31 dezembro 2011

Festival, de futebol e não só!

 Títulos nas principais modalidades.

O Decacampeonato no hóquei em patins.

O Tri no Andebol.

A reconquista no básquete.

 Até aos títulos com os miúdos.

Bolas, a Imprensa vai mal mas o online é uma desgraça

O JN mete o Liverpool na liderança da Liga inglesa. E a discutir aquilo com o Chelsea, o que dobra a asneira. Ambos por acaso, no 4º lugar como é referido dentro, a um monte de pontos dos clubes de Manchester.

É mesmo o culminar de um ano horrível para a generalidade da Imprensa tuga. E quanto a beneficiar de outras plataformas, não há meio de o online sair da cepa torta.
Uma vergonha! Apenas com um exemplo. O último de milhares de asneiras raramente filtradas nas edições online, nuns jornais mais, noutros menos, mas uma desgraça generalizada. Erros pavorosos, péssimo português, comentários inenarráveis e sem triagem - quem pode apostar nas novas plataformas com grunhos a tomar conta da rede?
Triste futuro para a modernidade dos pasquins tugas!

Não é só a Imprensa abaixo de cão. A televisão é um nojo.

Escapa a Rádio, faz lembrar os bons tempos da Rádio. Mas convém filttrar o serviço politicário...

30 dezembro 2011

Aquela fase do ano em que tudo é azul...

... e mais nada aparece!



2011 foi assim, em cheio, sem crise e azia só em certas bandas de frustrados com uma sentença única: permanentemente frustrados!




O único vermelho que se viu foi em Dublin e pouco.
... sim, e até se ganha lá fora!

Lá fora, onde outros querem ganhar e não conseguem.

Mas celebram, sim, com vinho, comemorativo de há 50 anos.

E 2012 será igual, mais 50 anos a seco. Porém, saia outro vinho da praxe.

Já Salazar dizia que o vinho dava de comer a um milhão de portugueses. Brindem então por há 50 anos!

Mas é o FC Porto que festeja um ano vintage.

29 dezembro 2011

Antes de fechar o ano...

Como estive ausente e passei os olhos por alguma actualidade, ponho alguma escrita em dia.
Vale a pena ler isto.

E ter esta sintomatologia singela...

Acaba por ser as duas faces da mesma moeda. E o retrato do que é o Portugal moderno, tacanho cá dentro e reconhecido lá fora. O parolismo lisboeta continua atado à Torre de Belém.

Entretanto, os dichotes ao prémio a Pinto da Costa escondem, não a azia, tão-só os esquecidos daquelas partes que, bem no íntimo, queriam ter, e pediram muitas vezes, um presidente assim. E não é só no futebol, mas é onde lhes dói mais!

28 dezembro 2011

Muita paz, vê-se logo que não há bola...

Ao fim de 11 dias de luto ruidoso pela comissão comoção nacional e na iminência de uma enxurrada coreana com o choro do Norte, mais um ditador deve ter sido enterrado durante o dia de hoje, considerando o fuso horário e apesar de nada ali parecer ter os parafusos no sítio. Felizmente que nos garantem que a transição de avô para pai e para o neto, mesmo sem primogénito, é feita em tranquilidade, sem os remoques ao jeito do Merda Madaíl incapaz e impotente no longo mandato e ainda hoje remetido ao "acho que" marcante do seu reinado incontestado. Não há guerra no ar, apesar de a guerra preventiva norte... americana estar aí a soar contra o Irão que faz muita comissão comichão como os norte-coreanos por causa do nuclear que todos podem ter, menos alguns...

Bem, muita paz. Ou nem por isso...

Fernando, pelo caminho festivo de um FC Porto de novo a infundir medo respeito, deu uma entrevista a dizer que, para se preparar bem visando jogar melhor, tem "de matar um leão todos os dias". Por ironia, o FC Porto joga em Alvalade a 7 de Janeiro, mas ainda bem que ninguém leu que nas palavras do "polvo" havia tentáculos de violência verbal a aquecer o clássico da próxima jornada.
Antes mesmo das férias, Vítor Pereira afirmou que gostaria de jogar na quadra natalícia, algo que não tenho ideia de algum treinador português ter defendido. E, sim, desta vez deu uma opinião, gostaria de manter a actividade em vez de ser interrompida sem ser pelos rigores invernais como a norte dos Pirinéus.
Em Espanha há quem defenda mais competição pelo Natal e Ano Novo. Em Itália nem tanto, mas a maioria das equipas vive logo abaixo dos Alpes e amiúde as condições meteorológicas cobrem de neve os relvados da Padania do Norte...
Ainda bem que ninguém se virou contra o treinador do FC Porto. Talvez por estar o futebol de férias, incluindo os programas da pasmaceira de 2ª e 3ª feira, talvez pela quadra festiva, talvez pelo cansaço de criticar tudo o que se diz e ouve próprios de quem não tem opinião própria, como fizeram, estupidamente, com uma não-opinião de Vítor Pereira a propósito da repescagem de equipas da Champions para a Liga Europa, inventando logo um "cismo" face ao que André Villas-Boas - hoje envolvido no lufa-lufa de Boxing Day e Ano Novo em Inglaterra - disse um ano antes a esse respeito.
Por sinal, devo alertar Vítor Pereira que esta parte final do ano é aquela em que menos espectadores vão aos estádios. Logo, não é aconselhável jogar futebol de primeira. Mas isso sou eu a lembrar, sem emitir opinião e limitando-me a estatísticas sobre este pormenor não negligenciável. Não há tradição e o pessoal não gosta de bola pelo Natal. Daí as tréguas...
O que parece é que os jogadores apresentam-se sempre precariamente nas miniférias... Mas é apenas uma constatação e muitos resultados até o demonstram. Em especial no FC Porto.

Aproveitando a folga da comentadeirice encartada, há clubes que actuam... preventivamente, retirando jogadores ao próximo adversário. Quando chegarem das férias, ainda empanturrados de caracóis sebentos e com mais gravatas berrantes tiradas do fumeiro da lateira, nem vão dar por nada.

27 dezembro 2011

Mais uma do Rio que seca a cidade...

O tipo que implicou com o PPA por causa de volumetria e "politicaria". Aquele que confinou ao espaço sobrante no Dragão para o FC Porto fazer um limitado pavilhão numa nesga de terreno em boomerangue entre o estádio e os rails da VCI, impedindo, do outro lado da via, um multiusos que engrandeceria a cidade que perde sempre para o Pavilhão Atlântico em Lisboa onde até já querem transformar o Parque das Nações numa freguesia.

É o mesmo que vai pedinchar para cobrirem o custo de uma obra num pavilhão que, embora emblemático pelo desenho/arquitectura e referência histórica/paisagística na Invicta, vai derrapar de 19 para 25ME a sua requalificação. Sem grandes opções de engrandecimento, logo, sem passar a ser muito mais do que é.

Até me admira que não arranje um pretexto para deitar abaixo e erguer um condomínio de luxo com vista para o rio. Afinal, espaços ajardinado à volta já há, no Palácio de Cristal. Podiam aproveitar-se as jaulas do mini-zoo de antigamente e enfiar lá alguns espécimes em vias de extinção.

Fenómenos críticos da Natureza...

Parece as pragas do Egipto.

Como sempre, há propaganda.

E epifenómenos a acompanhar.

Com o incómodo dos lagartos, incapazes de deixarem o nível mais rasteiro.

26 dezembro 2011

SportTV nos hospitais públicos


Os hospitais públicos terão, em breve, SportTV de borla, ou à borla como dizem em Lisboa. Pelo que entendi ouvindo Joaquim Oliveira, magnata dos direitos televisivos do futebol, o dono das empresas de média mais influente em Portugal - apesar do Espesso com o peso institucional de quem ali tem tribuna para escrever à vontade, e de o Público ser considerado, pelo Vara "do amigo Joaquim" (precisamente), o "jornal que influencia o alinhamento dos telejornais" - adoeceu, foi tratado num hospital público e, agradecido pelo tratamento e seguramente reabilitado na sua saúde, decidiu uma oferta magnânima: bola para todos os doentes. Pode, de facto, não curar, até pode, inclusive, piorar certas doenças, mas dá mesmo para "distracção", segundo o ministro Paulo Macedo.
Uma iniciativa destas devia ser louvada. Mesmo a reboque de uma cura, Joaquim Oliveira sentiu-se de tal forma grato pelo serviço prestado e seguramente em forma, que oferece SportTV nos hospitais públicos. Acho muito bem e mostra o nível das pessoas. De resto, SportTV nos hospitais públicos gratuitamente é um luxo e valerá uns bons milhares, sabendo nós que a mensalidade do serviço pago é cara, até bem cara. Pode dar mais futebol que outro serviço semelhante noutra qualquer parte do mundo, porque nos dá todo o futebol e nem quero fazer publicidade que aqui tudo é gratuito, mas não deixa de ser caro uns 30 euros mensais para a bola na sala.

É uma medida positiva, vindo de um empresário, de um privado. Curiosamente, passou-me ao lado, vi apenas de relance essa notícia numa estação que nem sei qual foi e não apanhei nada nos jornais, mesmo os jornais do grupo Controlinveste, ainda que mal os tenha consultado e nenhum destaque evidente me levou a ler sobre o assunto.

Agora, remeta-se para os comentários de leitores, no caso do DN, e veja-se o tom e a tónica, completamente deslocada, da prosápia vigente. Há de facto muita gente doente. E não, não acho que seja da crise. Gente da que gosta de bola e da que não gosta de bola. Por isso as discussões de bola são como são. Vazias e com remates ao lado.

Queijo Espesso, bolor nas fatias


Depois da Consoada, eventualmente a Missa do Galo após a Ceia, e o Almoço de Natal, não ficará mal degustar um queijo. Destes gráficos básicos, como o Espesso apresenta na liderança da Imprensa escrita em Portugal e dirigido por gente do mais fino calibre que caga postas de pescada em Economia como o basaroco do lacinho e o galão baixinho irmão do edil de Lisboa que capturou o Fado numa cerimónia qualquer num destino exótico.
Reparem nas proporções, não direi matemáticas para não acirrar ânimos científicos e estatísticos. Generosas, até porque o espaço é maior numa fatia alegadamente representativa de uma porção menor. Mas no Espesso, que começou o ano com este anúncio (à esquerda) é assim, tudo à grande. Um must da Imprensa de referência, só nunca vi um queijo ser vendido assim, ratado. Parece que foi fundado, o periódico, antes do 25/4 e as elites tugas, incluindo o Lobo das tácticas, tomam-no a sério que até escrevem nele para não sair em branco.

Essa roda (à direita) está, assim furada, no online, sem vergonha, porque devem ser mais editores em férias a viver no Parque das Nações que está para ser uma nova freguesia de Lisboa. Vi anteontem, e só não aproveitei a nota por baixo que dizia para "clicar na imagem para aumentar a imagem", imaginem!...

Depois, tranquilamente, esperei por abrir mais prendas.

24 dezembro 2011

Se beber, não conduza!

Mas se estiver tudo bem...
 ...tenha as Boas Festas que merece.
E if I don't have any place to go
Let it snow, let it snow, let it snow!

Prendas (X)

Foda-se, esta tinha-me escapado: diminuir as freguesias em Lisboa para metade e criar uma nova... no Parque das Nações!

Não há dúvida: A POLÍTICA A QUEM A TRABALHA!

Mais uma dos editorialistas, de férias, que confundem rabanadas com ser enrabados... ah, espera, eles vivem agora no... Parque das Nações.

Portugal é uma Exposição de vígaros e chupistas profissionais.

Bom Natal!

Prendas (IX)

O Lobo das tácticas disse merda na ventoinha e os basbaques replicaram a merda por todo o lado. Agora que viram, duas vezes, Otamendi ser vilipendiado em velocidade por alguém a fugir-lhe pelo flanco direito, os que o pediram a lateral estão calados que nem experts da bola. A mesmice comentadeira dá tanto até se calarem.

Já para nem falar do enterro anunciado do treinador. O contador do Rui Prantos, o Louçã da comentadeirice futeboleira, is counting e o parolo lisbonense até afirma cavalgar a onda que os próprios adeptos portistas criaram na sua imensa sabedoria e profusa presença nas redes sociais, porque as editoriais estão entregues à bicharada.
Mas isto é como o Louçã, o Rui Prantos da politiquice serôdia, perguntar ao PM, na AR, porque tinha ido visitar a sede da E.On na Alemanha. Como se sabe, a EDP foi para os chineses.

23 dezembro 2011

Prendas (VIII)


Belluschi pode estar a falhar muito, mas não perde o optimismo.

Prendas (VII)

A duplicar.

Prendas (VI)

Esta.

Depois desta.

Os editorialistas, decerto em férias, confundem comer rabanadas com ser enrabados.

nota: sim, é mesmo verdade, o Benfica visita a U. Leiria na próxima jornada e os leirienses continuam aflitos no fundo da classificação.

Prendas (V)

Há quem queira ouvir as gravações destruídas do Face Oculta. Para já ficam as histórias de um Dragão de Ouro, do "amigo Joaquim" e do Benfica que deve ser o próximo a ser comprado pelos chineses, já que nem com o Moniz conseguiram e o Berardo não ajudou...

Prendas (IV)

Imaginem em que túnel o FC Porto vai entrar no novo ano... Naquelas bandas há sintonia e não é só na arbitragem. Um incendiário da Luz já foi identificado em Alvalade... Tudo bons rapazes!

Prendas (III)

Quando Pinto da Costa espirra os árbitros constipam-se: vejam lá se, para aproximar-se de Duarte Gomes, Artur Soares Dias não marcou dois penáltis em dois minutos. Agora imaginem que era a favor do FC Porto...

Em tempo, faz-se luz


Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Quem sabe, sabe quem é o próximo adversário.

Quem faz de adivinha, arrisca-se a ficar à sombra.

Não é que os chineses são um denominador comum - ou porta de entrada??

Do Benfica disseram que iriam comprar, subindo-lhe as acções.

 
Da EDP, a luz apontava para outro lado e eles seguraram tudo pelas três gargantas (Three Gorges).

A Imprensa tuga é um caleidoscópio.

22 dezembro 2011

Prendas (II)

Ouvi esta manhã a SICN anunciar "mais um feito" do Real Madrid "de Mourinho" (5-1 ao Ponferradina)

Prendas (I)

Afinal, não foram os árbitros que se constiparam com o espirro de Pinto da Costa.

Veneranda e obrigada, a tv do serviço público esteve toda a manhã à porta do hospital a ver se Eusébio dava à Luz. Mas parece que vai comer tremoço o melhor marisco pelo Natal. Que alívio!

Para a boa disposição natalícia, leiam o que diz a malta da bola que gosta de comentar online. Priceless!

Opa, Opalenica e o prémio da Selecção mais gastadora do Europeu!


Podemos não ganhar nada, mas este recorde já não nos tiram. Não tarda, alguém vem desmentir - afinal, o JN meteu a notícia hoje mas nada dela vi em dois desportivos e pôs até o Godinho a comentar, não desmentiu mas achou... estranhas as contas dos polacos, portanto tem algo de verdadeiro e já se sabe a origem. Mas a Imprensa para já não pescou isto, que é de ontem, do As, de Madrid, que titula ser a Espanha, campeã europeia e mundial, a mais poupada, preferindo ganhar no campo.

21 dezembro 2011

Entrada de pé... esquerdo mas ganhador

Dois golos de canhoto, por Cristian Rodriguez e Hulk de penálti, deram a entrada vitoriosa que faltou na época passada ao FC Porto na Taça da Liga, em partida antecipada por bons motivos: aproveitar o bom andamento colectivo, que se confirmou apesar de um onze de "reserva" e não obstante ter de recorrer-se a Moutinho (intervalo) e Hulk (por fim Fernando, por dificuldade física de Souza); e retirar do início do ano um jogo que cai sempre mal depois das Festas e que deu a barraca com o Nacional.
Tal como com o V. Setúbal, houve que meter Moutinho e Hulk para ganhar e até Calisto se lembrou disso, sem ter estado cá em Setembro. O Incrível decidiu bem no penálti cometido sobre ele e é mesmo o avançado de sempre, embora tenha jogado no flanco e de novo Kléber pouco solicitado no meio da área, mesmo em apoio pouco interveio e nem sempre bem, o que se torna um quebra-cabeças a sua utilização e o convencimento de fazer bem à equipa.

Confirmação do péssimo momento do irreconhecível Varela, rendido por Hulk, e de Belluschi, como na partida anterior, a errar muitos passes e a tornar o jogo pastoso pelo jogo de toque em excesso que protagoniza. Alex Sandro nem sim nem sopas, Iturbe acabou por nem entrar quando era passível de ser titular, mas Cristian Rodriguez a provar que em boa condição física é muito útil e marcou num bom remate logo a começar.
O finalista vencido da Taça da Liga mostrou-se aguerrido e sempre em contra-ataque pelo perigoso Melgarejo, outro esquerdino em evidência. Um golo na sequência de bola parada e em recarga e entradas do paraguaio ante Djalma a lateral foi o pouco que fizeram os pacenses.
O FC Porto, confirmado também o 4x3x3 mesmo em segundo andamento por gente menos rodada, abre caminho para a semifinal fora em Março, recebendo o Estoril dia 18 de Janeiro e o Setúbal no início de Fevereiro com esta fase da prova mais distendida em vez de comprimida no primeiro mês do ano. Apesar da declaração clara e frontal de Vítor Pereira sobre a competição que menos importa, a equipa teve atitude e respeito, ganhando bem e jogando compenetrada. O resto, depois vê-se...

20 dezembro 2011

Venham os árbitros... estrangeiros!

A UEFA nomeou hoje os 12 árbitros para o Europeu de Junho próximo. Entre eles, Pedro Proença, claramente o melhor português na actualidade. Diria ser o único minimamente aproveitável. Até por exclusão de partes. Os elogios à generalidade da arbitragem portuguesa que fui ouvindo pela rádio são mais do mesmo politicamente correcto. A nossa arbitragem é muito fraca, em geral. Também não aprecio particularmente os apitos de França e Bélgica, conheço-os razoavelmente para ter ideia sobre a sua valia, não dou palpites avulso na matéria. Mesmo os italianos, os modelos nos anos 90, encabeçados por Collina, estão a um nível pouco mais que suficiente, hoje em dia. E, como noutros países acima citados, incluindo Portugal, salva-se um ou dois. Tudo o resto é muito fraco.

Os árbitros nomeados, a que poucos darão atenção e cuja maioria os comentadeiros tugas mal conhecem, são os seguintes, cito da UEFA:
Cüneyt Çakır (TUR), Jonas Eriksson (SWE), Viktor Kassai (HUN), Bjorn Kuipers (NED)
Stéphane Lannoy (FRA), Pedro Proença (POR), Nicola Rizzoli (ITA), Damir Skomina (SVN)
Wolfgang Stark (GER), Craig Thomson (SCO), Carlos Velasco Carballo (ESP), Howard Webb (ENG)

Não gosto em especial deste último, o Collina inglês que acho abaixo de nível aceitável e disse-o antes do jogo do FC Porto em Sampetersburgo. Çakir é um novato, o rookie como Pedro Proença. Os outros são estabelecidos na hierarquia internacional. As coisas são claras e não meras teorias da conspiração... dos mesmos do costume.

Agora, porque trago isto aqui? Porque quase todos já apitaram jogos do FC Porto nas eurotaças. Nas últimas três épocas, incluindo esta. Lá está, poucos se lembrarão dos nomes, mas estiveram presentes nas campanhas portistas: quatro deles em 2009-10 nos seis jogos da Champions. Alguns repetiram nos últimos anos. Kuipers, o holandês "comprado" alegadamente num jantar onde nunca esteve em Matosinhos com dirigentes portistas, como os compinchas da Marca e do Rascord asseveraram, esteve em poucos meses na semifinal com o Villarreal, no Dragão, e infelizmente na Supertaça do Mónaco, onde ficou um penálti por marcar para o FC Porto que podia ter dado 1-1 perto do fim, antes do 2-0 de Fàbregas. Já esta época, os últimos três apitaram o FC Porto também na Champions.

Enfim, só Proença, pela nacionalidade, e o jovem turco Çakir não apitaram o FC Porto na Europa, mais o alemão Stark, presente noutros jogos há mais tempo. Todos os outros sim. Nos últimos três anos.

Quer dizer que a elite de árbitros da UEFA não impediu o FC Porto de fazer carreira: 1/8 final na Champions em 2010, vencedor da Liga Europa em 2011, desviado da Champions para a Liga Europa em 2012. E, aqui, por uma maioria de árbitros bimbos, muito fracos, além do desastrado Webb que em quatro jogos europeus só num não expulsou algum portista...

O FC Porto dá-se bem com os melhores árbitros e triunfa na UEFA com a elite da arbitragem. Tem até razões de queixa, como no Mónaco.

Podia ser uma lição, enésima demonstração de o FC Porto ganhar sem ajudas de árbitros lá fora. Mas não é.

Os parvalhões do costume desataram a comparar um penálti flagrantíssimo sobre Belluschi com um inexistente em Coimbra para o Sporting e igualmente não marcado. São mesmo os parvalhões do costume, com tempo de antena e coluna de jornal à disposição para as diatribes clubísticas que nada adiantam na matéria, só acirram ânimos. E, contudo, a verdade é muito diferente do que dizem.

Pinto da Costa tem mais um motivo para falar de arbitragem. Há quem rejeite ter esse direito: os parvalhões do costume. O FC Porto ganha mais com bons árbitros.

Ao invés, daquela lista acima, falta Olegário Benquerença, creio que o único outro árbitro que a UEFA integra na sua elite. Olegário que é muito "poupado" por cá, ausente de quase todos os jogos importantes, passando pelos pingos da chuva. O chefe dos árbitros acha que é uma maneira de defendê-lo? E de promovê-lo, escondendo-o das polémicas? Olegário não tem estofo psicológico, como as suas declarações já demonstraram, teme os grandes jogos. Ficou marcado pela Imprensa lisbonense, tem medo de assumir, queimou-se.

O pior, entretanto, é que praticamente desapareceu da Europa, apita muito pouco na UEFA e decerto por causa da arbitragem miserável que prejudicou o Barcelona frente ao Inter de Milão, em 2010.

Ironicamente, não se queixando dos árbitros nesses jogos (a 2ª mão foi de Bleeckere, o belga que anulou o 2-0 ao Barça que dava o apuramento para a final de Madrid), Mourinho queixou-na na época passada do alemão Stark, pela expulsão de Pepe mais do que justificada. Stark está, Olegário não. Por algo será. E Mourinho pelo menos na arbitragem não tem influência. Pode deixar os basbaques tugas a salivar de glórias, mas ainda terá de fazer mais para merecer estar acima de Guardiola e do Barcelona, que por acaso têm sido muito prejudicados em Espanha com queixas da arbitragem nos jogos em que não ganhou, mas sem alaridos parvos e destemperados.

Na arbitragem, vale a competência e ahonestidade. Como sempre.

Prantos, as letras não enganam e o cenário é bucólico como um hino à Verdade Desportiva!

O Público assume o "Querido Líder", estatuto certamente de referência para ser partilhado pelo Espesso.
Agora topem bem a convulsão da senhora feita kamikaze gueixa e atentem aos caracteres em rodapé, que fazem parte do idílio.
Calma, não foi ainda o enterro da Verdade Desportiva e seus paladinos aparvalhados. E as legendas não são as interpretações dos bimbos do Rascord sobre as coisas da arbitragem medidas pela simpatia portuense, mas canina, do Geninho para com os seus árbitros de estimação...

Nem é o choro partilhado pela opinião dessa abencerragem lusitana chamada Luís Campos a eleger Mourinho e Cristiano Ronaldo os melhores do mundo. Também contra todas as evidências e ao arrepio da História do futebol a Coreia do Norte segue definhando impante a sua marcha.
Consta na República, Democrática e Popular da Coreia que Laurentino Dias morreu um Grande Líder e Bernardino Soares já pode escrever um livro sobre a obra da dinastia dos Kim, com hipóteses de Quim Barreiros herdar alguma coisa de algum tio-avô...
Quando ouço algo de certos palermas em Portugal, tão retrógrados como o regime que a pudica Imprensa lusitana relata de tão comovente humanidade, de cabelos aos caracóis igualmente lentos a pensar, dá-me alegria por tão colorido friso de opiniões e a certeza de nem os piores batráqueos terráqueos escaparem à lei da vida morte.

De qualquer modo, no Verão li o livro de Barbara Demick sobre a vida (e a morte certa) na exemplar Coreia do Norte, onde se aprende o que é morrer de fome e os efeitos atinentes "a evidência televisiva aniquila friamente o que o momento fotográfico tão bem iludiu" - na idiosincrasia de Duarte Gomes - que só víamos na Etiópia e na Somália com as extremidades "desenvolvidas" como réstea de esperança de vida num corpo em estertor da morte.

Chávez já manifestou a sua comoção e por cá não faltam parcerias em condolências.

Cá para mim o culpado é o Carlos Queiroz pelos 7-0 do Mundial! Do treinador deles é que não se sabe sequer se alguma vez existiu... Também alguém sabe lá se o nosso ex-Querido Líder" estuda mesmo Filosofia em Paris e dá aulas de economês a la campagne...

19 dezembro 2011

Arbitragem é uma questão de honestidade

Pode ser melhor ser o próprio a fazê-lo. Há equipas especializadas que detectam erros com dois meses de atraso, como no caso, flagrante, de Olhão.

Por falar em interesses de Capela, o vigarista no jogo do Algarve que pelo caminho beneficiou indirectamente o Benfica ao afastar três jogadores da Naval para o jogo da Taça com o Benfica, faltam os paladinos da Verdade Desportiva - com o desplante de levar a treta ao Parlamento onde se roubam gravadores e se insulta a inteligência das pessoas todos os dias com betinhos entretidos em jogos florais e prosápia de intelectual de trazer por casa - virem reconhecer a hombridade de Duarte Gomes por se retractar. Com mea culpa ou silêncio puro normalmente acompanhado de apagamento de opiniões e imagens vilipendiadas para fazerem Ligas da Mentira como o Rascord, a verdade é que os resultados não são repostos e os infractores, mais jarra menos areia para os olhos, lá vão fazendo alguns campeonatos parecerem competitivos - basta que um dos de Lisboa não descole do FC Porto para ser um campeonato do caraças, mesmo que todos os outros comecem a ficar muito para trás, o fosso seja cavado só para lá cair a indiferença geral desde que alguém dê luta ao campeão nacional.
Não acho, no caso português, que o profissionalismo resolva a má arbitragem que temos. Pinto da Costa saiu da casca de silêncio a que habitualmente se remete. Casos como o de ontem repetem-se: em Olhão não houve declarações sobre a arbitragem e Vítor Pereira chegou ao flash-interview sem ideia - muito menos o apoio online que Jesus diz ter no Benfica, mesmo que seja para evidenciar a sua palermice a coberto de opinião formada impraticável no tipo do fair-play da treta - sobre dois penáltis negados ao FC Porto.
A arbitagem é uma questão de honestidade, como é para qualquer juiz, como é para qualquer juízo. Pode meter-se dinheiro no problema, mas só enriquece o problema para a polémica. Mas se os clubes assumirem a despesa para o que julgam pagar por um jogo mais limpo e próprio de esperar de juizes acima de toda a suspeita... Um árbitro honesto, tenha apito ou bandeirinha, com ou sem dinheiro, não deixa de marcar o penálti sobre Belluschi. Duarte Gomes pode usar o Facebook para violar o dever de não se pronunciar sobre os casos do (seu) jogo que se lhe cair um castigo será mais por quebrar as regras do que pelo prejuízo que acabou por não causar à Verdade Desportiva.
Se fosse por dinheiro, uma equipa do fundo da tabela lutaria pelo título e o jogador mais banal seria tão concorrente de Messi como Cristiano Ronaldo a melhor jogador do mundo. O dinheiro pode pagar ou comprar competência, mas não melhora um profissional desonesto.

Seria fastidioso repetir a perseguição sistemática de Duarte Gomes, entre outros árbitros, ao FC Porto, até porque já foram escalpelizados muitos dos erros cometidos contra os dragões de há anos a esta parte. É até doentio perceber a razão de tantas asneiras que não podem acumular-se por coincidência. Só por má-fé. Se fosse possível revertê-la passando um cheque, seria a prova - quase diria de corrupção - de o dinheiro só aliviar a má consciência e não melhorar a visão ou a avaliação de muitos lances.
Como o profissionalismo da arbitragem não dá a independência pessoal a nenhum árbitro em Inglaterra, Alemanha ou Itália, a sede de dinheiro seguiria a escalada da ganância. No limite, um grande árbitro deveria, então, ganhar como um grande jogador.

Isso dos árbitros amadores é treta que já não pega. Para o que fazem, as más arbitragens que têm e a impunidade que os protege, os árbitros portugueses têm benesses financeiras que, ao contrário da opinião de Olegário Benquerença, pagam bem os insultos que recebem e os treinos em horário nocturno ou sacrifício da vida familiar.

A eventualidade de um sopapo num centro comercial, lembre-se Pedro Proença, por um consócio desavindo também não desapareceria com o profissionalismo.

E consoante subisse a parada por fora, a recaída tornar-se-ia evidente. Fica a alusão de Pinto da Costa à profissão de certos árbitros e interesses eventualmente incompatíveis, no caso ao funcionário bancário (creio que do BES) Duarte Gomes.
Eu que sempre contestei e não aprecio de todo Paulo Bento, sempre achei que ele definiu bem, uma vez a barafustar a arbitragem num Benfica-Sporting creio que de Pedro Henriques, que um "árbitro incompetente, se lhe pagarem, será um profissional incompetente". Não tenho dúvidas disso. Porque acho os árbitros, além de impreparados mais no aspecto mental do que outra coisa, desonestos - o que justifica a incapacidade psicológica para entrarem em campo, ao ponto de cobardemente não relatarem muitas das incidências à sua frente. E piores ainda os que os avaliam, especialmente com recurso a tv, desaforo maior dos ex para os que estão em campo, em que até desvirtuam o que se vê...
Mas Paulo Bento, o Paulo Bentoinha que espalhava merda por todo o lado, chegou a seleccionador nacional desancando a arbitragem enquantro treinador do Sporting. E Pedro Henriques - em quem Duarte Gomes parece inspirar-se como árbitro - chegou a comentador da arbitragem (O Jogo e TVI) em vez de obter a insígnia da FIFA para a qual nunca teve estatuto, como praticamente nenhum internacional o tem, e que preferiu retirar-se da actividade talvez zangado por não o terem em melhor conta. Já Vítor Pereira, que dá um concerto de apito desconcertante em nomeações, mesmo mal visto pelo sector, acaba de transitar da Liga para a FPF com o pelouro da arbitragem.
Bem pode Pinto da Costa esperar de Fernando Gomes, empossado presidente da FPF, uma acção de prevenção e até de profissionalizar a arbitragem, que a coisa não vai melhorar só por ter saído da Liga onde as coisas corriam da mesma forma, quer com o mesmo Gomes quer com o tasqueiro que o antecedeu e que agora o acompanha na Federação. Como é possível esperar melhor com a mesma gente? E o andar da carruagem, o apoio declarado nas eleições federativas, não acentua a aragem que se respira?
Para chover no molhado já basta a prosápia de basbaques dionísicos ao jeito de algum Rui Prantos. Continuo a culpar a desinformação e a intoxicação mediática, em vez da prática da pedagogia (e a famosa Cultura Desportiva) para a qual se teriam de eliminar os comentadeiros encartados nas tv's, para a forma como se olha os erros de arbitragem: encobrindo uns ou empolando outros por forma a acirrar a clubite instigando à violência que depois se diz lamentar; a mover os interesses dos pasquins, ajoelhados perante os clubes,  para as suas clientelas; e até agitar a mixórdia em nome de audiências ou vendas, catalisador dos humores das bancadas e amedrontando os próprios árbitros da repercussão de certos erros na primeira página.
Ao menos desta vez, ao contrário do sucedido no 0-0 de há três anos (21/12/2008, 12ª jornada), o motorista da equipa de Duarte Gomes não levou nas trombas no Dragão (um funcionário portista foi castigado pela Liga) e até o balde mar se livrou de mais um par de estalos como já lhe terá sucedido. 

18 dezembro 2011

Barça pulveriza Santos

Sem piedade e com 74% de posse de bola, três golos em seis remates enquadrados, tudo antes do intervalo, o Barça acaba de despachar o Santos (4-0, essa capa abaixo é de outra altura, mas todas são à altura do estatuto inigualável do FC Barcelona) na final do Mundial de Clubes em Yokohama onde o FC Porto venceu em 2004.
Pareceu muito o Porto-Marítimo, só que na frente há Messi (dois golos e MVP da final, como em 2009) e não Hulk, há Xavi (um golo) e não Belluschi, há Fàbregas (um golo) e não James. É toda uma diferença que não se viu na Supertaça europeia do Mónaco, há quatro meses, onde um bom FC Porto não chegou para o campeão europeu e espanhol. Como não tinha chegado o Real Madrid na Supertaça de Espanha, a quem o Barça venceu "mesmo acabado de vir da praia", como ironizou o presidente Rosell a respeito da pré-época começada mais tarde. Com o Barça na rotação máxima, só um cataclismo trava a melhor equipa mundial de sempre.
Em 2009, o Barça ganhou tudo e o puto Pedro Rodriguez marcou em todas as finais. Foram seis títulos. Messi marcou em todas as finais ganhas de 2011, graças ao Guarín...
Acabado de vulgarizar o Real Madrid na Liga espanhola, o Barcelona arrasou o campeão sul-americano onde entre Ganso e Neymar aparecem jogadores como Kardec, Leo e até Ibson. O Santos até quis recuperar Pelé para esta final, na esperança de reganhar a final como no Bis na Taça Intercontinental em 1962 e 63. O Santos de Coutinho, Pepe, Pelé e Zagallo que o amigo rbc costuma trazer aqui à conversa a propósito da melhor equipa de clube de sempre. O Barça não olhou à quadra e desfez Santos em pedaços, ficando outros tantos por marcar na 2ª parte, mesmo depois de Messi selar o 4-0 (Dani Alves atirou a um poste).
Agora, imaginem qual o troféu que o Barça não ganhou neste ano?
A Taça do Rei decidida à cacetada por Pepe e companhia com a complacência de Undiano Mallenco, uma final vergonhosa onde não venceu o futebol, só a porrada. Esteve para suceder o mesmo, ontem, no Dragão...

Às vezes, nem um Duarte Gomes trava o melhor futebol. Mas basta um resultado desvirtuado para os paladinos da verdade desportiva não terem ensejo de sair da toca.

17 dezembro 2011

Mais atitude, mais carácter, mais líder

Apesar de parecer ser daqueles dias em que, por mais que se tentasse, a vitória poderia surgir ou fugir por isto ou por aquilo.

Apesar de mais um penálti por marcar na 1ª parte (e numa daquelas faltas em que o defesa só procura o contacto e não tem a bola jogável, e são mais assinaladas fora da área como sucedeu no final sobre Álvaro).

Apesar de nem sempre Hulk ter tomado a melhor opção entre rematar ou passar (teve Kléber uma vez para servir e chutou... de pé direito).

Apesar de Belluschi muito ter tentado o passe de ruptura e de Djalma prometer ficar mais maduro, sereno e consciente lá para o fim do campeonato depois de muito persistir jogando com alma mas sem discernimento.

Apesar de não se entender como Belluschi não engatava uma coisa de jeito e era suposto James passar a nº 10 mas ficou na cabina ao intervalo.

Apesar de arrufos por isto ou por aquilo, porque jogadores quiseram sair no Verão e ainda hoje são cobiçados pelos mesmos do Verão, ainda vemos Fernando a fazer (mais um) jogo enorme; vemos Álvaro a encher a esquerda; vemos Rodriguez Cebola a dar tudo e a mostrar utilidade quando em boa condição física, massacrando as defesas com a sua impetuosidade em cada lance, e a despeito de alguma altercação, normalíssima, que tenha com o treinador, como ambos assumiram.

Apesar de um Peçanha medonho a defender tudo e uma defesa impecável do Marítimo que no global demonstra, mais uma vez, ter uma combatividade enorme que precisa ser refreada apenas na forma de disputar os lances.

Apesar de Duarte Gomes ter demorado a sacar dos cartões, mais um árbitro que vai adiando aos adversários para mostrar o primeiro a um jogador do Porto como tem sucedido repetidamente ao longo do campeonato (até na Taça foi assim), expulsando um caceteiro em dois minutos sem contemplações.

Apesar de imperícia no último passe, de remates falhados por mais ou menos um bocadinho e de falta de lucidez na definição última das jogadas criadas aos montes na área maritimista.

A vitória, normal mas difícil, do FC Porto demonstra todo o carácter e vontade da equipa que se reencontra consido própria e tudo agregado fez um jogo demolidor que só pecou na concretização, mantendo a liderança do campeonato com uma firmeza de ferro, assente numa mentalidade de não desistir e na máxima do "Somos Porto".

Temos Porto, a equipa puxou sempre pelo público e este foi atrás a apoiar entusiasticamente, Vítor Pereira mexeu sempre bem e foi incisivo, estreando até Iturbe no Dragão com boa pinta do moço argentino. Gostei de tudo, apesar de nada sair bem a Belluschi mas sem nunca fazê-lo desanimar e de Djalma enervar por tanta ingenuidade e ser pouco concreto.

Mas ainda bem que a finta de Belluschi a Briguel na área foi aproveitada por Cristian Rodriguez. Com a malapata do argentino, desconfio que não marcaríamos e dificilmente ganharíamos o desafio, daqueles em que por tudo se tentar nada se conseguir, às vezes, a não ser deixar tudo em campo. Parabéns às duas equipas, pena o Marítimo abusar da dureza.

Rio mira do rio e de Lisboa (na RTP) falam do Porto em implosão

Enquanto o pateta Louçã continua na AR a fazer que é o Rui Prantos, inventando questiúnculas para adiar o eterno descanso destinado a alminhas tão virulentas, tivemos mais um deputado do PS - where else? - a lembrar que o só cretinismo herdado é candidato a um cobiçado, pelo Portugalório hodierno, Prémio Imaterial de Coisa Nenhuma, na sua canseira de fazer vergar os malditos que nos emprestam dinheiro, alemães ou outros. E vá de fazer tremer os alicerces de qualquer coisa...

"O barco [Douro Spirit]  apitou quando chegou à zona do Aleixo. Do grupo de cerca de 250 pessoas concentradas na Rua do Ouro, à espera de assistirem à implosão, ouviram-se alguns insultos dirigidos ao presidente da Câmara do Porto, que Rio não terá ouvido. Sem embarcar na excitação que a implosão suscitou entre alguns dos convidados, e numa altura em que também não havia notícia dos incidentes registados entre polícia e moradores do bairro mais inconformados, o autarca afirmou ser preciso “respeitar as pessoas que viveram ali”. “Podem ter tido ali vidas aborrecidas e deprimentes, mas ninguém gosta de ver a sua casa demolida”. no Público on line, ao fim da tarde de ontem, assim a modos como o Jesus de Benfica...
Isto é só o que resume Rui Rio há 10 anos presidente da Câmara do Porto. Deprimente, vazio e insultuoso. Como um pequeno tirano, distante da plebe que condena a trabalhos forçados.
É o homem que se diz "estou aqui para eliminar os obstáculos", e tanto batalhou contra o Plano de Pormenor das Antas, visando o FC Porto, como até esgrimiu meses a fio argumentos por um túnel à porta do Museu Soares dos Reis, numa querela de faca e alguidar por centímetros de rua. Ele mostra como luta pelos portuenses e, sob pretexto de combater a droga como se o seu mercado não surja noutro lado, tal como os "arrumadores" que quis "acantonar" mas sem evitar que tudo voltasse ao mesmo, viu do rio Douro, rodeando-se de 250 basbaques alguns deslumbrados com uma implosão, a demolição de uma torre do Bairro do Aleixo. E quis convencer-nos de estar a pensar na habit(u)ação social, reprimindo decerto os mixed feelings a propósito de um empreendimento de luxo a surgir ali, mirando o rio para a Afurada, quando as quatro torres restantes desaparecerem do mapa até 2013, confia ele, mesmo apreensivo quanto a falta de dinheiro no mercado bancário mas entregue totalmente a um empreendimento imobiliário, ironia das ironias, daquele tipo que dizem ter começado, com a bolha, a crise mundial pelo subprime americano...
Pôs-se ao largo, Rui Rio, cobarde mas magnânimo a permitir que umas centenas de convivas contemplasse o espectáculo, ele que detesta foguetório sanjoanino a meias com a Gaia de Menezes. É todo um retrato do homem, que os portuenses reelegeram duas vezes por maioria, e do imobilismo da cidade, pela qual, uma vez ao ano, se ouve ele bramar contra a capital Lisboa.
Para completar o cenário, não sei pela demolição do Aleixo com cenas made in America, se pela década de governação apática e sem rumo, nada como a RTP fazer um programa ontem à tarde para comentar alguma coisa. A propósito, nada melhor que um jornalista de Lisboa (David Dinis), de um jornal de Lisboa (DN) e a falar desde Lisboa para os estúdios do Porto, no Monte da Virgem, por acaso em Gaia.
Seria cómico se não fosse uma tragédia. Seria brilhante se um reparo destes fosse feito no JN, jornal do Porto à volta do qual se agregaram outros meios mas cuja sede de grupo passou para Lisboa (Controlinveste), se é que alguém no Porto, à parte o FC Porto, ainda eleva a voz contra o centralismo de Lisboa que se diz combater.

E seria bonito que a aperaltada Felisbela Lopes, hoje de manhã na sua vez de falar de cátedra sobre a Imprensa e derivados, aparecesse na RTP a repetir o que concluiu no seu estudo sobre os comentadores na televisão que qualquer leigo entende empiricamente e sem precisar de tirar um curso: a RTP do serviço público dá-nos isto, com mais gente de Lisboa enquanto uma menina muito bonita mas jornalisticamente sem substância a emprestar a voz em off de uma implosão há 20 anos no Porto de que ninguém se lembra, a tv não citou o exemplo e a implosão de há 20 anos terá sido o que é hoje o desertificado panorama de média no Porto. Pó.

16 dezembro 2011

Custou-nos o City e... vai custar ao Sporting

Saiu o Porto e não queria sair mais nada, Giorgio Marchetti, director da UEFA, e Miodrag Belodedici, ex-internacional romeno que representa a imagem da cidade de Bucareste que acolherá a final a 9 de Maio, não desatavam. Gianni Infantino lá soltou a nota do Manchester City, um dos três indesejados que caíram da Champions, tal como o campeão português. Um sorteio duro. E se nos queixámos no ano passado de apanhar dois favoritos de enffiada, a fase seguinte reserva o Sporting como adversário, pois é claramente favorito frente ao Legia de Varsóvia. 
Uma estreia portista com a outra equipa de Manchester que, na época passada, venceu o grupo da Liga Europa que tinha a Juventus e à frente do Lech Poznan, para cair depois ante o Dínamo de Kiev mas deixando o PAOK Salonica pelo caminho. Agora líder da Premiership acabado de sofrer a 1ª derrota no Chelsea, o City tem um ataque poderoso, o mais produtivo da Liga inglesa, que é a parte pior da sua reputação actual: sempre são 24 golos em 7 vitórias caseiras e 25 golos fora, 49 golos em 15 jornadas. E o técnico Roberto Mancini que já tem um escalpe portista, pois marcou o golo nas Antas que levou a Sampdória a anular a desvantagem que trazia de Génova onde marcara Yuran, para afastar o Porto de Robson nos penáltis, na última participação portista na extinta Taça dos Vencedores de Taça, em 1995.
Mas foi em Fevereiro (2004) que o Porto deixou o Manchester United pelo caminho e é uma parte do ano normalmente com as equipas inglesas algo titubeantes, depois da fase quente de Dezembro e a trepidante sucessão de jogos na viragem do ano. Dois jogos numa semana, a 16 e 23 de Fevereiro, nos 1/16 europeus. Para o campeonato, nessa altura, o City visita o Villa Park (dia 12) e recebe o Blackburn (já a 25) com uma jornada de Taça de Inglaterra pelo meio (21) se lá chegar. Se não chegar, o City fica poupado para a Europa e isso não é uma boa notícia. Em Janeiro, para as taças, o City tem a 8 o dérbi com o United para a FA Cup que ganhou na época passada eliminando o vizinho. Para a Taça da Liga, há dois jogos (11 e 23) com o Liverpool nas semifinais. A final desta prova é a 26 de Fevereiro, depois da eliminatória com o Porto.
O Porto, em Fevereiro, recebe o Leiria (12) e visita Setúbal (19), um jogo que poderá ser antecipado como foi na época passada com o Nacional, por forma a descansar entre os dois jogos europeus numa semana. Depois da eliminatória, recebe o Feirense. Já um desejado frente-a-frente com o Sporting, em Março, para o Porto é um mês com visitas à Luz para a Taça da Liga (4) e o campeonato (21).
Tacticamente sem surpresas, os azuis de Manchester têm homens altos para as bolas paradas e a criatividade de Aguero e David Silva a pedir o poder de fogo de Edin Dzeko e Mario Balotelli, embora raramente joguem juntos.Yaya Touré é o maestro do meio-campo onde  funciona como o líder a modos do Barcelona de onde transitou há dois anos.

Nem demorou a sair também o Man. United, para o Ajax, logo a seguir, um segundo par de equipas ex-Champions. Mas, estou a olhar para o sorteio, não podem jogar duas equipas da mesma cidade no mesmo dia em casa: cairam ambas da Champions e o factor que pode desempatar poderá ser o coeficiente mais elevado do United que obrigará o City a mudar a sua eliminatória. Provavelmente inverteria a ordem dos jogos e o Porto poderia jogar primeiro fora, perdendo o City o privilégio de decidir em casa a eliminatória como cabeça-de-série. Mas o Braga joga primeiro em casa e na época passada teve de desencontrar-se com os jogos no Dragão, alterando três vezes o que saiu do sorteio. Talvez Porto e City joguem num dia diferente. Vamos ver o que a UEFA decidirá, talvez mudar o dia do City-Porto.

Adenda: já é oficial, o Braga joga em casa dia 14 e o Porto a 16 (20.05) e como previ o Porto joga em Manchester dia 22 (17h) e o United mantém o dia 23 para receber o Ajax. 

Ao Braga calhou um osso também duro, com o Besiktas que tem mais portugueses do que a equipa minhota e o ex-técnico Carlos Carvalhal. A seguir, o vencedor desse embate terá pela frente aquele que sair da refrega palpitante entre a Lazio e o Atlético de Madrid.
Bolas... Na Champions, vamos rever o Zenit numa fase de campeonato parado na Rússia para receber o Benfica em Fevereiro a ver se conta a inactividade competitiva ou o gélido Norte onde a equipa de Danny obteve as duas únicas vitórias no grupo...

15 dezembro 2011

Bora lá pó sorteio! Quem é que não vai temer o Porto?

Amanhã ao meio dia há 15 adversários possíveis para o FC Porto no sorteio da Liga Europa de que é detentor. Entre dois ingleses de Manchester (United e City) e três espanhóis tradicionais (Atléti de Madrid, Athletic de Bilbau e Valência), ainda sobra uma viagem longa ao Leste europeu (Metallist em Kharkiv), a descida aos infernos grego (PAOK e Olympiacos) e turco (Besiktas), três belgas (Anderlecht, Standard e Brugge), dois holandeses (PSV e Twente) e um alemão (Schalke).
Já desde a época passada que perspectivava um jogo nos Países Baixos, Holanda ou Bélgica, depois do arranque com o Genk (seria campeão belga). Há cinco hipóteses, um terço do toal. Será desta?
Há reencontros possíveis de há muito tempo: Brugge de 1972, Anderlecht de 78, 83 e 2000, Standard de 82, PSV de 88, Valência de 89. Mas o mais antigo de todos foi o primeiro de sempre, o Athletic Bilbau em 1956 (1-2 e 1-3) num duelo ibérico de campeões. Ou mais recentes como United (77, 2004 e 2010), Olympiacos (1997, 98 e 99), Schalke de 2008 e Besiktas de 2010. E possíveis estreias com PAOK (de Vieirinha), Twente (de Adriaanse) e Manchester City que só por uma vez (Académica) defrontou equipas portuguesas, além do Metallist que há uns anos veio ganhar à Luz.
Pesam mais, sobretudo, os confrontos emocionais com gente do calibre de Quaresma e Hugo Almeida (Besiktas) e Adriaanse ou Ricardo Costa (Valência). Mas, sobretudo, Radamel Falcao vendido no Verão ao Atléti onde ainda pontifica Paulo Assunção...

Velhas contas por ajustar (aqueles 5-0 do PSV de Hiddink e Koeman ao campeão europeu de Viena e a eliminação de ganda Neuer com o Schalke por penáltis (já custosa em 1976 2-2 e 2-3)., com o Anderlecht nunca fomos felizes nas eliminatórias (melhor num grupo da Champions, estreia de Robson em 1994) e estes belgas venceram categoricamente todos os jogos do seu grupo anteontem terminado com goleada ao Lokomotiv de Couceiro.
O FC Porto não é cabeça-de-série, já se sabe, e não há muitos adversários difíceis de enfrentar. Os complicados e favoritos são os que desceram da Champions, à excepção do Olympiacos. City, United e Valência já são referenciados desde a repescagem. Mas seguramente poucas equipas, se é que há alguma, não deixarão de temer o detentor do título da Liga Europa.

Afinal, na época passada o FC Porto venceu o seu grupo (à frente do Besiktas), cedendo só um empate e apanhou logo de enfiada dois favoritos, Sevilha e CSKA Moscovo... Foi a maneira de ganhar estofo de campeão, mas com que dificuldades (que muitos já esqueceram...)...
Grandes dramas no fecho dos grupos da Liga Europa, Tottenham e Fulham já ficaram "out", o finalista vencido de 2010 de forma incrível com os vikings de Odense com golo sofrido nos descontos. Paris SG, Dínamo Kiev e Celtic também de fora, os franceses com avultado investimento e aposta europeia muito forte, os "católicos" repescados por irregularidade do Sion (inscrição de jogadores quando estava proibido) que o TAS ratificou hoje, impedindo a readmissão dos suíços.
Depois, as coisas curiosas de sempre:
- dos 12 grupos, 6 venceram sem derrotas e o Anderlecht só com vitórias;
- dois venceram grupos com 2 derrotas: Sporting (grupo muito fácil) e Besiktas (grupo muito forte);
- Legia foi 2º sendo a equipa menos concretizadora (8 golos) no seu grupo;
- Últimos nos seus grupos, OB Odense e Maccabi Telavive marcaram mais golos (9) do que o Sporting (8).
Alguém pode entender isto?

nota: haverá dois sorteios, apenas no primeiro há condicionamentos (com cabeças-de-série e dérbis impossíveis); no segundo já é tudo ao monte e derbis à vista, até em Portugal, se passarem, claro, será o vencedor do jogo x com o vencedor de y. Portanto, ser cabeça-de-série só tem vantagem uma vez (e jogará em casa a 2ª mão, o FC Porto começará no Dragão, jogos em Fevereiro). No big deal.