31 março 2011

A chantagem (IV) com governantes de merda e coniventes com os facínoras (actualizado a 1/4/2011)

actualizado a 1/4/2011

COMUNICADO As Associações “Colectivo Ultras 95” e “Super Dragões” tiveram conhecimento que o Sport Lisboa e Benfica, enquanto promotor do espectáculo que vai ocorrer no próximo dia 3 de Abril do corrente ano, pretende proibir o acesso de faixas e bandeiras com as inscrições das nossas Associações O comportamento do Sport Lisboa e Benfica não tem suporte legal, uma vez que a legislação em vigor apenas faculta ao promotor do espectáculo desportivo a decisão de permitir a entrada no recinto desportivo de tambores ou megafones. A legislação em vigor, não atribui ao promotor do espectáculo desportivo, o poder de restringir o direito à liberdade de expressão dos grupos de adeptos legalmente constituídos como Associações. Ambos os Grupos manifestam o seu repúdio por num estado de direito, uma entidade coarctar, sem suporte legal, o direito da liberdade expressão, consubstanciada na simples posição de exibir uma faixa com a inscrição “Colectivo Ultras 95” ou “Super Dragões”. Aliás, Em todas as competições nacionais e internacionais, foi sempre permitido a estes Grupos a exibição de faixas e bandeiras com a inscrição, “Colectivo Ultras 95” e “Super Dragões”, nomeadamente, nos jogos ocorridos no Estádio da Luz nas temporadas transactas. Acreditamos que a P.S.P. e o Sr. Ministro da Administração Interna em gestão, não irão compactuar com comportamentos restritivos da liberdade de expressão, legalmente garantida num estado de direito. Os nossos Grupos esperam que as condições de acesso ao estádio do “Sport Lisboa e Benfica”, nomeadamente, a permissão para entrar com bandeiras ou faixas não seja definida em função da cor do clube e não acreditamos que, caso tal suceda, mereça a conivência do Comando Nacional da Polícia de Segurança Pública, do Conselho Nacional do Desporto e do Ex.mo Sr. Ministro da Administração Interna em gestão. As Associações Colectivo Ultras 95 e Super Dragões, grupos de adeptos legalmente constituídos ao abrigo da Lei n.º 39/2009, de 30 de Julho. 31 de Março de 2011


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Como jogam em casa, rufam os tambores de guerra e ouvem-se os uivos das hienas cobardes

e têm o aparelho de Estado, repressivo para intimidar, policial activo e judicial subserviente, preparam a recepção aos portistas.


Tal como não se pode falar com o Sócrates, desonesto, e o sinistro das Finanças, mentiroso, para quem ouvia os "apelos" à não violência como cantos de sereia já sabem o que significa de dantesco naquele pardieiro rodeado de barracas.


Há muito estúpido lisbonense e benfiquento que não sabe que adeptos portistas já foram forçados a voltar para trás nas portagens de Alverca porque a PSP não garantia a segurança na sua ida à Luz, mais do que desaconselhando, vetando a presença de adeptos portistas num jogo de hóquei em patins... uma oportunidade, de resto, já aproveitada





para queimarem um autocarro nas imediações do pavilhão encarnado...

e, ainda, também numa partida de hóquei, com o nosso jogador Filipe Santos barbaramente agredido ao ponto de ficar em coma e com marcas físicas indeléveis da agressão.


É esta a democracia dos demagogos. O uivo dos cobardes, quais hienas à espera de presas que o regime permite.


A tourada que é sempre qualquer jogo do FC Porto em Lisboa - onde em Alvalade um presidente já quis esperar os portistas com "chaimites" e noutra ocasião, ao quererem cuspir e apedrejar a equipa à chegada ao estádio, dois jovens adeptos leoninos morreram na queda de um varandim numa bancada sobranceira ao hall de entrada da porta 10A do antigo estádio.


Este é o País que temos, do ministro da Administração Interna visita frequente da tribuna reverencial da Luz onde se acotovelam os Mourões e Cebolas de anteriores manigâncias da Liga, os delegados da Liga que sonegam factos nos relatórios e jornalistas vendidos ao grémio da cacetada, da barbárie e dos espalha-brasas.

E, assim, viu-se, e bem, o FC Porto compelido a denunciar mais uma inaceitável chantagem do clube do regime que se julga sempre acima da lei e da ordem, cujo presidente condenado já destratou um graduado responsável da força da PSP e conta com os talibãs locais para camuflarem intenções malévolas e controlarem os... controlos policiais às suas ilegais claques - isto provado pelo MP numa acção que levou 37 NN bois a tribunal com gravações telefónicas (que o Benfica diz serem... ilegais) em que o clube acoberta os mafiosos delinquentes que traficam droga e combinam ataques a adeptos rivais.
O comunicado do FC Porto, com negritos meus, que fica para a história: A lei à moda de Lisboa
O FC Porto foi hoje (31/3/2011) informado numa reunião com a Polícia de Segurança Pública que o Benfica pretende impedir a entrada no Estádio da Luz de todos os adereços alusivos ao nosso clube, como sejam bandeiras, estandartes ou faixas no jogo de domingo. Trata-se de uma decisão ilegal que o FC Porto já denunciou através de uma exposição que enviou ao Ministério da Administração Interna, à Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, ao Conselho de Segurança e Ética no Desporto, à Liga Portuguesa de Futebol Profissional e à Federação Portuguesa de Futebol.

O Benfica pretende com uma medida sectária e própria das ditaduras mais reaccionárias impedir o apoio à nossa equipa, isto perante a complacência das autoridades, como se Portugal fosse uma república das bananas.


O FC Porto exige o cumprimento da lei e recorda às próprias autoridades que se há alguém que se acha no direito de estar acima da lei é o próprio Benfica, que continua a permitir a entrada no seu estádio de todos os adereços alusivos às claques No Name Boys e Diabos Vermelhos, dois agrupamentos ilegais, porque nunca efectuaram o registo dos seus elementos, como acontece com todas as outras claques desportivas em Portugal. Mas nem isso impede, por exemplo, que esses grupos de adeptos entrem no Estádio da Luz com material alusivo a claques ilegais, façam explodir tochas e outro material pirotécnico.


Pior, depois de confirmar que pretende impedir os adeptos do FC Porto, organizados (legalizados) ou não, de entrar com adereços de apoio à equipa, a própria polícia confirmou que os grupos organizados mas ilegais do Benfica poderão entrar no estádio com todo o seu material.


No Estádio do Dragão todos os adeptos das equipas adversárias entram com material alusivo aos seus clubes e, no caso das claques legalizadas, com material do próprio grupo, sejam tambores, megafones, etc. No caso de claques ilegais, o FC Porto impede a entrada de qualquer tipo de adereço, excepto os de apoio ao próprio clube do adepto, que são sempre permitidos. De resto, como foi bem visível nas últimas ocasiões em que o Benfica jogou no Estádio do Dragão.


A obrigatoriedade de registo e legalização das claques é de 2004. Desde então que há duas claques, os No Name Boys e os Diabos Vermelhos, ambas do Benfica, que são ilegais. Haverá no país maior exemplo de impunidade do que este? Passaram mais de seis anos, em todos os jogos do Benfica as claques estão lá, todo o país as vê, mas as autoridades portuguesas ainda não tiveram oportunidade de fazer uma “investigação implacável” (alusão à expressão do MAI na reacção ao apedrejamento do autocarro encornado à saída de P. Ferreira, nota minha).


Definitivamente, é tempo de em Portugal todos os cidadãos e todas as instituições serem tratados da mesma forma.


Para que serve um Governo que faz uma lei e depois não a consegue aplicar? Obviamente para nada.


Finalmente, apelamos a todos os adeptos do FC Porto que, apesar do clima provocatório e intimidatório que o Benfica está a criar para o jogo de domingo, mantenham sempre um comportamento cívico e pacífico.

Nota: este será mais um exemplo para comentadeiros e outros paineleiros dizerem que "os dois clubes são responsáveis" e "a beligerância pela palavra de parte a parte", como se o FC Porto montasse as armadilhas dos túneis e alimentasse a turba dos ilegais. Há muito se sabe e vê a agressividade do Benfica e a vitimização permanente que os seus apaniguados desconhecem. São meros adeptos com acesso a microfones? Pois, mas escrevem nos mesmos jornais de caserna onde jornalistas se apresentam impolutos de isenção e profissionalismo em defesa do Desporto sem violência e da verdade desportiva.


Mas quem se deu ao trabalho de apelar ao civismo antes da final do Jamor entre Porto e Chaves na época passada, diz bem da massa, falida e fodida, de que é feito.



adenda:

Gostava de saber, ao fim deste tempo todo, se o FC Porto fez alguma participação criminal contra o apelo às armas feito na tv dos bimbos no ano passado.


Para que serve um Governo?, pergunta o FC Porto.



Bem, hoje li no JN mais um episódio do "affaire" conjugal do ministro da Justiça - oriundo do Porto - que consentiu que a sua mulher-juíza recebesse 72 mil euros. Vem lá, no meio do texto, que o ministro Alberto Martins sabia de tudo e, mais, o seu chefe de gabinete também. Poucos saberão quem é este tipo, mas ficamos a saber que é... sobrinho do honrado casal justiceiro que se abotoa com 72 mil euros à má-fila. Podem ler também aqui: http://www.ionline.pt/conteudo/114302-procuradora-joao-correia-diz-que-ministro-devia-fazer-mea-culpa


Das múltiplas manigâncias deste desgoverno já desonrado, ficamos a saber que as manigâncias com os bancos fraudulentos sobem o défice, orgulhosamente anunciado de 6,9% do PIB, para 8,6, graças ao sinistro dos Santos que a canónica Judite entrevistou para ouvir as mesmas desculpas de mau pagador, agora na TVI como dantes na RTP de todos os fretes. Sócrates e dos Santos, o SS (Santos Silva), o Martins, estes três do Porto, deviam ser todos presos.


Entretanto, olha, mais um: http://www.ionline.pt/conteudo/114435-administrador-dos-ctt-falsifica-cv-e-suspende-mandato-



E, como confessei já, o que me levou a votar, pela primeira e única vez, PS na minha vida? Precisamente o talibã Rui Gomes da Silva, depois do espalhafato à moda de Göbbels a querer calar, como ministro pelo PSD, Marcelo Rebelo de Sousa com discurso inflamado na AR. Além desse, o tiranete ex-toxicodependente Morais Sarmento, também contribuiu para o meu voto de 2005. A fugir de fascistas armados em moralistas de merda encaminhei-me para o abismo. Ao contrário, porém, dos parolos em geral e dos néscios em particular, não dei o passo em frente em 2009.

Malmequer... bem-me-quer...

Em nome da decência desportiva, este caso não cairá sozinho...
Calhou-me ler, hoje, num restaurante, o pasquim do dia. Obviamente, atraía-me a alusão ao caso Jesus-agrediu (mesmo)-Luís Alberto, como ontem aqui referi. A curiosidade era de ver se lá tinham metido as declarações de Rui Alves sobre o tema:


Ora, nada de Rui Alves. Já esperava. A censura é assim.

Entretanto, no arrazoado velhaco da página 2, sempre a expor a "razão" do Benfica, deixei de pensar no caso em apreço.

Subitamente, li algo relativo a imagens televisivas e declarações à saída dos jogos.

A gente sabe como funciona aquela gente e a tv dos bimbos é o exemplo chapado, e à chapada, da imbecilidade reinante no Benfica.

Ontem, já alertei para o facto de, naquelas bandas, valorizarem muito o que se diz cá fora, à saída do campo, numa entrevista ou em bitaites na tv. O Benfica acha que o Luís Alberto contradiz-se, afirmando perante a comissão disciplinar da Liga que foi agredido quando à saída do jogo disse que foi só empurrado.

Não admira: para quem tem um presidente condenado num tribunal civil é de esperar que se ligue pouco a essas minudências. Ao invés, gostam de evocar outrém que tenha sido condenado na... justiça desportiva.

Isto é como confundir pandeiretas com música clássica.

Mas eu ligo pouco ao diz que disse. Vale o que vale.

Chamou-me, sim, a atenção o facto de o Benfica querer usar imagens da tv onde alega não se provar a agressão, que todos viram, de Jesus.

Ora, depois de:

- num Benfica-Porto defenderem cegamente que um remate de Petit tinha levado a bola, defendida à segunda por Baía, para além da linha de baliza, "golo" que nenhuma imagem confirmou;

e de:

- acabarem de sair de um caso de jogo, no Braga-Benfica, em que expõem imagens a negar a agressão, que todos viram menos o Benfica e o delegado da Liga observador do árbitro, de Javi Garcia a Alan, que é inegável;

quererem agora negar imagens que a tv revelou sem margem para dúvidas do treinador-energúmeno e relapso, é bem a escolha múltipla em que não acertam uma: só tiros na água!

Retomando o equipamento rosinha de há tempos, o clube das gayvotas que tem os adeptos mais imbecis do mundo e dirigentes do mais tipicamente tugas e de fugas à responsabilidade que pode haver, só pedindo meças aos imbecis ministros deste desgoverno xuxialista, é caso para cantarolarem:


Mal-me-quer

Bem-me-quer

30 março 2011

A chantagem (III) - e o escândalo! (actualizado)

Sem prejuízo do que está abaixo desenvolvido, aqui fica a actualização (às 19h de 31 de Março) com os links devidos e os agradecimentos ao FC Limpa Tudo - lá vamos fazer História outra vez! - e ao Azul Dragão: http://www0.rtp.pt/noticias/?t=Rui-Alves-defende-Luis-Alberto.rtp&article=429145&visual=16&layout=59&tm=45&audio




Nada invalida que, 3 horas depois de ter ouvido na rádio, se questione a razão de nada estar registado no site da A1 à hora que reportei. Mas fica o seu a seu dono.
ACTUALIZADO (22.10h)
A propósito da notícia do CM abaixo transcrita e das considerações pertinentes a seu respeito, ouvi no noticiário de Desporto da Antena Um, no carro, pelas 18.30/19h, o presidente do Nacional, Rui Alves, falar do caso de pressão e chantagem do Benfica sobre Luís Alberto por causa de Jorge Jesus.

Tentei a esta hora encontrar registo audio ou meramente transcrito das declarações de Rui Alves mas, estranhamente, nada está disponível no site da rádio. Os jornais online não têm nada e o Maisfutebol também não.

O presidente do Nacional confirmou que o Benfica fez pressão sobre Luís Alberto para não falar que foi agredido por Jorge Jesus. E desconfia que, sem punição da Liga, talvez o caso seja julgado de forma a que o prevaricador cumpra suspensão... nas férias. Sobre a agressão, Rui Alves disse mais ou menos isto: "Mais do que esperar pelo que disse o jogador à saída da Luz ou na CD da Liga, as imagens mostram a agressão de Jorge Jesus e o seu comportamento" que qualificou na senda do "violento".

Agora, como é que isto está desaparecido sendo um exclusivo A1, não sei. Porque é que blogs portistas alinham em petições para isto e aquilo, incluindo para a Liga punir Jorge Jesus, e não há reacções, também não sei.

Como é possível assim denunciar escândalos, seja por acção ou omissão? Seja por causa material ou material informativo surripiado?


Desde a manhã que está isto aqui:


atenção, estes acontecimentos foram a 22 de Janeiro


do Correio da Manhã

Jorge Jesus revoltado com testemunho de Luís Alberto
Jorge Jesus está revoltado e desiludido com Luís Alberto, jogador do Nacional da Madeira que, tal como o técnico encarnado, se encontra sob alçada disciplinar da Liga de Clubes. Em causa estão os incidentes que aconteceram na Luz, no final do jogo (4-2) disputado entre as duas equipas, a 22 de Janeiro. Fontes dos madeirenses confirmaram ao CM que Luís Alberto afirmou à Comissão Disciplinar da Liga ter sido agredido por Jorge Jesus, posição que já é do conhecimento do clube da Luz. E o CM sabe que a reacção dos dirigentes encarnados e, especialmente, do treinador foi de profunda indignação. "Ele entrou em contradição porque afirmou publicamente que só tinha havido empurrões e nada de especial se tinha passado. Agora, alterou esta versão e afirmou na Liga de Clubes que tinha sido agredido pelo nosso treinador", frisou uma fonte do clube da Luz.


Jorge Jesus incorre numa pena de 23 dias a 9 meses de suspensão, caso seja considerado culpado. Além disso, pode ter de pagar uma multa que vai de 2500 a 25 000 euros. Neste momento, a Liga está a ouvir as testemunhas arroladas pelo clube encarnado. Rui Costa, Shéu, Javi García, Weldon e Jara fazem parte dessa lista. Quanto ao médio do Nacional, deve ser acusado de difamação e tentativa de agressão e pode ser suspenso entre um mês e um ano e multa de 1250 a 6250 euros. A instrutora do processo Jorge Jesus/Luís Alberto, Maria João Soares Ribeiro, e a relatora Isabel Lestra Gonçalves, membro da Comissão Disciplinar da Liga, continuam a trabalhar neste processo, e a deliberação deverá ser conhecida em breve. Jorge Jesus já disse acreditar que não será suspenso "mesmo que fosse só por um dia", mas, caso se confirme este cenário, decidiu que vai recorrer para o Conselho de Justiça da FPF. Com o campeonato praticamente perdido para o rival FC Porto, os receios dos encarnados estão mais virados para eventuais consequências que teria para o plantel um afastamento do técnico nas primeiras jornadas da próxima época.


Em resumo: A rapaziada da Luz continua convencida que vale o que sai nos jornais e desvaloriza o que se decide em tribunais, mesmo desportivos, a não ser quando lhe é favorável e há um Bosta por perto na Liga.

A chantagem (II)







Portugal duplicou o número de desempregados e quase dobrou a sua dívida externa, nos últimos seis anos de socratismo infame. Pois, mesmo assim, temos o Governo responsável por um quinquénio de maioria absoluta (para a qual contribui em 2005 mas cedo percebi o logro mas não o embuste que se seguiria até hoje) e a vitmizar-se que nem Calimero, it's an injustice, it is!

Há poucos meses o sinistro das Finanças dizia que os juros não poderiam subir dos 7% e já vai quase nos 9% a 10 anos. Os sucessivos PEC tiveram a aprovação bastarda do PSD, incapaz de perceber até agora que não se pode nem negociar nem fazer fé em gente desonesta e sem princípios nem currículo como é imagem o engenheiro ao domingo.

Ouvimos agora o Primeiro Sinistro a deitar as culpas no PSD pelo rating das agências de notação financeira quase deixar Portugal só acima do nível do "lixo", mas elas eram as culpadas, mais os "mercados", dos níveis já baixos nesta queda contínua aparada cristãmente pelo PSD que era então um "partido responsável".

Estamos neste ponto em que a chantagem do Governo a destituir por estes dias atingiu os níveis que o sinistro SS diria serem "de sarjeta".

Entretanto, sem se dar por isso, a Liga de futebol continua a chantagear o campeonato. A Disciplina deixou passar mais um dia, mesmo sem jornada de fim-de-semana e apenas com a folha disciplinar do Olhanense-Braga, sem castigar o treinador-energúmeno do clube que foi levado ao colo na época passada com mergulhos para penálti e agora reclama os penáltis marcados a favor do FC Porto.

A arbitragem teve de novo o Vi-te ó Pereira, que hoje deve dar o árbitro do clássico entre o sócio Proença e o João "Pode vir o João" Ferreira, a fazer um curso interno, no Luso, para jornalista parvo ouvir, mais uma vez. Mas, desta vez, sem o já afamado ranking das asneiras da arbitragem. Com quase tudo decidido, o artista-chantagista - a clamar por tacho melhor na futura arbitragem prof na FPF - não elencou erro algum desde a última inventariação e invenção em patética intervenção a propósito.

Nem o Xistra, a expulsão do Javi e a treta do relatório do observador o magano discutiu. Vi-te ó Pereira passou por tudo como cão em vinha vindimada. O título está entregue, noticiava um jornal a propósito do Braga-Benfica. Vi o vídeo, entretanto desviado para o canto do esquecimento, da conferência do artista da arbitragem. Pareceu-me ser de um jornalista da concorrência do jornal que fez o título do "Xistra decidiu o que já estava decidido". Pelo que ouvi.

O parvo do jornalista lembrou-se de perguntar o que o Vi-te ó Pereira achava daquele título de 1ª página, como se ele tivesse alguma coisa a ver com isso.

Ninguém perguntou ao Vi-te ó Pereira se era legítima e cabia nas suas funções um relatório de um observador do árbitro na Pedreira escrever que um eventual erro, a expulsar mal Javi, "tinha influenciado o jogo" que o Benfica perdeu.

Esta era a questão do milhão de dólares. Vi-te ó Pereira, armado em diplomata mas tão metido a nojo quanto deixa ver a sua cara de enjoo, devia responder se um observador do árbitro pode dar-se ao luxo de tecer considerações sobre o destino ou a economia de um jogo, sentenciando sobre a justiça do resultado, além de apontar este ou aquele erro.

E uma falta marcada ao contrário nunca pode ter influência num jogo. Para mais quando era improvável dali nascer um golo graças a um frango e para o qual o jogador expulso, mesmo que alegadamente mal expulso e até nem foi o caso pela agressão visível de Javi a Alan, não podia fazer nada, tal a capoeira aberta no ar por Roberto.

Foi a última palha para os burros comerem e, como o desgoverno deste país de medíocres em que sobram pelo menos 32% com intenção de nele votar segundo a última sondagem, o Benfica cavalgar a onda de vitimização.

O Benfica está para o futebol como o PS e o Governo para o País. Mentirosos. Pantomineiros. Chantagistas. Incapazes. No fundo.

29 março 2011

A chantagem (I)

Esta notícia, 11 horas depois de aqui respigada de um "telegrama" da Lusa que só a revista "Meios&Publicidade" (logo, do âmbito da Imprensa em geral) publicou, não teve sequência em qualquer jornal online deste país, à excepção do JN que, contudo, não "compreendeu" as implicações do desmentido de Emídio Rangel. Ou este perdeu totalmente a credibilidade e não lhe ligam, ou os editores são burros, ou não percebem o alcance disto mesmo. É o estado da coisa a que a coisa chegou.

Absoluta indigência e incompetência de merceeiros que compram opinião, vendem grãos de informação avulso e têm patrões de fábricas de encher chouriços.


Emídio Rangel diz ainda que “é totalmente falso” que o grupo “em formação tenha adquirido direitos de transmissão televisiva do futebol espanhol ou de clubes nacionais”, sendo “igualmente falsa” a sua participação, “em Portugal, Espanha ou qualquer outro país, em reuniões para esse efeito”. “Também nunca foi nem é propósito desse grupo enveredar por tal caminho”, sustenta ainda.

“Infelizmente, a publicação de notícias sem confirmação dos factos é uma constante dos dias que passam e, talvez por isso também, se justifique o esforço para fazer aparecer mais um protagonista que se junte aos poucos que desenvolvem um jornalismo autêntico, verdadeiro e respeitador dos códigos profissionais do jornalismo”, concretiza a declaração endereçada à Lusa pelo antigo director da RTP e SIC.




Não sei se percebem, sem o devido contexto, o alcance disto.

Eu, que até não aprecio as posições públicas (mas suas e responsáveis, logo respeitáveis) de Rangel, acho notável que alguém se tenha "incomodado" a esclarecer a opinião pública. Não deixo, contudo, de reconhecer em Emídio Rangel um profissional competente e profundo conhecedor do meio informativo.


Agora, há meses que se fala nos direitos tv do Benfica e numa negociação com um grupo de comunicação a formar sob a orientação de Rangel, porventura com dinheiro do boy socialista Rui Pedro Soares e sabe-se lá com que intenção ou por qual grupo de interesses se moverá.


Com o Benfica a pressionar a Olivedesportos - quer no campo negocial a reclamar, legitimamente, mais dinheiro além dos 9ME anuais; quer, ilegitimamente, a marcar "em cima" o trabalho jornalístico da SportTV (e até da TVI...) -, com notícias repetidas de que quer 40ME anuais (quase cinco vezes mais do que tem agora, como se o mercado valesse o quíntuplo) e já tem parceiro e até será português (o que dá para rir alguém pagar tanto; pior ainda, se esse dinheiro começa numa potencial indemnização do Sol a pagar ao ex-boy da PT), esta declaração esclarece tudo. E até acrescenta que não há Liga espanhola em vias de mudar de canal para o novo grupo de comunicação.


Não há nada como o efectivamente. E, claramente, tudo tem sido uma chantagem hedionda dos mesmos do costume. Suportados nos epígonos do regime, os opinadores por conta e os jornais que vaticinam eleições por sondagens e projecções à boca das urnas. É a intoxicação.

28 março 2011

Relatório (Bo)Ronha (XLV): até ao Boronha deve ter ardido as orelhas... moucas

O que relaciona um coelho, uma avestruz e um tipo cheio de ronha? Reabro o dossiê cujo último fascículo foi a 13 de Outubro, com tantas loas a Paulo Bento para entronar o sucessor do seleccionador menos do agrado de certos epígonos do rgime.





Eis que Carlos Queiroz, do alto do seu triunfo obviamente previsível no TAS que volta a arrasar a justiça desportiva portuguesa (o ex-seleccionador ainda não teve o cuidado de destrinçar as pandeiretas da música de câmara) depois do caso do FC Porto na Champions em 2008, mostra-se disposto a arrasar os detractores. Muitos deles andam calados que nem ratos. Os espalha-brasas pantomineiros nem se ouvem nem escrevem.


Ao futebol racional e vitorioso e à supremacia insofismável do FC Porto preferem alargar o âmbito das pedradas, antes nunca vistas, e das suspeições, antes nunca suspeitas. Os desmandos de Paulo Bento na Selecção passam olimpicamente ao lado, mesdmo que o proteccionismo aos jogadores do Real Madrid já não escape nos flash-interview, a submissão a Mourinho é um facto - que aqui notei em primeiro lugar -, tudo na santa paz do(s) senhor(es) agit-prop cá da paróquia.


Ontem à noite, na TVI24, Queiroz reiterou os seus trunfos neste processo vergonhoso que em geral passa despercebido pela autocensura do novo regime democrático.




Algumas notas: 1) repisa os documentos e testemunhos falsificados dos médicos da ADoP que o PdB aqui mostrou na série de relatórios pela verdade e sem ronha;

2) conta, finalmente, de viva voz, a estória de José Sócrates elogiar os luso-brasileiros Deco, Pepe e Liedson, no seguimento de uma conversa com Lula da Silva, incluindo o Scolari "de quem todos nós aqui temos muitas saudades", na véspera da partida para o Mundial, a 4 de Junho, uma notícia saída no CM de forma algo incompleta e que aqui foi complementada com decisivos pormenores do que fez sobressaltar a comitiva portuguesa antes de rumar à Áf. Sul; 3) historia vários episódios e arrasa alguns protagonistas na sombra, fomentadores de boatos e ao serviço de masters políticos com assento governamental, a começar pelo silencioso e discreto Onofre Costa, director de comunicação da FPF, passando pelo inefável Amândio de Carvalho que resiste na Federação desde Saltillo há 25 anos (a fazer em Maio).

Há uma novidade, que entala gravemente o presidente da ADoP, Luís Horta, e o sec. Estado Laurentino Dias, e que tem a ver com... uma "desconformidade": a de o código antidoping mundial (sob a sigla WADA) ter sido truncado pela ADoP na hora de passar a regulamentação internacional na matéria para a AR verter em Lei portuguesa. O que fez? A observação a "perturbação na recolha de amostras" (sangue ou urina), em controlo antidoping, chegou só para aprovação na AR como "perturbação" no código português. Neste âmbito, o sururu da Covilhã permitia a condenação pura e simples de Queiroz, porque "perturbou", tout court, o controlo da ADoP, ainda que não no processo de "recolha de amostras", o que o processo revelou não ter acontecido. Mas a regra portuguesa, truncada da lei mundial da WADA, bastava para "matar" Queiroz. Uma vergonha que devia ter consequências políticas e demissão imediata dos seus responsáveis, mas a Imprensa do regime não levanta ondas mesmo perante um Governo defunto e com o bestunto carregado de porcaria.

Laurentino Dias, com a tutela da ADoP via IDP (de Luís Sardinha), e ele mesmo sob tutela da Presidência do Conselho de Ministros, de Silva Pereira, toda esta gente fez aprovar uma lei que superava em muito a chinela mundial que devia ser respeitada.

Gilberto Madaíl acabou por ser "engolido" pela maioria dos seus pares que pediam a demissão de Queiroz. Vários com ligações ao PS, a começar por Amândio de Carvalho que serviu de gatilho à pressão de todos os dirigentes com voto no Executivo da FPF que dias antes manifestara confiança no seleccionador em face dos resultados atindidos no Mundial.



Queiroz comenta o caso Liedson, não enquanto suspeita de doping, mas o que lhe estava subjacente numa série de controlos que o Sporting não quis desvendar. Liedson, como sucede com alguns jogadores, produz no seu organismo matéria susceptível de acusar positivo num controlo antidoping e por isso foi sujeito a vários exames, quer no Sporting, quer na selecção. Numa semana, primeiro aos 7 seleccionados que arribaram à Covilhã e depois a sete sorteados no grupo dos 24 convocados e dos quais acabou por sair Zé Castro, houve dois controlos à selecção. Queiroz não entende o que diz ser "acção persecutória" contra os futebolistas e defendeu com veemência a "saúde" de todos os jogadores.



De Nani, que caiu sob suspeita de doping no caso da sua clavícula fracturada no último treino em Lisboa, Queiroz voltou a falar em boatos e o clima de suspeição que cresceu. Foi mesmo motivo de 1ª página de Record, embora para afirmar-se que não havia doping em Nani mas numa notícia extemporânea e sem razão de ser.

Inopinadamente, caindo com surpresa e en passant quase sem se dar por isso, Queiroz fala do alegado "mau ambiente" na selecção. Desmentindo-o com testemunhos vários. E dissecando que foi o episódio da contestação de Deco ao ser substituído frente à C. Marfim a espoletar mal-estar entre alguns jogadores, dando a entender a influência de Deco e Pepe, ultimamente em foco, seria um caso flagrante, tal como Cristiano Ronaldo. Não por acaso, todos elementos de proa da carteira do empresário Jorge Mendes...



Queiroz disse que na selecção, consigo, não sucediam as "bocas" dos jogadores aos jornalistas para malharem no seleccionador. Contou que sucedeu, sim, "no tempo de Humberto em que diziam 'vejam agora se lhe batem'".

Ora, o famoso tempo de Humberto, que levou Portugal ao 3º lugar repartido com a Holanda no Europeu-2000, tinha o inefável moralista de ocasião António Boronha, cujo blog pessoal conta alguns episódios do futebol e da Selecção e, apesar de tantas "ameaças", nunca contou a razão de Humberto sair mesmo após um brilhante Europeu por parte de Portugal.

Boronha era o responsável da Selecção que, no banco, sabia das reacções dos jogadores face a Humberto Coelho. Não ouvia ou não sabia que os jogadores "pediam" aos jornalistas para criticarem o então seleccionador? Sabia e ouvia. Isso e muito mais. Mas Boronha, desafiado várias vezes a contar essas histórias, fechou-se sempre em copas. Humberto, para surpresa de toda a gente, acabou por sair. Com um rasto indelével de desrespeito dos jogadores que terá precipitado a decisão de não continuar na FPF. Ainda que com óptimos resultados, pelo menos na fase final de 2000. Mas não foram os resultados que seguraram Humberto Coelho. Como não foram os resultados que afastaram Queiroz.

Quanto a mau ambiente, seguramente era pior, apesar do sucesso em campo, há 12 anos, já durante a penosa fase de apuramento que deu a qualificação por um golo como melhor 2º classificado mas com muitos nervos e desrespeito à mistura. Há tanta gente que sabe de testemunhos desses jogadores que só espanta como António Boronha pense que não se sabe e tenha medo de contar.

27 março 2011

Rico papel

E o Rascord, sempre a dar-lhe: http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/1a_liga/Sporting/interior.aspx?content_id=690233 Russos a clamarem contra eleições fraudulentas é um mimo.











Isto, tirado do Record online, é o que se chama um vencedor levado em ombros. Um microfone ali perdido na euforia completa a ilusão da cena quase a culminar um processo eleitoral num clube português de alto coturno e muita consideração cuja gente se acha diferente dos demais.


Já é, de há muito tempo, bizarro haver eleições com eleitores com 25 votos, pelo que um escrutínio destes, como ainda existe no Sporting e no Benfica, vale o que vale.


A forma como terminou, de manhã, a contagem de "pontos" - e não necessariamente votos! - de cerca de 14 mil eleitores em Alvalade, fala igualmente por si.


Que jornais, tão remetidos a casernas como a cavernas, façam o papel que, nas coisas do futebol em geral, se conhece, também nem é novidade e acompanha as diatribes do fenómeno mediático-futebolístico.

O Jogo noticia a vitória de Bruno Carvalho, como o Record também fez na(s) primeira(s) edição(ões) até dar a versão final que se vê aí, mas não a que passou, sem marcha-atrás, nas televisões de manhã. Já tínhamos as "vitórias" em sondagens, passamos a ter "vitórias" em projecções.

Nada como ter, de resto, um jornalista de um dos jornais a dizer mal das eleições do clube. José Carlos Freitas, do Rascord, foi à TVI24 dizer que a imagem do Sporting fica manchada, como se não houvessem episódios grotescos para isso no passado antigo e recente. É como falar de incidentes com o autocarro do Benfica de tal forma empolados que parece nunca ter acontecido incidentes idênticos com o autocarro do FC Porto.


O Record lá tirou uma última edição, só para desmentir a versão oficial da Mesa da AG do clube a votos e a braços com contagens difíceis de aritmética simples. Pode-se garantir que não houve recontagem ou dificuldade no apuramento do vencedor e frisar que quem liderava desde o início a contagem dos votos foi o vencedor final anunciado entre algazarra digna de feirantes. O que comprova como, até em nome da manchete difundida nas tv's, o Record estava alinhado com o candidato derrotado e agora veicula a informação que a este convém, para manter o nível da confusão.

Temos, pois, os pasquins a fazerem um rico papel. Alguém já se dá conta da marosca e do que é a intoxicação informativa.

Editorialistas lembraram-se de notar, durante a semana, como os vários candidatos significavam "balcanização", pressupondo divisão e mesmo guerra como nos Balcãs da vida real. Se houver só um candidato, deve ser um regime norte-coreano. Temos de ter imagens de tudo. Os jornais dão a imagem de si mesmos. Mas têm sempre teorias de como os clubes ou o futebol funcionam mal.

Se Carvalho teve mais votantes, mas com menos votos, do que o vencedor Godinho, isso agora não interessa nada. A democracia é assim. Pelo menos por cá. Bola para a frente que atrás vem gente. É certo que nos eleições americanas Gore teve mais votos do que Bush (filho) e o Supremo Tribunal decidiu em favor do cóbói no maior tiro de canhão dado à celebrada democracia americana. Mesmo contando um eleitor, um voto, a Democracia tem sempre mais méritos do que qualquer outro sistema. Especialmente se, democraticamente, se eleger quem arrebatou, como nos leilões, mais votantes com mais votos cada um.

Entre o trágico e o cómico, com papel a condizer. Queiroz, sem querer, definiu há dias da melhor maneira: figurinhas de segundo plano em telenovela baixa.


nota: vendo por outro prisma, está tudo aqui http://www.pobodonorte.com/2011/03/sporting-clube-e-portugal.html


Mas ninguém resume o que "é" Portugal como este http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2011/03/de-um-tumulo-para-outro-ou-as-conversas.html, imperdível onde se fala até do sportem, do Portugal contemporâneo e o socratismo como "religião dos Últimos Dias".


Permitam-me só mais uma achega, em actualização ao ler blogs leoninos: as preocupações, além da legitimidade e da legalidade, com a representatividade (o vencedor com 36% de votos tem contra os 64% que não votaram nele, como seria para o vencido próximo) são tão demonstrativas do que vai por ali quanto os 90% de Eduardo Bettencourt quando "conquistou" as últimas eleições e o "unanismo" deu no que deu.

O universo do "associativismo", do "opinionismo" e do "marialvismo" é... fracturante. Glorigozo, diria, mas podem levar a mal...


Mais uma: "Houveram muitas inconformidades e por isso iremos impugnar estas eleições", do comunicado de Bruno Carvalho. Inconformidades? O Queiroz tá fodido!

26 março 2011

Minutos de loucura a pontapear selvaticamente



Agora que Portugal volta a jogar, sem o Ronaldo avesso aos amistosos e cada vez com menos luso-brasileiros como muitos pediam, só a "resistência" de Pepe faz notícia. No caso, para se meter com Carlos Queiroz, o ex-seleccionador que suportou críticas por ter levado Pepe ao Mundial depois de 10 jogos de suspensão por agressão bárbara em Espanha e mal saído de uma lesão com paragem de seis meses que até originou uma pré-convocatória quase definitiva com 24 e Zé Castro chamado para sair logo depois em favor de... Pepe.

Carlos Queiroz respondeu e bem, com todas as letras, ao jogador que prolonga ainda hoje a mundivivência dos luso-brasileiros com a selecção de Portugal nos últimos tempos. O episódio Deco, na substituição que não aceitou no jogo inaugural com a C. Marfim, ainda está presente. A substituição que envenenou o ambiente, nunca antes toldado nem pelos episódios de controlo antidoping duplo à Selecção em Portugal, ainda hoje tem efeitos radioactivos.


http://www.maisfutebol.iol.pt/seleccao/carlos-queiroz-pepe-liedson-doping-bobo/1242078-1194.html

É simples e objectiva esta observação, com vídeo mortífero.



Falta dizer, para quem tiver coragem, que a influência de Jorge Mendes no balneário nem Futre poderá tê-la se for eleito com Dias Ferreira no Sporting.
O topo-poderoso empresário de jogadores, Mendes e não Futre, levou o caso Deco a virar em pantanas o ambiente mundialista, a pôr Mourinho a defender CR7 no pós-Mundial e Pepe, meses depois, a voltar a defender como se Deco estivesse ainda no balneário a fazer o que bem lhe aprouvesse.
Para mais, sob os auspícios de Mourinho e sem hostilizar CR7, Paulo Bento é seleccionador apenas para chamar todos os portugueses possíveis do Sporting. Agora até André Santos, o que a Imprensa do regime aceita com bonomia, como um dia aceitará Abel e até Tonel se ainda estivesse em Alvalade a dizer que esperava chegar à Selecção.
Assim, Portugal vai longe. Sem sair do sítio.
SEM SAIR DO SÍTIO, a sério: Portugal, 1 -- Chile, 1.
Notas: mais um golo impróprio sofrido pelo g.r. de Portugal (Patrício batido num livre a 35 metros da baliza), 1º golo de Varela na Selecção, Moutinho e Coentrão, como frente à Argentina, jogam os 90' tal como Rolando (e Patrício) não se sabe porquê, mas Paulo Bento continua a gerir bem os jogadores do seu "patrocinador" José Mourinho, com Pepe a render R. Carvalho ao intervalo; o aficionado Ronaldo parece que não esteve entre a multidão de 10 mil pessoas em Leiria e com ele tão afastado da Selecção Portugal joga cada vez pior deve ser por isso que tudo lhe é permitido e os adeptos não são parvos nem com vitórias gloriosas contra Dinamarca e Islândia... Agora rejubilamos porque Noruega e Dinamarca empataram e Portugal pode chegar ao 1º lugar do grupo: quando a Dinamarca bateu a Suécia e Portugal ascendeu ao play-off foi uma lástima para os críticos hoje tão animados com estas coisas... mesmo com outro jogo fraquinho, um resultado histórico com um opositor a quem sempre ganhámos mas esse deslize também agora não é empolado e interessa pouco. Continuem que vão longe. Sem sair do sítio.

24 março 2011

"Filho da puta", uma instituição portuguesa que remete "para a cona da mãe dele"




Temos mesmo de usar o vernáculo para rebobinar o filme do "Processo Queiroz", kafkiano até à medula mas tão genuinamente tuga que é simples "traduzir" do checo Josef K. para um qualquer José S., tal a similitude de processos...

Quando se chama "filho da puta" a alguém, hoje em dia, não se quer pôr de facto em causa a honorabilidade da mãe do visado pelo insulto; amiúde não se conhece a mãe "ofendida", pelo que cai pela base o intuito de ofender a dama. De facto, cada vez mais, o "filho da puta" hoje tão em voga é mesmo ele o visado directamente no jargão, pelo seu carácter repugnante, modo de ser asqueroso e traiçoeiro até dizer chega...


Pegando no famoso "(o dr. Luís Horta) que vá para a cona da mãe dele", que enfureceu meio país pudico e condenou Queiroz à reprovação do abuso de poder da linguagem persuasiva como é a portuguesa com os seus significados reais, dir-se-á ser um elogio e um conselho para alguém se tratar encaminhando-o para a origem e o ser que o concebeu, tido como de melhor carácter do que o títere a quem se chama "filho da puta". Em resumo, até porque um tribunal português reconheceu isto mais ou menos nestes moldes, um "filho da puta" ir para a "cona da mãe dele" é um "convite" a um recomeço de vida, talvez regenerando-se porque a marca "filho da puta" não sai da pele de alguém que, aliás, faz a sua vida nesse registo de tramar a vida dos outros pelas mais variadas razões, às vezes objectivas para permitir a um subir na vida nas costas de outros, outras vezes fúteis ainda que para subir na mesma à custa de alguém e para o que, como quem não quer a coisa, faz um broche ao chefe.


Não vou desculpar a linguagem nem aceitar que virgens ofendidas se indignem por tão pouco. Ao saber que Carlos Queiroz ganhou, como era óbvio, no TAS contra a filha da putice da ADoP, do IDP, do Governo em suma, e da FPF como atrelado infeliz nas coisas mais sujas do futebol português, e depois de aqui ter contado, documentalmente, o essencial que a merda da Imprensa tuga teve nas mãos e não explorou nesta matéria, tinha intenção de aqui trazer alguns desses documentos como os dos médicos que fizeram o controlo antidoping à Selecção a 16 de Maio de 2010 na Covilhã.

Soubemos que apenas José Madeira fez o seu relatório das incidências do controlo, ferido apenas pelos insultos irados do então seleccionador, na data e no local devidos. Os outros, um fez na data de 16 de Maio mas em Lisboa, o que significa que o fez depois e já em casa (João Marques), outro fez alegadamente na "Covilhã", mas em data posterior, o que é notável (Queimadela Baptista).




Saber, agora, que a ADoP, reagindo à sentença do TAS que dá total razão a Queiroz, alega que os médicos da FPF contradisseram-se, adulteraram e negaram até testemunhos anteriores, quando foram ouvidos no TAS em Janeiro, é risível, atendendo ao comportamento dos médicos da ADoP que entraram em contradição, falsificaram datas e locais na elaboração de documentos e, entre várias dissonâncias testemunhais, conseguiram afinar pelo mesmo diapasão o essencial para condenar Carlos Queiroz.

Como aqui relatei exaustivamente toda a história, com todos os documentos que agora o TAS avaliou, não resisto a rebobinar o filme e enquadrar o "finale" - tão mau quando o enredo que lhe deu origem.



De facto, os médios da FPF meteram os pés pelas mãos. Quer o dr. Campos quer, especialmente, Henrique Jones, que, para cúmulo, confessou no TAS não ter sabido ter sido testemunha num inquérito em Portugal.

Na verdade, foi a defesa de Carlos Queiroz quem anotou a... anedota. Henrique Jones, aquele gordo bonacheirão que dá sempre o boletim médico da Selecção, andou a dormir e confessou não saber que tinha estado presente num inquérito no caso Queiroz em Portugal.


Agora que tenho mais documentação, face à sentença do TAS, dá para avaliar se isto é trágico ou é cómico. Por ser em inglês, e até técnico, não quero maçar potenciais leitores (nem abusar de quem não sabe inglês). São médicos, cinco médicos, em causa, mais o inefável dr. Horta, Luís Horta, fora o "norte-coreano" Laurentino "Kim Jong-il" Dias, tudo gente fina que se borra por tão pouco e consegue ter o portuguêsmente afamado comportamento de filho da puta. Queiroz, que não deixará de pedir chorudas indemnizações, mesmo que nem as paguem o imbecil Madaíl, o pobre Horta ou o patético Laurentino, pediu a demissão de toda a gente no dia em que o Governo... foi c'o caralho!


Parece que nos livrámos de uma boa corja, mas o típico filho da puta português está por todo o lado. Por isso este Portugal moderno, que devia inteiro voltar "para a cona da mãe" para ver se renascia mais honesto e com valores que seguramente tornariam o País melhor, está com merda até ao pescoço.

Repare-se: a Imprensa que rejubilou com a demissão de Queiroz hoje não dá um título na 1ª página. Outros, foleiros como sempre, metem uma linha pequenina como apólice de seguro. Pior: os que recusaram contar a história como devia ser, deram-se ao desplante de aceitar a "desculpa" da FPF de que não foi este caso que fez demitir o ex-seleccionador. Só cabrões, além de ignorantes e maus profissionais, fazem assim. Li no Rascord só hoje à noite porque apanhei o jornal no restaurante: remetem para uma informação da Lusa, como se o jornal não pudesse contactar directamente a FPF.
Ora, ao contrário do veículado, não foi a entrevista ao Expresso, de 15 de Agosto, a ditar a saída de Queiroz. Porque o "caso do polvo" (A. de Carvalho) teve uma sentença de 1ª instância da CD da FPF de que Queiroz recorreu (da suspensão de um mês).

Nenhum jornal teve a decência de seguir toda a história: nem no início, nem no desenvolvimento, nem no fim. Ignorantes. Ou filhos da puta. Típico. Foi a suspensão de seis meses da ADoP, e a pressão pública do sec. Estado do Desporto Laurentino "Kim Jong-Il" Dias a pedir à FPF para "agir em conformidade", que ditou, sim, a demissão de Queiroz. Já depois de demitido, Queiroz viu o CJ da FPF para o qual recorreu de um mês de suspensão pelo "processo do polvo" confirmar a suspensão. Ora, a FPF não podia despedir Queiroz só por isso e enquanto corria os trâmites da defesa em recurso. Logo, até hoje, até ao fim, tudo digno de filhos da puta, recorrendo a uma "fonte da FPF". Sempre a mesma merda.
ACT.: A Bola precisa a 24/3/2011 aqui http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=254268

Entetanto, como estive por fora e soube agora que Queiroz regressa amanhã de Moçambique (li no JN), limitei-me a apanhar as "bocas" e em especial a reacção do ex-seleccionador. Tinha ouvido algumas passagens na rádio, mas nenhuma concretizou, no que ouvi, aquilo que espero que Queiroz denuncie, à chegada, e que aqui contei em devido tempo no seguimento de uma notícia do CM:

Queiroz foi confrontado com o parvo do Sócrates a dizer que "todos temos saudades de Scolari", no convívio em que foi despedir-se da Selecção em Lisboa de partida para o Mundial. Deve ser por isso que, li agora no Rascord, a sua cabeça servida em bandeja a alguém, segundo ouvi na rádio, parece que foi precisamente servida a Laurentino "Kim Jong-il" Dias, José "Kim Il-Sung" Sócrates e Pedro "Kim Jong-Un" Silva Pereira, a trilogia de norte-coreanos (pai, filho e neto) de um Partido Socrático que deixou o País a pão e água e que, à moda também albanesa, prepara a sua recondução e, sem vergonha, apresentar-se de novo a votos.


Como, por fim, em tempos fiz a contagem do marcador em Queiroz, 4 - Tudo o Resto, 0, há que actualizar o placar: Queiroz, 5 - Tudo o Resto, 1. E este "1" foi um golo na própria baliza. O "processo do polvo", infelizmente, foi atraiçoado por Agostinho Oliveira, que negou na audiência disciplinar da FPF o que toda a equipa técnica sabia de um conluio denunciado por Porfírio Alves aos técnicos que, em Aveiro, assistiram à Supertaça, a 7 de Agosto. E que levou, uma semana depois, Queiroz a falar de Amândio de Carvalho "a cara na cabeça do polvo", na entrevista ao Expresso que ainda guardo comigo.

O polvo era o regime socratino e o episódio de retaliação mesquinha e política, tipicamente norte-coreana, por causa do Scolari dito pelo Primeiro-Sinistro. O bacoco Amândio, 25 anos depois de Saltillo, lá anda entre as comendas na FPF e as distritais do PS em Setúbal/Montijo. Tivemos um sec. Estado do Desporto a abraçar efusivamente a condenação da ADoP para agora levar com um balde de merda pela cabeça abaixo. Médicos que mentiram e aldrabaram. Médicos que nem sabem porque existem. Doutores para cima na FPF e doutores para baixo no Governo.

Eis o retrato do País. Filho da puta. Mas já não adianta ir "para a cona da mãe". Se até Afonso Henriques bateu na D. Teresa... e passados 900 anos andamos nisto.

23 março 2011

Ironias e sarcasmos reveladores dos seus intérpretes - só MAIS UM

Enquanto se espera pelo castigo da justiça desportiva portuguesa
em casos de reincidência por violência compulsiva
o Tribunal Arbitral do Desporto, em Lausana na neutral Suíça, volta a condenar as instâncias do futebol português que se quer moralista, moralizador e exemplar.

Depois da sentença favorável ao FC Porto, em 2008, mal passaram dois anos sobre nova sentença a destratar a justiça desportiva portuguesa, neste caso reforçada pelo poder do Estado no âmbito da tutela do Instituto do Desporto de Portugal sobre a Agência Antidoping de Portugal que perseguiu de forma infame Carlos Queiroz.









Vejam só como é a "porca miséria" desta vida.







http://www.record.xl.pt/fora_campo/interior.aspx?content_id=689564
O TAS primeiro anulou a decisão de suspensão de Carlos Queiroz por seis meses decretada pela ADoP, depois do recurso apresentado a 11/10/2010 pelo ex-seleccionador contra MAIS UM processo nojento e inquinado materialmente, como é norma no futebol português.
Prevista para o passado dia 11, adiada sem se saber porquê para dia 25, foi hoje anunciada a decisão final do TAS em dar razão a Carlos Queiroz, pelo que é livre de poder trabalhar já que a suspensão, que estava suspensa, deixa de ter efeito.
Ganha força a componente indemnizatória de Carlos Queiroz junto da FPF, num processo indigno que ditou o seu afastamento com a permissividade justiceira de alguns pategos que volta e meia fazem de Tiririca cá na paróquia. Isto, claro, dava mais um capítulo no inenarrável Relatório (Bo)Ronha que há tempos iniciei e ainda não foi concluído.
Pior: a queixa-crime apresentada no MP a propor investigação ao processo próprio da ADoP e adulteração de testemunhos, como aqui foi relatada documentalmente, tem mais força para chegar à verdade que o submundo dos poderes lisbonenses esconde como sempre fez no futebol português.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=1812240
Entretanto, isto sai um dia depois de Gilberto Madaíl não ter sido reeleito no Comité Executivo da UEFA. Derrotado em Paris, no Congresso Ordinário, Madaíl diz-se vítima da "pobre imagem do futebol português".

Que imagem será após uma década de presenças invariáveis de Portugal nas grandes cimeiras internacionais? Que pobreza se nos lembrarmos a nível de clubes de triunfos do FC Porto na Taça UEFA'2003, Champions'2004 e do Sporting na final da Taça UEFA'2005 realizada em Alvalade? Que mau futebol português estará retratado nos três clubes presentes nos quartos-de-final da Liga Europa agora mesmo?

http://www.ojogo.pt/27-82/Artigo918049.asp
Bem, como é costume, a vitimização prossegue. Ser Rui Gomes da Silva, um incendiário compulsivo, vice-presidente de um clube

- cuja tv oficial apela a "pegar em armas" contra o FC Porto,

- cujo jornal oficial conta estórias de favores de arbitragem no triunfo portista da Champions em 2004, uma competição (ou similar) a cuja final de 1990 o Benfica chegou graças a um golo marcado com a mão,
o protagonista a não "pedir" represálias" tem o efeito de logo ser apedrejada a Casa do FC Porto em Coimbra.
É como pedir aos adeptos para boicotarem os jogos fora de casa, obviamente eles mandam-nos à merda e, como agora se vê, retaliam.

O Benfica falar de violência com o seu rol extensíssimo de mortes, incêndios, agressões, ataques na estrada e à saída dos estádios é como Khadafi agora, e Saddam antes, falar em paz e sossego para o seu povo.

O Benfica que ainda no final da época passada, sem marcar presença no Jamor, teve um comunicado oficial a pedir civismo e compostura na final da Taça entre FC Porto e D. Chaves é o farsante que faltava a esta estória de ópera bufa?

Não, é só MAIS UM.

Como nota final: alguém se lembra de tanto alarido, tanta violência escarrapachada nos pasquins de caserna, tanto burburinho e preocupações na época passada?

Ou tem de ser quando o Benfica se prepara para perder o campeonato fraudulento, MAIS UM, da época de todos os favorecimentos em 2009-2010, que a violência volta à rua?

Por quanto tempo mais se vai aguardar, voltando à justiça desportiva do início, pelo castigo ao treinador-energúmeno Jorge Jesus - que nem se ficou por MAIS UM caso de arruaceiro compulsivo?

22 março 2011

Deixem-se de merdas e arrumem a casa para a festa!

enquanto aguardamos que a CD da Liga puna devidamente, já nem se espera exemplarmente, o treinador-energúmeno do Benfica como é notado aí em baixo e fica, esse e este, para os próximos dias
O nosso amigo Offshore teve esta gentileza para mostrar os preparativos dos portistas de Lisboa na iminência de o FC Porto sagrar-se campeão na Luz, a 3 de Abril. Quanto aos outros, é bom que aproveitem o tempo para melhorar a casa. É claro que não vão tapar o cimento das bancadas que se vê do exterior, qual pardieiro de mais ou menos blocos, e que fatalmente dá ao recinto o aspecto antigo e bolorento que vai com a imagem do clube do Alto dos Moinhos ainda servido pela Linha Azul do Metro de Lisboa.
Ah, e não se esqueçam que três mil e tal bilhetes equivalem a igual número de cadeiras e não pensar que, por ser norma no curral, enfiam três mil visitantes em mil lugares.



Deixem-se de merdas, como isto:
http://tascadepalmeira.blogspot.com/2011/03/comitiva-do-benfica-apedrejada-e-depois.html

porque eu, sem ironia nem mentira, também já tive um pára-brisas partido na A41, coincidentemente após um jogo à noite em P. Ferreira. Fiz a participação à Companhia de Seguros e mudei no dia seguinte o vidro na Carglass. Mainada.
E, quando sucedeu comigo, aí por 2008, a A41/A42 tinha pouco mais de um ano de vida e não se imaginava que tão depressa iam deixar de ser SCUT.
Se calhar, agora foi por protestos contra o fim das SCUT: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1811864

Mais publicidade, não!
E, já agora, que gostam de falar em termos civilizados.

Ainda está pendente em tribunal o caso do armazém de armas e droga nas catacumbas da Luz, uns 39 santinhos de pau carunchoso à espera de sentença e a Imprensa esquecida já do tema.
Ou devem estar todos a pensar que lá pela Páscoa vão para o céu... Jesus! Livra!

21 março 2011

Passem lá o castigo para não ter efeito prático e poder estar no clássico

Agora que se jogou a 24ª jornada e vamos ter duas semanas de paragem, tal como tem direito Cirstiano Ronaldo a mando de Mourinho e com o obediente Bento sem pestanejar nem a Imprensa do regime desconfiar e não beliscar a aura do treinador e do jogador do Real Madrid, será que, finalmente, vamos ter direito a um mínimo de justiça na desligada disciplina da Liga?
Ou será verdade, confundida com profecia e mesmo juízo em causa própria, de Jesus ao afirmar, peremptoriamente:
sentindo-se impune e, como se tem notado, "acima das leis"?
É que não fica a parecer tão mal e uns 10 dias de castigo sempre lhe permitem estar no clássico.
Grave, grave mesmo e com editorial delgado da bolha a rebentar, seria o presidente jogador de bridge adiar a coisa para a calenda da Páscoa e tirar a Jesus o palco... na final da Taça da Treta.
Será... agora?

Reflexo condicionado


Hoje de manhã apanhei duas moscas mortas em diferentes programas de tv, como são Emídio Fernando (TSF na SICN) e António Tadeia (O Jogo, na RTP), a comentarem a jornada sem dispensarem a sua incursão abusiva no contexto quanto a um alegado penálti na mão de Rolando, casual, frente à Académica. Algo que nenhum destes, ou de outro par que passe nas tv's de Lisboa com adeptos do Benfica (o primeiro já foi responsável da Imprensa na Luz) ou do Sporting (Tadeia tem, de resto, tanto um ódio de estimação ao FC Porto quanto o sentido de lisbonense que admite partilhar alegrias com o Benfica) é capaz, nunca foi, de o fazer se for algo contra um dos seus clubes, por exemplo, como muitos exemplos o comprovam. Pares que é uso encontrar nas diferentes tv's de Lisboa, como é público e notório e dão a nota da cor dos comentários em génese e em género ali sediados como se a bipolarização na capital, ainda que com algum desequilíbrio cromático para o vermelho, represente o país. Nada de novo, porém, como nada de novo pode surgir daquelas bandas.
Por exemplo, nenhum de ambos, como nenhum de par algum dos patetas com ar sério e grave como múmias, seria, como não foi, capaz de denunciar que o Benfica-Porto da época passada foi decidido com um golo ilegal, nem mesmo depois de ver repetições e filmes do jogo. Ou, mais recentemente, o golo ilegal do Sporting na visita do Porto, em Novembro, que muitos parolos imaginaram como legal construindo teorias mirabolantes quando o fora-de-jogo tem regras objectivas, ao contrário do penálti que muitos discutem sem a angústia que dantes só se atribúía, em tese, aos guarda-redes ante o marcador que parte para a bola na marca dos 11 metros.
São factos. E se o árbitro tivesse marcado penálti? Nada de especial, ao menos não era suposto que tivesse visto a associação mão e bola, numa área, sem algo do género ter acontecido. Podia marcar, porque o facto existiu, mas ou não viu ou a sua interpretação foi diversa.
Há tipos sem carácter que podem falar de um golo mal anulado ao M. United frente ao FC Porto em 2004, por exemplo, quando os dragões eliminaram os ingleses. Podem esquecer, porém, não só a falta prévia de Nistelrooy sobre R. Carvalho, a desviá-lo da bola e de um corte mais eficiente, como esquecem uma mão de Tonel na Supertaça de 2008 em Leiria, que Bruno Paixão não viu e não foi uma mão "esquecida" ou não intencional porque fê-lo deliberadamente para cortar a bola com a mão. Ou esquecem, os outros, como o Benfica já foi a uma final europeia com um golo que toda a Europa viu ter sido com a mão. Enfim, exemplos não faltam e factos são factos.
Tal como as capas dos pasquins lisbonenses, que se dedicarão doravante à campanha eleitoral no Sporting até ao fim-de-semana e pelo meio, como já se nota em pré-anúncios de contratações, para encarar um Abril cheio de novidades quando os títulos miríficos se esfumarem para as bandas da Luz, os comentadeiros da treta não perdem um ensejo de minimizarem as vitórias do FC Porto. No caso, um assomo de penálti e ei-los a saírem da casca, algo que não fazem se Maxi Pereira der mão na área de forma involuntária (já sucedeu esta época), Aimar resmungar com o adjunto de Jesus e Javi Garcia der mais uma "pantufada" num adversário mais irrequieto. São obviamente capazes, à medida da sua incontestada parcialidade e desusada falta de honestidade, de lembrar um eventual favorecimento ao FC Porto há tempos e nunca o fazerem face ao Sporting ou Benfica. Exemplo cabal tem sido, há duas jornadas, ouvir o Manha falar dos zeros do ataque do Sporting e, por causa de não marcar um golo de bola corrida há centenas de minutos, nunca vincar-se que o único golo leonino recente foi num penálti inexistente contra o Beira-Mar - precisamente num lance idêntico ao de Rolando) e num jogo de escandalosa arbitragem que prejudicou gravemente os aveirenses (golo mal anulado e penálti por marcar a seu favor) e que ainda hoje continua sem referências temporais e aritméticas na economia do campeonato.

Rolando, que até costuma fechar os olhos (como quase todos) quando salta para um cabeceamento, chegou tarde a um duelo aéreo com Diogo Valente. Os dois jogadores no ar, a tentarem jogar a bola de cabeça, um que a desvia primeiro e que leva a bola a bater na mão do defesa portista que não a jogou, decerto nem se apercebeu, deliberadamente. Foi apenas um pequeno acidente mecânico numa jogada dinâmica em que nem há percepção de ilegalidade por qualquer dos jogadores, muito menos se pode antecipar que caminho levaria a bola desviada pelo ex-portista.

É o bastante, como sucede em ressaltos de bola no chão, para fazer salivar alguns cretinos, e são tantos, com acesso despudorado às suas banalidades debitadas aos microfones parcimoniosos que se lhes equiparam à pasmaceira dos anunciantes de fatalidades em permanente desfile televisivo.

Contudo, há explicação para o fenómeno.

Tem 110 anos a experiência do cientista russo Ivan Pavlov a mostrar, com um cão, como um estímulo neutro (som de uma campainha) fazia o animal salivar se, antes, esse estímulo lhe tivesse sido associado a comida. Pode perceber-se a experiência do que ficou conhecido como o "cão de Pavlov" e, em termos académicos, como reflexo condicionado, aqui.

http://www.google.pt/url?sa=t&source=web&cd=3&ved=0CCgQtwIwAg&url=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DYhYZJL-Ni7U&ei=PDOHTY7qJsqyhAfL48yyBA&usg=AFQjCNHNUe1u9uSW-Tia1i7ktJFIklyV5A&sig2=QfeYb74Hae-2EyK3D15kqg
Sempre se aprende alguma coisa decente e é tão actual com os míopes de fidelidade canina mas inteligência... abaixo de cão. Para não falar da sua fiabilidade. Nem do respeito que merece escárnio.

20 março 2011

A força tranquila dos senhores do jogo


Agora que o balão vermelho esvaziou e as parangonas perderam, igualmente, a(l)titude, coube ao FC Porto virar um resultado negativo em casa. Só com o Braga (por duas vezes) e em Alvalade, lá em Novembro, e com o Benfica, na Taça, o FC Porto apanhou-se em desvantagem, já lá vão mais de 40 jogos na época. Com uma excelente Académica, toda Briosa no campo grande, o FC Porto chegou ao intervalo a perder. Primeiro, o adversário foi mesmo competente. Depois, as várias alterações de AVB na contínua gestão do plantel, que a muitos passa despercebida tão o minimalismo na rotatividade mas sempre em permanente andamento, agora com a preocupação dos jogadores em risco para a jornada seguinte com o "nosso rival que vai atrás", a equipa demorou a encontrar-se, e para tal o opositor não facilitou nadinha nem por eventual "preocupação" com a sua meia-final da Taça com o V. Guimarães nesta semana.
Vale por dizer que foi preciso o 0-1 ao intervalo para a equipa despertar, acertar e mover-se em consonância com as dificuldades da partida. Vão dizer que há um possível penálti de Rolando, que me parece casual por não ter intenção de jogar a bola com a mão, mas pelo menos não há queixas de impedimento de jogarem jogadores emprestados. Além do bom jogo, Addy fez um bom golo. E forçou o FC Porto a jogar no máximo na 2ª parte.
Afinal, o jogo deu a volta completa, e praticamente sem sair do sítio. Mudou e muito, mesmo sem substituições ao intervalo. E em cerca de um quarto-de-hora passou-se do 0-1 a 3-1. A verdade é que, no tempo que mediou entre o golo da Académica, pelos 30', e o intervalo, o 3-1 já poderia ter sido fixado, com claras ocasiões e um Peiser soberbo na baliza. Mas o argumento do futebol portista impôs-se na 2ª parte, sem alterações de fundo. A pressão intensa, o ataque continuado e com força pelos flancos, o coro ameaçador do Dragão e a pujança de Hulk e Varela, ainda que com Falcao em desacerto, deram a volta e confirmaram o que tem sido o grande, enorme toque de Midas do FC Porto: a força tranquila que demonstra, sem empurrões, sem caneladas, sem berreiro, sem teatro, sem sururu, sem magoar alguém, sem atacar o árbitro e sem esgotar o tempo de jogo. No puro respeito pelo jogo, mesmo sem substituições, o FC Porto chegou calmamente ao empate. Sente-se que a equipa domina em campo e, com mais velocidade e com uma vontade indómita de vencer, o golo está sempre iminente. Guarín marcou pelo 4º jogo consecutivo, agora de pé esquerdo. Maicon estreou-se e até converteu de cabeça num canto, o que é raro no FC Porto mas o brasileiro há muito vinha tentando. Por fim, até Varela se reencontrou com o golo, enquanto Falcao vai acertando na trave ou faz brilhar os guarda-redes.
Absolutos dominadores, acabando com uma posse de 75% e o triplo dos remates da Académica, mais uma dezena e meia de cantos, os portistas impõem-se sem preocupações com o relógio ou a coesão defensiva do adversário. E, isto, mesmo sem que tudo saia bem, como não tem saído a Falcao e com Hulk, agora, a querer marcar golo de letra.
Até parece pesporrência, a roçar a insolência, tal a esmagadora acção do futebol portista que leva tudo no seu caminho. Não é preciso chamarem-lhes "extreminadores" ou até "implacáveis". Nem falar só da 2ª parte "demolidora" ou "nota artística" elevada. O 3-1 podia ter sido fixado ao intervalo, mas foi só um teste e uma derradeira demonstração de como, com 22 vitórias e 2 empates, esta equipa vai ser campeã, mandando em todas as partidas e com encontro marcado com o destino na próxima ronda, para acabar com dúvidas que decerto ainda subsistem nos que menos entendem do jogo e passaram 24 jornadas sem perceber a força tranquila dos senhores do jogo em todas as suas vertentes.
Um fantástico FC Porto, como se tem visto, como alertei quando muitos duvidavam, desde o final de Fevereiro quando era importante assumir a condição de campeão na recta final da época e para o pico de jogos e emoções partilhados com toda a ambição também na frente europeia.

18 março 2011

Pelo menos já "treinámos" no sintético de Luzhniki

É possível que o FC Porto tenha de alterar a ordem do seu jogo com o Spartak de Moscovo e comece primeiro fora de casa, ao contrário do que o sorteio da Liga Europa acabou de ditar. Isto porque o Sp. Braga, com o Dínamo de Kiev, tal como o Benfica com o PSV Eindhoven, também joga em casa. Com cerca de 50kms de distância entre as duas cidades, a UEFA costuma propor a mudança de um dos jogos e cabe à equipa que vem da Champions, o Braga, o direito de manter o que o sorteio ditar - algo que a esta hora, mal terminado o sorteio, ainda não está obviamente confirmado.
ACTUALIZADO: afinal, não entendo a razão, coube ao Sp. Braga mudar a ordem dos seus jogos e começa primeiro na Ucrânia, mantendo o FC Porto a 1ª mão em casa com o Spartak e, assim, depois de receber os russos após jogar na Luz, o FC Porto vai a Portimão e depois a Moscovo. Uff...
Pelo menos o FC Porto já conhece o sintético de Luzhniki, o antigo Estádio Lenine onde há dias acabou de ganhar ao CSKA de Moscovo e é a casa residente, de sempre, do Spartak, a antiga equipa dos Sindicatos soviéticos e onde imperou como figura maior o g.r. Dassaev. E agora frente ao Spartak, para desenjoar do "bortsch" (sopa) russo sempre com o mesmo ingrediente do CSKA (três eliminatórias em meia dúzia de anos), o FC Porto volta a apanhar uma equipa de alto nível (despachou o Ajax com 3-0 e 1-0), comandada pelo antigo internacional Valery Karpin. E, passando às meias-finais, como se espera, o FC Porto lá tem a tendência marcante de apanhar as melhores equipas da prova, no caso o Villarreal que é expectável que vença o Twente. Seria uma viagem até Valência para quebrar, como foi em Sevilha, os longos trajectos que levam a equipa portista até ao Leste europeu.
Pode perspectivar-se uma semifinal Benfica-Braga, se superarem o PSV e o Dínamo de Kiev respectivamente. E, daí, uma final portuguesa em Dublin, a 18 de Maio.
Pelo menos o FC Porto, que sabe perfeitamente os mares onde navega, sabe que até à final jogará sempre como "visitante" ou "estranho" para certos jornais portugueses que só elegem um clube na sua preferência editorial.
Para vincar a sua facção sectária nestas coisas, o Rascord quis dar hoje destaque à equipa que teve o adversário mais fraco e, para mais, aquela com mais sorte em escapar a uma derrota, pois o PSG teve ocasiões clamorosas para pelo menos levar a eliminatória com o Benfica a prolongamento, isto depois de ter desperdiçado três golos, além do que marcou, nos primeiros 26 minutos da 1ª mão na Luz.
Está visto que, enquanto o futebol português em geral rejubila com três qualificações para os quartos-de-final de uma prova europeia, e até com um possível apuramento de todas para as semifinais que ditaria pelo menos a presença de uma no jogo decisivo em Dublin, embora poucos jogadores portugueses tenham estado em campo no total dos efectivos de Porto, Braga e Benfica mas todos com treinadores portugueses ao comando, o Rascord alinha em tangos e tangas para enganar parolos e manter o seu declínio imparável até ao nível mais rasteiro do jornalismo desportivo português numa rija contenda com A Bolha.
O resultado do sorteio foi este (jogos a 7 e 14 de Abril), o que implica o FC Porto voltar a Moscovo depois de jogar na Luz e quiçá já como campeão nacional:
FC Porto-Spartak Moscovo
Benfica-PSV EIndhoven
Villarreal-Twente Enschede
Sp. Braga-Dínamo Kiev (mudou a ordem dos jogos, ACT.).
Nos meus palpites de ontem acabei por "trocar" os adversários de Porto e Benfica e não contava com o Dínamo como opositor, antes o Twente para o Braga. Penso que o FC Porto acabará por jogar primeiro fora, pelas regras admissíveis na UEFA.
Perspectiva para as semifinais (28 de Abril e 5 de Maio):
Braga ou Dínamo-Benfica ou PSV
FC Porto-Villarreal
Para a final, FC Porto "em casa" como "visitado", a 18 de Maio. Mas os holandeses podem também fazer uma festa só sua na capital irlandesa.
nota:

17 março 2011

Gestão sem olhar a baliza - mas um recorde nacional de vitórias numa época na Europa

Depois de Moscovo e Leiria, Guarin voltou a fazer o gosto ao pé e desta vez até jogou no miolo com Fernando, Belluschi ficou no banco e só entrou para reforçar o controlo do meio-campo num jogo de gestão absoluta e de uma competência a toda a prova.



O FC Porto acaba de eliminar mais uma grande equipa e séria candidata à final na Liga Europa. Mesmo com um golo no 1º minuto, fortuito, e um 2-0 cedo obtido com um deslize defensivo, o CSKA Moscovo não deixou de incomodar seriamente os dragões, até porque reduziu para 1-2 e salvo a parte final, sem discernimento nem vocação ofensiva, ameaçou marcar mais um golo e deixar tudo em aberto na eliminatória. Um adversário dificílimo, na senda do que foi o Sevilha e que só enaltece o mérito portista alicerçado em duas vitórias frente a um conjunto perigoso e que toca bem a bola.
Foi, talvez, o jogo mais "estranho" do FC Porto esta época, no sentido de ser orientado exclusivamente para a gestão da bola, da vantagem no marcador obtida na 1ª mão e do esforço individual e colectivo, para o qual contribuiu não só o onze escalado por AVB como as substituições cirúrgicas operadas.
Digamos que, fora o 1-0 inesperado e algo bizarro, num livre de Hulk que de um cruzamento de longe levou a bola à baliza, o FC Porto geriu tudo o que era possível quase sem olhar a baliza. Quase não se viu um remate na 2ª parte. Mas também é verdade que para tal escassez de ocasiões de golo muito contribuiu uma noite, não com a desinspiração diante da baliza como frente ao Sevilha e que raiou o caricato, sem sair um só último passe que deixasse alguém na iminência de marcar. Mesmo o 2-0 foi aproveitar um mau atraso e uma desatenção também de Akinfeev que Hulk aproveitou para cruzar mas só à segunda Guarín marcou. Hulk e Guarín, como em Leiria, nos golos do FC Porto demasiado cínico e muito eficaz no aproveitamento de deslizes ofensivos dos russos.
Houve muita posse, muita concentração à parte alguns devaneios que em perdas de bola infantis permitiam saídas perigosas aos russos, e para não dar espaço atrás ao adversário o FC Porto arriscou pouco. Tivemos a noção clara do que vai ser o resto da temporada, na gestão de resultados, de vantagens e de esforços físicos. Nesta altura da época, quando o volume de jogos se acentua e pesa nas pernas e na mente pela persistente concentração máxima para não ser a "última hora" do "artista", é uma realidade que todas as equipas na Europa atravessam ao disputar várias competições em simultâneo.
Mais uma demonstração da capacidade de adaptação e competitividade da equipa cuja derrota acidental com o Sevilha, de tal forma injusta, não mancha um percurso que já rendeu 10 vitórias em 12 jogos na Europa - um recorde de vitórias de uma equipa portuguesa na Europa numa época.
Parabéns ao FC Porto, que suplantou com categoria duas equipas muito fortes, de resto extensivos a Braga e Benfica que também se apuraram e amanhã podem defrontar-se num inédito primeiro "derby" português nas eurotaças.
Parabéns ao Braga: depois de uma excelente Champions, após um começo desastroso com 0-9 golos em dois jogos, a eliminação do Liverpool fica como a sua maior glória europeia, além da proeza inédita de chegar aos 1/4 final, mesmo que os reds, para desgosto meu, sejam ainda piores do que a pior equipa da época passada mas que, com Fernando Torres, ainda marcou 5 golos ao Benfica.
Sorteio (o último da época) amanhã (12h, Eurosport e canais nacionais seguramente), pode haver embate luso, embora me palpite o PSV para o FC Porto, o Twente para o Braga e o Spartak de Moscovo para o Benfica. Para além do inconveniente de um "derby", com a tensão inerente e mesmo que signifique que uma equipa chegará às meias-finais, não há dúvida que o maior rival passa a ser o Villarreal, o submarino amarelo. Ficarão já encadeados os jogos das semifinais e o "visitado" e "visitante" para a final de Dublin.
Nota que deslustra, goste-se ou não mas a mim desagrada-me: Twente, Braga, Benfica e Spartak sobram da Champions, metade dos 3º classificados nos grupos da prova-rainha repescados e ainda na prova, depois da eliminação do Rangers e do Ajax. Não é justo, mas é assim, infelizmente. Sempre me manifestei contra as repescagens e na época passada de quase eliminado na Europa, salvo pelo empate do Chelsea em casa com o APOEL Nicósia (!), o Atl. Madrid venceu esta competição.