29 setembro 2007

FCPorto 2-0 Boavista

Outra vitória como presente

Outra prova, outro adversário, outros jogadores e, seguramente, outro resultado, é o que todos esperamos para o derby de hoje. Depois da desilusão da estreia na nova competição, em que o clube, que orgulhosamente ontem comemorou o seu 114º aniversário, foi motivo de chacota de todo o país, espera-se hoje dos jogadores, da equipa, um grande e vitorioso presente. Não só para a instituição que lhes paga o ordenado, mas principalmente para toda a massa adepta do FCPorto que sempre se tem dedicado de alma e coração ao clube sem nunca o deixar mal, tal como Pinto da Costa disse ontem nas comemorações do aniversário do FCPorto, depois da colocação de mais uma pedra para a construção do novo pavilhão.

O adversário é o vizinho do outro lado do Porto, uma equipa que, por pior que esteja, faz sempre destes jogos com o rival a sua grande vitória do campeonato. E para isso conta com um treinador que lhes dá uma espécie de táctica onde a luta, muitas vezes sem aplicada literalmente, é a palavra de ordem, sendo que todos os cuidados serão poucos na abordagem ao jogo.

Nos convocados para hoje as novidades prendem-se, sobretudo, com a não inclusão de Fucile, que terá acusado algum desgaste no último jogo, e o regresso de Helton e do capitão Pedro Emanuel. João Paulo, que partiu o nariz, estará ausente durante, pelo menos, duas semanas, e o seu substituto deverá ser Stepanov, já que o Pedro Emanuel ainda não estará ao ritmo necessário e o sérvio deu boas indicações. Para o lado esquerdo da defesa deverá ser Marek Cech o eleito. Já na baliza seria de uma enorme injustiça retirar Nuno de lá, mesmo com Helton apto. No meio campo e perante o facto de Paulo Assunção poder ser poupado para estar a 100% na Champions, já que vem de uma lesão, e se o professor não surpreender pela positiva, colocando Raul Meireles mais recuado e Leandro Lima na frente do triângulo do meio campo, Bolatti deverá ser o substituto. Na frente Edgar, contando esteja ao nível do jogo de Paços, para mim teria uma nova oportunidade, sendo ajudado por Quaresma e Lisandro, preterindo assim Tarik que poderia sempre ser uma mais valia na segunda parte. Assim, aqui vai, não quem acho que vai jogar, mas a equipa que escolheria:

Não sabendo até que ponto a moral da equipa terá sido afectada pela eliminação precoce da passada quarta-feira, sendo que a maior parte dos jogadores que hoje entrarão em campo não terá sido directamente responsável por tal, Jesualdo terá sempre algum trabalho psicológico a fazer, os adeptos não estarão tolerantes, bem pelo contrário, e a equipa terá de mostrar tudo o que vale oferecendo a todos um enorme presente, ao carimbar a sexta vitória consecutiva na liga, tendo ainda em conta que o rivais teoricamente mais fortes se irão encontrar, podendo o FCPorto alargar distâncias para um deles ou até para os dois.

FCPorto - Boavista, 21H15 - RTP África, RTP internacional e TVI

Resta-me apenas dizer: PARABÉNS GRANDE FCPORTO!!!

27 setembro 2007

Momento Vale e Azevedo-JVP na arbitragem

Duarte Gomes não saiu castigado pelo erro grosseiro na já apelidada Roubalheira da Amadora. Está nomeado para o jogo de líderes na II Liga, o Beira-Mar-Santa Clara. É um escândalo, visto por qualquer ângulo possível. E gora-se, de vez, a propalada transparência da Liga, cujo apelo á credibilidade se afunda numa competição sui generis que, para bom entendedor, só podia levar o nome de uma bebida alcoólica para comprovar como as coisas do futebol, a todos os níveis, são "mal frequentadas" e se associam a factores que causam repulsa na sociedade.

É que se Vítor Pereira, dirigente máximo da arbitragem na Liga, quis adiar para hoje a divulgação das nomeações para o fim-de-semana, das duas uma:

a) ou já tinha tudo preparado e podia tê-las divulgado na 3ª feira como habitualmente, independentemente do que sucedesse na jornada da Taça da Liga

b) ou só agora nomeou e, pior ainda, se o adiamento da divulgação dos árbitros para a 6ª jornada da Liga ficava pendente dos eventuais casos de arbitragem de ontem, então não podia nomear Duarte Gomes.

A transparência é isto?
Pior: a Liga divulga no seu site um "perdoa-me" de Duarte Gomes pelo erro assumido na Roubalheira. Como se Duarte Gomes desse uma entrevista ou fizesse ele mesmo um comunicado (não é apresentado como tal) a redimir-se.

Faz lembrar o momento 7-0 de Vigo, com Vale e Azevedo a obrigar João Vieira Pinto a desculpar-se nos Balaídos pela vergonha perante os adeptos encarnados.

A propósito de diabos atrás da porta, é coincidência este beneficio grosseiro, abuso de poder, ao Benfica que ameaçou não participar no que assumia ser uma palhaçada?

Duarte Gomes faz, como muitos outros antes e outros farão depois porque parece ficar bem até com Scolari na boleia, um mea culpa que não é nada. O que diz é zero: errar é humano, o momento do jogo, a característica da competição, blá, blá, como se as arbitragens diferissem de prova para prova. Lamentável.

Mas Duarte Gomes não é neófito. Aliás, é tão repelente como repetente.

Duarte Gomes só foi suplantado na pior arbitragem da época passada por Elmano Santos, o inefável apitador do Leiria-Porto onde foi coadjuvado pelo abominável Lacroix.

Duarte Gomes, em 10' apenas, marcou da sua lavra, não foi de uma indicação de um auxiliar, um penálti fantasma sobre Liedson e amarelou Benaglio, condicionando-o, no Sporting-Nacional da época passada. Perdoou a expulsão de Miguel Veloso com um 2º amarelo por entrada maldosa. E permitiu um golo invulgar com Bueno às cavalitas de um defesa madeirense. Virou, em suma, o jogo de pernas para o ar, nos 20' finais, quando o Sporting perdia por 1-0 e não tinha controlo nenhum do jogo.

Duarte Gomes é uma vergonha amparada pelo regime, já falseando muitos resultados nas últimas épocas.

Depois do jogo de Alvalade, em que não veio pedir desculpas, Duarte Gomes foi sujeito a uma operação a uma hérnia e não apitou mais na época passada. Que tenha maleita igual para desaparecer de vez do mapa é o mínimo que pode desejar-se.

E Vítor Pereira, outro falso, vá com ele, quiçá com a algália para as mijinhas do paciente, que o homem é doent4e crónico.

Ontem, falando no Bessa a propósito do Porto-Boavista, até Jaime Pacheco disse que "o árbitro viu o lance e deixou que o seu auxiliar assinalasse o penálti".

Desonestidade pura e simples.

Mas a jornada traz mais.

Pedro Henriques de novo no dérbi de Lisboa, depois de tanta água em anteriores jogos entre Benfica e Sporting. Nomeação bafienta.

Artur Soares Dias, um portuense no dérbi do Porto, árbitro sem pulso como foi Elmano Santos no embate da época passada em que tudo permitiu aos axadrezados mas a ninguém expulsou.

Olegário Benquerença no Guimarães-Braga, dois anos após ter roubado um penálti enorme ao Braga que até António Salvador queria entrar pelo campo dentro não só para o insultar do piorio, mas até para lhe chegar a roupa ao pêlo.

É como digo: venham árbitros estrangeiros.

Ou que o FC Porto jogue só lá fora. E talvez Jesualdo fosse mais prevenido contra adversários de outro calibre para evitar o facilitismo que, vê-se, campeia no podre reino da arbitragem.

26 setembro 2007

CD Fátima 0-0 (4-2 GP) FC Porto

Equipa: Nuno, Lino, João Paulo, Stepanov, Fucile, Bolatti, Kazmierczak (M. Cech 45'), Leandro Lima, Mariano Gonzalez, E. Farias e Rui Pedro (Adriano 45')

PS: Não vou fazer qualquer crónica sobre este jogo. Basta lerem o post de antevisão do jogo e alguns comentários meus ao mesmo post, está lá tudo o que tenho a dizer do mesmo.

Ir a Fátima com fé nos reforços

O FCPorto estreia-se hoje na nova competição criada pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, a Carlsberg Cup, nome comercial atribuído à Taça da Liga. Esta prova conta com todos os clubes profissionais inscritos na Liga de Clubes (clubes da Liga Vitalis e da Bwin Liga) e conta com algumas particularidades. Sendo esta já a 3ª eliminatória, só agora os oito primeiros classificados da Liga Bwin estão em competição, defrontando fora os oito apurados da ronda anterior. Na fase seguinte as equipas terão eliminatórias a duas mãos, sendo dessa ronda apuradas quatro que disputarão uma fase de grupos. Dessa fase de grupos são apuradas para a final, feita em campo neutro e que está já marcada para o Estádio do Algarve, as duas equipas classificadas no topo da tabela. Para quem gosta de futebol não deixa de ser uma excelente iniciativa e ainda por cima em moldes muito interessantes.

Para esta competição, que se prevê como uma boa oportunidade de Jesualdo Ferreira fazer rodar alguns jogadores, a convocatória apresentou grandes surpresas, já que não conta com muitos dos normais titulares. É certo que todos queremos ver as novas caras em campo e que seria natural a não inclusão no onze inicial de alguns jogadores mais importantes, mas pode não ser benéfica a inclusão de tantos reforços ao mesmo tempo, dada a falta de automatismos e de rotinas que se poderá prever. Seria sim aconselhável estes reforços entrarem gradualmente na equipa, tentando esta manter o núcleo duro. Bruno Alves, Lucho e Lisandro ou Quaresma, por exemplo, dada a sua grande importância na equipa, seriam jogadores a serem incluídos no onze inicial, juntamente com algumas das novas caras do plantel, mas o que é certo é que os jogadores atrás referidos nem sequer foram convocados, quando pelo menos deveriam estar no banco para uma qualquer eventualidade. Como eles, ficaram também de fora Bosingwa, Raul Meireles e Paulo Assunção, este último por lesão.

É certo que o adversário é um pequeno clube que subiu de escalão este ano para a 2ª liga, mas que está a fazer uma prova muito segura e deverá fazer o jogo da sua vida contra os Dragões. Por outro lado ainda ninguém se esqueceu do feito do Atlético e a forma como o FCPorto foi eliminado para a Taça de Portugal no ano passado. Jesualdo Ferreira diz que o jogo irá ser encarado com grande seriedade, algo que não duvido, mas, e espero estar enganado, tantas alterações poderão correr mal. Assim, para o jogo de hoje, apesar de finalmente Adriano estar de regresso aos convocados, lanço uma equipa em que não o incluo e em que tento manter alguns jogadores mais rotinados, embora seja muito difícil adivinhar o onze inicial. Continuando com o tradicional 4-3-3, apesar de até achar que o professor irá apresentar um 4-4-2, a minha aposta é a seguinte:

A história diz que o FCPorto ganhou o troféu de cada prova sempre que estas se estreiam em competição. Foi assim para o Campeonato de Portugal, Campeonato da I Liga, Campeonato Nacional e Super-taça, apenas tal não acontecendo com a Taça de Portugal. Não sei quais as reais intenções do clube para esta prova, mas sei quais as reais intenções de qualquer adepto do FCPorto e essas são fáceis de adivinhar, conquistar mais troféus para o futuro museu do Dragão.

CD Fátima - FC Porto, 19H15 - SportTv2

25 setembro 2007

Vários

Depois do Hexa, o Tri
A equipa sénior de hóquei-em-patins do FCPorto, que conseguiu o enorme e inédito feito da conquista do hexa-campeonato nacional da modalidade, começou a nova época da melhor forma ao conquistar no passado fim-de-semana a terceira Supertaça António Livramento consecutiva, goleando o H.C. Cambra por uns inequívocos 5 a 1. Os cinco golos foram marcados por Caio (2), Reinaldo Ventura, Ricardo Figueira e Emanuel Garcia. Note-se que foi a 15º Supertaça conquistada em 25 edições. Mais uma vez, parabéns campeões e agora que venha o hepta.

Casa do FCPorto de Guimarães
Há já alguns meses que foi anunciada a inauguração da Casa do FCPorto de Guimarães para o dia 28 do presente mês. Só que alguns dos habitantes desta cidade têm sido tudo menos acolhedores para os adeptos do FCPorto. Por consequência a sua sede tem sido alvo de alguns vândalos e os seus dirigentes alvo de ameaças, tendo inclusive na passada quarta-feira sido a sua sede atingida por um "coktail Molotov", como poderão ler nesta notícia do JN. A situação é de tal forma má que o FCPorto emitiu um comunicado anunciando que “não estão reunidas as condições necessárias para proceder à inauguração da casa”. Podem ler o comunicado aqui. Eu até admiro os adeptos do Vitória pela forma apaixonada como apoiam o seu clube, mas isto, mais que uma vergonha para os seus adeptos, é uma vergonha para a própria cidade.

Lesões
Paulo assunção saiu lesionado aos 83 minutos da partida de domingo, tudo indica que será um entorse no tornozelo direito, mas apenas hoje será devidamente reavaliado, mas a paragem não deve ser inferior a duas semanas. Entretanto e também no domingo, o nosso bem conhecido Jorge Andrade lesionou-se e com gravidade. Depois de ter estado parado quase uma época, agora o ex-central do FCPorto tem a rótula fracturada e terá mais meio ano de tormento.

Curiosidade
No programa “Resultado Final” que habitualmente é transmitido na SportTv às segundas-feiras, foi apresentada uma sondagem com alguns números curiosos sobre o futebol em Portugal. Um dos resultados da sondagem, que sublinhe-se foi feita antes deste fim de semana, dava a resposta dos inquiridos sobre qual o clube que achavam que iria ser campeão este ano e a resposta foi uma inequívoca vitória para o FCPorto, com 40% dos inquiridos a escolher os Dragões, ficando os mais directos adversários apenas com cerca de 25% cada. Curiosamente a uma outra pergunta, a resposta dava o treinador actual campeão nacional como o menos aclamado dos três grandes, tendo este apenas 20% da popularidade contra quase o dobro dos outros dois treinadores. Já quanto à popularidade dos clubes nada de novo, o FCPorto continua o menos popular, com 17% de popularidade contra 27% do clube de Alvalade e 37% do clube da Luz. Mas note-se que só foram inquiridos adeptos com mais de 18 anos e por outro lado não sei ao certo para onde foram direccionadas as chamadas da sondagem. De qualquer das formas é caso para dizer: não é portista quem quer, só quem pode.

23 setembro 2007

Caminhada a “paços” firmes

Paços Ferreira 0-2 FCPorto
Lisandro 11' e 67'

Equipa: Nuno, Bosingwa, João Paulo, Bruno Alves, Fucile, Paulo Assunção (Tarik 83’), Raul Meireles (Bolatti 63’), Lucho González, Lisandro, Quaresma e Edgar (Leandro Lima 58’)

3.500 espectadores

A jogar bem ou mal, o certo é que nesta época o FCPorto já leva em cinco jogos, outras tantas vitórias, arranque excelente que não acontecia há perto de dez anos com qualquer equipa que fosse do nosso campeonato. E se tivermos em conta que nos quinze pontos conquistados nestes cinco jogos, nas mesmas partidas da época passada apenas tínhamos conquistado 4 pontos, ou seja temos mais 11 pontos, então só poderemos dizer que tudo está a correr de grande feição e que estamos a dar passos muito firmes na conquista do tri.

A partida, todos sabíamos que não iria ser fácil. Jesualdo comparou até a dificuldade em enfrentar o Paços de Ferreira em sua casa à mesmo que foi enfrentar o Liverpool. Se calhar houve um pouco de exagero pela sua parte, mas o certo é terá servido de prevenção e desta forma os jogadores encararam este jogo com a mesma determinação, algo essencial contra uma equipa que faz normalmente a vida negra aos grandes em sua casa.

Mais uma vez o professor não repetiu um onze inicial para o campeonato. Desta vez deixou de fora o marroquino Tarik, que não deverá estar a 100% devido ao Ramadão. Então, surpreendeu tudo e todos ao colocar Edgar de início a ponta-de-lança, passando Lisandro para a sua posição normalmente utilizado no ano pasado. Os resultados foram óptimos já que Edgar aproveitou, não da melhor forma, já que não marcou, a oportunidade que lhe foi dada. Mexeu-se muito bem na frente de ataque e teve algumas hipóteses de se estrear a marcar pelo FCPorto, ganhando muitos lances de cabeça na área e colocando à prova Peçanha, o guarda-redes do Paços, tendo este negado o golo ao ponta-de-lança portista com uma enorme defesa.

O FCPorto entrou muito determinado, fazendo muita pressão aos jogadores do Paços, tentando marcar cedo, o que deu resultado já que num lance de insistência de Bruno Alves no ataque, Lisandro muito oportunamente e num excelente remate inaugurou o marcador, provando o excelente início de época que está a ter a nível da finalização. Nos minutos seguintes o FCPorto continuou com o bom futebol e quase sem deixar os pacenses respirarem, algo que foi abrandando com o decorrer do jogo, como seria natural.

O Paços começou então a tentar responder usando uma certa permissividade do árbitro com algum jogo duro conseguindo assim o equilíbrio no meio-campo, que acabou por ser a nota dominante para os últimos minutos da primeira parte. O portistas recuaram um pouco, permitindo ao Paços mais entradas na área, mas sempre com uma excelente organização defensiva e com os centrais a serem autênticos esteios na sua muralha defensiva, e em último caso, estava lá o Nuno que, para que conste e nos três jogos que jogou para o campeonato, ainda não sofreu qualquer golo.

Para a segunda parte era esperado novo ataque do Paços à baliza do FCPorto, os guerreiro de José Mota não se dão nunca por vencidos e mesmo com um jogo a meio da semana, pareciam não perder nunca as forças, obrigando os Dragões a serem muito coesos e a serem uma verdadeira equipa, em que a entreajuda entre os jogadores teria de ser algo muito presente. Fucile é um verdadeiro jogador à Porto e a sua raça é contagiante, sendo um dos, se não melhores, pelo menos mais esforçados, não virando nunca a cara à luta, algo que era essencial neste jogo para o FCPorto levar de vencida a formação pacense. Tanto assim foi que Quaresma, apesar de continuar com alguns tiques de vedeta, desta vez foi visto muitas vezes a defender e a lutar perto da sua defesa.

Edgar acabou por ser o primeiro sacrificado, talvez devido à falta de ritmo de jogo. Leandro Lima entrou assim para o meio campo para apoiar Lisandro e Quaresma na frente de ataque. Raul Meireles num jogo mais apagado que o que lhe temos visto, foi também substituído, entrando para o seu lugar Bolatti. O meio campo do FCPorto ficou mais forte, apagando quase por completo o meio campo pacense que se superiorizava naquela altura. Leandro, que mais uma vez mostrou alguns bons pormenores, embora a adaptação ainda pareça longe do desejável, precisando de jogar mais, fez um excelente passe para Lisandro a rasgar a defesa do Paços, carimbando assim o argentino o seu segundo golo do jogo (quarto no campeonato), acabando quase de vez com as esperanças do adversário.

Até ao fim, nunca o Paços de Ferreira deu por entregue a derrota, não deixando nunca de atacar e tentar o golo, mas se há algo que está bem no FCPorto é a sua defesa que está muito estável e conta com médios de grande qualidade que ajudam muito a defender, tanto que o FCPorto por vezes recua demais o que poderá algum dia correr mal, tal a proximidade com que deixa jogar da sua área.

Não foi um jogo muito bem jogado, mas a coesão do FCPorto como equipa foi determinante e com adversários destes é necessário estar preparado para a luta, sendo normalmente estes jogos muito renhidos. Este fim de semana o FCPorto ganhou pontos aos adversários históricos, num campo que não deverá ser fácil qualquer um deles passar e para a próxima semana tal poderá acontecer novamente já que eles se defrontam e o FCPorto tem tudo para vencer o Boavista, continuando assim a dar “paços” firmes em busca do Tri.

22 setembro 2007

Quinto "Paço" para o tri

Todos nos lembramos das dificuldades que tivemos na época passada na Mata Real. Na altura o jogo poderia decidir o título e talvez por isso mesmo a equipa do FCPorto acusou a responsabilidade e não foi além de um empate, tendo até sido um bom resultado, depois de estar a perder e debaixo do dilúvio que se abateu sobre o terreno. Este ano as responsabilidades não são tão grandes porque ainda não há qualquer título para se decidir, mas as dificuldades serão exactamente as mesmas, ora não fosse o Paços de Ferreira um osso duro de roer para qualquer dos grandes que visitam o seu estádio e isto, embora a equipa pacense venha de um jogo para a taça UEFA que poderá ter causado algum desgaste adicional.

O FCPorto vem de um empate que ainda não foi totalmente digerido, tanto pelos adeptos, como pelos jogadores, que acusaram o facto de não terem feito tudo o que achavam ser possível para vencer o Liverpool, tal como disse por estes dias Bruno Alves. Os níveis de motivação não serão os mais altos que aparecem numa época de futebol, mas a vontade de vencer, essa, tem de ser sempre a mesma, mais não seja para manter invicto o sucesso que tem tido neste inicio do campeonato, onde conta só com vitórias.

Adriano, que no jogo da época passada marcou o golo do empate, ainda não faz parte da lista de convocados, apesar de já treinar completamente integrado. Jogador que na minha opinião teria lugar a titular, ficando apenas a questão de quem sairia para ele entrar, já que Tarik, escolha natural para a saída, passando Lisandro para a direita, apesar de estar em pleno Ramadão, ainda não se ressentiu desse facto e tem-se mostrado a grande nível. De notar a estreia de Lino nessa mesma lista e o regresso de Edgar, mas qualquer um deles não parece capaz de convencer Jesualdo Ferreira a mudar o onze inicial que, desde que chegou ao Dragão e para o campeonato, nunca foi mesmo, sendo talvez neste jogo que o professor o faça, já que creio que a equipa inicial será exactamente a mesma que se apresentou contra o Marítimo. Assim a mais que provável equipa inicial deverá ser:

O jogo em casa do Paços de Ferreira é mais um dos tais que na época passada o FCPorto não venceu. Para já este ano, a jogar melhor ou pior, a equipa tem quebrado essa “malapata”, arrecadando todos os pontos que não conseguiu no ano passado. Este é apenas mais um em que só interessa a vitória e é por ela, e só ela, que os adeptos esperam.

Paços de Ferreira - FCPorto - Domingo, 19H30 - TVI, RTP África e RTP Internacional

21 setembro 2007

Grandeza

"O facto do FC Porto não ter ido além de um empate com o Liverpool é um sinal de crise? Não. Dito dessa forma - "não foi além de um empate com o Liverpool" - é antes de mais um sinal de grandeza. Ao que parece, era suposto os portistas terem ganho aos finalistas da Liga dos Campeões, aliás, deveriam mesmo ter marcado dois ou três golos naqueles 15 minutos de fama traduzidos no penálti concretizado por Lucho, um lance perigoso e, va lá, de terem encostado o Liverpool às cordas. Ao não ganhar, o FC Porto perdeu uma soberana oportunidade de ter perdido e com isso ganhar direito ao discurso destinado às "vitórias morais". Como ficou perto de vencer merece a frase que pune quem fica aquém das expectativas. Teria sido fácil encontrar as desculpas no cinismo e eficácia dos ingleses, apontar erros circunstanciais e culpar a experiência do adversário. Com o Benfica isso funcionou perfeitamente para explicar a derrota em Milão. Se ao menos jogasse no Liverpool alguma pérola da formação portista, a conversa seria outra, até porque funcionou com o Sporting. Na verdade, o empate foi uma enorme desilusão. Não tanto pela meia hora de vantagem numérica. mas antes pela ideia de que o FC Porto é, de facto, o único clube português de dimensão europeia. Até mesmo mundial, até porque o planeta está cada vez mais pequeno. Ao considerar-se que não foi além do empate, não se diminuiu este FC Porto. Pelo contrário, elevou-se à condição de potência de todo poderoso."
Jorge Maia in O Jogo

Em sete jogos esta semana com a participação de clubes portugueses nas competições europeias, seis foram derrotas e um foi empate. Curiosamente os únicos que contribuiram com pontos para Portugal, o FCPorto defrontando o vice-campeão europeu, são os únicos que não terão achado o resultado positivo. Como bem diz o Jorge Maia istó só pode demonstrar uma coisa, grandeza. Grandeza do FCPorto que faz um treinador ser o melhor do mundo, que por sua vez faz um outro clube ser dos melhores do mundo, parecendo agora com a sua saída que esse clube irá acabar. E isso, não aconteceu nem nunca acontecerá connosco.

O jogo de terça-feira não pode nem deve ser esquecido, tal o sabor amargo que nos deixou a todos. Ser grande é também saber retirar a devida lição quando algo não corre bem, espero que tal tenha acontecido, mas o certo é que não há muito tempo para pensar e para a frente é que é caminho, é que o Paços de Ferreira é já no domingo e vai ser muito complicado.

PS: Está uma nova pergunta na Opinião da Bancada, não se esqueçam de participar.
Até onde poderá ir o FC Porto na Champions League?
Taca UEFA
Oitavos de final
Quartos de final
Meias finais
Final

20 setembro 2007

O soco de Jesualdo

Mau planeamento do jogo: nunca previu hipótese a), b) ou c). Um banco com soluções só para defender: mas estávamos a jogar em Anfield? O treinador castrou à equipa a ambição necessária. E toca o sinal de reunir por questões… técnicas. Mau, mau

Jesualdo Ferreira pode ter adormecido a pensar que não perdeu com o Liverpool, que era a sua prioridade. Pode vir contar aos netos, que até dominou (ilusoriamente) o vice-campeão europeu e líder da Liga inglesa. Mas nunca terá melhor oportunidade, nem o FC Porto, para vencer o habitual Liverpool que se tem visto na Europa: cínico, frio, pragmático, defensivo.

Depois do socolari, eu senti como se tivesse levado um soco no estômago. De facto, e para não dizer pior, deu para perder a vontade de comer… Fiquei descoroçoado. E, pela primeira vez, fulo com Jesualdo, que tantas vezes defendi, compreendi, condescendi.

À saída do Dragão havia dois nomes na boca de 40 mil adeptos: Jesualdo e Mariano.

Ninguém percebeu a entrada do argentino, que demora a cair no goto ou está mais perto de ir para o esgoto do descontentamento dos adeptos: não traz nada à equipa, nada arrisca e nem a bola segura. Opção falhada.

A equipa perdeu a noção do ataque, quando já tinha dado a entender que estava longe de poder ganhar o jogo. Ou só tinha plano de ataque de início, depois era… uma descoberta.

Faltaram pernas, centímetros e lucidez. Sobrou um pontito que era o primeiro objectivo, resta saber se os resultados com Besiktas e Marselha serão suficientes para garantir o 2º lugar no Grupo A, ainda que o duplo embate, como em 2004, com os franceses vá ser decisivo quanto ao apuramento.

Já vi centenas de jogos em que um remate valeu um ponto. Até 3 pontos. Não vou por aí, nem pelo domínio tão consentido quanto estéril. O Liverpool joga para o resultado? E depois? Em casa esmaga, fora não quer perder. Normal. Vulgarizado? Pois… Nem interessa a confirmação da Imprensa inglesa quanto ao pior Liverpool dos últimos 18 meses na Europa, aludindo à derrota na Luz, então sem o Benfica alguma vez ter entrado na área com a bola dominada. Mas contra equipas fechadas, e que defendem tão bem na relva como faz o Liverpool, nas alturas também se resolvem jogos, como provou Luisão.

O que faltou?
Contabilizam-se cantos e remates, mas isso não rende pontos. A pergunta que fica é: o que faltou?

Várias coisas. Um golo como aquele do Liverpool é praticamente garantido em cada dois jogos europeus dos “reds”. O que faltou? A diferença de Hyypiä, com 1,95m, para ganhar nas alturas a Bruno Alves (1,87m).

A diferença de alturas do FC Porto para o Liverpool foi em défice de 30 centímetros (17,9m vs 18,2m) na soma de alturas dos 10 jogadores de campo. Bem mais do que os 8cm entre os dois centrais que foram ao ar na disputa do primeiro cruzamento, largo, longo, denunciado. E 3cm na vantagem final de Kuyt sobre João Paulo.

Pode parecer pouco. Mas há mais. Afinal, não é como contar cantos e remates?

Era, tal como a jogada do 1-1, descontado que o Liverpool vinha defender. Não é crime. Liverpool, Milan e Chelsea são das equipas que melhor o fazem, sabendo atacar na hora certa, nos momentos adequados, com homens contundentes, infalíveis. Por isso raramente ficam sem marcar. O Liverpool ainda não sofreu golos de bola corrida esta época. Os ingleses, como ainda vimos com o Arsenal há um ano, jogam q.b. fora, não se chateiam muito, guardam o rolo compressor para o seu tapete. Nada de novo.

Faltou, ainda, ao FC Porto um plano de jogo, admitindo várias contingências. Jesualdo não tinha nenhum, a ver o banco de suplentes, a não ser… defender aí na última meia hora?

À partida nem dei conta de quem estava no banco. Dei pela asneira quando Mariano entrou. Berrei: para quê? Onde está Leandro Lima? A jogar contra 10, com aquele banco, tinha de ser o Mariano. Dei, só no fim, pela asneira dobrada de ver quem estava. Nenhum jogador de ataque. Kaz (1,92m), Bolatti (1,89m), Stepanov (1,88m), além de Cech (1,83m), serviriam para que mais? Será para… Anfield?

Sobravam Farias e Mariano. Só duas substituições! E acabamos a despejar bolas para dois baixotes argentinos lá na frente. Claramente, o empate servia. Ganhar era um luxo. Obra do acaso?

O planeamento do jogo não previa 1-0 aos 8’. Talvez só aos 80’? E se fosse 0-1 aos 9’? Quem entrava para mudar os acontecimentos?

Falta o nº 10, lá voltamos ao princípio. Nem discuto as nuances do mercado, os reforços que vieram ou deixaram de vir.

Leandro Lima é baixo, mas tem 1,76m, contra 1,73 de Quaresma e P. Assunção, 1, 75 de Lisandro, 1,77 de Fucile este batido por Kuyt a par de João Paulo (1,80m, contra 1,83 de Kuyt) que tinha obrigação de marcá-lo, como admitiu no final do jogo. Perdemos nas alturas duas vezes no mesmo lance.

Sabia-se que, para cortar o acesso a Lisandro, Rafa travaria os flancos, especialmente a Quaresma e Bosingwa. Forçava o Porto a ir pelo funil, estreitado por Mascherano e Gerrard, este um exemplo de craque, bandeira do Liverpool, mas que se entrega sem pôr-se em bicos de pés ou ostentando, além da braçadeira de capitão, ares de prima donna em que são useiros e vezeiros alguns idolatrados da nossa praça. De resto, além deste exemplo de Gerrard, sem se importar de andar apagado, para mim o melhor em campo foi… Hyypiä: não teve reacção na fuga de Tarik para o penálti apesar de cortar muita bola, mas dá o golo do empate, nega um golo a Quaresma e, no final, faz uma parede na área portista para alguém entrar de trás e dar a vitória (felizmente ninguém apareceu a empurrar).

Detalhes, detalhes, detalhes
Recém-chegado do Fórum de Treinadores de Elite da Europa
, Jesualdo confirmou duas coisas ali debatidas, após a sua primeira experiência europeia ao mais alto nível na bonita campanha da época passada na Champions: os jogos são equilibrados e decidem-se por detalhes; e, acima de tudo, as decisões advêm da capacidade e eficácia das transições ofensivas – de que foi exemplo elogiado na UEFA o golo de Quaresma em Stamford Bridge.

Onde se viu isso no Dragão, desta vez? Perdemos no detalhe das alturas, por centímetros. Perdemos no detalhe da ausência de planeamento de jogo, sem planos de contingência nem soluções apropriadas. Perdemos oportunidade de ganhar ao Liverpool, para mais sem alternativa alguma para ganhar contra 11, quanto mais contra 10… E, claro, nunca se viu uma transição ofensiva capaz, contundente e competente. Perdemos, por fim, bolas à toa a despejar para uma área à guarda da Royal Air Force. O recurso a um poste, como Kaz ou Bolatti, nem que fosse para isso, justificava-se face à solução que teimava em prevalecer. Coisas que o Liverpool come ao pequeno almoço…

Rebobinando o filme, a ver se nos entendemos: na Supertaça, a perder, Jesualdo lançou Leandro Lima; havia deixado Edgar na bancada. O plano b) em Leiria não tinha homens à altura para despejar bolas. Desta vez, nem plano a) com um nº 10, ausente, nem b) com homens altos, no banco. Confusos? Pois… como Mariano quando entrou e sem saber o que fazer…

Mais: Jesualdo insiste em compaginar um magrebino em pleno Ramadão e sempre à procura de água, com um Quaresma longe da quadra mas nunca da substituição, abençoado. Esta, invariavelmente, sucede ao marroquino mesmo que seja o mais incisivo a furar, em contraste do outro flanqueador que parece fazer frete sem se ir às divididas (ou chega atrasado, vide Miguel Veloso) e cruzando o campo para as bolas paradas sem ser capaz de virar o jogo.

Questões técnicas
As pessoas gostaram do jogo do Porto? Com tantas bolas perdidas? Passes mal feitos? Cruzamentos sem nexo para o alvo Lisandro notoriamente destinado ao insucesso?

Jesualdo, se bem ouviram, aludiu no final a questões de intranquilidade (sic) a discutir internamente (sic). A problemas técnicos individuais (sic). Ninguém passa uma bola para a frente sem o risco de ela se perder! Ninguém recebe a bola em zona ofensiva, sabendo-a proteger e… sem a perder! Tanto jogo desperdiçado em infantilidades de Quaresma, à procura de um labirinto em que, rodeado, nem dava com a entrada, quanto mais com a saída?; em indecisões de Bosingwa e Fucile (ai o domínio de bola com o peito para entrar na área quase no fim…), em arrepios no toque na bola de Assunção, João Paulo (reincidentes, vide Marítimo). A intranquilidade foi mancha de óleo que alastrou na equipa, incapaz de pegar a sério no jogo após o 1-1 onde a pecha de não haver dois centrais mandões se tornou evidente.

Ouvi Jesualdo e confirmei o que vi durante o jogo. Falta de classe que Lucho disfarça mas só para vincar o seu estatuto superior na matéria, de novo o melhor com Lisandro de raça mas esbaforido de tanto correr e pouco ter. Quaresma sem dar o corpo à bola e aos adversários, incapaz de a guardar, impávido a vê-los anteciparem-se-lhe até ganhar um pouco de coragem e evitar o que poderia ser o fatal 1-2 de Kuyt no final.

Se o Porto fica contente com o 1-1, que dirá o Liverpool que não perde com facilidade na Europa? Será em Anfield, onde chovem mais bolas na área do que nas monções do Índico, que os gigantes portistas se farão valer? Não bastou a lição de Chelsea, com o golo “chapa 4” de católogo que nos derrotou?

P.S. – podia fazer uma compilação das pechas detectadas nos comentários de ontem. Basicamente, reuni-as pela opinião que já tinha da “coisa”, só que não condescendendo desta vez como a maior parte dos Adeptos desta Bancada, para surpresa minha, fizeram. Até os mais encarnecidos detractores de Jesualdo.

Liga Portistas de Bancada - Top ten



Observações:
- O primeiro classificado da Liga Portistas de Bancada, num total de 209.031 equipas, está no 2.472º
lugar;
- Os dez primeiros classificados da liga Portistas de Bancada são todos portistas;
- A liga Portistas de Bancada, num total de 12.017 ligas, estás no 378º posto;
- Total de participantes na liga Portistas de Bancada - 87 equipas.

18 setembro 2007

FCPorto 1-1 Liverpool

Lucho 8' (gp), Kuyt 17'
Equipa: Nuno, Bosingwa, João Paulo, Bruno Alves, Fucile, Paulo Assunção, Lucho, Raúl Meireles (Mariano G. 63'), Quaresma, Lisandro e Tarik (E. Farias 63')

41.208 Espectadores

PS: Caros Portistas de Bancada, devido a imperativos de trabalho e também devido ao facto de estar a mudar algumas coisas no blog, o que me vai ocupando o pouco tempo que tenho disponível, não terei qualquer possibilidade de escrever a crónica sobre este jogo. Por tal falha peço imensas desculpas aos leitores do blog. Remeto a minha opinião, logo que possível, para a caixa de comentários e aconselho a todos os leitores a lerem as várias opiniões existentes na mesma.

Noite de estrelas

Está aí a maior e melhor prova de clubes de todo o mundo, a UEFA Champions League. Com ela estão de volta as grande noites europeias no Dragão, e que noite! Hoje o FCPorto recebe nada mais, nada menos que o vice campeão europeu e um dos mais históricos e galardoados clubes de todo o mundo, o Liverpool. Veste-se assim de gala o Dragão para a sua estreia na época 2007/08 da Liga dos Campeões e nada melhor que a iniciar já com uma vitória.

O jogo com o Marítimo foi há apenas dois dias, parece que ainda não se falou tudo sobre esse jogo e já só se pensa no jogo de hoje. O ritmo frenético dos bi-campeões nacionais vai ser assim. Seguem-se mais 6 jogos em apenas duas semanas. Mas hoje em dia as grandes equipas têm mesmo de estar preparadas para isso e os adeptos querem é futebol.

O FCPorto vem de uma série de jogos para campeonato dificílima, que passou com distinção, tendo conseguido quatro vitórias em outros tantos desafios. A exibição do último jogo não foi a melhor, mas deixou a entender que os jogadores não terão dado tudo o que podiam, tendo talvez já no seu subconsciente o grande jogo de hoje. O todo poderoso Liverpool é um adversário dificílimo, uma equipa que nos últimos dois anos foi à final desta prova, demonstrando todo o seu poder, tendo vencido há dois anos a sua quinta Taça dos Campeões e perdido no último ano para o AC Milan. Esta obra mais recente é fruto principalmente do seu futebol calculista e com grande rigor defensivo, muito diferente do típico futebol inglês.

Mas como disse, e muitíssimo bem, Jesualdo Ferreira na conferência de imprensa de antes do jogo, temos capacidade para derrotar o Liverpool, como temos para derrotar qualquer equipa do mundo, porque se os “reds” são uma das grandes equipas da Europa, o FCPorto também o é. Todos nós sabemos que os jogadores do FCPorto nestas noites fazem sempre grandes jogos e hoje não irá ser diferente.

Helton não recuperou ainda, tal como Postiga. Bosingwa que apresentou algumas queixas deverá estar recuperado á hora do jogo e assim a equipa deverá ser praticamente a mesma do último jogo, havendo apenas uma mudança no sector defensivo, mais concretamente no lado esquerdo onde Fucile, que recuperou do problema que tinha, fará o lugar de Marek Cech. A equipa deverá ser então esta:

É com muita tristeza que não poderei ver este jogo no estádio, se por mais nada fosse, principalmente porque penso que o Liverpool deverá ser a única grande equipa da Europa que ainda não tive o privilégio de ver ao vivo a jogar contra o FCPorto. Acredito que o Dragão estará em grande, os adeptos portistas em nada ficarão a dever aos vibrantes adeptos ingleses e assim ajudarão o FCPorto a começar da melhor forma esta época 2007/08 da Champions League.

FCPorto - Liverpool, 19H45 - SportTv1

PS: Com a Champions League começa também um dos mais interessantes e participados passatempos internautas do mundo do futebol, o UEFA Fantasy Football. Este ano o Portistas de Bancada faz pela segunda vez a Liga da Bancada e o sucesso até ao momento a nível de participações é verdadeiramente fantástico, contando já com o número recorde de 66 participantes. Para quem ainda não se inscreveu ainda está a tempo, até às 19h30 ainda podem iniciar a participação ou mudar as suas equipas sem qualquer penalização. É só ir aqui e o código de acesso à Liga da Bancada é o 29537-6275.

15 setembro 2007

Também assim se fazem campeões

FCPorto 1-0 Marítimo
Lisandro 56'

Equipa: Nuno, Bosingwa, João Paulo, Bruno Alves, M. Cech, Paulo Assunção (Bolatti 91'), Lucho, Raúl Meireles (Leandro L. 73'), Quaresma, Lisandro e Tarik (E. Farias 45')

38.519 Espectadores

Decididamente o jogo não foi muito bonito para quem a ele assistiu. Mas, decididamente, ganhar é ainda mais importante que jogar bonito. O adversário era difícil e todos já contavam com isso e, com um jogo muito importante já na próxima 3ª feira, o mais importante seria assegurar a vitória, assegurando o primeiro lugar na 1ª liga isolados, contando como vitórias os quatro jogos efectuados e isso foi conseguido. Mas tudo isto não pode nem deve servir para apagar ou branquear eventuais erros que aconteceram neste jogo. Serão talvez os tais patamares de exigência.

O FCPorto iniciou o jogo com a equipa esperada. Marek Cech foi a única alteração em relação ao jogo de Leiria. Conservador ou não, Jesualdo tem jogado com a equipa que mais garantias lhe dá e o que é certo é que, para já não se tem dado mal. Durante os primeiros 30 minutos os Dragões dominaram o jogo quase a seu bel-prazer. Como de costume, o adversário quase não rematou à baliza e na primeira parte se me lembro bem, só o fez por uma vez.

Com algumas exibições muito más, que irei referindo à frente, Tarik destacou-se pela positiva, estando nos jogos desta época a tentar provar, finalmente, porque Co Adriaanse o contratou. Assim, as principais jogadas de ataque eram protagonizadas pelo marroquino que teve nos pés, pelo menos por três vezes, boas oportunidades chegar ao golo. No lado oposto, quer do campo, quer da exibição, esteve Quaresma que pouco ou nada andou a fazer em campo, perdendo bolas sem fim e mostrando o seu egoísmo ao rematar de qualquer sítio e quase sempre sem nexo, sendo sempre presenteado pelos adeptos com enormes aplausos, ao contrário de outros que quase nem precisam de falhar para ouvirem assobios, mas já nos vamos habituando.

O Marítimo, apesar de se mostrar com uma equipa muito bem organizada, ia apenas defendendo, sem nunca criar perigo na sua avançada, e, pelo contrário, o FCPorto ia criando essas oportunidades, mas mesmo assim muito poucas apesar do domínio, fruto sobretudo de uma linha média com muito pouca inspiração que pouco mais fazia que fazer passes laterais, quase não dando apoio ao ataque, algo que já vem acontecendo desde o início do campeonato. Lucho não dá para tudo e faz de “n.º dez” e de médio defensivo, não conseguindo, como é natural, fazer bem nenhuma das funções. Já Raul Meireles e especialmente o Assunção estiveram completamente apagados, sendo que este último fez talvez o pior jogo que lhe vi fazer no FCPorto, com muitos passes falhados e perdas de bola comprometedoras que colocaram em perigo a sua defesa, principalmente durante a 2ª parte, sendo substituído apenas aos 91 minutos!!! Foi então com naturalidade que o marcador chegou em branco ao intervalo.

Para segunda parte, surpreendentemente ou talvez não, Tarik foi retirado do jogo e para o seu lugar entrou a mais cara aquisição desta época, Ernesto Farias, indo este para ponta-de-lança e passando o Lisandro para o lado direito, embora jogando muito perto do seu colega argentino do ataque. Numa jogada de insistência do FCPorto, que iniciou a 2ª parte a pressionar muito, o muitas vezes desconcentrado no jogo, Marek Cech, tirou um excelente centro para o segundo poste onde apareceu oportunamente o incansável Lisandro, carimbando assim com um golo a melhor exibição da equipa.

Até ao final do jogo, o FCPorto viveu muitas vezes na aflição, não conseguindo fazer o que há muito venho falando, saber ter a posse de bola para gerir o resultado. Os adeptos foram então sofrendo com alguns lances criados pelo insulares que depois de sofrer o golo começaram a atacar, mas as suas oportunidades iam quase sempre surgindo de erros da equipa do FCPorto. Leandro Lima substituiu Meireles, mas pouco ou nada acrescentou apesar de mais fantasista, mas mostrando-se ainda muito “verdinho” para ocupar o lugar, precisando talvez de mais ritmo de jogo. Já quase no final um desentendimento entre João Paulo, que fez um excelente jogo, e Nuno, que esteve seguro como já nos habituou, ia tirando a vitória ao FCPorto, mas acabou resolvido da melhor forma.

Talvez o mau jogo de muitos dos elementos dos Dragões, e não tirando mérito à excelente equipa do Marítimo, tenha a ver com o jogo da "Champions", pelo menos assim espero, já que se a equipa se apresentar assim contra o Liverpool, pode correr muito, mas muito mal. O importante é que o objectivo liderança isolada foi conseguida e mesmo jogando mal é necessário ganhar, sendo também desta forma que se fazem campeões.

Objectivo: liderança isolada

Finalmente, voltamos a ter futebol a sério e, surpreendentemente ou talvez não, o Marítimo estará hoje no Dragão na condição de líder, a disputar com o FCPorto o primeiro lugar da primeira liga no final da 4ª jornada. Apesar de no início de cada época existir sempre um “pequeno” que se cola à frente, o que é certo é que normalmente isso quer dizer que essa equipa está jogar bem e no caso dos insulares isso é provado pelas três vitórias obtidas, tantas como o FCPorto, mas com a diferença entre os golos marcados e sofridos ser melhor.

Com o FCPorto esta semana a bater recordes de venda de lugares anuais, tendo chegado esta semana os “DragonSeats” conseguido atingir uma taxa de ocupação de 75% do estádio, o mais provável é o Marítimo ter uma recepção difícil dado o apoio esperado aos bi-campeões.

Na convocatória de Jesualdo Ferreira sentem-se algumas ausências importantes. Helton, Pedro Emanuel e Adriano já seria esperado que não podessem jogar devido às suas lesões e no caso de Helton, este deverá estar a ser poupado para o jogo da “Champions”. Hélder Postiga também não foi convocado já que chegou lesionado da selecção, mas a não convocatória de Fucile acaba por ser uma surpresa, sendo certo que também este estará a ser poupado para 3ª feira. Assim, a convocatória tem algumas novidades, sendo a maior, a primeira chamada de Ernesto Farias.

Já era esperada alguma precaução para o jogo com a “champions”, e a convocatória do professor prova-o, com a poupança de alguns jogadores e como o próprio disse na conferência de imprensa de antevisão ao jogo, "todos vão ter condições para jogar", dando um sinal que nesta fase com muitos jogos dará hipóteses aos jogadores que chegaram este ano. Ainda assim a equipa para hoje não deverá ser muito difícil de adivinhar, devendo ser quase a mesma do último jogo, alterando-se apenas o lado esquerdo da defensiva, devendo ser Marek Cech o eleito para substituir Fucile. João Paulo manter-se-á no centro da defesa e Tarik neste jogo, apesar do Ramadão ter começado esta semana, ainda deverá estar a 100%, sendo então titular, já nos próximos jogos…

A equipa inicial deverá ser a seguinte:

Apesar de algumas poupanças, se não for antes, quando chegar a hora do jogo o Liverpool já não estará na mente dos atletas, porque este jogo não vai ser nada fácil, já que além da boa réplica esperada da equipa adversária, poderá até ter mais alguns “obstáculos”. Mas para este jogo os jogadores terão de ter em mente apenas um objectivo: a liderança isolada da liga.

FCPorto - Marítimo, 19H15 - SportTv1

14 setembro 2007

O Apito que não apita…

Não sei se deram por isso, mas passa agora um mês da “bomba” do Apito Encarnado e de o ”Tu, Luís” ter suscitado do presidente do Benfica a prometida, mas não cumprida, reacção na SIC: o Benfica recebia o Copenhaga (14 de Agosto), o seu líder estava entalado mas, fanfarrão como é seu timbre, garantiu que a resposta não tardaria, disse-o em directo, antes do jogo, e para falar, sem tardar, naquela estação televisiva.

Até hoje nada se ouviu.

O Apito Dourado fez desviar as atenções do processo Casa Pia, altamente comprometedor para gente do PS apanhada em escutas (e nem todas reveladas) que agora José Maria Martins, defensor de Carlos Silvino, desafia a que se publiquem na Internet tal a gravidade das pressões políticas sobre instituições como a PJ e o MP.

Agora é o caso Maddie a desviar as atenções do Apito Encarnado, aquele que, apesar de evitáveis e descuidados “defeitos de fabrico”, foi mesmo um colhão na virilha dos poderes que impunemente se exibiam no circo mediático.

Entretanto, alguns personagens começam a ser mais conhecidos. Por causa da infeliz Madeleine, eu, por exemplo, apercebi-me de quem é o director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro. Não gostei nada da sua participação no Prós&Contras, programa que abjecto e volto a não recomendar, cenário para desfile costumeiro das personagens do regime, repetentes ad nauseum como serventuários do poder: um representante da Imprensa (Expresso) que desvaloriza opiniões de especialistas como um convidado espanhol no programa; um pendurado advogado que disse perder o seu tempo em vez de dormir para inserir um suporífero a toda a audiência sobre a presunção de inocência; um ex-criminalista virado autor e autarca que é verrinoso nas suas colunas de jornais mas parecia um cordeirinho de peluche amaciado perante as câmaras; e outro ex-investigador a perorar teorias quando a realidade nos vai entrando pelos olhos dentro quanto ao crime em causa sobre a pobre Maddie.

Não se ligam a letra e a careta se estivermos desatentos. A mim chamou-me a atenção que na Grande Loja do Queijo Limiano, sempre politicamente incorrecto e muito atento, o Manuel se tenha descaído assim:

“Há alguns dias atrás, a propósito de uma questão qualquer, o Director Nacional da PJ não hesitou - alto e bom som - em criticar e demarcar-se ruidosamente do Procurador Geral da República. Pouco importa a razão (que até parece que a teria), o facto é que Alípio Ribeiro escolheu consciente e voluntariamente o ruído e o terreiro mediático para fazer valer a sua causa. Diálogo, coordenação, sincronização - tudo foram variáveis secundárias - num terreno pantanoso que todos fizeram e fazem questão de calcorrear - quando a única coisa que conta é o imediatismo do aparecer no momento nos média. O parecer ao invés do ser.

(…)
Num país normal a esta hora, face a este triste espectáculo, nem Pinto Monteiro nem Alípio Ribeiro teriam condições para continuar.”

Ora “a propósito de uma questão qualquer”, esta foi o facto de o director-nacional da PJ ter questionado veementemente que o PGR tenha mandado abrir um inquérito por causa do Apito Dourado e suas “nuances” processuais e do Apito Encarnado que punha em causa muito do que era suposto estar bem feito – apesar das críticas e constatações evidentes do “servicinho” feito à medida…

Alípio Ribeiro acabou por fazer um estardalhaço na sua intervenção sobre a intervenção de Pinto Monteiro. Foi manchete do Expresso. O regime reagia…

Entretanto, outro protagonista no mesmo programa da RTP-1, Carlos Anjos, terá sido o homem do Sindicato dos Profissionais da PJ ou algo parecido, há dias referido a propósito da rescisão de contrato da LPM com o FC Porto. Luís Paixão Martins, cara desta empresa de consultoria em comunicação e imagem, aludiu a uma entrevista em que este investigador da PJ, também lampeiro a usar a Imprensa, não só descredibilizou o Apito Encarnado como aludiu à influência da LPM na feitura do documento que definitivamente agitou as hostes judiciárias…

Mas não só. O Sol, no passado sábado, publicou as versões, no essencial, do livro “Eu, Carolina”, entre o que foi escrito originalmente e a correcção “made in Pinhão”.

Algo que também inquieta os investigadores e magistrados mas parece ter passado sem perturbar a fácies insensível de Maria José Morgado como a morte de Maddie não se espelha, aparentemente, na cara da mãe Kate.

E, assim, de um processo a outro, mas sempre começando pelo princípio que foi o caso da Casa Pia, vamos conhecendo comportamentos, caras, opiniões e indivíduos em altos cargos e com palco mediático sempre disponível.

Pode parecer não ter nada a ver com o futebol, mas o mundo da bola também tem mistérios insondáveis como a Justiça que o rodeia. O “boss” da PJ a dar parte de fraco face a informações (o segredo de justiça é pau de dois bicos) contundentes sobre uma correspondência de ADN é o mesmo que saiu a terreiro a criticar um órgão hierárquico superior, a PGR. O Ministério Público enredado nas teias do Apito Dourado e de novo com procedimentos susceptíveis de crítica no caso Maddie. O líder da PGR que aguenta com tudo até saber pela televisão (sic) dos últimos desenvolvimentos sobre o casal McCann a fugir de Portugal, depois de garantir a máxima eficiência e o trabalho notável, ainda por comprovar em qualquer dos casos, da Polícia Judiciária.

E depois vaticinam-se conjecturas sobre quem conspira alegadas teorias de divisão do País, da PJ de Lisboa contra a PJ do Porto, da corrupção no Porto (ver entrevista de uma magistrada esta semana no JN) e dos homens de bem de Lisboa, do MP da capital e dos magistrados do mesmo no Norte.

O cenário é bem negro. E o Apito não apita.

13 setembro 2007

Liga Intercalar

Por certo alguns já ouviram falar nesta nova competição, ainda no post de ontem o Menphis deu um cheirinho sobre ela, mas a maior parte dos Portistas de Bancada nem sequer imagina o que é a Liga Intercalar. É natural que assim seja, já que é algo que embora possa vir a acontecer entre outras associações, para já é apenas uma prova que abrange duas associações de futebol do norte, a AF de Braga e a AF do Porto, e, como tal, todos já sabemos como a comunicação social, predominantemente lisboeta, ignora por completo tudo o que não envolva os seus “queridos” clubes.

Esta competição, que foi uma iniciativa do FC Porto juntamente com a AF do Porto, tem como objectivo colocar em prova os atletas menos utilizados pelos clubes, dando-lhes ritmo competitivo, que naturalmente não obtêm em simples treinos e dando também boas oportunidades aos novos jogadores, quer da formação, quer reforços, de demonstrarem as suas qualidades perante o treinador. Esta liga acaba por nos fazer recordar uma outra competição que existia há alguns anos atrás que tinha o nome de “Campeonato de Reservas”, mas com algumas diferenças.

Numa reunião que se realizou na última 2ª feira, foram já delineados os parâmetros finais para o modelo competitivo da nova liga e esta arranca já a 28 de Novembro próximo. Dez clubes aderiram à nova competição. Oito são da AF do Porto, o FC Porto, Boavista, Leixões, Gondomar, Varzim, Rio Ave, Trofense e Freamunde, e os outros dois são da AF de Braga, o SC Braga e o V. Guimarães.

Neste modelo competitivo existirão 2 torneios, o de Inverno e o de Primavera, que terão apenas noves jogos, ou seja um campeonato a uma só mão, e de cada um dos torneios passam às meias-finais os dois primeiros de cada torneio que nesta fase passará a ser jogado em género de play-off, com jogos a duas mãos até à final.

A liga intercalar, que terá transmissão televisiva, obedecerá a certos parâmetros específicos e, entre outros, os que mais se destacam são os seguintes:

- A vitória valerá 3 pontos, o empate com golos 2 pontos e o empate sem golos 1 ponto;

- Os jogos realizar-se-ão sempre às quartas-feiras, entre as 15 e as 18 horas. As únicas excepções serão para o FC Porto e SC Braga se existirem jogos das competições europeias nestes dias.

Em resumo, e embora o FC Porto tenha um calendário apertado, é uma competição que servirá sobretudo para dar minutos de jogo aos jogadores que normalmente não serão opção para Jesualdo Ferreira e para permitir a alguns jogadores da formação apresentarem-se. Assim sendo revela-se como uma óptima iniciativa, já que os atletas estarão também, e a qualquer momento, aptos e com ritmo competitivo para servirem a equipa principal.

Liga da Bancada
A Liga dos Campeões está de volta e com ela está também um dos mais interessantes jogos de "treinadores virtuais do mundo, o UEFA Champions League Fantasy Football.

Tal como aconteceu no seu primeiro ano de existência, também este ano o Portistas de Bancada adere a este passatempo. Assim, e como alguns já repararam, coloquei já na barra lateral o código de acesso à Liga Portistas de Bancada.

Para quem nunca jogou é muito simples, basta irem ao site do UEFA Champions League Fantasy Football, clicando na imagem da barra lateral ou aqui, e inscrevem-se, escolhem uma equipa que obedeça às regras explicadas no site e depois só têm de aderir à liga Portistas de Bancada utilizando o código que está bem visível na barra lateral e que passo a transcrever a seguir :

Código de acesso à liga Portistas de Bancada: 29537-6275

Vá, não se acanhem, é simples e faz-nos ver os jogos da Champions League ainda com mais interesse. Participem, ainda por cima a UEFA atribui prémios aos treinadores mais bem pontuados.

PS: Parece que o "chefi" agora mudou de nome, é agora o Socolari. Que se pode dizer mais? É um triste como já sabíamos que ele era. Um triste durante e depois, ao negar o que todos vimos. Triste como é esta selecção depois que perdeu as autonomias dos campeões da Europa de Mourinho e que ele foi aproveitando. Enfim, uma tristeza e mais uma vergonha para Portugal.