27 julho 2011

FC Porto ganhou a corrida por Danilo a... Mourinho


Convém dizer que o Maicon a que se refere o Danilo é o lateral-direito do Inter e titularíssimo do escrete.

Para o FC Porto, e os seus adeptos, se o Danilo for mesmo como o Maicon, do Inter, estão explicados os 13ME da contratação.

26 julho 2011

FC Porto exerce pressão psicológica sobre o guarda-redes do Benfica

O FC Porto quer embelezar, quiçá a própria entrada, o futuro Museu a abrir em Abril de 2012. http://www.ojogo.pt/27-207/artigo938337.asp 
A baliza onde Falcao marcou o golo da Liga Europa vai ficar sob o Dragão.
Podem aproveitar e mostrá-la a Artur, quando o Benfica visitar o Dragão na 5ª ou 6ª jornada. Pelo menos haverá luz para ver-se o marco de um dos muitos festejos que ao longo da época passada celebrámos e um muito querido que imaginámos entre o apagão, na interpretação do Antero Henrique, e a enxurrada da "chuva que vinha debaixo", segundo Pinto da Costa.

25 julho 2011

Onde andam os gatos fedorentos por cá e na Escandinávia?

Aqueles que gostam de brincar com assuntos alheios, cuspindo para o ar as maiores alarvidades sem suspeitarem sequer que o escarro pode cair-lhes em cima, teriam dois bons motivos para pensar nos assuntos se não fosse tudo, afinal, meros fait-divers no corre-corre da informação que se consome como um sumo de Verão. O velho ditado português de não atirar pedras ao telhado do vizinho...

O que se divertiram alguns patetas sobre a saída de André Villas-Boas do FC Porto, e ouvi muitos engraçadinhos na rádio, depois de um ano a treinar no Dragão, podem engolir a bravata contra a afeição confessada (e que eu não duvido minimamente) pelo FC Porto do agora técnico do Chelsea.

Depois de oito anos na Luz, há muitos como capitão e eleito o seu "Hulk", salvo seja, no Benfica pelo próprio presidente, que considera(va) Luisão a imagem da mística do Benfica, eis que o brasileiro é agora renegado e pontapeado por tudo o que é bicho careta. Como se, para Luisão, não servisse o exemplo de Nuno Gomes para o próprio Benfica, descartável, como lixo, algo a que nenhum treinador ou jogador está a salvo em qualquer clube. E, de resto, para o clube do Guiness, é o próprio Luisão a achar muito pouco o facto de "estar aqui há oito anos e só ter ganho dois títulos, o que é muito pouco" (sic).  A mim importa-me pouco estes e outros estados de alma, basta conviver com a realidade e perceber os aduladores que se viram rafeiros de serviço quando a fatwa dos talibãs é posta a circular.


Há poucos anos fez também furor a banda desenhada de um cartoonista dinamarquês, com as célebres imagens de Maomé. Ficou na retina aquela do muçulmano cujo turbante à volta da cabeça representava uma bomba com rastilho aceso. A nossa liberdade de Imprensa, como a dos críticos e humoristas isentos de críticas, não o fazia por menos e o terrorismo islâmico não poderia, obviamente, sobrepor-se à criatividade e assertividade de colunistas e cartoonistas.

Pois bem, como se na América não víssemos os próprios "gringos" cometerem as maiores atrocidades: primeiro porque, constitucionalmente, estão armados até aos dentes, com toda a liberdade e múltiplas garantias em que ninguém mexe, depois porque usam qualquer argumento para um massacre.

Ora, na Escandinávia de elevado nível de vida, de civismo, de tolerância e de liberdade, precisamente, tivemos os acontecimentos da Noruega, um dos maiores modelos de vivência em sociedade que me agradam particularmente. 

  Poderíamos, após a tragédia em Oslo e Utoya, comparar como um bonitão, alto, loiro, atlético, olhos azuis (na TVI também disseram que eram verdes) como Anders Breivik faria um bom duplo de William Hurt a contracenar com Kathleen Turner em Noites Escaldantes, mas já ficaremos contentes se alguém se atrever a retratar o que é a loucura de um homem adentro das portas das mais avançadas formas de socialbilidade no planeta. Um homem igual aos demais, sem se desconfiar da sua pureza étnica, e que também exibiu, na net de todos os folclores, cartoons com o inevitável desenho de uma "burka" a expor em lugar da barriga mais uma bomba com rastilho pronto a explodir.

Nem quero falar sequer das mais absurdas teorias dos tudólogos das televisões e rádios em que não se aproveitou nada de jeito e revelou a ignorância de tanta gente, de docentes universitários a responsáveis de segurança que aconselham, como nas democracias muçulmanas, vigiar blogs, facebooks e quejandos. Ou o Luís Freitas Lobo das infelizmências internacionais que é Nuno Rogeiro a culpar o heavy metal.

A gente contenta-se com grandes elocubrações por uma drogada e bêbeda por coincidência dita Winehouse comparado com uns míseros segundos de um campeão mundial de Matemática, português de 15 anos de Alcanena a quem foi perguntado se se sentia "um rapaz normal", não obstante o esforço do ministro da Educação a coroar a façanha mas que não teve a recepção como se fossem "heróis futebolistas" a chegar a Lisboa...
actualizado:
O JN de hoje 26/7 é o único a mostrar a família e o seu orgulho, enquanto a RTPN dedicou a manhã a falar de uma tipa com aspecto repelente por acaso saída de uma família normal - mas a malta gosta dos freaks e é a esse nível que tudo se mede.

24 julho 2011

Aquela sensação de refastelarmo-nos com tanto conforto...

Foram 26 caras, algumas novas mas sem surpresa de
ultima hora. Faltam vários que andam por aí, Álvaro e Rodriguez até já são campeões sul-americanos com o Uruguai. Até final de Agosto, se não sabemos se alguém virá buscar uma jóia da coroa, também não se deve saber quem destes sairá. Foi a apresentação no Dragão.
com o desfile das conquistas internacionais e elas tão lindas.


A mais recente, mas já em duplicado, percebe-se que tem peso e não é para qualquer um, por muito que julguem ser fácil para, por fim, dizerem como a raposa que estão verdes...
E...
lá veio mais uma boa demonstração de poderio, no 3-0 claríssimo ao Peñarol vicecampeão sul-americano de clubes. Vítor Pereira põe a equipa a jogar ainda mais à frente do que jogava, resta saber se é para durar e se é só nalguns jogos. A equipa assume o jogo sem tibiezas, gosta de ter a bola mas quer jogá-la ainda mais depressa do que fazia, põe toda a pressão no campo contrário e o espectador, ate um neutral e sem preconceitos, fica com aquela sensação de poder refastelar-se no sofá, tal o conforto que o rodeia. Esperemos que a máquina seja afinada assim, à posse de bola só pode adicionar-se mais acutilância ofensiva e essa codícia no ataque tem de ser transformada em eficácia no remate. Desta vez viu-se mais tiros de longe, na 1ª parte, e foi de um deles, na ressaca, que surgiu o primeiro golo. O 3-0 já foi de primeira dentro da área, depois de um penálti sempre bem convertido por Hulk, com remate seco, poderosos e certeiro a um canto rasteiro, como deve ser e quase não dá reacção ao guarda-redes.

Este à-vontade da equipa, com boa segurança defensiva que deixa a equipa mais tranquila a "pensar" na ofensiva e mais subida no campo, é sempre um pau de dois bicos quando, à primeira tentativa em competição a doer, algo sai mal e deixa criar dúvidas em todos, dentro e fora do campo. Mas é um bom princípio e este diz bem ao que vem (ou vai) o FC Porto. Pode, por outro lado, criar aquela sensação, igualmente agradável, de pensarmos que não há pai prò Porto e criar a ilusão de imbatibilidade que estará à prova em cada jogo após 39 jornadas sem perder e um ror de títulos e fulgurantes exibições, de encher a barriga ao mais exigente. A plateia, muito bem composta, do Dragão comprovou essa postura, tranquila, sem alardes de festa rija, a ver no que dão as modas, porque por aqui nunca é de embandeirar em arco e acompanha-se com interesse, mas sempre à espera da melhor oportunidade para nos convercermos de que está mesmo tudo bem, cada patamar de evolução, que é assim que as coisas devem ser vistas.

Em resumo, a sensação de bem-estar prolonga-se e não deixa azo a dúvidas, de momento, deixando longe, até, as preocupações com algum golpe de mercado que nos tire um ou outro jogador de craveira. Pessoalmente não estou nessa onda, prefiro concentrar-me no que está e creio que é essa a filosofia de Vítor Pereira, ainda que vá introduzindo a juventude boa que foi contratada, com Kelvin a dar mais uma rabiosca num adversário para criar o 3-0, mostrando uma gama de preciosismos técnicos que torna desconcertante cada finta e deixa no ar a questão de quão completo será o reportório.

Hulk continua Incrível, semando o terror nas defesas contrárias. São os dois destaques individuais que se podem fazer num jogo em que o colectivo voltou a mostrar a credencial mais forte e convicta de que está tudo a andar como deve ser.

21 julho 2011

Gostei do nosso velho Porto - e do Atsu!

Vitória por 3-1 no ventoso estádio de Vila do Conde, muito ritmo, pressão constante, na frente, defesa adiantada, "jogando" com os factores da partida (vento a favor permite jogar mais ofensivamente), boas jogadas, bons jogadores, bom FC Porto na primeira aparição pública em Portugal.
Dois golos de Kléber de cabeça, a dois bons cruzamentos de Fucile de lateral-esquerdo, o brasileiro antes acertou num poste a passe de Varela da direita. Um golo de canto directo de Moutinho, aproveitando o vento. Outras oportunidades para marcar, Djalma tem iniciativa mas ainda é incapaz de decidir bem no remate, um deles isolado não pode atirar à figura do guarda-redes.

Mas gostei do puto ganês, Christian Atsu, e uma jogada sua da esquerda, rápido a fugir a um defesa e procurar espaço para um remate violento à malha lateral, mostra as credenciais desta pérola africana que não sei, sinceramente, se deve ser cedido para rodar ou aprender com os melhores e ficar numa redoma. Bom também Kelvin, muito drible e genica inventiva. Bom reaparecimento de Fucile, sem pré-época.


A mancha: o penálti pela desatenção costumeira de Fernando, perdendo a bola em zona proibida como no seguimento do final da época passada, mas Bracalli não pode passar a bola para aquela zona e deve avisar o colega do "polícia" nas costas e estavam três à volta do médio...

Domingo (19h) a apresentação com o Peñarol (da final de Tóquio de 1987), resta saber se todos serão vistos ou alguns já despachados... Hulk não foi visto, mas decerto não foi vendido. Ah, e por cá continuam também Beto, Rolando, Sapunaru (à direita)...


Para fim do dia em boa disposição, partilho esta opinião inteiramente: http://www.pobodonorte.com/2011/07/idade-33-anos-clausula-de-rescisao-20.html
E o moço de 33 anos, que há dois mesitos levou 5-1 no Dragão (embora não tenha jogado cá...), dizer que é possível bater o Porto fica a matar e a condizer numa equipa que perdeu 4 jogos em 5 na época passada, acabou a 21 pontos e conta já 39 jogos sem ver o Porto perder no campeonato...

Notícias do Mundo*

*News of the World, em inglês técnico.
















Está para fazer em Dezembro 31 anos da morte, nunca esclarecida mas que configurou um assassinato, de Francisco Sá Carneiro.


Fez 42 anos, ontem, que o Homem (Neil Armstrong) chegou à Lua.


Daqui a dois anos vamos levar com a enxurrada de "footage" do assassinato de JFK em Dallas, algo que o Canal História já começou a passar.


Passa-se, agora, o desmantelamento da peregrina ideia de, entre tantas nações tantas vezes beligerantes entre si, fazer os Estados Unidos da Europa e quanto mais alargados pior. Tudo por causa do euro, como se o dinheiro, e o poder, não fossem a causa das guerras ou das zangas diplomáticas e arrufos vários entre os povos, mesmo em Democracia.


Discute-se, muito timidamente por cá, a extensão e a profundidade do que representa o que se passa com o "phone hacking" de um tablóide inglês. Quase envergonhadamente, a TVI e a RTP já têm enviados em Londres mas provavelmente já de volta após a sessão parlamentar de ontem em Westminster.


Toca-se no assunto com luvas de pelica: ontem, Joaquim Vieira tinha quase relutância em falar de casos graves da nossa Imprensa, ele que dirige o Observatório da Imprensa, em Portugal. Foi na SICN e era tanto o pudor como a inutilidade de falar nisto, que queima e mostra o corporativismo existente a esconder a mediocridade latente que afunda as vendas dos jornais e a credibilidade de toda a Imprensa.


Entre muitos fait-divers, dos que esticam os telejornais por mais de uma hora como se valessem ao quilómetro, sabe-se agora que o Nepal vai pedir a medição exacta do pico Evereste, o "tecto do mundo" no coração dos Himalaias e que faz o "postal" daquele país encravado entre os gigantes China (a norte) e Índia (a sul), com o malogrado Tibete de permeio. Outro momento de distração, fora o entretenimento de que falava um jornalista há dias na tv a propósito das contratações de jogadores, foi uma mulher descobrir ao sair da cama que tinha um buraco de 1 metro de largura e 12 metros de profundidade. Foi na Guatemala, onde há poucos anos uma rua aluiu e deixou um buraco ainda mais descomunal, mas proporcional ao espaço exterior num cruzamento de ruas.





Há poucas semanas aconteceu uma explosão num prédio, felizmente sem consequências de maior em humanos com com destruição que arruinou bens de dezenas de pessoas, fora o susto fenomenal e um prédio esventrado. Suspeitou-se de crime, de potencial suicídio, mas a alegada autora acaba de sair do hospital e falou de tudo como se nada se tivesse passado.


Um dia depois, o CM diz que ela esqueceu-se mesmo de tudo, como lhe convém dizer e como o seu assessor de Imprensa prefere limitar os danos, sendo referido que estava com a actriz à saída de um tratamento e não custa aceitar que intermediou todo o acesso da véspera das tv's à figura pública. Na SIC, a repórter falou com Sónia Brazão como se fosse uma admiradora, tu para cá, vive para lá, estamos todos contentes e por aí fora. Na TVI não se tocou no assunto que foi noticiado como configurando um crime, felizmente com consequências muito menos sérias do que o potencial que encerrava para uma tragédia.


Ninguém se revolta com isto, servido diariamente nas tv's que andaram anos a encobrir os desmandos socialistas, como a capa do Espesso "FMI já não vem" do jornal este ano dirigido pelo jornalista agora capaz de desencantar que Manuel Moura Guedes mandou um sms a Pedro Passos Coelho a alertá-lo por causa de um quase desconhecido personagem dos escritórios vedados do poder mediático e, uma semana depois, a dizer que esse tipo, subitamente famoso, foi investigado pela "Secreta", como se isto fosse a saga trotskista do glorioso tempo do estalinismo que vendia os amanhãs que cantam entre os Gulag e a perseguição política fora da Cortina de Ferro.





A queixa na ERC contra a tv dos bimbos não foi noticiada em A Bola online, mas o FC Porto apresenta uma queixa na PJ por A Bola vender cromos em forma de revista de balanço de fim de época, sem ter mexido uma palha institucional para denunciar os desmandos da tv dos bimbos, pelos vistos mais incomodativo para dezena e meia de adeptos, quase anónimos, que viram a Entidade Reguladora condenar, mais uma vez, om conteúdo e a filosofia da emissão benfiquista.


O poder perverso da Imprensa não deixa de ter consumidores, acéfalos, sem se darem conta dos interesses dos magnatas do sector que têm os média como forma de chegarem a outros negócios e influenciarem políticas. É com Murdoch, com Berlusconi, até com Joaquim Oliveira. Assim chegamos à crise do Euro, enquanto o velho dólar resiste a tudo graças à máquina de imprimir dinheiro de Fort Knox. Como chegamos à crise da Imprensa. Pelo dinheiro e o poder. Para influenciar a política. E a má política conduz à guerra, mesmo que mascarada com apelos às russas para se despirem em forma de apoio a Putin.


O mundo continua a girar. Mas um aumento de 15% nos transportes, hoje anunciado, não é o fim do mundo, apenas a consequência de como ele vinha girando, desgovernado na sede do poder e mal escrutinado pelo chamado Quarto Poder, que cada vez mais é o poder na sombra, pelo interesse alargado dos seus patrões, enfraquecendo-se e perdendo credibilidade com os meios reduzidos que se restringem e os fantoches editorislistas que se impingem, e cada vez menos o poder de vigiar o poder.




É só uma sugestão de leitura, de diversas leituras, própria deste tempo estival também ele mal definido.

adenda: já agora, excelente apontamento de Daniel Deusdado (no JN), um jovem que pensa adulto e como sénior e que há muito aprecio e com quem em geral concordo.







Vamos lendo e vamos vendo, enquanto não sabemos se Moutinho e Falcao saem do FC Porto e se Danilo e Alex Sandro valem o que custaram.







Por mim, estou a ler um livro excelente, de extraordinária escrita - seguramente pendente de uma irrepreensível tradução - e maravilhoso enredo baseado em factos reais e históricos, cruzando a Guerra Civil de Espanha, da qual nunca tive interesse e mal sabia os contornos, e as purgas estalinistas em Moscovo, de que muito li desde Soljenitsin, com a perseguição a Trotsky pelo Mundo, de que apenas soube do assassinato. É de um cubano, fala também da Cuba tão livre quanto o restante mundo utópico-socialista/comunista, Leonardo Padura, e chama-se "O Homem que gostava de cães". Sem o Bobby e o Tareco...





Mas não há ursinhos de peluche. Só ursos. Vorazes.

19 julho 2011

Afinal, o dinheiro não é tudo na tal "guerra" montada pelos sulistas

ACTUALIZAÇÃO (22h): afinal, é mesmo verdade http://www.jn.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=1918118, tal como é correcto tudo o que abaixo se expende.
Independentemente do valor do jogador no mercado, do que puder render em campo (sendo jovem e longe do seu "habitat" natural sul-americano), este caso é mais um que, afinal, demonstra não ser apenas por mais dinheiro que um jogador prefere o FC Porto ao Benfica.



(actualizado 18h): a propósito deste link acima, li agora o Rascord que conta precisamente, ao contrário de O Jogo, como o Benfica foi directo ao Santos e o FC Porto à empresa DIS que tem a mesma percentagem dos direitos do jogador. E, como algo não bate certo e alguém anda a ser enganado, lê-se na notícia do pasquim lisbonense que o Benfica está na frente da corrida, enquanto num texto de opinião se escreve que "LFV não aprende" e sugere que, mesmo in loco, o presidente do Benfica foi ultrapassado. Parece-me que é este o pecado capital do Rascord, não há linha de rumo e ninguém se entende, dando uma no cravo e outra na ferradura para escarapacharem na capa o que dá jeito a vender aos pategos lisboetas, só falta que escrevam uma página para enganá-los e outra completamente diferente para impingirem aos leitores portuenses. É o Rascord no cume da sua estupidez natural, aquela com que quer iludir também os anunciantes com uns 960 mil leitores (que servem como audiência para captar publicidade) a despeito de vender cada vez menos: tem alegadamente quase o dobro de audiência comparando com o cenário de há 10 anos, mas vende 40% menos do que então vendia, isto é os jornais que dantes vendia eram lidos por quem comprava e a família em casa, agora menos jornais vendidos (de 90 mil passou para menos de 59 mil) são lidos pelo bairro inteiro - é isto o que significa a audiência de um jornal, o mesmo que é lido por quatro ou por oito pessoas...

Há questões de comportamento, postura negocial, direitos institucionais, de resto já acompanhados no caso Kléber com o Marítimo.
Os pasquins lisboetas vendem-no ao Benfica, aliás há semanas que tudo parecia "certo", mas Danilo, tal como Alex Sandro, virá para o FC Porto, segundo O Jogo.












Fora a "guerra" que os perdedores instigam sempre, para vender papel e armar a história do bom e do vilão, tão do agrado dos calimeros e quejandos, a lisura de processos vence sempre, ou pelo menos quase sempre. E, por isso, é que muitos jogadores desejados por igual por Benfica e FC Porto, acabam normalmente por vir para o Dragão. Joguem muito ou pouco, mas sabendo no que podem confiar e em quem os trata bem como deve ser.
Mas essa diferença nunca transparece nos discursos inflamados dos pasquins lisbonenses.

Porém, como hoje ouvi de um tal Luis Aguilar que escreveu o livro de Futre "El Portugués", os adeptos devem olhar para estas manchetes de Verão como mero entretenimento (sic), face ao que se escreve num dia e se muda no outro, restando aos leitores separar os que mentem mais e os que são mais coerentes na Imprensa. Um bom desafio, mais do que uma má guerra, sem apagar a irresponsabilidade editorial. O pretexto era mesmo este, o de Danilo, e o jornalista, sem se coibir de apontar a diferente cor clubística de cada jornal, sem as mencionar no entanto, "sugere" ser melhor olhar para isto numa "desportiva", tão ao contrário de Bill Shankly que dizia ser "o futebol mais importante do que uma questão de vida ou morte, é muito mais do que isso".

18 julho 2011

Penáltis com Hulk, Falcao, Brasil e... de calcanhar

Hulk continua a marcar bem os penáltis, viu-se de novo no estágio da Alemanha. Tem força e precisão no pontapé, está-lhe inculcado no cérebro que não se pode desperdiçar um lance capital como esse.

Ao invés, continuo a ver Falcao a marcar mal penáltis, ou sem força ou, o que é mais frequente, sem convicção. E quem vai ao lance com esse espírito menos positivo, falha mais vezes. É certo que o colombiano marcou à Bolívia, mas agora errou o alvo com o Peru - e a Colômbia foi eliminada da Copa América.

Por outro lado, o Brasil falhou quatro penáltis com o Paraguai. Não, não quero meter o Hulk na jogada para xingar Mano Menezes. Acho de mau tom usar-se um argumento desses para defender a presença de um jogador numa selecção. Ora, o Brasil, tricampeão na competição, foi afastado na Argentina. E a Argentina nem pode vibrar com isso, pois também foi eliminada por penáltis. O "derby" com o Uruguai só teve, porém, um erro e Tevez permitiu a defesa de Muslera. E, desse modo, os três penáltis falhados por Martin Palermo num jogo argentino não podem ser virados contra os brasileiros, que pareciam o Barcelona de 1986 face ao romeno Dukadam na final de Sevilha para a Taça dos Campeões: quatro falhanços e 2-0 para o Steaua de Bucareste.


Enquanto os brasileiros levam a coisa numa boa, como se vê aí pelo twitter replicado no Globo, o Expresso diz como um árabe, dos EAU, pode comprovar ser fácil marcar penáltis de calcanhar:

Depois da experiência de Cruijff no Ajax dos início dos anos 70, em que tocou a bola no penálti para um colega chegar ao seu lado e rematar mesmo para a baliza já com o g.r. adversário no chão, eis uma nova moda: de calcanhar.

Uma forma de ver a pré-época, mesmo em competição oficial sul-americana, em feição divertida.

A Imprensa e os meios audiovisuais permitem-no e não é só para nos abstrairmos da crise.

É que se formos a levar a sério a mesma Imprensa, onde ainda faz mossa o afundamento de um dos maiores jornais britânicos e os seus responsáveis, editoriais e até administrativo-proprietários, estão à pega com a Justiça, além do julgamento do público, ou nos rimos ou temos vontade de chorar: não é que o jornal do regime, o Expresso que deu a notícia de "FMI já não vem", no início do ano, e proclamar como o anterior Governo cumpria metas orçamentais e reduzia o défice, na última mentira institucionalizada pelo director que é irmão do Costa de Lisboa, anda a contar-nos histórias de espiõesa? Depois de saber, como?, de um sms de Manuela Moura Guedes para Pedro Passos Coelho, para nos perguntarmos como se sabe certas coisas e de como alarvemente se publicam certas coisas, agora o Ricardo Costa fala-nos de, à maneira estalinista, um mero administrador potencial secretário de Estado foi espiado? E enquanto os efeitos do tabloidismo do News of the World nem nos fazem pensar "o que é isto", mas fulmina-se um jornal num abrir e fechar de olhos, aquele que é considerado o título mais nobre da Imprensa portuguesa, e cujo patrão tem a simpatia partidária que se conhece e simpatia pelo Governo e o PSD, soma duas semanas a perseguir um caso como uma barata tonta. Mas no pasa nada, nem sequer os mesmos serviços secretos investigam este pardal escurinho que chilreia como um tolinho mas a brincar com coisas sérias.


adenda: e nem sabia disto, andam a difundir notícias das escutas em Inglaterra e em Portugal é o regabofe do costume e no pasa nada. Acho que nem Kafka se lembraria de melhor... Ou Orwell.

17 julho 2011

O arranque portista

Só vi uns 15' a meio da segunda parte, na altura em que Kléber falhou isolado ante o g.r. alemão. Depois surgiram muitas substituições e desisti. O amigável, à chuva, com o Borússia "de lá de baixo", era o primeiro teste sério a terminar o estágio da Alemanha - adenda: 3-1 ao Verl, 24 horas depois, no último teste, bis de Kléber e penálti de Hulk -, mas eu não aprecio a pré-época e só começo a prestar mais atenção após vários jogos de preparação, quando há algumas "decisões" e a forma física vai-se apurando. Daí ter tido pouco interesse na partida, além de pouco tempo, o que se agravou com a visão daquele jogo invernal.
Do muito pouco que vi, pressenti ali muita velocidade, especialmente na recuperação, insistência na circulação da bola e pressão ofensiva muito persistente.
Só hoje soube do resultado, que já adivinhava então não sofrer alteração, mas não sabia da expulsão de Hulk. Ou seja, não vi, naqueles curtos minutos, o FC Porto padecer de jogar em inferioridade numérica e, à altura, já passava mais de meia hora a jogar com menos um. Pode ser um bom sinal.
Agora, quem souber mais e puder partilhar ideias, faça favor. Digam de sua justiça. Quanto à expulsão, não vi, nem sabia, é irrelevante e não sei se fará Hulk cumprir castigo no primeiro jogo oficial da época, na Supertaça. Ainda que com árbitros alemães possa suceder de tudo (depende do que escrever no relatório, mas uma expulsão não implica suspensão: acho ridículo isso, pois o jogador poderia fazer 15 amkigáveis mais e depois ficar inibido no primeiro jogo oficial...).
Interessa é avaliar a equipa, Hulk já aprende que na Europa não se resmunga e até Agosto há coisas decerto a melhorar, bastando lembrar o desencanto de há um ano em vésperas de jogar a Supertaça e sem se antever a época maravilhosa que tivemos.
adenda: li hoje nos jornais que AVB respondeu da melhor maneira possível a Pinto da Costa, pois se temesse Mourinho não teria ido para o Chelsea. Elementar, meu caro, já o tinha expendido aqui e acho que era desnecessário o presidente do FC Porto ler isto, como era escusado tudo o resto, enfim...

14 julho 2011

Falcao voa mais caro





Num comunicado, hoje, à CMVM, o FC Porto não aproveitou para oficializar Alex Sandro, que já estará contratado, com Danilo a caminho, mas anunciou a renovação de Falcao por mais dois anos, subindo a cláusula de rescisão em 50%, de 30 para 45ME.




Depois de uma tertúlia figueirense como se estivesse na Foz do Douro, Pinto da Costa brincou com algumas coisas e destilou ácido sobre AVB, como já aqui comentámos. Voltou a alfinetar o Benfica, mailos seus olheiros, mas a brincadeira é mais séria, porque não é a "elogiar" a prospecção do adversário que se valoriza a do FC Porto e decerto a forma e o conteúdo das abordagens portistas, ganhando ao Benfica a corrida a vári9os jogadores, não é só por esperar o "movimento" do adversário.



Mais uma vez, parece que Alex Sandro é mais um que, por mais dinheiro, chega ao Porto. Danilo, outro de quem passam semanas a anunciar no Benfica, está para vir e de uma assentada, ou de uma cajadada, os dragões matam dois coelhos, cobrindo as duas laterais. Álvaro Pereira deve estar para sair, depois de duas épocas fenomenais no FC Porto, um 4º lugar no Mundial-2010 e nos quartos-de-final da Copa América para o que contribuiu com dois golos que renderam quatro pontos ao Uruguai.



Mas é de Falcao a notícia, por isso fiquemos por ela. Glosando uma manchete recente, comparando valores de mercado (que não valores pagos), Falcao vale agora um Coentrão mais um AVB. Ou, se quisermos ser rigorosos, duas vezes Coentrão, pois o Benfica não recebe mais de 20ME pelo moço agora na tropa portuguesa do Real Madrid.



A questão, porém, é esta: renovar e subir a cláusula será suficiente para garantir Falcao? Pinto da Costa já disse que o colombiano continuará mais um ano no Dragão. Esperemos que sim, mesmo à custa de um agravamento do seu custo, do que ninguém seguramente se queixará, mesmo aqueles que olham para os orçamentos que disparam e criticam se tudo correr mal mas metem a viola no saco após um orçamento recorde que deu para ganhar praticamente tudo na última época. O Jogo, no último sábado, já antecipava o cenário. Que tal?



Falcao melhora o salário para ficar mais um ano e render mais 50% do que se uma transferência, por muitos anunciada, fosse feita agora? Ou sairá até Setembro e dá a ganhar como forma de reconhecimento do clube que o projectou?



Sobre os primeiros: Alex Sandro traz pelo menos uma sonoridade no nome que faz lembrar Alecsandro que não teve uma passagem feliz pelas Antas, creio que na altura o avançado veio também do Santos (ou Corinthians?); quanto a Danilo, também não conheço, mas o FC Porto tem demonstrado, acima de tudo, que ultimamente não se tem enganado na prospecção sul-americana. À boleia do Benfica ou com acção decisiva em cima de jogadores que também sabe referenciar.

13 julho 2011

Chegou a mostarda ao nariz...

Certas vitórias em jogos de preparação costumam espelhar as capas dos pasquins. Quando não há, há manobras de diversão e jogadores que já estavam dado como certos continuam a ser próximo de dados como certos e até se especula sobre outros noutros palcos para poderem vir a ser manchete se escolherem o clube certo.

 Um até diz que outro está no caminho certo, denunciando o rasto do que importa a manada seguir, não vá o rebanho tresmalhar-se.

E nos pasquins lisbonenses nem se dá conta de novo empancamento da máquina trituradora, outra vez com um clube recém-promovido: depois do Servette, agora o Dijon, terra de boa fama pelo picante que produz...





Entretanto, a fase do encobrimento tem uma variante em O Jogo: o Benfica pode ter perdido, mas os novos, seja lá o que isso for, também mostram o caminho, o valor, a aposta, seja lá o que isso for.

Mas O Jogo tem o picante de Pinto da Costa falar de André Villas-Boas, sem algo de notável e uma ficção que não traduz a realidade: se AVB sofresse com o fantasma de Mourinho, o último clube para onde iria seria o Chelsea, precisamente onde Mourinho, virado para o estrangeiro, provou poder vencer para além das Antas.

Há outro tipo de encobrimento, vislumbrando-se, porém, um ressentimento que era suposto o presidente do FC Porto mascarar com a rapidez da alternativa made in Dragão logo concluída com a promoção, inédita, de um adjunto, uma aposta arriscada mas assumida sem rebuços como sinal da confiança existente no FC Porto.

Se AVB disse aquilo que Pinto da Costa diz que terá dito, é algo normal e um raciocínio lógico num treinador de futebol: nenhum treinador está a salvo do despedimento, tal como qualquer um está a pontos de mudar de clube por ambição desportiva ou tentação financeira. Também estas declarações valem o que valem, mas revelam, acima de tudo, que ficou cicatriz no presidente portista. Este, porém, não está a salvo de outros imponderáveis do futebol, mais do que os humores de técnicos que tanto parecem portistas desde pequeninos como transfugas em mercados onde valores mais altos se levantam. E é tanto crível que AVB tivesse receio de ser mal sucedido, como o contrário e a razão da sua saída ser outra. As libras, de facto, "ajudaram", mas isso é das coisas que Pinto da Costa "acha". E não achou, então, que garantiria o treinador mesmo que levasse quatro ou cinco do Barça e a Champions corresse mal? Pois, então o treinador pode achar o que quiser... e AVB foi embora, ganhar cinco vezes mais que é bem melhor do que poder levar cinco do Barcelona.

O que se "acha" vale tanto como os craques anunciados na Luz e sempre confirmados como certos a cada dia que passa. Mesmo que um Drenthe qualquer, como muitos outros antes, tenha recusado liminarmente a simples hipótese de jogar no Benfica. E isto diz muito mais do que os louvaminhas podem desenhar nas capas.

O que disse Pinto da Costa?
"Villas-Boas teve medo do fantasma de José Mourinho". 
"Disse que 'quase tinha a certeza' de que ele ficaria e nesse quase cabem muitas libras".
"Já tinha o plano B antes de ele se demitir. Aliás, se calhar ele ainda tinha dúvidas que ia sair, e eu já tinha o Vítor Pereira de prevenção".
"Isso ajudou, mas acho que o que Villas-boas teve foi algum receio".
"Disse-lhe que em condições normais, aos 33 anos devia estar a treinar a Académica ou a Naval para aos 40 estar num grande, que aos 33 anos já tinha ganho no FC Porto e ia ter muitas oportunidades de ganhar mais. E ele respondeu: 'isso é muito bonito, mas se levar três ou quatro do Barcelona e se me correr mal a Champions já ninguém me quer'... Ele tem um complexo e está sempre a pensar no fantasma do Mourinho. Como o Mourinho ganhou a UEFA e a Champions, ele não quis continuar porque teve medo de não ganhar o mesmo."
"Se fosse pai dele, dizia-lhe o que lhe disse como presidente e amigo: que devia ficar mais um ano no FC Porto. Lembrei que o Mourinho levou cinco do Barcelona e não foi por isso que deixou de ser o melhor treinador do mundo. No futebol, quando se pensa num grande clube europeu, a bitola não é o Chelsea, é o Real Madrid, o Barcelona ou o Manchester."
"mas ele teve medo das comparações com o Mourinho e foi-se embora". in O Jogo (negritos meus)


Esta de se achar que Pinto da Costa coloca o Chelsea fora da bitola de um "grande clube europeu" foi algo de que nem Mourinho, porém, se lembrou em 2004, quando ainda nem era nada como clube além de semifinalista da Champions desse ano com um esbanjador russo à altura quase desconhecido apesar de muito rico e com fortuna suspeita...

Já quanto aos Cincazero do Barça não beliscarem Mourinho, Menotti "acha" que isso "matou Mourinho" como treinador.

E, claro, cada um acha o que quer. Desde que a mostarda nos chegue ao nariz. Ou se possa mascarar o cheiro e o sabor fortes da de Dijon - que não é para todo o paladar, posso assegurar - com águ(i)as de rosa e elixires vários para melhor viver.

12 julho 2011

Renitente a Travar Prejuízos

Numa altura em que, foi noticiado, as três televisões partilham os estágios de Porto (TVI), Benfica (RTP) e Sporting (SIC), cedendo aos concorrentes as suas imagens, e quando se discute a viabilidade económica - mais do que política e mais do que um serviço público essencial que não é, mas com dívida acumulada de 800 milhões de euros, convém lembrar - e timidamente foi propalada a hipótese de, finalmente, avançar-se para a privatização do canal público, eis que a RTP surpreende-nos com enviados-especiais a Los Angeles. Motivo: o estágio do Real Madrid.

Acabou de passar uma peça na televisão do Estado, este que nos cobra coercivamente 3 euros na taxa de audiovisual inserida na factura da EDP, da chegada dos espanhóis à capital do cinema. Um filme já visto, decerto, mas com custos a ponderar tanto como as palavras que tal serviço suscita.

11 julho 2011

Mercado do lixo, de Hulk a Mourinho

Um tal JRR, do Rascord, que há dias opinava em tese laudatório dos méritos negociais de Luís Filipe Vieira pela transferência de Coentrão para o Real Madrid, deu-lhe poucos dias depois para dar crédito a uma notícia da Rússia e dos seus confins no Cáucaso para falar de uma alegada oferta de 10ME anuais para levar Hulk.

Ou seja, aquilo que em jornalismo e no português corrente pode chamar-se de "broche", com garganta funda, mesmo que em mero exercício de opinião era capaz de contemplar um fait-divers como o de admitir que o FC Porto venderia Hulk por meros 50ME, metade da cláusula de rescisão e, sob esse prisma, uma bagatela.

Há gente que não se enxerga, mas leva a vidinha como se nada fosse. Já nem é de somenos o desplante de não reduzir em um terço o montante arrecadado pelo Benfica na sua mais recente transferência, além de minimizar o efeito desesperado do Benfica em necessário dinheiro fresco e a obrigãção de vender um jogador que beijava a camisola e sonhava com outro clube dos seus delírios de menino. Algo que, felizmente, não tem obrigado o FC Porto a vender ao desbarato, como sugere a notícia sobre Hulk este teimoso que repete diariamente que não quer sair, está num grande clube e com o FC Porto quer continuar a ganhar troféus.

O pior, em suma, é achar que a lógica de promoção, conta bancária recheada e palco atractivo, presente na saída de Villas-Boas para o Chelsea, com todos os "matadores" para se fazer, iria cumprir-se para um recôndito destino russo no instável Daguestão, por metade do preço à cabeça de Hulk e como se este estivesse, como Roberto Carlos, em vias de reforma e não no pleno da sua efectividade com um potencial imenso que atrai os mais endinheirados, e sedutores de verdade, emblemas do continente.


Parece, no entanto, que em vez do bilionário Kerimov, presidente do Anzhi que praticamente ninguém conhecia até ter chamado Roberto Carlos a Makhachkala nas bordas do Mar Cáspio e a norte do Caucaso, foi o defesa-esquerdo a chamar Neymar, nem mais do que um dos mais badalados jogadores brasileiros do momento, acabado vencedor da Copa Libertadores com o Santos mas um fracasso na Copa América pelo Brasil. E além de Neymar, parece que outros nomes do momento no Brasileirão - que decorre enquanto se joga o "Europeu" sul-americano de selecções, coisa que só lá acontece -, como Ganso, outro que não pega na Selecção canarinha.

O que diz Roberto Carlos podem ler aqui: http://football.sport-express.ru/reviews/15073/

E, para o mercado feito por estes totós, como JRR, não é que, mesmo com potencial cobiça de Madrid e Barcelona, Mano Menezes não acaba por desvalorizar o valor de Neymar ao dizer que deve jogar de cabeça levantada?

Ora aí está como, despretensiosamente, o seleccionador brasileiro põe as notícias de mercado no devido lugar: o lixo. Dizer isto de um que se diz ser, porque não conheço, o maior talento em vista e cobiçado pelos dois gigantes espanhóis só ao alcance ou de um desmancha-prazeres ou de um periodista de circunstância.

Logo Mano Menezes que "desestimou" Hulk para o escrete. E os freteiros, ou "brochistas" de ocasião, ao serviço do Benfica continuam a subvalorizar também as coisas mais básicas quanto ao valor de um futebolista: ter medida certa para uma avaliação que seja mais fiável do que a mais renomada agência de notação financeira.

Pelo meio, Menotti veio arruinar mais a também propagada fama de Mourinho, vulgarizando-o ("Mourinhos há muitos") ao pé de Guardiola e também ele dando por finado o mito de Mourinho, considera, especialmente depois do 5-0. Mas Mourinho não foi o único a ficar marcado para o resto da vida com o Cincazero.

Mas há parolos que continuam a pregar a burros, denotando o nível de ficção animalesca a que chegam.

Outro Deca e...


agora escolha as capas que quer ver hoje do 10-1 do FC Porto na Alemanha...

Entretanto, Falcao marcou os dois da Colômbia (à Bolívia) e segue para os quartos da Copa América, depois de Guarín ter sido o melhor em campo frente à Argentina de Messi. Álvaro Pereira fizera antes o golo do Uruguai ante o Chile (1-1).

Siga para bingo.

09 julho 2011

Lixo

Prontos, das "vassouras" da véspera ao lixo de hoje, literalmente falando e sem especular ou rezingar com a polémica que anda aí com as agências que todos contratam (três principais fazem quase todo, 95% dizem, o mercado e ainda sabemos isto de /pagar-para-ser-comido/) para obter ratings e agora dão-se para descredibilizarem o que ao longo dos anos credibilizaram - e não descredibilizaram quando as agências encobriram a derrocada globalizada em 2008...

Essa polémica não entendo bem, mas entendo bem as críticas que lhe subjazem. Fartei-me de ouvir o coro de críticas que varreu o País, com as mesmas perguntas, inocentes, dos jornalistas em todos os programas e em todas as tv's; e cansei-me das mesmas respostas, sapientes como é norma nestas ocasiões em que todos têm a solução palavra fácil. Até as dos economistas que só são pagos servem para "confirmar", não para antecipar, debatendo-se com o facto consumado e chorando sobre o leite derramado.

E, contudo, o mal vem de trás, antes ainda de existirem agências de rating e que não existiam, infelizmente, na altura em que os Governos malbaratavam todo o dinheiro, próprio e alheio, posto à disposição com o forrobódó eurocomunitário. E se há quem ainda culpe a Merkl e os alemães, acabei de ouvir no fantástico telejornal do Jon Stewart um americano a elogiar os alemães e a lamentar porque é que os americanos não são como eles...

Note-se, porém, que para diabolizar o humor ou Moody's em inglês técnico uns tugas já dizem que pagamos ao inimigo para nos avaliar rebaixando-nos, o que não condiz com a factura e que a América, América é que está falida, não nós - como a Imprensa Destrutiva Desportiva faz a incensar os arruinados clubes lisbonenses e ostraciza e minimiza o grande FC Porto superior em todos os níveis.

Mas esses alemães são muito estúpidos: merkel-quer-baixar-impostos-mas-os-alemaes-preferem-o-combate-ao-defice_. Como é que os romanos poderiam conquistá-los?

Mas nós é que sabemos encontrar os culpados sem os punir cá dentro.

Transposto para o futebol, temos que alguns avisos avulso não resultaram, mas todos sabiam disto que, agora, a Liga de Fernando Gomes expõe: o futebol está falido ou, como nos Governos, estão todos, mas uns piores do que outros.


Ora, se o futebol já não tem solvência para ir aos "mercados" e a banca não tem liquidez, nem interesse se a tivesse, de financiar o desvario gastador, o lixo está à porta.

Ele é o Leiria, melhor a sua Câmara Municipal, que quer vender o Estádio Municipal que o chico-esperto do Bartolas não quer pagar pela utilização mas não arranja maneira de meter lá mais de 900 pessoas em média.

Ele é o Sporting que, com a calimerização habitual, chora e recorre ao mercado aberto da Imprensa dos fretes para passar a mensagem de que tem muitas obrigações no mercado que ao fim de vários dias, e a seis do termo de subscrição, mal vendeu metade - e precisa de financiar-se, a dar mais de 9% de juros, para pagar o louco mercado de jogadores (aí vão 11 ou 12) em que anda a mobilizar as massas com os arautos do costume a ajudarem a vender gato por lebre. E, lá está no Rascord outra vez, o anticapitalista ex-Bloco Daniel Oliveira, a exaltar os milhões que andam aí a voar que espera dêem resultado com a sua equipa...

Lembrar, em parêntesis, que o FC Porto ofereceu obrigações a 8% de juros e a procura superou em muito a oferta, sinal do que é a marca do campeão nacional e o único, à parte o controlado Braga do Salvador, que não está em risco de cair no lixo.

Ele é o Benfica, que pela pandilha amiga de Rascord e Cª brinda ao êxito do presidente e afiança ter sido fantástica a venda do Caientrão, insistindo na versão dos 30 milhões mesmo que na página ao lado ou na edição de ontem o mesmo pasquim assente que há parcelas a abater e se ganhar 20ME é bem bom... mas isso não faz manchetes de recordes e coisas para a parolada juntar no Guiness...

Lixo, ainda, continuam a ser as reportagens televisivas dos estágios benfiquentos, de ululantes adeptos no costumeiro "festival de Verão", em que o pobre do Noé Monteiro, em pleno século XXI, diz que o maior inimigo de Jorge Jesus é o número de reforços a retalho e de estrangeiros aos montes o tempo porque falta pouco para entrar em acção na Champions - como é que Jesus, ao fim deste tempo todo, não se lembrou de começar a pré-época e o estágio mais cedo para chegar com dois meses de treino à pré-eliminatória europeia? Até talvez apanhasse o intrépido repórter "ginebrino" de férias em Maragogi... 

Ah, e quanto a lixo, uns totós que também aqui estranham o efeito da globalização andam a perorar sobre a perda de identidade nacional no nosso futebol, com todos os reforços dos grandes a virem do estrangeiro. O problema, para estes, não é o dinheiro gasto, é o reforço estrangeiro num país que subscreveu - tal como a avaliação das agências de rating pela qual paga como os outros - todos os acordos, especialmente aquele, acho que chamam de Lomé, que permite contratar todo o bicho careta do resto do planeta, cego, surdo ou perneta.

Só falta que, neste choradinho ignóbil, acendam uma vela por Carlos Queiroz e o seu problema, vencido sozinho, para renovar a Selecção Nacional depois de lhe andarem a cortar na casaca a cabeça...

O que vale, porém, neste lixo todo, é que mais um chico-esperto do Rascord, com pena de Messi andar perdido na sua selecção lá pelas Pampas, garantir que Paulo Bento descobriu como fazer render CR7 por Portugal.

Boa, tava a ver que não tínhamos olheiro esperança e ninguém reparava como CR7 brilha com a selecção. Mas esse brilho vale bem mais que uma ida a casa de penhores para evitarmos o lixo descontrolo desportivo de não nos apurarmos para o Europeu graças a CR7 e Paulo Bento. Este pasquineiro é como os economistas que acham que está tudo bem quando corre bem. Enquanto não há agências de rating para entalar a pasquinagem... entretendo-se com uns prémios que a única agência (Meios&Publicidade) distribui pela aldeia dos intrépidos meia dúzia gauleses, como os Globos de Ouro são para as mesmas caras que vemos com nojo todos os dias na pantalha...

Por falar nos parolos do Guiness, somos bons é nisto: http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Amarante&Option=Interior&content_id=1902310
Só nos faltava o falo de Amarante, que condiz com a lenda cantada pelo padroeiro local:
"S. Gonçalo de Amarante
que estais virado prà vila
virai-vos prò outro lado
prò sol vos dar na pila"
Boas Festas aí durante o fim-de-semana

08 julho 2011

Vassouradas

Pois este marmelo, mais um árbitro do Porto que se cobriu de merda com o medo de apitar em Lisboa e em especial na Luz, lá acaba suspenso. Só se perdem as que caem e seguramente ficará marcado para a próxima época. O Vi-te ó Pereira irá nomeá-lo para os jogos do benfas ou terá medo da represália/desafio de Luís Filipe Vieira a quem o chefe dos árbitros garantiu que lhe explicaria pessoalmente, em privado de certeza, porque razão não nomeou Paulo Costa, irmão deste Rui Costa de óculos vermelhos, para jogos do fraudulento campeão nacional de 2009-2010?...

E se, mesmo tardiamente, vamos tendo vassouradas, pois há quem, mesmo no pico do sensacionalismo tablóide, faça autolimpeza: Murdoch anunciou que vai fechar, depois da próxima edição a sair no domingo, o mais sensacionalista dos sensacionalistas jornais que o mundo moderno poderia admitir, o semanário de maior circulação na Europa e que marcou a era pela qual os diários anglosaxónicos se inspiraram.
Chegará a mesma coragem aos pasquins desportivos de trazer por casa, autênticos órgãos de propaganda lisbonense, e cujos patrões vêm as vendas cair a pique?

E como nada como dar o exemplo, pois esperemos que a vergonha chegue a mais lados e este é o sinal por que esperávamos há tanto, imenso, demasiado tempo:

07 julho 2011

Papel higiénico imprestável e guardanapo vomitado

Cada vez mais um palco de farsas e indignas comédias, o mundo da informação espacial desportiva em Portugal revela-nos o fundo em que, quotidianamente, bate o podre coração de certos jagunços da palavra.
Seja pela pantomina deste em baixo, incapaz de fazer simples conta de merceeiro e retirar da cláusula decandata as parcelas de agente envolvido, fundo de investimento e propina a clube-escola. O suficiente para retirar um terço do montante sonante, previsto mas irReal. A que se deve juntar, entretanto, no que os contabilistas oficiais de tão "bom negócio" cola a propaganda fácil e ridícula e o microfone ajustadamente venerando, o pagamento por um jogador contratado no clube espanhol. Enfim, mais do mesmo, a porcaria de sempre, o dia-a-dia do engano permanente, profissionalizado, organizado e sem-vergonha, sem decência, sem pudor. Nada.
 E, entretanto, se falamos de papel higiénico imprestável, o dia passado propiciou outra lição para o pobre e imoral futebol de trazer por casa: a falta de transparência a que se deve servir o pobre indígena madeirense querido a suscitar a ira do povão da bola pelo valor, idiológico e idiota, de saber o significado de um guardanapo.
O tipo, repelente só de figura e com historial de favores e sabujice na Madeira de todo o controlo de bicho insular proclamando a independência, que queria vender um jogador que não era dele, bramindo uma oferta de terceiros em que lhe caberia 20% a subtrair ao clube vendedor por direito, leva mais uma lição de transparência a que há 30 anos não está habituado por entre a frondosa vegetação da bela ilha de tão feios figurantes.

Ainda bem que, por muitos defeitos que tenha o futebol brasileiro, a transparência ainda é possível entre a gritaria da rádio, os montes de jogos e as milhares de transferências anuais de lá para cá.
E o Atlético Mineiro cava fundo para expor toda a verdade na questão-Kléber:
"O Atlético Mineiro anunciou ontem que recebeu 2,4 milhões de euros pela transferência de Kléber para o FC Porto, explicando ainda os motivos porque recusaram a proposta do Sporting. "Conforme oferta recebida no último final de semana, o Atlético Mineiro negociou os 50% dos direitos económicos que detinha do atacante Kléber e transferiu-o para o FC Porto por 2,4 milhões de euros, valor que receberá em sua totalidade. Anteriormente, o clube havia recebido uma proposta de 2,53 milhões de euros, do Sporting. A proposta foi recusada, uma vez que, conforme contrato de empréstimo, o Marítimo teria, à época, direito a 20% desse valor. Receberíamos, então, 2,024 milhões de euros", podia ler-se numa nota de esclarecimento publicada ontem no site oficial da formação brasileira. Foi ainda acrescentado que, para além de "uma condição financeira mais favorável" para o clube, o Atlético de Mineiro "respeitou a vontade do jogador", que manifestou "interesse em se transferir para o FC Porto" e que "nunca recebeu qualquer contacto do Sporting". Os restantes 50 por cento do passe de Kléber estavam divididos pela Traffic (30%) e pelos empresário do avançado (20%). in O Jogo (destaques meus)

Portanto, entre guardanapos e farrapos, um Bokassa menor da Madeira que quis vender o que não era dele, pretendia ainda agrilhoar um jogador, que não lhe pertencia, ao seu interesse pessoal de sacar um quinto do valor em causa, prejudicando o verdadeiro detentor do direito económico. Não sei se a exploração do areal marítimo dos ilhéus renderá tanto quanto seria possível num "cambalacho" destes; mas pelo interesse do bicho da Madeira é bem capaz de ser tão tentador ao ponto de apontar pecados a outros, que seriam ingénuos e desculpáveis, face a tanto pecaminoso e cumulativo acto de usura, proxenetismo e peculato de uso - trazido à tona na proverbial mistura com o venial pecado da vaidade de se pavonear na Imprensa do "contenente" e o incontido terrorismo verbal em folheto de propaganda adequado. sic transit gloria mundi


À parte: o dia passado ainda confirmou o que muitas notícias revelavam http://www.jn.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=1898958 sobre a violência nos jogos de miudos perpretada pelos progenitores dos mesmos. E porque não recuperar as histórias de miúdos agredidos em Lisboa e arredores, onde espacialmente se concentram esses casos?

06 julho 2011

*****

Os novos equipamentos. Pouco ou nada têm a ver com as simulações veiculadas na net: adoptadas por um ou outro blog, sem mais nada que fazer e só para encher o dia, vá que não vá; mas até o Rascord chegou a publicitá-las... Enfim.




Como se vê, comparando com o que apareceu por aí, o principal tem mais branco que azul à frente e eu não gosto tanto. O alternativo, preto com um W azul, é pouco vistoso. Olhem, eu que gosto da cor laranja achava mais piada ao alternativo proposto na net.


Mesmo assim, obviamente, são cinco estrelas, mas preenchem o título como quiserem.




Como sou algo desconfiado, sendo estas as versões oficiais, porque é que não aparece o escudo de campeão na camisola?




Bem, quanto aos bermelhos, na época passada vaguearam entre meter três estrelas pequenas sobre o emblema e uma estrela apenas mas maior um bocadinho. Fizeram as contas e esta época lá meteram duas estrelas. Por causa, dizem, de uma coisa de há 50 anos. Acho que no ano passado também era por algo de há meio século. Andam confusos, só pode.




Em menos de 25 anos já o FC Porto ganhou o direito a ter duas estrelas de campeão mundial no emblema, como sugerimos há anos e aí voga, à direita, no cubo mágico em rotação quartziana...

05 julho 2011

Madrid, cidadão português de primeira e de segunda

Coentrão assinou e já mostrou o polegar para cima, em Madrid. Uma imagem de marca, até certo ponto, ou uma imagem apenas. Tal como a RTP, do chamado serviço público de televisão, que segue a par e passo as peripécias da presença do novo jogador do Real Madrid. Seja pelo clube de partida, seja pelo clube de chegada, há claramente uma marca de parcialidade.

Passou pouco mais de uma semana desde a chegada de Sílvio ao Atlético de Madrid, procedente do Sp. Braga. Não vi imagem alguma na RTP, nem intervenção da repórter-residente na capital espanhola. A Rosa murchou ou foi de férias? Passaram telejornais e nada. Desabrochou agora e tirou o microfone para pôr à frente da boca. A informação glamour como se gosta. Mas a impressão não é positiva e o polegar fica em baixo.

Adenda (política): neste Dia Histórico, digno de http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/4452549.html, concordo também com isto: http://cachimbodemagritte.com/3157962.html falta acabar com a RTP pública. O de cima é só mais um (mau) exemplo.

04 julho 2011

O espião distraído dos Parodiantes de Lisboa


Há uns anos, quando mudámos, com o Euro também, da Idade Média para o séc. XXI, como no naming original em Alvalade, Dias da Cunha, antes ainda de mobilizar "chaimites" para travar os desordeiros do Porto vestidos de SuperDragões, teve uma ideia luminosa para explicar como do provável hexacampeonato portista o Sporting terminara o jejum de 18 anos sem ser campeão. Disse, sem as indicações de Alzheimer o tolherem, que "o monstro estava distraído". Uma distração que durou três anos, com o bodo aos pobres

repartido por Boavista (2001) e de novo o Sporting (2002). 


Parece que, entre os vários esqueletos desses armários lisbonenses, pelo menos o humor não passou de moda. Quais Parodiantes de Lisboa, parece que, entre as inventonas dos árbitros e os favores de secretaria, o FC Porto teria espiões na Segunda Circular.
Bem, fora Shaffer, Sepsi, Wass, Matic, Balboa, Makukula e Adu, o espião distraiu-se outra vez ou não lhe pagaram o telemóvel tão útil noutras circunstâncias capazes de desviar James, Álvaro e Falcao da rota da Luz. Vejam o par, que o Rascord garante que promete, que não chegou ao Dragão. E a equipa inteirinha que o Sporting já comprou, pelo menos para não culpar os antecessores de Domingos e de Carlos Freitas de mais uma época pó lixo. Onyewu há anos que era falado para o Dragão, coisa de que ninguém se lembrou agora que arribou como um craque que ninguém sabia. E o Wolfswinkel, que nem a net nem os resumos da SICN a dar todos os golos da Liga Europa desvendaram tal talento aos mirones da nação, era tão desconhecido que ninguém reparou na fartura de golos do rapaz do Utrecht... Distraídos e néscios, seguramente. 
Já não há espiões como antigamente. E passei um fim-de-semana sem saber disto, tudo por causa de um espalha-brasas que não se distingue da maralha opinativa-televisiva que entretém o pagode e tantos levam a sério.