Mais um momento de péssimas informações ao longo do sorteio da fase final, com transmissão numa profusão de canais como RTP1 e RTPI (risível a duplicação, que não melhora o estafado serviço público), SportTv (único que não vi), TVI24 sem o balde mar que dizem ser editor de Desporto daquela coisa, SICN com a brigada do reumático e até o Eurosport com o tipo que desconheço mas é quem percebe menos daquela treta toda mas dá para seguir melhor os comentários de quem está no palco e não do parolo lisbonense que não escolheria melhor do que um franciú com o português do Mário Soares na língua de Rabelais...
E o pesar de toda a gente face ao chamado "grupo da morte" para Portugal que uns quantos só identificaram igual ao de 2000 (com Alemanha, Inglaterra e Roménia) e ñada com o de 2010 frente a Brasil e C. Marfim. Um pesar bem notório, quase a prenunciar o desastre de a selecção do Bentinho não passar da 1ª fase mas desvalorizando a ocasião de mostrarmos como somos melhores do que a Dinamarca e de termos o Grupo B acessível na fase seguinte pelo cruzamento dos dois primeiros de cada um dos grupos A e B. Portugal até fica no centro do Europeu com dois jogos em Lviv, na fronteira polaco-ucraniana.
Os que se queixam do sorteio são os que gostam de apregoar as virtudes da selecção portuguesa só quando calha em grupos fáceis (Mundial-2006, Euro-2008) do tempo da senhora do Caravaggio que ajudava alguma coisinha nos sorteios.
Eu, pessoalmente, acho que seria bem pior, mesmo jogando na Polónia como os da FPF desejavam, o Grupo C se lá caíssemos em vez da Croácia. Em termos de ranking dos quatro de cada grupo é equivalente o B ao C, mas Espanha e Itália seriam bem piores por nos darmos menos bem com eles do que com Holanda e Alemanha.
Mas isso é como entender a eficácia, e o objectivo confessado ou encoberto, das desnudadas raparigas que não querem homens da bola, das bolas dizem elas, por perto, pelo menos na Ucrânia...
É a 1ª vez que me endereço neste blog, que considero excelente, de um portismo honesto e sem bajulices pacóvias. Quero dizer que realmente Portugal sempre se queixaria de algo, calhasse onde calhasse. Somos assim e não há volta a dar. Somos chorinhas, irritantes e subsidio-dependentes, que a UNESCO só para não nos aturar decidiu atribuir ao fado um património qualquer!
ResponderEliminarSaudações azuis-e-brancas!