(clicar na imagem para aumentar, ler e... não rir)
Não se pode atravessar a fronteira e passar um par de dias fora da terrinha parola em que os me(r)dia nacionais a encastram permanentemente sem esquecerem a moldura artística que os ampare também, e, ao regressarmos, deparamos sempre com... o mesmo atraso de vida.
Depois de semanas a ouvir falar de funcionários públicos, 40 horas de trabalho e 40% de salário para toda a vida dos desgraçados que alguém torne "excedentários", segundo o programa em curso sempre tão formoso quanto inseguro, chego e ouço falar de professores, aliás na esteira da última semana também. Professores, educação, saber ler, escrever e interpretar; requalificar funcionários - e ministros, não? -, exames nacionais (tél mi abaut inglich bai de uei, diria a alcaldesa de Madrid zurzida em toda a Espanha). E hoje que as aulas começam, assim por dizer...
Podem ver o texto acima, e as perguntas atinentes, para saberem como andam as coisas. Remeti-o para o Ministério dos Negócios Estrangeiros que tutela as nossas representações lá fora como o Consulado de Portugal em Zurique, onde esta coisa acima mostrada funcionou, assim por dizer, como teste de Português num concurso público para preenchimento de um cargo, realizado em Abril.
Já toda a gente conhece isto, do Presidente da República ao Provedor de Justiça, passando por umas tantas secretarias e os vários partidos políticos com assento para lamentar. Talvez o começo das aulas, hoje, me lance a desafiar o Ministério da Educação sobre o Português actual, que não o Cristiano Ronaldo que, "al parecer", hoje mais nos representa.
Verdade que, esteja como estiver, o Estado, que está em causa nesta pouca-vergonha, já reagiu. Não é questão de velocidade, mais depressa ou muito vagaroso. Reagiu. Por exemplo, os mé(r)dia nacionais a quem foi endossada a denúncia desta alarvidade tuga com capa oficial e selo do Estado, não reagiram sequer, precisamente os de "referência". Não só, infelizmente: blogues de "referência" não quiseram pegar nisto, à excepção do Portugal dos Pequeninos. Devemos requalificar tudo, em boa verdade. Mas os que estão no Estado e fazem isto, mais os que permitem que tal se faça despudoradamente, deviam ser os primeiros sujeitos a teste de Português. Nem que seja na escola da noite... como repelentes repetentes.
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