31 outubro 2011

A SIC "avança" e o Rascord afiança...

Há uns dias trouxe aqui o assunto, nem pela notícia em si, respigada do Mundo Deportivo que é bom salientar mas que nenhum pasquim lusitano deu conta, e agora parece ser uma novidade nos média tradicionais que só afiançam como estão ultrapassados em todos os sentidos e descredibilizados na sua função e até pela soberba idiota que ostentam como se fossem o centro do mundo.

http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=31355489&postID=742461450602532599


(26/10) em que até defendi porque razão AVB só lá fora pode ser reconhecido, tal como Falcao e Hulk.



"Nani (Manchester United) e André Villas-Boas (Chelsea) estão nomeados, pela primeira vez, para melhor jogador e melhor treinador do Mundo, respetivamente. Uma informação avançada na tarde desta segunda-feira pela SIC.
A FIFA e a revista France Football revelam apenas esta terça-feira os 23 jogadores nomeados para a Bola de Ouro, mas a estação televisiva de Carnaxide garante que a estreante dupla portuguesa vai estar entre os eleitos
", in Record online.


Ouvi, de facto, no telejornal da SIC, esta noite, garantir-se "a SIC sabe" quanto à inclusão de Villas-Boas na votação para melhor treinador do mundo (votação FIFA/France Football).

Presunção e água benta...

Que bom não se falar de árbitros...

Estamos perto de um daqueles pontos da temporada que alguém passou a marcar no calendário do campeonato. Talvez a 10ª jornada traga o folheto, descontínuo, "os árbitros revisitados". À 5ª jornada, a pusilanimidade de Jorge Sousa a permitir faltas graves sem sanção disciplinar aos benfiquistas que foram tremer de medo de perder no Dragão passou em claro. 

Carlos Xistra, contudo, neste domingo conseguiu fazer a maior asneira de todos os 71 jogos (falta o Gil-Marítimo desta noite), com um penálti ridículo que derrotou, nos descontos, o Rio Ave, mas não mata o árbitro porque se o fizesse já ele não tinha chegado a este momento, resta saber se a jarra não conta nos jogos entre figurantes de um campeonato que já dizem ser competitivo, porventura, porque o FC Porto não vai já disparado para o título, tem de cozinhá-lo em lume mais brando.

Contam-se as 10 vitórias do Sporting, com a coincidência de a 1ª e a mais recente terem a marca de uma expulsão indevida de um adversário quando o resultado não favorecia os leões. Estava 2-0 em P. Ferreira e Paulo Baptista quis ser "rigoroso", deixou os pacenses com 10 por dá cá aquela palha (e o defesa local até fez o desarme limpo na ocasião). Estava 0-0 em Aveiro e André Gralha - notório em dois golos indevidos do Sporting há um ano frente ao V. Guimarães, um que não entrou e outro em fora-de-jogo nítido por assinalar, apesar do 2-3 final - expulsou um jogador da Feira por falta que já de si é discutível e não se marca a um jogador dos "grandes".

Domingos respirou de alívio por ter um penálti a favor ao fim de oito ou nove jogos, agora teve mais um e foi bem marcado. Mas já somam jogos com expulsões de jogadores adversários que dão garras ao leão.

Mas não é nada. Como nada é, ou foi assinalado por o Sporting ter jogado na última 2ª feira depois de um jogo europeu, em casa, na 5ª feira anterior.

E lembrar-me de há um ano os leões, então com o calimero Paulo Sérgio, contestar a regra de jogar à 2ª feira depois da Liga Europa quando a equipa vem de um jogo fora. Era suposto, então, o Braga ter jogado na 2ª feira, porque esteve em Maribor, mas actuou no domingo, para descanso dos leões.

Como sempre, prò regime, a Imprensa cala e consente. A verdade desportiva será resgatada quando der jeito.

28 outubro 2011

Para um jogador "oxigenado" nada como o "oxigénio" do treinador

Vou evitar seguir o caminho que muitos tomarão de pegar o mau exemplo pelos cornos, nem que seja um ridículo cabelo pintado contra-natura disfarçado de moda ou estimulado por contrato publicitário. A importância e o estatuto de Hulk no FC Porto e como melhor jogador a actuar em Portugal salvam-no de um ataque cerrado, até feroz, face à triste fiigura e descabelado comportamento que teve ao ser substituído com uma hora de jogo e pela primeira vez por estar a jogar, como diz o povo, mal e porcamente.


Porque, além do mea culpa assumido sem rebuços, por vontade própria ou imposta verticalmente, no final do jogo, complementado com a água na fervura deitada pelo treinador, este caso, a marcar um jogo anódino que nada mais deixa paa a história do clube ou a economia do campeonato, daria tanto pano para mangas como de leituras diversas tem as opções de um treinador a quem poucos dão o benefício da dúvida. E se no Dragão nunca deram ao tricampeão Jesualdo, muito menos o têm dado a um neófito que era mero adjunto na época dourada do FC Porto ém 2010-2011.

E se o caso, ou casos, ajudarem a inverter a situação de pasmaceira em que o futebol portista se enreda por culpa própria, pois pode ser que, além de tomar firmeza em Chipre para seguir o rumo certo na Champions, o campeonato comece a ser ganho esta noite com a união que tem faltado ao grupo e que se vê em campo, dando razão aos mais críticos e impacientes. Não só os assobios a Hulk, ainda na 1ª parte, reforçam a posição de Vitor Pereira, como as alterações operadas do intervalo para a hora de jogo após mostrar confiança na equipa dos Cincazero de domingo passado, até perante os adeptos que, julgo eu, não deixarão de estar com o treinador, perdendo de vez a ideia de que as substituições não são bem feitas.

Hulk fez uma hora de jogo como nunca de tão mau mostrou no Porto. Nenhum passe, nenhum cruzamento, nenhum remate, nenhuma finta, zero absoluto a justificarem a sua saída. Infelizmente, ninguém se lembra de maus jogos dele no tempo de Jesualdo que nos custavam empates caseiros. Com uma 1ª parte ameaçada por um 0-0 sem velocidade nem pontaria (pena as três oportunidades claras nos 20' iniciais e um fora-de-jogo criminoso logo aos 30" a negar a Walter o frente-a-frente com Cássio, Defour foi o primeiro a ficar na cabina. Será que o belga não aguenta dois jogos seguidos? E, se assim for, alterando o bom de domingo com o péssimo de hoje, não é isto um problema para o treinador ter de gerir estes esforços e até humores dos jogadores?

Tal como com o Nacional, as substituições resultaram em golos dos que entraram como de golos construídos por eles próprios, lembre-se o lance Guarín-Moutinho-Kléber para o 4-0 de domingo. Hoje, foi Moutinho-James-Kléber a rematar a bola no poste do colombiano. Vítor Pereira está apostado em actuar determinado e Hulk foi a pedrada no charco, definitivamente. Resta saber se aprendeu a lição ou manterá a acomodação que não pode permitir que jogue desconcentrado como se o cabelo oxigenado contamine as células cinzentas mais abaixo.

Vítor Pereira e os adeptos viram, vimos todos, que não estando nenhum jogador bem e de forma indiscutível, talvez à excepção de Fernando do meio para a frente, é lógico que tudo tem de estar constantemente a mudar. Só vi Defour jogar arrastado e para trás, traindo o esforço de Belluschi na construção depois de ter sido o belga a muleta do argentino na partida anterior. Como é possível jogar assim e querer ganhar? Vítor Pereira mostrou a coragem que já se vira esta semana, vamos ver se os jogadores assumem a ambição de ganhar em Chipre na 3ª feira.

Moutinho, pelo menos, arrebitou, voltou a entrar e a ser decisivo, dando o exemplo do tal jogador à Porto que cabe agora a Hulk, como estandarte da equipa que precisa de reconquistar o respeito europeu, demonstrar. Ou amuará de vez e começará a deitar tudo a perder, colectivamente quanto a títulos e individualmente face a um eventual desejo de sair, como parece indiciar a perspectiva de 50ME de receitas de transferências no orçamento de 101ME e 109ME de receitas estimadas.

Talvez os adeptos se alinhem mais, agora, com o treinador, em vez de pensarem que o desempenho dos jogadores sai de algum caderno de apontamentos ou do estímulo do banco ou da voz no balneário. Balelas, são os jogadores que fazem em campo por merecer os títulos e o respeito que os adeptos lhes devotam.

Se essa lição foi aprendida por toda a gente, e as reacções dos adeptos são tão importantes na percepção dos fenómenos de tantos egos no futebol, pode ser o clique que faça avançar a equipa sem titubear para novo título. Mas com o APOEL, causador do desarranjo maior em termos de empatia das bancadas com a equipa, não pode haver melhor prova, por irónico que pareça e inverosímil face ao menor cartaz do adversário.

Não vale mais a pena falar do jogo em si, apesar do patético autogolo que sucede a qualquer um, de um Sapunaru que é um susto a defender e a criar problemas aos centrais (ligeireza com Melgarejo quase custava o 0-1), embora valha a pena referir o gradual crescimento de Álvaro, a confirmação e segurança de Fernando (apesar de um ou outro bloqueio), a confiança a subir de Mangala e o empenho de Varela.

Mas pensar que, face ao caricato autogolo, o Paços de Ferreira deve ter entrado na 2ª parte a pensar estar em vantagem, sem sair do buraco, faz discutir se as equipas merecem mais do que levam quando episodicamente obtêm um ponto e perguntar se é legítimo aceitar, ao ouvir na TSF o habitualmente certeiro Bruno Prata, no regresso a casa, que um tal Luisinho (de resto responsável no autogolo de Melgarejo, um bom jogador este) possa ser considerado hipótese de melhor em campo. O que diz bem do que foi o jogo, péssimo, e de não haver medida para distinguir o mérito da construção, como a Fernando ou Belluschi, da facilidade ou comodidade de apenas destruir jogo. Só com 2-0 a estrutura pacense foi alterada e mesmo assim com uma equipa ´já descrente, o que me faz regressar a uma pergunta que fiz então, ao tempo da saída de Rui Vitória para Guimarães, quem seria este tal Luís Miguel. Para treinador conservador já nos basta uns quantos mas sem rasgo algum não me lembro de ver na Mata Real. Fica apenas, então, como cunhado de Vítor Pereira, o vencedor da noite e de quem, face ao familiar indirecto, percebo agora os retratos que as reportagens nos trouxeram ao longo da semana das capacidades de um, ofensivo e ambicioso, e de outro, fechado e nada aventureiro.

Quanto custa ganhar? (ver o caso de sucesso do FC Porto e os casos de Polícia no Governo anterior)


Já esta manhã, vi na RTP dita de Informação duas peças sobre a apresentação de contas do FC Porto: duas peças, zero referências aos títulos e prémios inerentes, parece que é comum em Portugal ou os cortes na RTP já evitam alusões a prémios por conquistas?


A mediocridade do Desporto da RTP levou-nos, mais uma vez, a revisitar o jogo do Real Madrid de 4ª feira à noite e nem foi preciso CR7 marcar. Entretanto, nenhuma imagem do Chelsea que tem treinador português e tantos jogadores portugueses como o Real Madrid. E nada de nada do Besiktas de Simão (golo fabuloso), Quaresma (finta à maneira) e Hugo Almeida (finalização a preceito) após o 2-2 de ontem à noite com o Fenerbahce num jogo que vi na net e que foi simplesmente espectacular.
Este título não me admira. Do que tanto mal disseram alguns da saída de AVB e há esta conclusão a tirar - e maisuma, a que eu referi em tempo da sua saída:
- a indemnização do Chelsea quase paga os prémios dos títulos conquistados:
- entre os valores de vendas e compras, embora as saídas de Falcao e de R. Micael (o 2 em 1) não estejam contabilizadas, que se anulavam praticamente (50-60=-10ME), o lucro seria, escrevi há dois meses, a venda de... AVB.
Não falhei (apesar da diferença objectiva de 4,5ME) por muito, o exercício 2010-2011 deu meio milhão de euros de lucro, logo é saído da indemnização de AVB. Porque os gastos com pessoal (salários e prémios) foi de 50ME.
Ah, pois, o pessoal depois pergunta onde pára o dinheiro das transferências, como se não se gaste em compras de jogadores e especialmente em prémios desportivos. Afinal, percebe-se que custará tanto ganhar 4 títulos numa época como 4 campeonatos seguidos como foi o caso do Tetra.

Entretanto, com os 45ME do Falcao e R. Micael e 12 ou 13ME da Champions ficam 2/3 do orçamento de 90ME para esta época cobertos, o resto vem da bilheteira, publicidades e outras receitas.


F.C. Porto: Villas-Boas pagou prémios pelos títulos




Saída do treinador por 15 milhões permitiu abater grande parte dos prémios aos jogadores pelos títulos: 17 milhões.


O F.C. Porto divulgou, nesta quinta-feira, os resultados consolidados da época 2010/11. Entre vários números, destaque para uma curiosidade: a saída de André Villas-Boas para o Chelsea, por 15 milhões de euros, permitiu abater grande parte do valor destinado aos prémios aos jogadores pelos títulos conquistados: 17 milhões.

Angelino Ferreira, administrador da SAD portista, apresentou as contas e destacou os resultados operacionais, excluindo transações de passes. Este valor passou de 5,358 milhões de euros negativos para 3,457 milhões positivos.
«Apesar do crescimento da massa salarial, justificado essencialmente pela inclusão dos prémios relativos ao desempenho desportivo, a contabilização da cláusula de rescisão do treinador, no valor de 15 milhões de euros, levou à obtenção deste resultado», salientaram os dragões, em comunicado.


A Agência Lusa escreve que o F.C. Porto investiu cerca de 50 milhões de euros em salários no plantel. Desse valor, 17 milhões foram prémios aos jogadores pelas quatro conquistas da época passada: Europa, Liga portuguesa, Taça de Portugal e Supertaça Cândido de Oliveira.

A SAD portista apresentou um lucro ligeiramente superior a meio milhões de euros, um resultado positivo pelo quinto ano consecutivo. As transferências de Radamel Falcao e Ruben Micael ainda não foram contabilizadas.

Angelino Ferreira frisou a saúde financeira da sociedade, determinante para o fair play financeiro que a UEFA irá impor a partir da época 2013/14. «O F.C. Porto está, como sempre esteve, dependente das receitas das vendas dos passes dos jogadores», admitiu o administrador, considerando que a política dos dragões neste âmbito é «um caso de estudo a nível mundial pelo seu sucesso.»



No Maisfutebol








E...




















































































E... QUANTO CUSTA PAGAR?

Lê-se que o Partido Socialista dos Boys às manadas por tudo o que é instituto e afins quer limitar os ganhos da cambada cujo número cresceu exponencialmente. Mas não se acredita, de novo, que tenham a lata de falar de um assunto ruinoso e escabroso a todos os títulos.

Entretanto, já que andavam com comichões pelo risco das comissões perdidas por aí, o Governo antipático dos cortes para todos lá vai fazendo de empregada de limpeza e tirando a trampa debaixo do tapete de gabinetes vários:


E, ainda, enquanto NINGUÉM SE INDIGNA por O Norte estar a pagar SCUT há mais de um ano, o custo das ditas vai longe, vai:

E por causa disto e da propaganda da escumalha socialista sempre presente nos noticiários a manterem as suas promessas mentiras


sem faltarem os pés de microfone


«Vocês não informam nada»
"Não diga isso, sr. dr., não diga isso"

27 outubro 2011

Mais coisas de oiro entre "coiros" de trazer por casa

Até alguns portistas rebuscaram na memória como nem Mourinho recebeu o Dragão de Ouro em 2004 sendo campeão nacional e europeu. Assim a modos de (in)justificar o prémio a André Villas-Boas em 2011, como se a inveja seja coisa de praticar dentro de casa.

Pensando melhor, não é que se pratica mesmo cá na terrinha de ignaros e indignados de pacotilha, no meio do populismo serôdio e demagogia que o povo só sôfrego por pão e não clamando por informação (e até prescindirá da Liberdade, digo eu) engole em seco?

Lembrei, a quem alvitrou o caso Mourinho, já premiado em 2003 pela proeza agora celebrada com AVB (campeonato+taça+UEFA), como nem o presidente da República Sampaio, talvez mal aconselhado por arcanjos assessores demoníacos e roídos de inveja parola da cretinice lisbonense, deixou de condecorar o seleccionador perdedor de um Europeu em casa, o bronco brasileiro Scolari, em vez de precisamente distinguir o treinador português que em dois anos conquistou dois troféus internacionais para Portugal.

Pois..., mas agora que se fala de tudo e um par de botas e a populaça baba-se com a denúncia de privilégios aos nossos estadistas de estalo, eis que alguém faz luz sobre o que é e quem é Jorge Sampaio:


O ex-presidente tem um palacete por conta do Estado para as suas actividades privadas e quando tocou a receber um prémio monetário logo sentenciou que os 90 mil davam jeito por a vida estar má naquela altura...

Mas há mais: http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/4596466.html, lá da coisa do Marocas...

As pessoas enfurecem-se mais facilmente por estórias da propaganda ainda activa do só cretinismo acedendo directamente aos jornais ainda e sempre dominados por esquerdóides que também não largam o seu tacho. Como o Governo impõe austeridade, enquanto alguém reclama uma "austeridade inteligente" só ao alcance num país de broncos, é claro que pôr um governante de hoje face a um benefício generalizado nos meios governativos desde há décadas ajuda a turba a babar-se de gozo, a clamar por justiça num país sem a dita e a exigir igualdade onde sempre campeou a falta de igualitarismo no acesso a Saúde, Educação e Pensões.

Mas há quem faça recortes e lembre isto aqui, do popó do Estado declaradamente ao serviço da família (e que descendência tem o homem dos fretes)





E estes? O Bagão que leva 1000 euros mensais vitalícios porque teve cargos governativos mas nas notícias de ontem, de 62% de aumento de DESPEDIMENTOS COLECTIVOS, o JN não identifica o ex-ministro do Trabalho e da Segurança Social que fez a última e abrangente mudança nas Leis do Trabalho (1) de forma a que, pasme-se, não tenha salvaguardado na legislação o impedimento de uma empresa mesmo com lucros não poder accionar o despedimento de pelo menos um grupo de cinco (5) pessoas, só por razões de estruturação interna ou meramente de "mercado" - e um falso moralista que arrota postas de pescada na tv.
Olhem lá a Zita, entretanto refiliada à Direita, a ganhar 2000 e tal à conta de pelo menos 12 anos de deputada... comunista!
E o Rui Gomes da Silva, esse arauto da Liberdade de Imprensa que quis amordaçar o professor Marcelo e atasca-se com outra pensão vitalícia enquanto vomita ódio clubístico desaustinado e simula agressões na via pública?
O Dias Loureiro do afundamento do BPN que a corja socialista fez por deixar ao País a nacionalização de perdas de 4,5 mil milhões de euros, enquanto a propaganda fez um caso com 5,8 mil milhões de euros da Madeira... Ah, o Vara do salto desde Vinhais e também doutorado na Independente dos diplomas ao domingo... E o Ãngelo, tão cândido a falar de "direitos adquiridos" para si, cioso de preservá-los, um ano depois de postular que de adquirido só se pode ter a Vida, a Liberdade e coisas não tangíveis como a sua subvençãozita...
Continuem a ouvi-los perorar sobre o mal do País... 

ACT.: a propósito disto (1), leio isto no "Portugal dos Pequeninos" e o sublinhado é meu:

HIPER-SOCRATISMO DE PACOTILHA

«Num país que tinha uma taxa de desemprego de 4% à entrada do novo milénio e passados 11 anos, 8 dos quais com governação do partido pelo qual o senhor Basílio "homem às direitas" Horta foi eleito deputado, essa mesma taxa já vai nos 12,3%, atirar para cima de Santos Pereira o rótulo de "ministro do desemprego" é do domínio do ridículo. Antes disso, no mínimo, era preciso identificar todos os ministros do desemprego que o antecederam. Mas a falta de seriedade da bicharada a que o PS está entregue dá para tudo.»

Os Comediantes (sem ironia uma vez que o maior parece ser o retratado)

26 outubro 2011

Villas-Boas conta lá fora, Hulk e Falcao não quando o ouro parece lata

André Villas-Boas, obviamente pelo que fez no FC Porto e não pela transferência milionária para o Chelsea, é candidato a Treinador do Ano da FIFA/France Football. A par de Guardiola, provável vencedor a 9 de Janeiro em Zurique, e de Mourinho; mas também de vários treinadores (cerca de 20) que se ocupam de selecções, como del Bosque, Blanc, Tabarez (Uruguai), Capello (Inglaterra), e mais um ou outro de clube, como Mancini (M. City).

Contudo, a lista parece fazer sentido, vamos ver a triagem no fim do mês, depois o trio de finalistas lá para o Natal até à designação na gala anual em que Mourinho foi coroado em 2010 pelos triunfos com o Inter e não pela saída para o Real Madrid.

Já no tocante a jogadores, é flagrante a falta de critério nos 50 nomeados para os "Óscares". Está lá muito boa gente, sendo 10 do Barça e 5 do Real Madrid.

Em 50, porém, não está nem Hulk e muito menos Falcao. Ambos levaram, com AVB, o FC Porto a fazer história: é o único clube que conseguiu por duas vezes o que só uma nata de eleitos conseguiram, juntando troféus domésticos a um triunfo internacional. O FC Porto conseguiu em 2011 o que alcançara em 2003 com Mourinho.

Falcao, de resto, bateu o recorde de golos numa época "uefeira", foi decisivo na final com o Braga depois de um raríssimo poker de golos numa semifinal europeia, algo só conseguido 40 anos anos por um argentino a jogar pela Roma. Falcao é reconhecidamente um dos cinco melhores pontas-de-lança da actualidade.

E, contudo, a lista de peritos numa comissão ad hoc da FIFA e um painel de jornalistas do FF em Paris não integra Falcao, ao contrário de jogadores famosos mas menos triufadores, como Schweinsteiger ou Lahm, do Bayern de Munique, ou mesmo Kun Aguero que passou do Atl. Madrid ao Man. City sem ganhar nada, a não ser milhões numa transferência ironicamente precipitando a de Falcao para os colchoneros.

Messi, claro, ganhará outra vez, para azia de Ronaldo e da tugalândia que dorme com ele a pensar na namorada do mesmo. Nem interessa quem será o terceiro: Xavi outra vez?, Iniesta? Sneijder? Ou será que por jogarem no Real Madrid que só ganhou uma Taça do Rei à custa da "franquíssima" arbitragem à espanhola, Khedira e Xabi Alonso tiveram méritos, títulos e visibilidade como Falcao?

É por estas e por outras que, objectivamente, Falcao troca o FC Porto pelo Atlético de Madrid e Villas-Boas não tem apenas a sedução das libras do patrão russo.

Mas também não é com exemplos destes, mesmo com o reforço da parceria FIFA/France Football iniciada no ano passado, que o ouro é melhor do que lata.

Que dizer mais? Comparando a idioticie, para além do cinismo cúmplice de anteriores manigâncias e rebaldarias, olhando para a realidade portuguesa actual na confusão do costume, é criticar
- o ministro Macedo por abdicar do subsídio de residência em Lisboa por se levantar a lebre;
- o ministro Aguiar Branco, que nem tem casa em Lisboa, por prescindir dos 1400 euros em solidariedade com o colega e atendendo à austeridade imposta aos trabalhadores em geral mas cujo gesto magnânimo é olhado de soslaio como autopublicidade e soberba;

- mas (não) esquecer http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/3630561.html a deputada Maria de Medeiros com residência em Lisboa teimou meses a fio que lhe deviam pagar as viagens a Paris;
- o furto de gravadores http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/3633054.html a jornalistas em plena AR, pelo advogado e deputado Ricardo Rodrigues, não inibe a sua nomeação, pelo seu clã jacobino da ética republicana, para o CEJ como exemplo para formar novos juízes.

25 outubro 2011

«É tão fácil apoiar o Porto, mas é diferente ser do Porto»

Felicito o grande capitão Helton pela expressão, se não transcrita com todo o rigor pelo menos o entendimento dela feito de forma clara, na Gala dos Dragões de Ouro, no Coliseu, que ouvi em cima da hora quando sintonizei o PortoCanal.

Resume tudo e mais alguma coisa mas que, como é costume, muitos não entenderão até por se julgarem mais portistas que os outros sem saberem como tantos fizeram a travessia do deserto quando não havia títulos mas o apoio nas Antas não desfaleceu nunca e a mim, desde 1972, me fez portista para sempre.

Tudo rematado com a apoteose do abraço amigo, sincero, paternal de Pinto da Costa a André Villas-Boas, para desfeita dos talibãs sem distinguirem carreira profissional incontornável do amor ao clube inalienável, foi o suficiente para me deixar alegre. Com o "portismo sempre presente" como no ano de ouro 2010-2011.

Mas com AVB a fazer meia poesia com o exaltado discurso do seu coração de indefectível portista, daqueles a quem o Helton se refere de ser Porto e ter gravado na memória os ecos das Antas como André os citou (bilheteiras, torniquetes, arquibancada) sem ele mesmo ter sequer conhecido o antigo peão em vez da dupla tribuna nascente ou a pista de cinza onde Aurora Cunha se iniciou, a cerimónia ficou preenchida.

Vi poucos mais momentos para além desses: o reconhecimento eterno ao senhor Ilídio e ao Pôncio e o incentivo ao senhor Celestino que conheci há tantos anos, entre outros Dragões de Ouro. Não aprecio desfiles, passarelas e plateias chiques, sem cachecóis nem vontade de cantar pelo Porto, e a ver as antigas galerias (superiores) vazias (porquê?) no Coliseu de tantos filmes de antigamente, gentes que fazem muito lembrar o pessoal das pipocas e pizas no Dragão... Por isso, para não entrar por pormenores que pessoalmente nada me dizem como cantantes a caché e políticos do poder que está, que não têm nada a ver com o espírito da noite que Helton e AVB sintetizaram, fico como sempre com os melhores momentos.

E, com o cenário de fundo preenchido pelas mais belas e distintas taças que celebrámos imensamente, a ocasião de rever um André que sempre foi dos nossos e o Helton que tão bem defende a nossa baliza ou o Reinaldo Ventura a caminho do 11º título do hóquei... para mim basta. 

24 outubro 2011

Noite de campeões


De uma época em cheio
E temos sorteado ainda hoje um Académica-Porto na Taça de Portugal a 19 de Novembro (sábado), logo após o play-off da selecção com a Bósnia e antes da viagem a Donetsk.

23 outubro 2011

Relativizar o mal banalizando as críticas

ACT. Até A Bola percebe (destaque meu):
Mais golos do FC Porto só há sessenta anos!
É preciso recuar até 1951/52 para aparecer dragão com mais de 22 golos à 8.ª jornada da Liga.
O FC Porto não enche o olho do adepto, mas enche a baliza adversária: 22 golos em apenas oito jogos da Liga, média absurda de 2,75 golos por jogo. Nos últimos 60 campeonatos nenhuma equipa do FC Porto marcou mais golos nas oito rondas de abertura.
José Mourinho, Artur Jorge e José Maria Pedroto, três nomes históricos dos dragões, já tinham visto equipas suas marcar 22 golos nos primeiros oito jogos do campeonato, a mesma performance do FC Porto de Vítor Pereira. Mas só em 1951/52, sob o comando do argentino Eládio Vaschetto, o dragão soltou mais fogo do que agora: 25 golos nas primeiras oito jornadas. Estávamos a 3 de Dezembro de 1961. É obra!
Tirando o empate a zero com o Feirense, o FC Porto de Vítor Pereira marcou sempre na Liga: um ao V. Guimarães, três ao Gil Vicente, cinco ao UD Leiria, três ao V. Setúbal, dois ao Benfica, três à Académica, cinco ao Nacional. O FC Porto tem, agora, o melhor ataque da liga, fruto dos tais 22 golos, mais dois do que o Benfica. Há um ano, com André Villas Boas, o FC Porto marcara nas oito primeiras jornadas do campeonato, mas só apontara 19 golos.

Imagine-se, digo eu, se o futebol não fosse pobre. Adiante. Ah, e há quem ache uma chatice o FCP não estar isolado, mas o Benfica não deixa como no ano passado e os guarda-redes adversários também ajudam um bocadinho...
Num fim-de-semana em que vimos Messi falhar um penálti nos descontos e sem desbloquear o 0-0 do Barça num campeonato liderado pelo estreante Levante; o City dar 6-1 ao United em Old Trafford que 81 anos depois voltou a encaixar meia dúzia; o Bayern aparentemente imparável perder em Hannover; o Chelsea com Bosingwa, Drogba, Lampard, Terry, Meireles, depois Malouda e Anelka mas com duas expulsões dos primeiros ainda na 1ª parte e a perder 1-0 no recém-promovido QPR (David Luiz ainda pensa que os penáltis que provoca passam impunes como se habituou em Portugal); e até com chuva a potes - nada como ver o 5-0 do Porto para a goleada do campeonato com meia equipa mudada, Vítor Pereira a mostrar que não t(r)eme e o plantel a comprovar a sua polivalência e profundidade para calar as más línguas que fazem de qualquer empate o fim... do mundo.


Pareceu-me, desde o jogo em Leiria (Marinha Grande, mais exactamente), que vi ao longe pela net, que Belluschi e Defour davam uma complementaridade significativa ao meio-campo. Então faltou Fernando, ainda longe da melhor forma à 2ª ou 3ª jornada (o jogo foi atrasado), mas o trinco tanto podia ser Guarín como Moutinho. Como o colombiano ainda continua a fazer asneira da grossa em passe errático e finta proibida em local impróprio, com Moutinho confessadamente em baixo de pilhas, nada como Fernando no seu melhor e Defour tanto a ajudá-lo defensivamente como a avançar para "empurrar" Belluschi mais para a frente e instalar o futebol portista junto à área contrária. Varela abrindo o flanco como é seu timbre e Hulk também poderoso no outro lado, ao meio tanto pode jogar Walter como Kléber, porque os dois juntos iriam estorvar-se em vez de "fundir-se". Fatalmente, mas não facilmente, o FC Porto desbaratou o Nacional, voltou a marcar os cinco golos brindados ao Leiria e os médios lá fizeram a rotatividade para ampliarem a goleada com Moutinho, Guarín e Kléber a saírem do "castigo" para fabricarem um par de golos. Hulk, de carapinha loura, rematou a chuva de golos com um chapéu.
Gostei das mudanças, desmentindo o "estatismo" do treinador. Apreciei a vontade colectiva, que soube também combater a boa circulação de bola do adversário que sabe jogar. Anotei o vigor de Defour e o Belluschi solto como gosta. Acrescentou-se a vibração de um jogo variado, em posse e passe, para a direita e a esquerda, pausado para o lado ou acelerado a verticalizar, graças aos médios mais actuantes. Afinal, não era disto que se queria e cuja ausência tanto arreliou a Nação portista?
Ah, de tantos enterros matafóricos e destemperos de opiniões, como se alguma coisa estivesse perdida e a ameaça da "besta negra" antecipasse o próximo Halloween, o FC Porto que liderava só por um golo agora já leva mais cinco, já tem o melhor ataque sem brindar com erros clamorosos dos adversários e vai garantindo a estabilidade defensiva. Nem o ataque funciona mal se a linha média actuar como deve, nem a defesa é o passador, apesar da passividade de Sapunaru que voltou a ser tão evidente quanto inexistente é o apoio ao ataque no seu flanco. Calhou ser Otamendi a pagar também o seu lugar por forma a vermos Mangala com vontade de afirmar-se.
Para relativizar o mal cantado em uníssono, a rotatividade em passo acelerado vai desmistificando preconceitos, mesmo que seja sempre o FC Porto forçado, mas de bom grado aceitando-o, a mostrar mais do que a outros é exigido.
Nada mau em vésperas dos Dragões de Ouro, mesmo que AVB venha com uma derrota incrível nas costas, o Bayern tenha voltado a sofrer golos na Bundesliga como não sucedia desde a 1ª jornada, o City tenha repetido a façanha de 5-0 em 1955 e Messi também comprove que é mortal, falível e até previsível porque desconfiei que ia atirar para aquele lado (ai os esquerdinos a marcar penáltis...) e o Javi Varas voltou a ser grande como o vimos no Dragão em Fevereiro para a Liga Europa.
Como diria o outro, e são tantos desses, o futebol é isto.

Como dizia Vítor Pereira, é ver quem faz as críticas e quem sabe criticar justamente. É maior a confusão no País das subvenções a pobrezinhos, políticos e coronéis do que no Dragão. Porém, ninguém escreve ao coronel que esquece as mentiras de antes e a opacidade governativa que nos atirou para o precipício da bancarrota.

Além dos políticos, de hoje, de ontem e de sempre, só faltava o grito de caserna de quem ainda mama do rancho. http://blasfemias.net/2011/10/23/reedicao-da-brigada-do-reumatico/
Conviria alguém não fazer o que diz o livro "Ninguém escreve ao coronel"...

O vencedor da noite

22 outubro 2011

A confusão no FC Porto vista pela RTP

O FC Porto, seguramente por (des)incentivo próprio, deixou de pôr no site o vídeo das conferências de Imprensa do seu treinador. Há tempos isso foi comentado aqui a propósito da filosofia dos treinadores, comparando com AVB que implementou essa prática e revela a força que tinha e a consciência e dever de passar, até em directo, a sua conferência antes de cada jogo. Claramente, o clube, a estrutura da SAD não sabe o que fazer, limita-se a seguir ou respeitar a vontade de cada técnico, pelo visto, sem uma vontade e directriz próprias. Está tudo dito sobre o assunto.

Partantos, ou pertanto segundo outros puristas da língua, temos de nos cingir ao que o resto da maralha mediática nos dá, ou ler "pergunta-resposta" no site do clube. Consulto-o pouco, porque pouco diz e menos ainda dá. Fui ver agora e está como estava antes de AVB.

Fico-me pelo que vi agora ao almoço na RTP, acho que em directo mas não apanhei desde o início.

Para aquele bibelot com olhos tipo faróis de nevoeiro, o problema a considerar para amanhã com o Nacional é saber se joga Walter ou Kléber, como se a dúvida fosse essa e obviamente não é. Quais discussões à volta da constituição do meio-campo sempre remexido e sempre questionado até pelas alterações nos jogos ditadas pelo treinador? Qual dúvida sobre se Moutinho e Guarín se manterão no onze? Nã, para aquela bimba ou é Kléber ou é Walter, adiante. Ah, percebi, a agenda da RTP segue a de O Jogo que também acha que o problema é o ponta-de-lança mas nunca discutiu se um é melhor do que outro ou se ambos fazem um ponta-de-lança a sério...

Isto é a capacidade de entender o que se passa, através do pequeno mundo da RTP. Em Madrid, entretanto, o bibelot que para lá mandaram, com muita arrelia interna e discordância da Direcção de Informação na altura entregue ao Zé Alberto, a Rosinha continua a ir só visitar o Real Madrid e ouvir o Mourinho ou o Ronaldo. Garante-nos que o Real Madrid quer ganhar em Málaga, sugere que há uma "disputa" por causa de Pellegrini, nos sulistas, ter sido o antecessor de Mourinho em Chamartin. Outra bimba que não sabe nem compara os resultados de um e de outro no colosso do Bernabéu. Também não interessa saber.

É assim, a 2,40 euros por mês na factura da electricidade e à sombra do Serviço Público que embrutece qualquer um.

21 outubro 2011

Continuem a ouvir a MFL, o Cavaco e o Marocas, a Direita e a Esquerda, o Bloco e o Cravinho, o Mateus e o Seguro depois do Sócrates e o Paulo Campos

Agora que o campeonato reatará, o Benfica é 1º como diz o Rascord e o Público aceita a versão de um blog, ou o FC Porto lidera como mandam as regras?

Liga ZON Sagres 2011/2012

Pos. Equipa J V E D GM GS P

1 SL Benfica 7 5 2 0 19 8 17
2 FC Porto 7 5 2 0 17 5 17
O zerozero.pt, que fornece as classificações ao site do Público, decidiu aplicar em todas as jornadas os critérios de desempate que a Liga aplicará na 30.ª jornada, que dá privilégio ao confronto directo entre as equipas.

Pergunto eu: como é que se desempata um 2-2 para deixar a classificação assim?


E indignar-se, é como cá ou como este?





Guarín devia ter saído? E James?

E a Coca-Cola ainda devia ter a taxa de IVA do Pão?




A Banca arruina-nos ou quis-se arruinar connosco?

Há quebra física no FC Porto?

E o Cravinho, das SCUT, tem moral para falar? Como o Cavaco das múltiplas reformas e o Marocas da Fundação que a Câmara de Lisboa subvenciona?

O Paulo Campos vai ser julgado em tribunal militar antes ou depois do Sócrates? Os contratos ruinosos das auto-estradas terão ainda hoje o benefício das mentiras anunciadas como nas barragens para a EDP se banquetear ou ainda vingam em certas mentes as medidas aos centos que nunca se concretizaram?

As minas de Moncorvo e o anunciado investimento australiano terão mais êxito palpável do que aquelas de Aljustrel que o ministro dos corninhos garantiu salvar?


Mas a actualidade faz-se com o cão... raditório: comentar a Saúde é com o "pai" alegado do SNS falido; falar do Orçamento é com a Oposição e a CGTP a temer pelo aumento da pobreza num País que pede esmola ao estrangeiro; isto é como pôr o Manha e o correio da dita a falar do FC Porto...


É a grande confusão! Este país é um colosso, está tudo grosso, está tudo grosso!

19 outubro 2011

Aí está a grande confusão

Este péssimo jogo com o APOEL veio confirmar o que afirmo pela terceira vez nesta Liga dos Campeões: o FC Porto tem o avançado-centro de menor qualidade do grupo. Ailton revelou-se muito bom, como antes Luiz Adriano, que igualmente marcou no Dragão, e Kerzhakov, do Zenit.




Aqui o FC Porto está já em desvantagem ao cabo de três jogos muito fracos na Europa.




Porém, hoje, Kléber não foi a razão de o FC Porto quase não entrar na área. Os médios não se chegaram a ela e, pior, fizeram maus passes, com Guarín a bater todos os recordes mas a permanecer em campo injustificadamente 90' penosos, para não dizer pior...




Agora que um mau jogo e 1-1 em casa pode dar largas à verve dos que só aparecem a criticar, vou deixar-vos a minha impressão sobre um facto que, se não pode ser provado, será altamente discutível mais do que qualquer opção antes criticada do treinador. Depois de uma 1ª parte inimaginável de Guarín e um Moutinho apagadíssimo, impedindo a equipa de se instalar num terreno já pejado de cipriotas (sempre nove atrás da linha da bola) com circulação de bola e persistência no ataque, Vítor Pereira terá tido medo de tirar Guarín?




Eu acho que sim, mas é só uma impressão, porque não é matéria em que possa haver verdade absoluta. Receoso e acusando talvez a crítica, que julguei excessiva, de ter tirado Guarín com o Benfica, hoje o técnico não teve arrojo de o tirar e lançar Belluschi. Este veio mostrar o que faltava para os médios se instalarem mais à frente. Varela foi levar a bola à área que James não conseguia e Hulk desperdiçava em remates de longe. Foi só na parte final que o FC Porto ameaçou poder ganhar, instalando-se junto à área cipriota e obrigando o técnico contrário a meter mais um trinco...




Moutinho e Guarín deviam ter saído por improdutividade gritante, ao invés e desta vez sim Vítor Pereira tirou o melhor médio, Fernando, que faz uma acção de "polvo" que mais ninguém consegue. Defour deu outra agressividade e intensidade, depois de Belluschi, e creio que Vítor Pereira poderá estar condicionado pelas críticas anteriores o que seria muito mau se fosse influenciável a esse ponto.




Não resta muito mais a dizer a não ser, mais uma vez, apontar que para os que se julgam críticos sapientes e conscientes pensem agora se Sapunaru é melhor do que Fucile, que poucos querem ver com agrado não obstante a crítica justa ao seu mau jogo na Rússia. Sapunaru não ajuda nada a atacar e a defender não é melhor.




De crítica em crítica excessiva há uma pressão exterior que penso poder condicionar negativamente o treinador e, de seguida, os jogadores. O jogo defensivo do APOEL, já previsível, não é a única causa para um péssimo jogo e fraco resultado. Os jogadores tratam bem a bola e o Ailton é de primeir categoria como provou com o golo.




Não sei se Guarín não foi o pior em campo, porque este bimbo francês que chegou agora à Champions fez de tudo para proteger os alegadamente mais fracos, com faltas inventadas quando se posicionava atrás do jogadores para não ver os lances, amarelos em barda ao FC Porto como se fizesse uma perseguição de arma em punho aos cipriotas e por fim quase lhes garantia a vitória com uma falta não assinalada a Ailton e um fora-de-jogo por punir em que valeu Helton nos descontos.




Para inacreditável, só faltou isso. Para discutir a equipa e o seu jogo, não faltam motivos, agora acrescidos com novos e evidentes factores de preocupação em que o treinador se deixou enredar escusadamente. Agora terá de mostrar ter o pulso na equipa desgarrada e desinteressada, como excessivamente o acusaram antes.




Pelo exposto e por mais uma vez ter estado fora, nada justifica uma fotografia, porque todos saem mal e com culpas próprias.


Acabou por ficar tudo igual no grupo mas não me surpreende, sempre o achei difícil e equilibrado. Na próxima haverá mais luz, mas seguramente luta até ao fim. Sirvam-se disso e limpem-se às previsões também...

18 outubro 2011

«Vocês não informam nada»




Cáustico e directo como sempre, Medina Carreira desarmou ontem a Judite de Sousa na TVI24. Assisti ao programa só pelo interlocutor, não pela jornalista, e valeu a pena. Mesmo tratando-se de uma edição em que é pedido ao especialista convidado-residente (agarraram o "homem" que a soberba de Mário Crespo afugentou da SICN) as explicações práticas para as emergências económicas e sociais de hoje - nada a ver com o monólogo dominical professoral do dr. Marcelo RS -, Medina Carreira não deixou, como normalmente não deixa, de frontalmente apontar uma pecha na informação televisiva. Saiu-lhe, mas ele é assim e ainda bem.



Quase no fim de um programa de uma hora, o desabafo foi deste teor (cito de cor):
- Vocês não informam nada...
- Ó sr. dr., não diga isso, não diga isso... não é verdade, nós damos a informação, sem ela, então, as pessoas nada saberiam...
- Quando digo vocês falo na generalidade das televisões que não tratam os assuntos como deve ser. Em vez de ouvirem especialistas, ouvirem as explicações profundas para estes problemas, dão voz a políticos daqui e dali, vão para a rua escutar as pessoas que passam... O ministro das Finanças falou, passada uma hora estão mil e um tipos a desunharem-se para dizerem o que acham... O Passos Coelho comunicou, havia já preparado um fórum...



Em geral o diálogo, fora do contexto do programa a denunciar como o sistema de Segurança Social é insustentável como Medina Carreira há anos vem alertando para ser tomado por um tolo, foi assim. E tem razão, acho eu que fico revoltado como são os próprios jornalistas a não perceberem dos assuntos e para os quais, reconheça-se, é preciso uma paciência de Job...


No domingo ao almoço, já nem sei porquê e em que canal, um programa do tipo "Povedor do Leitor/Ouvinte" ou lá o que seja punha no ar enormes críticas à qualidade da informação produzida pelas tv's. Um conhecido antigo jornalista, Adelino Gomes, referenciava erros de palmatória citando casos concretos. Por fim, uma das queixas, avulso, saiu sobre a Informação Desportiva na RTP e uma overdose aflitiva de noticiar coisa nenhuma no contexto de um telejornal.


O novo director de Informação, daqueles que saem daqui para ali e vice-versa, de quem não me ocorre o nome mas que, como muitos do género, não tem qualquer passado digno de registo como jornalista, foi tão infeliz que negou haver "excesso de informação desportiva" na RTP. Se não falassem, todos os dias, de treinos que amiúde não assistem e de inserir-se em qualquer telejornal`em horário nobre que o fulano não treinou e o beltrano foi ao médico ou está na selecção (sabendo-se disso há dias e dias...), talvez a overdose de notícias de coisa nenhuma, impróprias de um telejornal nacional em horário nobre, fosse um exagero.


Infelizmente não é. E Medina Carreira tem razão.




Já um super-educado Vítor Gaspar é capaz de pedir "imensa desculpa" para contradizer o entrevistador, como sucedeu ontem ante Vítor Gonçalves que, diga-se, fez uma boa entrevista e, talvez pela boa experiência como correspondente em Washington, mostra saber ser e estar para um espaço especial num serviço informativo e já nem digo de Serviço Público.


Pode ser que, por absurdo e ridículo a seu respeito, os próprios jornalistas nem percebam a diferença do troglodita só cretino que chispava dos olhos e ameaçava ferozmente num sonso ar de paternalista quando exclamava "Ó Judite!, Ó Zé Alberto Carvalho!", e a forma polida e urbana como Passos Coelho trata os interlocutores e até os adversários políticos a quem chama pelo nome no Parlamento e não o vago e insolente "ó sr. deputado" em voga nos anos da indecência a todos os níveis.



Não sei se a política económica, entregue à bicharada da comentadeirice nacional (é arrepiante ouvir a confusão de Constança Cunha e Sá que não sai da lógica "é falta, é penálti" também a ter de ser corrigida pelos seus convidados jornalistas como ela) tal qual como nas coisas da bola, trará Portugal, a precisar de mudar de vida e de paradigma, para cima. Ou se as medidas drásticas do Governo, com a pecha de não olhar para privilégios anacrónicos da classe política de topo em que não se revêm nos sacrifícios a fazer que todos partilham e são obrigados, vão tirar o país da letargia que, no futuro, arrisca fazê-lo desaparecer como entidade histórica inigualável. Mas que já se percebe certa diferença, apesar dos desmiolados do costume que povoam as televisões e jornais, para um nível de exigência informativo, isso é notório. E parecia esquecido, até pela própria classe visada, embrutecida e espantada da forma como é vista mesmo por aqueles com quem fala todos os dias e que lhes servem de muleta para levarem a "vidinha".


em tempo:


16 outubro 2011

«Os adeptos não se deixam enganar»

Quando Queiroz disse que com ele na selecção a qualificação já teria sido obtida, o pequeno mundo da bola quadrada e a aldeia gaulesa em torno do pequeno Bentoramix http://www.maisfutebol.iol.pt/opiniao---frases/paulo-bento-carlos-queiroz-seleccao/1289131-1447.html de elixires para a tranquilidade juntou-se em coro: de desonesto, risível vindo do imbecil Tadeia, a ofensivo e deselegante, da maioria da comentadeirice da porcalhota, por incrível que parece ninguém percebeu como o ex-seleccionador se referia aos dois jogos que o inibiram de estar no banco (Chipre e Noruega) e cujas culpas, agora como antes, Queiroz imputou ao venerando Amândio e ao Laurentino "kim il-sung" Dias, com processos kafkianos de despistagem de doping mas só de interesses políticos.

Explicar isto ao "achismo" nacional-parolo é tanto como esperar que Bentoramix descubra, além do mar da tranquilidade, o elixir da longa vida que tire as canseiras quotidianas a este cantinho sempre em crise mas onde a indignação se volta para o que está e não para quem esteve a causar isto tudo.

Aqui há quase dois anos fiz o balanço que o obscurantismo informativo sonegou alarvemente, assobiando para o ar face a mais uma vitória e menos uma derrota no mesmo número de jogos de Scolari e de Queiroz desde o início dos seus mandatos.

Scolari 9v 5e 3d 35-16g
Queiroz 10v 5e 2d 31-11g

Adianta nada: face aos números, a plebe clamou pela qualidade (subjectiva), mas com a proverbial falta de memória para saber como mau era o jogo de Portugal com o bronco brasileiro.

Agora, querem convencer o pagode - o Bentoramix diz que os adeptos não são enganados - de que hoje é bom e antes era mau:


Queiroz
Portugal-Ilhas Faroe, 5-0
Malta-Portugal, 0-4
Portugal-Dinamarca, 2-3
Bento
Portugal-Luxemburgo, 5-0
Chipre-Portugal, 0-4
Dinamarca-Portugal, 2-1

Isto foi, note-se, no começo das épocas 2008-09 e 2010-2011, respectivamente.

Diferenças: nos números, nenhumas. Na qualidade, ah a sacrossanta qualidade de jogo e ah, a magnífica qualidade do campo de recrutamento, é comparar o que foi o grande jogo mal perdido em Alvalade com o jogo, enfim, o jogo de Copenhaga de há dias. Em Alvalade, a 3' do fim, com 2-1, Quim sai aos melões num canto e dá 2-2, um remate desviado num médio dá 2-3 a derrotar um festival de futebol ofensivo. Rebusquem o que foi o jogo de 3ª feira passada e encontrem algo similar em azares assim para justificarem a derrota e "culparem" Queiroz.

É claro que, como ironiza Luís Sobral http://www.maisfutebol.iol.pt/desce/carlos-queiroz-euro-2012/1288714-1498.html, não foi Amândio de Carvalho a marcar um autogolo para empatarmos com Chipre. Nem Laurentino Dias a falhar um penálti e perdermos com a Noruega.

Como bom comentador que se preza no país que trata tudo pela rama, Sobral aponta erros mas escolhe mal o alvo. E até é comum:
- foi com uma bola largada para a frente por Eduardo que Chipre empatou 4-4 em Guimarães aos 89'
- foi com uma bola mal dominada com os pés que Eduardo permitiu o golo na Noruega (1-0)

Em ambos os jogos, Queiroz não estava lá, apesar de seguramente estar na origem da convocatória. Como não estavam CR7 e Pepe.

O início de 2009-2010 com Queiroz:
Liechtenstein-Portugal, 0-3
Dinamarca-Portugal, 1-1
Hungria-Portugal, 0~1

Até Hugo Almeida teve uma apendicite aguda no Verão e houve que chamar Liedson estreante na Dinamarca e autor do empate. Queiroz não chamava Postiga e Nuno Gomes por alguma razão. Quim deixara de ser convocado, perdendo a titularidade no Benfica e depois de erros graves nos jogos com Dinamarca (2-3) e Brasil (2-6).

A quem pedia resultados Queiroz ofereceu, depois, 19 jogos sem perder até perder com um golo em fora-de-jogo com a melhor selecção do mundo. Questionam a qualidade do futebol...

Agora, Bentoramix perdeu um jogo e os australopiterixes dizem que não apaga as 5 vitórias anteriores. Os números são o que são, mas nem a qualidade é chamada ao caso

Com Queiroz foi assim desde o anunciado "Adeus Mundial" (0-0 com Suécia no Dragão, CR7 falhou de cabeça um golo a dois metros da baliza aos 88'):
Albânia, 2-1 (f)
Dinamarca, 1-1 (f)
Hungria, 1-0 (f)
Malta, 4-0 (c)
Bósnia, 1-0 (c)
Bósnia, 1-0 (f)


Um empate - como agora nos teria dado jeito na Dinamarca, mas nem isso merecemos, lembrando as 10 ocasiões de golo desperdiçadas por Simão, Deco e Liedson em Copenhaga - entre cinco vitórias vale menos que uma derrota após 5 vitórias. Bem, com um meio-campo de nº 8, nem me falem em qualidade, muito menos em coerência do modelo de jogo.

Com Paulo Bento
Dinamarca, 3-1 (c)
Islândia, 3-1 (f)
Noruega, 1-0 (c)
Chipre, 4-0 (f)
Islândia, 5-3 (c)
Dinamarca, 1-2 (f)

Está em promoção o vale: 5 vitórias e 1 derrota (melhor do que 5 vitórias e 1 empate)

SMS de Portugal para o Irão:
- Lá obrigaste os ratos a saírem da toca com as tuas provocações.
- Ainda bem. Objectivo cumprido.

15 outubro 2011

O alívio de saber pela rádio que estava resolvido sem imaginar que ia em 0-5

Imprevistos vários impediram-me de ver o jogo do Porto (0-8), como antes o Liverpool-M. United. Quando pude saber algo, pelas 4 da tarde, liguei o rádio sem saber a estação, começara a 2ª parte e aguardei. Passaram uns seis minutos na moleza, pelo que fatalmente deduzi que o Porto ganhava. Como o tédio da voz radiofónica era notório, não seria propriamente esperto para vislumbrar que aquilo devia ser resultado tranquilo. Só aí por uns 10 minutos de relato soube que estava em 0-5. Depois ainda ouvi o 0-6, mas o timbre de voz do balde mar não enganava do seu sofrimento de relatar ainda mais dois golitos...

(act.) Walter marcou quatro dos oito, um ano depois de marcar três nos 4-1 ao Limianos (pelo menos lembro-me do resultado e do Walter, de quem fiz um post alusivo sem ter visto o jogos, agradeço ao Pentacampeão a correcção pois atribuía a proeza de Walter frente salvo erro ao Vilafranquense ou Arouca, nem sei bem que o livro do Maisfutebol "Incrível Porto" só se debruça sobre o campeonato sem derrotas e da Taça de Portugal dá apenas a ficha e o resultado da final do Jamor).

SEGREDO DA SEGUNDA LINHA
Ah, não estava propriamente interessado no jogo ou no resultado. Creio que a expectativa de todos nós era ver os "escondidos" Alex Sandro e Iturbe, talvez este mais especificamente. Não vi, contem-me se quiserem sobre o que acharam.
Destaco, porém, independentemente do que mostraram no jogo, as palavras de Vítor Pereira a anunciar calma na apreciação ao lançamento, estudado e executado quando se julgou útil e necessário, do jovem argentino.
Havia tanta expectativa que, quando o Porto fez 0-0 com o Feirense, muitos portistas se perguntaram pelo mini-Messi, julgando o moço de 17 anos como o Messi...as que resolveria alguns problemas.
Com a precipitação costumeira, mais a dose habitual de falta de senso, imaginam porventura que o Iturbe é meio Messi e isso faz mal aos jovens jogadores, o próprio Iturbe falou muito vem de como é preciso ponderação, trabalho e tempo para evoluir. De resto, está no contexto europeu sempre diferente, como enfatizou Vítor Pereira.
Não sei, portanto, se valeu a pena a presença (soube depois que jogou uma horita) ou o tempo na redoma, devidamente ponderados.
ADENDA: parece, não, é seguro que foi substituído ao intervalo, mas ia jurar que ouvi ter saído aos 60' e substituído por Varela e ainda há quem tenha saudades dos relatos da rádio...
Mas um aspecto supremo importa-me realçar, mesmo sem ter visto o jogo: a importância de jogarem as chamadas "segundas escolhas", esses que, livres de compromissos com selecções, passaram estes dias em "quarentena" no Olival, não só a prepararem a partida da Taça como a afinarem mecanismos de entrosamento num onze em que previsivelmente iriam jogar e nivelarem níveis físicos, aquele parâmetro que, como Iturbe, preocupou tanto alguns portistas que imaginaram, sabe-se lá porquê, um défice físico só por causa de três jogos sem vencer.  

(act.)
http://www.myspace.com/video/vid/108267300
retirado daqui:
http://www.porta19.com/2011/10/baias-baronis-%e2%80%93-pero-pinheiro-0-8-fc-porto/
qual Iturbe, qual Walter, o Belluschi deslumbra-nos com uma coisa assim, as apreciações são por conta do Jorge com a idiosincrasia semitótica característica que jamais conseguirei acompanhar entre evocar um amarelo por mostar e o equipamento do Estoril
Continuamos a defender bem a Taça, rumo à quarta.

E dos comentadeiros da bola, nada?

Já me tinham contado, de fonte segura, que cada presença deste bimbo custa 600 euros para as trivialidades do costume e as baboseiras ao regime da bola. O táctico Lobo das tácticas pressentiu a pressão alta e pôs-se a andar (SportTV). Inesquecível e mais custoso ainda foi quando António Tadeia disse que o FC Porto estava afastado da Taça de Portugal (pelo Benfica) e ia desacelerar no campeonato por causa da Liga Europa. Já viram os resultados, para os quais pagamos 2,5 euros sensivelmente na taxa de audiovisual ou lá como se chama?
"O Governo deu indicações ao conselho de administração da RTP para eliminar de imediato as avenças pagas aos titulares de cargos públicos que colaboram com o canal público de televisão. Hoje, há deputados, parceiros sociais ou gestores de empresas públicas que recebem entre 100 e 600 euros por cada intervenção. Alguns chegam a auferir mais de 1100 euros por mês com esta colaboração.
Uma das mais importantes decisões já tomadas aponta para a redução de cerca de 300 postos de trabalho, entre cargos de chefia e efectivos. Uma redução superior a 13% dos 2200 actuais funcionários da casa, cujo salário médio bruto anual ronda os 40 mil euros.
Hoje, há vários jornalistas e dirigentes – da área de informação, dos canais e antenas e dos centros regionais – que auferem mais do que o Chefe de Estado. Na informação da RTP, há vencimentos superiores a 10 mil, 13 mil e 14 mil euros, e muitos outros acima dos 6000 euros. O que é considerado por Miguel Relvas como uma política salarial “injusta e completamente insustentável, que tem de ser profundamente revista”.

Do Público.

Não tem novidades, verdadeiramente, já sa sabia quanto ganhavam a Judite dama de Sintra e o Zé do Carvalho dos fretes ao sócratismo e aquela cambada de medíocres pagos pelos contribuintes. Mas é mais uma área de limpeza e moralidade que este Governo não fecha os olhos, como no sector empresarial do Estado, as administrações que se aumentam 15 e 20% (Hospitais EPE), as PPP e cosi via, a máfia deixada pelo só cretinismo cujo cinismo infelizmente ainda se vê nos debates da AR, agora, felizmente, do lado da Oposição embora como se nada do buraco deixado fosse com eles.