29 setembro 2013

Vieira e o Benfica também dizem aos "jornalistas" o que devem escrever...

Li ontem, em O Jogo, já depois de o director José Manuel Ribeiro pedir honra e respeito entre os treinadores que se queixam e desrespeitam, que houve uma pergunta encomendada (sem link) a Jesus para dizer o que disse sobre os árbitros terem favorecido Porto e Sporting nas primeiras quatro jornadas. E, tal como pediu aos treinadores, o jornalista pede o mesmo aos colegas de profissão. Isto numa altura em que, reiteradamente, o Benfica acusa alguns OCS de não tratarem os temas como é devido: para além da epistemologia estalinista, como se não tivesse meio próprio para o fazer e até de forma indirecta e seguramente voluntária em atentados à isenção e deontologia da "Imprensa do regime".

Basta ver o destaque dado a vitórias do FC Porto com erros de arbitragem, como na 6ª feira claramente aconteceu ainda que o FC Porto tivesse merecido vencer; e o destaque dado aos erros de arbitragem que penalizaram o FC Porto no Estoril e em que, por muito mal que tivesse jogado, o campeão nacional não foi prejudicado uma vez, mas duas em termos técnicos, para não falar das incidências disciplinares e na hábil mas pouco discreta actuação do já famoso árbitro Rui Silva de Vila Real.

Entretanto, mesmo reclamando um golo irregular do Belenenses (ouvi logo num telejornal após o jogo) sem interferir na jogada nem prejudicar a acção de Artur, o Benfica lá voltou a ficar a 5 pontos do líder, certamente queixando-se do benefício portista com o Guimarães mas assobiando para o ar quando encurtou diferença com o escândalo do Estoril. Aliás, no campeonato do Paixão em Barcelos, essa jornada foi totalmente benéfica para os encarnados ajudados em Sta. Maria da Feira por um tal Rui Costa e os tais 5 pontos de avanço nunca foram associados a erros de arbitragem a não ser por mais um "mérito" do Benfica e "correligionários" obcecados pelo mesmo credo mafioso.

Não faltam exemplos da idiossincrasia pasquineira que fez descer os títulos em banca ao nível da mais amarga fasquia de sobrevivência. Mas sempre me ficou na memória aquela de um ROUBO, assim em letras garrafais e sem aspas (porque ninguém sequer disse isso, assumiu quem se condoeu com as dores alheias), quando o Sporting perdeu em M. Cónegos (ainda com F. Santos); um ano e picos depois, no início do consulado do P. Bento, aquela bola que o Ricardo tirou de dentro da baliza meio metro sem favor, com o liner a esfregar um olho, mereceu apenas o título, feito pelos mesmos tratantes que ainda lá estão, LEÃO AGRADECE (o Sporting acabou a ganhar 2-1 e o hoje seleccionador disse sobre o golo leiriense que ninguém saberia, se contasse, se o porting não viraria na mesma o resultado).

Ora, Jesus só não terá dito: "ainda bem que me fez essa pergunta" ou "faz uma pergunta pertinente que, instando-me a comentar, até me dá jeito", quando se saiu com "os nossos adversários têm sido beneficiados", sabendo-se da sua leitura técnica - e DISCIPLINAR! - em lances a seu favor ou contra...

A que se assemelha tudo isto? Nem de propósito: será o revisionismo do revisionismo histórico histérico?

O que o Livro Vermelho não dirá é algo como isto do Real-Atléti: Millones, 0 - Fútbol, 1. Vejam só
que na semana em que o presidente declara, para Acta no Livro Vermelho, a entronização do "melhor plantel dos últimos 30 anos", prescindiu de "130ME de vendas" e garantiu um técnico perdedor a "4ME anuais" como nunca em Portugal, vem contestar-se:
- 1 penálti que nenhuma tv mostrou a jogada, nem copiada do arquivo da casa talvez por não ser de confiança ou nem merecer visionamento (eu não vi!);
- 1 golo azul em fora-de-jogo que nem é activo, Fredy não intervém no lance, nem tapa a visão do g.r., porque o remate é de ângulo que não colhe Fredy e não estorva nem atrasa a acção de Artur, simplesmente o cabeceamento não era defensável e o golo seria válido em qualquer lugar do mundo, bem talvez à excepção de Espanha que tem árbitros muito "particulares" como os tugas.

Ora, passada a reflexão pré-eleitoral para um sufrágio em que mal se falou de autarquias e esteve menos em voga a diminuição do nº de deputados tanto quanto a agregação de freguesias (fortes com os fracos e fracos com o poder instalado) e da Madeira e Açores foi como se nem fizessem parte da paróquia, o que temos de relevante além do protesto descabelado dos cabeludos da Luz?

«Que interessante, um jornalista a pedir-me explicações, costuma ser ao contrário» . José Sócrates. E os "jornalistas" escrevem como lhes é dito.


Registei que, no "Do Portugal Profundo". o homem doseou a informação prestada, em dias sucessivos, consoante os amigos, estruturando muito bem as dicas e decerto escolhendo os amigos para as ocasiões.

José Sócrates, que admite que costuma pedir explicações a jornalistas, comportou-se assim:
Ao director do Diário Económico, (não) disse que ia "lançar um livro em Outubro sobre Ciência Política".
Ao i, também confirmado por dois jornalistas que assinam, (não) disse, um dia depois, que era "sobre Ciência Política e a sua tese de mestrado".
Ao Espesso do director colorido do (irmão) preto que goza todos em Lisboa (já) disse, no dia seguinte, que era tudo aquilo e "sobre tortura".

É genial que tenham todos saudades deste traste. E do pai de todos os trastes que não gosta da Democracia quando são os outros a ganhar.


Certo é que, em breve, a 17 de Outubro, até os EUA terão o seu sinistro Teixeira dos Santos a informar a populaça de que não há dinheiro "para salários, pensões e reformas". Ora, se até os americanos, com o socialista Obama à cabeça e, claro, muito "apoiado" pelo Mário Soares cá da terrinha, desprezam os fundamentos básicos da Economia, não admira que os ex-sinistros tenham enterrado em défices e dívidas hoje incobráveis (com reflexos futuros, já sentidos, na renitência em emprestar-nos dinheiro e em fazê-lo a baixos juros) para deixarem Portugal onde está hoje. É claro que esta gente vermelha, cujos ministérios nunca tornaram ricos os países onde governaram, pensa que não há ciclos altos e baixos em Economia e pensam sempre que aumentar dívida, como o sócretino dizia em Paris, é que é bom como se não houvesse contratempos e dos sérios. Mas quem vende ilusões é assim...
 
Pois é, em Portugal já foi assim três vezes. Com o Marocas à frente dos tristes destinos mas sempre a prometer coisas e ajudar "os pobrezinhos".

Ainda hoje não se entende a diferença entre despesa e investimento. E
Perdoai-lhes? Puta que os pariu!

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