banco que nos rivais põem o jogo em polvorosa e arbitragens intimidadas.
Então não há de que se queixar. Filme já visto, antevendo-se o fim com o fracasso habitual.
Mais do mesmo.

15 setembro 2016

Europa desliga

Quando vemos:
- equipas tugas todas em casa com 1-1 e só uma a destoar (1-2) fora recebendo elogios por conta de todas as outras;
- o presidente do Sporting queixar-se de golo contrário em falta inexistente, diz ele, pedindo para se ver o filme do jogo, filme que não viu nem reviu no golo do Sporting de livre por falta inexistente sobre Slimani;
- o Man. United a jogar à 5ª feira na Liga Europa e a perder sem Mourinho se importar muito, mudando mais de meia equipa;
- o Inter perder em casa com uma equipa israelita e raramente presente na Europa.
- um Chelsea-Liverpool à 6ª feira na PL confirmando que nenhuma joga nas provas da UEFA.

Tá tudo doido. Menos Jorge Jesus, pior do que a falar portunhol só mesmo sendo expulso lá como cá... Isto é normal!

14 setembro 2016

Mau 11 e equipa deficiente em campo a lembrar o desastre com D. Kiev

Nuno já fracassou pelo Valência na LC da época passada e promete ir pelo mesmo caminho. O FC Porto fez 1-1 sem alma com o FC Copenhaga e começou muito mal a jogar num grupo fácil. Fez muito lembrar o desastre técnico-tactico frente ao D. Kiev que sentenciou a incompetência de Lopetegui.
O FC Porto jogou lento, lateralizado, equipa recuada, sem pressão, pouca gente à frente da linha da bola e nenhuma convicção de vencer. Uma lástima para NES que replicou o pior de Lopetegui: incapaz de arranhar o adversário, equipa macia, pouco ligada, facilmente manietada por opositor de processos simples. Até a marcar Felipe nas bolas paradas os dinamarqueses mostraram conhecer o futebol portista. O FC Porto não sabia com quem jogava nem como jogar. Eram as divididas perdidas, a segunda bola também, a equipa muito solta e desligada num regresso ao 4x3x3 inadequado face ao 4x4x2 contrário sempre em supremacia nórdica. Pior, a marca da entreajuda que já distinguia está equipa de NES não se viu, só no FCK. Fuck...
O meio campo foi frouxo, lento, preguiçoso e com Oliver em baixo contraste parecia que Herrera estava ali por favor a ganhar minutos como se fosse um treino. Saíram às pinguinhas os 3 piores, Herrera, Corona e até Otávio que fora o golo nada produziu.
Nuno meteu mal a equipa em campo, percebeu pouco do adversário e não corrigiu. Escolheu mal os jogadores e corrigiu tarde. A culpa deste fracasso é dele e estas falhas todas começam a revelar um padrão para vir a marcar a época, pressentindo-se o fracasso final. Mentalmente, fisicamente, estrategicamente foi um desastre. Seria mesmo se vencesse, algo que o FC Porto não justificou e o FCK não merecia.
Foi uma surpresa marcante para mim, com a insegurança do treinador que não revela saber se o que faz é por convicção, e desta vez pareceu não saber mesmo. Como Lopetegui com o D. Kiev. Um desastre.
Outra nota numa noite de assobios como era habitual e quando passam 4 jogos europeus sem ganhar em casa. Pouco público no Dragão indica, claramente, que os lugares anuais, com bónus da LC incluído, estão por baixo, ao nível que se adivinhava face à incompetente SAD. E este noite de futebol falhado não deixa de remeter para toda a porcaria acumulada no Dragão.
Nada acontece por acaso.

11 setembro 2016

O que fizeram ao FC Porto?

Lê-se e não se acredita na opinião do NES sobre o golo limpo de André Silva que o treinador diz ter sido bem anulado.

Com o decrépito presidente há anos a não acertar uma e a Comunicação do FC Porto inexistente, percebe-se como se chegou a isto, roça a não-existenci a, pior que o non-sense.
De ridículo em ridículo, com o decrépito presidente calado em sua sítio após o roubo de Alvalade para ir perorar contra o centralismo ao Marco de Canaveses, só o treinador a querer ser bonitinho também para os da capital.
O NES é néscio!
O FC Porto capitulou!

10 setembro 2016

Um golo anulado de forma infame

O FC Porto começou em 4x4x2 com Depoitre no meio e André Silva no apoio em movimentos laterais e de ruptura, no que já se perdeu na memória táctica do futebol portista. E à despeito disso, do 3-0 final e de um triunfo sem espinhas, resolvido com o 2-0 a abrir a 2a parte, o que fica é a memória mais fresca de golos anulados à moda de Bruno Paixão, como fez de forma infame Jorge ROUBA a André Silva que deixa de prosseguir o registo a marcar no Dragão.
Oliver empenhou a batuta e, claro, não se viu o passe errático de Herrera e a falta de coordenação no meio com André André a ver quem sobe ou quem fica.
O Jogo saiu fluido e confirmando que os árbitros tugas precisam ser maquiavélicos ao quadrado para atrasaram o FC Porto no marcador para permitirem que Arouca e Tondela ganhem com erros clamoroso em prejuízo do FC Porto.
Já se viu, em 3 ou 4 jornadas, que a Tónica disciplinar vai proteger jogadores de Lisboa, porque os árbitros têm de prestar contas na capital para progredirem nas carreiras, amiúde de aviário.
Se, como antevi aquando da sua contratação, Depoitre pode vir a ser sancionado no uso da sua corpulência, bastou um emaranhado de jogadores e ressaltos para anular um golo legalissimo a André Silva. Depoitre depois abriu de cabeça o espaço para Marcano inaugurar o marcador. Como se espera, o belga será útil nestes jogos e o primeiro golo será determinante até pela desfaçatez de poder ser anulado sem razão.
A degenerescência da arbitragem tuga tem de ser denunciada sempre. Os jogos já são viciados à partida. E isto não se inventa.

02 setembro 2016

O Antero saiu...

Alguém vai notar? Os comentários do dia vaguearam nos extremos. O costume. Mas o mais ridículo foi no Twitter eu encontrar o Luís Paixão Martins a lembrar o "homem da Comunicação",  quer dizer, o LPM que dá o nome à sua empresa de consultoria de comunicação. Uma empresa que foi noticiada como trabalhando para o FC Porto e depois negada pelo FC Porto, para Pinto da Costa vir dizer que ia trabalhar mas temeu perder clientes em Lisboa, o certo é que trabalhou em segredo e só anos mais tarde foi assumido ; agora, o braço direito do presidente que só dava uma entrevista por ano nas vitórias e forjou um projecto fracassado em Visão 611 virem lembrá-lo, não o gestor, fracassado, do plantel, mas o às da Comunicação só porque entrou no FC Porto pela revista Dragões nos anos 90, vou ali e já venho...
Se é por isso estejam descansados, o truculento Luís Gonçalves também se dava ares de importante em todas as áreas, incluindo a comunicação. Ridículo, se preocupados com a comunicação, estando lá encostado na misericórdia, perdão, no gabinete de Me®dia o Manuel Tavares... Eu fui avisando disso...
E uma história que contei sem nomes traz agora um dos protagonistas. Se acham que Jorge Pinto da Costa não manda nisto tudo, andam distraidos como deixam passar sem mais a saída de Antero que ainda em Abril ascendeu à administração. Isto não se inventa como o rumor da preponderância de Alexandre Pinto da Costa com quem Antero não se dava.
Mas se este é um mal, com Luis Gonçalves será melhor, ele que discutiu a murro nos corredores das Antas com Alexandre Pinto da Costa as comissões da contratação de um jogador banal, JA das iniciais que era avançado e acabou a central a carreira que nunca passou da equipa B depois de muitos empréstimos...
Depois de um mercado de transferências fraquinho após o fresquinho de inverno, até quando duraria a incompetência de Antero como sempre acusei?
Louros de títulos?  Ganhou algum? Só se for prémios, mas isso também eu...
Como sempre disse também, o cancro não é Alexandre, mas o decrépito presidente do FC Porto. Ah, e de comunicação estamos conversados, à espera do freteiro Magalhães para a lavagem de imagem do Jorge Nuno que tem menos um a segurar o periclitante pedestal. Algo que tentou equilibrar com NES para "apaziguar"  Jorge Mendes mas só por uns dias chegaram, de frete, Oliver e Diogo Jota, as coincidências acabaram e Pinto da Costa perdeu mais uma batalha rumo à insignificância.
Não vai mudar nada, nem as moscas.