30 outubro 2009

Miséria colectiva também dá no empate

FCPORTO 1 - 1 CF OS BELENENSES
Marcadores: Farias ( 63 ') ; Lima ( 46 ´)

Equipa: Helton, Álvaro Pereira, Sapunaru ( Rodriguez 54'), Rolando, Bruno Alves, Fernando, Raúl Meireles, Mariano ( Guarin 80 ´), Belluschi ( Falcao ao intervalo) Farias e Hulk


Quando Jesualdo Ferreira lançou, na conferência de imprensa, a partida frente ao Belenenses, afirmou que o FCPorto tinha tido sempre dificuldades, mas o certo é que tinha vencido a maior parte dos jogos, admitindo que mesmo a jogar mal, a equipa vence.

Ora bem, o FCPorto perdeu os seus primeiros pontos em casa, provando que jogar da mesma maneira como tem feito nas últimas partidas é mais dificil conseguir uma vitória. Sempre ouvi dizer que jogar bem é meio caminho andado para que a vitória apareça mais facilmente.

A equipa apresentou todos os defeitos que desde à algum tempo se vem apontando , e que o próprio Jesualdo Ferreira admitiu existir, e prometera mudar mas não o fez, ou seja:


- Falta de capacidade ofensiva dos laterais.

- Falta de capacidade de pressão alta.

- Um meio campo passivo a defender que deixa que os seus adversários trocarem a bola tranquilamente, avançando no terreno, e quando toca a atacar denotam falta de imaginação e criatividade.

- Incapacidade para “inventar” espaços quando as equipas se apresentam fechadas e com muitos homens a defender, o que acontece com quase todas as equipas que vão ao Dragão. Ou seja, acaba por ser fácil conquistar pontos no Dragão. Basta defender.

- Falta de espontaneidade no ataque, quer seja no remate, que demora tanto tempo a acontecer, quer seja nas jogadas de um para um.

- Uma gritante e enervante falta de capacidade de aproveitamento nas bolas paradas. Raul Meireles é o marcador oficial de tudo que seja bolas paradas sem nenhum aproveitamento, insistindo a marcar sempre na mesma maneira, mesmo que esteja a calhar mal.

- Um espaço enorme entre as linhas médias e avançadas, levando a que os avançados, sejam eles quem forem, apenas andassem atrás da bola sozinhos, sem que nenhum outro elemento do meio campo o ajude na missão de tentar recuperar a bola.

- Perdas de bola infantis, algumas delas por falta de concentração.

- Uso e abuso de passes longos, alguns deles com recepções e domínios errados.

- Não tem soluções ofensivas no banco que podem desequilibrar uma partida.

- Uma enorme pressão mental o que lhes proporciona uma prisão de movimentos.

Um suma, um futebol paupérrimo, mau demais para ser verdade e bastante constrangedor para quem paga o bilhete.

Na segunda parte, entra logo a perder, num golo à FCPorto dos tempos antigos, ou seja, uma transição rápida, simples, jogador aparece nas costas da defesa e na cara do guarda-redes não perdoa, o futebol é tão bonito e tão eficaz quando jogado com simplicidade. Algo vai mal quando as duas equipas últimas classificadas marcam 3 golos no Dragão.

Jesualdo Ferreira aposta tudo, Sapunaru dá o lugar a Rodriguez, a equipa reage bem, forte, pressionante, com capacidade para empurrar o seu adversário para a defesa, criando algum perigo na baliza, até que numa jogada de insistência, Farias faz o empate.

A equipa aproveita o golo, e o apoio do público, para se tentar empolgar, mas começa a surgir o outro grande problema desta época: a tremenda falta de eficácia.

Jogando mais com o coração do que com a cabeça, os jogadores portistas começam a despejar literalmente bolas para a área o que deu, nalguns lances, origem a cortes de atacantes portistas a lances de ataque da própria equipa. Muitos homens na frente também se estorvam.

Guarin ainda entrou, e tentou empurrar a equipa para a frente, Bruno Alves mais uma vez esta época aventura-se no ataque como se fosse um avançado, mas já não havia discernimento, nem capacidade para ser eficaz.

Numa jornada onde o FCPorto poderia se aproximar de um, ou dos dois, adversários mais directos, a equipa dá um passo atrás na luta pela liderança. Assim, será mais difícil conseguir os nossos objectivos.

PS: Á hora que escrevo não vi o lance do golo anulado do Farias. Segundo o que me disseram, foi mal anulado, mas os comentadores da Antena 1 afirmavam prontamente que o fora de jogo era claríssimo e que Farias estava muito adiantado. Espero uma visualização do lance para dar opinião, mas fica registado o que ouvi.


Jogo com pensamento único

"O Belenenses será um adversário difícil, tem um bom treinador e uma boa equipa. Empatou em Alvalade. Estudámos bem o adversário e será uma equipa que virá aqui colocar as mesmas dificuldades de outros. Temos de melhorar o que não fizemos bem.

Gostaríamos de ter mais gente no estádio. Em treze jogos ofi
ciais, o F.C. Porto venceu 10. Há um registo claro de um FC Porto que tem tido dificuldades mas ganha. Gostaríamos que viessem, ainda mais para observarem as nossas dificuldades mas para verem ainda o que podemos fazer melhor.

Vou observar como as coisas se vão passando e se entender que devo fazer alguma referência farei. São áreas a que estamos atentos, mas não são áreas a que tenha de fazer referências antes de resolver as minhas preocupações, que neste caso são a minha equipa e ganhar os jogos."

Na jornada onde os seus adversários se irão encontrar, e, pelo menos um deles irá perder pontos, o FCPorto não se poderá dar ao luxo de desperdiçar uma oportunidade para se aproximar do primeiro lugar, sendo por isso um jogo com um único pensamento: vencer. Com o regresso de Belluschi, e possivelmente à titularidade, e Tomás Costa à convocatória, Jesualdo Ferreira ganha mais opções para atacar uma equipa que se espera vir disposta a tentar o máximo de dificuldades. Cabe ao FCPorto encontrar o caminho correcto para, se possível, juntar à vitórias as boas exibições que muito se tem afastado do Dragão.

FCPORTO - CF OS BELENENSES
( 20:15 HORAS, RTP1)
Árbitro: Olegário Benquerença ( AF Leiria )


O descrédito, mais do que a polémica

O facto de o FC Porto ter a hegemonia no futebol português, fruto de uma cultura de exigência e standard elevado de competitividade futebolística traduzida em títulos há 30 anos impensáveis, nunca me inibiu, ao longo deste tempo, de considerar o desporto-rei em Portugal doente, viciado e mesmo corrupto. Amiúde, critico disciplina, legislação, arbitragem, patrocínios, atitudes e comprometimentos. Elegi a Imprensa do regime como modelo de falsidade e intoxicação pública, na qual destaco a que passei a chamar a Imprensa Destrutiva, em contraponto aos pasquins desportivos alinhados com os clubes da capital e prestimosos defensores dos seus interesses. Curiosamente, na blogosfera, muitos adeptos contrários acham estranho que um portista conteste disciplina, arbitragem, lideranças, manobras de bastidores e tutti quanti que fazem o grosso dos noticiários desviados do essencial que é o jogo no campo. Mas como aí o FC Porto é rei, no campo, toca a arranjar estratagemas para brindar os seus sucessos com um rol de suspeições. E estranham aqueles que, apontando benefícios de arbitragem e favores disciplinares ao FC Porto, por exemplo, vêem um portista a querer provar o contrário.


Já desmontei a tese dos penáltis, comprovando no meu blog como o Sporting foi mais beneficiado em penáltis a favor e menos assinalados contra. Agora é o Benfica que se apresta, já com tantos (7) a favor como em toda a época passada, a chegar primeiro aos 100, contabilizados todos os campeonatos desde 1995-96 com três pontos por vitória.


As questões disciplinares amiúde dão brado. Mas o monumento à falcatrua perpetrado pelo Apito Final, numa maquiavélica trama que desonra definitivamente quem assumiu “fazer as coisas por outro lado”, é a cereja no topo do bolo dos conluios e manobras de bastidores na Liga. Na sequência de um movimento histriónico de empreendedorismo da palavra nos fóruns televisivos - entrepostos de todas as encomendas com “comissários políticos” estrategicamente colocados por clubes de Lisboa e passivamente aceites pelos directores de Informação vendidos ao sistema - a suspensão de Lisandro por simular um penálti cabe no anedótico da regulamentação desportiva face a novo mergulho de Aimar bem mais grosseiro por não ter tido sequer um braço de Yebdá para forçar a queda do argentino do Benfica. E o facto de o regulamento só considerar “batota” se o lance valer pontos diz bem da importância dada ao gesto e o valor supremo a defender da credibilidade do jogo. Em Inglaterra, independentemente dos pontos em disputa, dois lances de simulação têm o mesmo tratamento disciplinar. Por cá, poucos se chateiam com isto, apenas um ou outro chama a atenção para esta discrepante aberração. A batota, frustrada nos fóruns disciplinares internacionais no caso do FC Porto aceder à Champions, tem por cá pasto para medrar. Os intervenientes são sempre os mesmos. A subjugação dos poderes desportivos ao Benfica é de pasmar, num tempo em que se vêem jogos pela tv e conhecem os acórdãos jurídicos na net. Quando a coisa descamba, alguma mente desempoeirada é capaz de não fazer transitar em julgado um arquivamento de doping, como Nuno Assis (entre muitos outros em várias modalidades no Benfica) e, remetido o caso às instâncias internacionais, a sua suspensão correu os trâmites legais.


Destas vergonhas poucos parecem dar-se conta, mas com uma maior legião de adeptos, tão dedicados quanto cegos, o Benfica continua a conspurcar, por artes e manias de grandeza, a credibilidade do futebol, por muito melhor que a equipa jogue em campo como é o caso desta época.


É sempre a credibilidade do jogo, de todo o futebol, que fica em causa, ainda, quando se vêem nomeações aberrantes de árbitros, quase sempre com os reflexos óbvios e antecipados de tais asneiras administrativas. Ainda suportados na maioria das opiniões que são a sua base de adeptos, mas aqui falamos de números e não de verdade e moral, os benfiquistas ansiosos de ganhar a todo o custo conseguem ver situações de prejuízo quando são beneficiados. Veja-se a vergonhosa vitória na Taça da Liga, em si mesma, como competição, um exemplo flagrante da incompetência na Liga de Clubes e regulamentação do futebol. Acrescente-se este último jogo com Vasco Santos, um “tenrinho”, nomeado para um jogo entre 2º e 4º classificados. O Benfica também ganhou por goleada em favores do árbitro, podendo apenas lamentar, bem, que tenha sofrido um golo em fora-de-jogo. Mas sem pôr-se em causa a vitória, a péssima arbitragem inclinou o campo a favor do Benfica.


Só hoje, entretanto, há nomeação de árbitros para a próxima jornada… que começa amanhã. É incompreensível. E falso. Porque não acredito que o árbitro do Porto-Belenenses não seja já conhecido, para este ter tempo minimamente para se preparar. A preparação de um árbitro deve incidir, mas muitos falham aí, no estudo das equipas e dos jogadores, conhecendo-lhes os vícios de sacar faltas ou as manias de protestar, por exemplo, para saberem antecipadamente com o que (e quem) contar. O árbitro não vai saber às 15h ou 16h que hoje terá de ir para estágio para amanhã estar no Dragão. Isto é uma falsidade.

É todo o somatório de casos, muitos sem o FC Porto envolvido mas sempre atingido à tangente por aqueles que se habituaram a falar de “sistema” esquecendo que os dragões são tetracampeões em tempos de abominável Apito Final e perseguições conexas dentro e fora do campo, que me leva sempre a falar em descrédito do futebol. Não gostaria de o fazer, nem o faço por prazer, mas vinco uma ideia há muito arreigada de que, ao contrário do que diz quem não tem tido meios, arte e engenho para ganhar mais, o FC Porto demarcou-se há anos quer do tráfico de influências quer da própria Liga. Mesmo que os mais incautos e incultos desconheçam que Pinto da Costa foi presidente da Liga apenas por uma época, aliás ainda era o Organismo Autónomo como base instaladora da recuperada Liga fundada em 1979 e para efeitos de aproveitar, no Porto, a oferta de terrenos da Câmara para erigir a sua sede na Constituição. Os poderes, como se tem visto há 12 anos, são outros.

Crónica semanal do blog Portistas de Bancada para o Futebol "O desporto rei"

Como já assinalado na coluna à direita, o Portistas de bancada contribui com uma crónica semanal no Futebol: Desporto-rei, a convite deste. A parceria destes blogs, iniciada há uma semana, tem montra à 5ª feira. Quem quiser ler, clique no título acima.

29 outubro 2009

Um dedo só



A mão que embala a mística
Verdadeiramente obcecados com o fenómeno alienante da política, os portugueses pouco ligam a coisas sérias como o futebol. E é pena: em vez de gastarem dinheiro em jornais e revistas de politiquice, deviam era ler os jornais desportivos, e em especial os clubistas, que são aqueles que melhor formam os carácteres e ensinam o que realmente interessa na vida. Entre a variegada imprensa dos nossos clubes, tenho uma particular predilecção pelo jornal do Benfica, tanto pelo arrojo estilístico como pela riqueza da informação: o número datado de 30 de Outubro de 2009 (amanhã, portanto), abre por exemplo com este título sumptuoso: "A mão que embala a mística" e inclui no interior uma circunstanciada reportagem sobre a mais que provável compra pelo polvo portista da Champions League da época 2003-2004. As fontes de "O Benfica" são tanto a análise das arbitragens nacionais e estrangeiras do FCP nessa época (que os detentores da Taça Lucílio Baptista 2008-2009 descrevem com sentido nojo e grande elevação desportiva) como escutas telefónicas a que teve acesso e permitem nomeadamente saber que Terjeh Hauer, o árbitro norueguês que apitou o Porto-Lyon disputado em 23 de Março de 2004, não só foi brindado com a tradicional "fruta", que os dirigentes portistas sempre oferecem aos juízes forasteiros, como teve direito, nas palavras de um dos seus homens de mão, a "risco ao meio e tudo" (sic). Será possível que os portugueses, obnubilados agora com as minudências do governo Sócrates II, continuem a ignorar estes monumentos da prosa e dos bons costumes que teimosamente se vão erguendo, semana após semana, ao seu lado?!

publicado por antónio figueira
in Corta-fitas

negritos meus


Invasão consentida



Não sei para que servem as cores amarela e vermelha a sobreporem-se ao verde que devia ocupar, de alto a baixo no que representa de território nacional na figura que geralmente conhecemos num mapa, todo o rectangulo português do logótipo da candidatura conjunta Portugal-Espanha ao Mundial-2018 ou 2022.
Se o amarelo e vermelho (que se entende ocupar a Galiza e o nordeste penunsular) ficassem na fronteira no meio e em baixo, parecia-me extremamente correcto. Mas se ninguém vê o óbvio, pois venha:
- a anexação
- o domínio espanhol na candidatura conjunta
- Espanha "abafar" Portugal.
Eu percebo a ideia e até gosto, mas geograficamente e graficamente foi-se longe demais.
Será influência do Saramago quando falou virmos um dia a ser uma província espanhola?Não o digo por ironia. Observei isto logo no directo da apresentação do logótipo.

Da competência

Bruno Paixão com repreensão registada por não saber identificar um treinador que expulsou do banco da Oliveirense. O Gondomar protestou e em causa estava a despromoção. Favorecido foi o clube do presidente da tasca da Liga que agora acabou eleito nas Autárquicas de O. Azeméis

Contextualizemos outra das decisões recentes, de 22/10/2009, da douta CD da Liga, daquelas que mal deu espaço nas notícias dos pasquins desportivos e, se desse, nunca seriam contextualizadas.

O árbitro Bruno Paixão apanhou uma repreensão registada por não ter identificado da melhor maneira um técnico que expulsou, a 10 de Maio último, no jogo Oliveirense-U. Leiria (2-1), da 28ª jornada. O árbitro que um dia escreveu num relatório que Adriaanse (Naval-FC Porto, Taça de Portugal de 2005-2006) disse "É falta" e levou o CJ da FPF a ditar-lhe 15 dias de suspensão, não conseguiu perceber a quem mandou expulsar do banco nesse jogo.

O facto é relevante. Na jornada seguinte, a Oliveirense teve o seu treinador no banco. O Gondomar protestou, clamando por derrota da Oliveirense por o seu técnico estar em funções no banco quando teria sido, na sua versão, expulso. À 30ª jornada, o Gondomar acabou despromovido e a Oliveirense salvou-se da descida.

Esta decisão da CD da Liga, deixando em aberto a possibilidade de marosca e proteccionismo ao clube do presidente Hermínio Loureiro, devia trazer água no bico. Afinal, se está comprovado que Paixão errou, o Gondomar não teria razão, a Oliveirense não devia ter perdido.

Nunca foi esclarecido cabalmente, e esta decisão não o faz também nem teve investigação devida, se o Gondomar tinha razão ou não no seu protesto. Se a Oliveirense tivesse perdido o jogo da 29ª jornada, teria descido no última ronda.
Agora lava-se as mãos como Pilatos.

A CD da Liga repreende Paixão.

Paixão é nomeado para jogos
A Oliveirense, da Liga de Honra, vai receber o FC Porto na Taça de Portugal, em 21/22 de Novembro.

Da experiência (árbitros só hoje, amanhã já há jogo)

27/10/2009
Nomeações para a Liga Sagres e Liga Vitalis
As nomeações das equipas de arbitragem para a 9ª jornada da Liga Sagres e para a 8ª jornada da Liga Vitalis, que têm lugar no próximo fim-de-semana, são tornadas públicas na tarde de quinta-feira, 29 de Outubro.

Isto vinha na 3ª feira no site da tasca da Liga.

O Vi-te, ó Pereira, amandou para hoje os nomes dos árbitros para este fim-de-semana. Amanhã já há jogo no Dragão, mas o árbitro só vai ser conhecido hoje. Quer dizer, a encomenda deve estar feita desde 2ª feira. Mas, oficialmente, só hoje, porque ainda faltava acabar a 8ª jornada de todas as traficâncias e havia a Taça da Ladroagem patrocinada pela tasca mal frequentada onde têm assentos os diabos da Disciplina, da Arbitragem e da Presidência deste negócio nauseabundo que travestem de futebol.

Quer dizer, manda-se mais uma vez às malvas a experiência que um árbitro deve ter suportada no conhecimento do jogo, até das equipas em presença e dos jogadores envolvidos. Um árbitro deve saber e estudar também o jogo e as equipas, conhecer manhas, conhecer prevaricadores, conhecer que em certos palcos e com certas equipas há que ter diferentes atitudes. Presume-se que o Lucílio qualquer para o Porto-Belenenses faça o trabalho de casa da noite de entrada em estágio para o dia do jogo.

É uma amostra da forma leviana e irresponsável como se acumulam tantas asneiras ainda antes das nomeações de árbitros. E para Braga, siga Paixão, já que o Lucílio vigarista e o João "Pode vir o João" Ferreira estão fora de hipótese.

28 outubro 2009

Sem comentários

2009-10-28 20:28h
Patacas e o gesto de Jesus: «Talvez por isso o Porto ganhe mais»
Capitão do Nacional não ficou convencido com as explicações do técnico do Benfica
Por João Manuel Fernandes
Patacas foi expulso na Luz e vai ser um dos ausentes frente ao V. Setúbal no próximo domingo. Para além dele, também João Aurélio irá ficar de fora, pois viu igualmente o vermelho frente ao Benfica. Nesta quarta-feira, no regresso ao trabalho após a goleada sofrida com os encarnados, o capitão do Nacional voltou a tecer criticas a Jorge Jesus. E foi directo em relação aos gestos do líder dos benfiquistas.
«Ao fazer aquele gesto, todos sabemos que não é que foi dito depois, quatro jogadores em linha. Mais valia pedir desculpa do que ter dito o que disse, pois é uma falta de respeito tremenda para o grupo de trabalho e treinador. Pode acontecer a qualquer um e não vou comentar mais. Talvez por isso é que o FC Porto ganha mais vezes...», disse o defesa.
Depois, o capitão da turma da Madeira acedeu falar sobre o que se passou no túnel da Luz. «O Cléber vinha a falar com o Luisão e depois o Jesus empurrou-o, mas isso é passado. Gosto muito de milho mas frito e não cozido. Este fim-de-semana vou comer milho para relaxar», disse em tom irónico. E voltando ao túnel: «Não se passou nada de especial. Houve aquelas conversas e nada de demais. Empurraram o Cléber e depois nós fomos tentar saber porquê e é o costume, com gritos e palavras mas nada de especial. Já no ano passado foi assim, não sei o que é que o Benfica quer implementar...Sinceramente não houve nada demais, não houve agressão. Nada disso. Houve um empurrão e até foi no campo e depois conversas normais». Patacas voltou a referir-se depois ao FC Porto: «Sei é que ganha da maneira que ganha. Nunca fui mal recebido no Porto. O Nacional recebe bem as pessoas e quando a equipa vier aqui vai ser bem recebido».
in Maisfutebol.iol.pt

Boas contas


Esta notícia:

F.C. Porto aprova o maior orçamento da história do futebol português
19h03m
Os accionistas da FC Porto SAD aprovaram hoje o maior orçamento da história do futebol português, ao votarem favoravelmente um documento que prevê despesas de 81,5 milhões de euros e um lucro líquido de três milhões de euros para a época 09/10.
Numa assembleia geral em que esteve em discussão o relatório e contas do último ano, aprovado com 0,0133 por cento de votos contra, os accionistas aprovaram um orçamento de 81,5 milhões de euros de despesas correntes e 89,9 de receitas, com a particularidade de não estarem previstas verbas provenientes da transferência de jogadores para além das já realizadas (Lisando Lopez, Cissokho, Ibson e Paulo Machado) e que só serão contabilizadas no exercício que termina em Julho de 2010.
Segundo fonte do FC Porto, as receitas de 89,9 milhões de euros estão já todas garantidas, à excepção dos cerca de 16 milhões de euros que a SAD inscreveu no orçamento como receita da Liga dos Campeões e que ficará integralmente assegurada caso a equipa consiga o apuramento para os oitavos-de-final, beneficiando do aumento de cerca de 30 por cento decidido pela UEFA nos prémios da Champions.
A administração da SAD informou ainda os accionistas que as dívidas a bancos, que no final do exercício eram de 76 milhões de euros, foram reduzidas em 17 milhões de euros no final de Setembro, quando fecharam as contas do primeiro trimestre, que só serão conhecidas no final de Novembro.
Finalmente, a administração reafirmou que só receberá os prémios previstos pela comissão de vencimentos em caso de vitória nas competições, rejeitando a remuneração variável no caso de ser segunda, terceira ou quarta classificada.


da Lusa (via JN)


colide com esta:


Assembleia Geral aprovou contas da SAD

A Assembleia Geral da FC Porto – Futebol, SAD aprovou esta quarta-feira, em reunião realizada no Estádio do Dragão, as contas respeitantes ao exercício da temporada passada.

COMUNICADO

A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD, nos termos da alínea g) do nº 2 do artigo 249º do Código dos Valores Mobiliários vem informar o mercado que, na Assembleia Geral realizada hoje, dia 28 de Outubro de 2009, com início às 15 horas, foram tomadas as seguintes deliberações:

1 - Aprovação do relatório e contas individual do exercício de 2008/2009, com 0,0133% dos votos contra;

2 - Aprovação do relatório e contas consolidado do exercício de 2008/2009, com 0,0133% dos votos contra;

3 - Aprovação da proposta de aplicação de resultados, sem votos contra;

4 - Aprovação da proposta da atribuição de um voto de louvor à administração efiscalização da sociedade, com 0,0133% dos votos contra;

5 - Aprovação do Orçamento de Exploração para o exercício de 2009/2010, com 0,0133% dos votos contra;

6 - Aprovação da declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade, com 0,025% dos votos contra;

7 - Aprovação da alteração parcial dos Estatutos da Sociedade, por unanimidade.

O Conselho de Administração

Porto, 28 de Outubro de 2009


no site do FC Porto

Colide em quê?
Na transparência e informação minimamente relevante. O lacónico comunicado a que o FC Porto se remete sempre deixa os seus sócios e accionistas a saber que os pontos x, y, z foram aprovados com k votos contra. Para quem advogava que a política de comunicação do FC Porto tinha melhorado já nem sei porquê, e o novo site era bonito e não sei que mais, nem informação nem modernidade se vê, mais uma vez, emergir em nome de uma marca que é valiosa e se quer projectada para o futuro que deve ser de informação perceptível para todos, a começar pela preocupação para com os seus apaniguados.
Não é que eu tivesse dúvidas dos dois passos em frente e dois atrás dados neste âmbito pelo FC Porto. Já há muito alertei que neste campo não há nada de novo. Eu nem sou sócio e isto diz-me pouco directamente, apenas constato a falsidade de um avanço que mantém os sócios na escuridão informativa. Muitos seguramente não se revêem nisto e criticam justamente.
Isto é recolhido aleatoriamente às 22.14 deste dia de AG de accionistas. Eu nem sou entendido na matéria e dispenso-me de consultar a CMVM para buscar mais qualquer coisa.
Mas é o suficiente para me irritar com o meu clube: do qual não sou sócio, já fui mas deixei de ser ainda antes de algum administrador actual se filiar em 1984, mas sou um fervoroso simpatizante que lamenta este tipo de coisas.
Já sei que muitos sabichões vão esmiuçar os 81 ME de orçamento para o futebol. Muito? Pouco? Razoável? Neste aspecto, saberei mais do que muitos entendidos, porque tenho de memória alguns dados e factos que vão escapar a análises mais precipitadas e eventualmente inflamadas, iradas até e mesmo de adeptos de outros clubes. Tomara eles terem consciência do que gastam os seus emblemas.
Uma coisa é certa: a informação ao "mercado" (CMVM) sempre revela alguma coisa dos três grandes.
E um mito, uma mentira, cai por terra: o orçamento do FC Porto é o dobro do do Sporting. Do Benfica não se sabe, apesar da apregoada transparência. Mas isso também importa menos.
Quanto ao resto, o FC Porto convida os seus sócios a comprarem jornais amanhã. Mesmo que não gostem deles e queiram saber que outras números são referidos nas "contas" e ler o que alguns especialistas, se os houver, dirão.

" A boca morre pelo peixe"

Compare-se os jogos do FC Porto e do Benfica com o Nacional: as calúnias de então e os encobrimentos de agora.

FC Porto-Nacional, 2ª jornada, 3-0.
Comentaram ilustres benfiquentos nas tribunas reverenciais das tv's que:
- o FC Porto só ganhou porque fez 1-0 de penálti.
- o Nacional ficou a perder e só com 9 jogadores em campo.
Mas o árbitro João "Pode vir o João" Ferreira, que não marcou o penálti mas foi alertado para a irregularidade pelo seu auxiliar que viu a mão de um defesa a cortar a bola a caminho da baliza, mostrou:
- 4 cartões amarelos, um deles deu acumulação e vermelho à equipa do Nacional.
- um cartão vermelho (protestos de Cléber no penálti).
- o FC Porto marcou de penálti para o que era indiferente estarem 9 ou 11 adversários em campo, pois não infuenciam a marcação do castigo máximo por óbvios motivos regulamentares.
- o treinador Manuel Machado aceitou perfeitamente que o penálti tenha existido, criticando apenas a falta de senso (sic) na expulsão dos jogadores, alegando que em face da situação de inconformismo dos seus jogadores o árbitro devia condescender com algum eventual excesso de linguagem.
- o FC Porto apenas beneficiou de um penálti, que por si o árbitro não marcava, mas o treinador adversário considerou justo.

Os factos, agora, no Benfica-Nacional, 8ª jornada e 6-1 no marcador:
- Há um golo ilegal do Nacional que dá 1-1 no jogo;
- há um golo bem invalidado por fora-de-jogo de Saviola
- há uma entrada de Aimar de pitons em riste sobre Patacas que poderia dar vermelho directo (era certo para os benfiquistas se o agressor fosse o Bruno Alves) mas no mínimo merecia um amarelo (cartões alaranjados não existem).
- há um penálti por mergulho de Aimar que dá 3-1 logo no início da 2ª parte, simulação grosseira que justificava um amarelo e só uma patetice regulamentar impede a aplicação de sumaríssimo e um jogo de castigo por batota flagrante.
- há um lance precedido de falta benfiquista no 4-1, para mim a falta é do Cardoso face a um central na área, antes de a bola sobrar para Saviola.
- há um golo mal invalidado ao Benfica, em deslocação mal assinalada a Aimar.
- há um golo de recarga de livre por falta mal marcada que determina a expulsão injusta de Patacas.
- há um novo penálti sem falta notória para tal e nova expulsão de um defesa do Nacional.

Na conclusão:
- o árbitro Vasco Santos foi apontado no CM como alegadamente protegido nas classificações dos árbitros,, processo decorrente do Apito Dourado que vai a julgamento em Fevereiro, numa denúncia de um advogado adepto benfiquista que foi causídico defensor de Jacinto Paixão irradiado da arbitragem por causa do FC Porto-E. Amadora;
- os jogadores do Nacional tiveram direito a 9 amarelos, dois deles por acumulação que deram os dois vermelhos referidos nos jogadores expulsos do Nacional.
- o treinador Manuel Machado criticou os penáltis (houve dois), as expulsões, até a gestualidade do treinador adversário que "masca chiclete com a boca aberta", mas não pôs em causa a vitória do Benfica, contestando os números e os incidentes que conduziram à goleada.
Quem disse, afinal, numa bacorada habitual, que é mesmo verdade "a boca morre pelo peixe"?
p.s. - a boca morre pelo peixe também em JVP. Na sua análise em O Jogo, aquele que foi o "grande artista" denunciado por Octávio após sacar indecentemente dois penáltis num Porto-Sporting apitado por Martins dos Santos, JVP resume: "Na 2ª parte o Benfica entrou bem e houve logo um penálti". Mais nada. Bem ao seu estilo de cavar penáltis.



(também) Da coerência




O Pragal Colaço que atacou Vasco Santos (era preciso para ganhar mais uns penáltis inexistentes) é aquele advogado... do Jacinto Paixão no caso da fruta. Sim, do Jacinto Paixão irradiado da arbitragem por causa do famigerado FC Porto-E. Amadora. Além de defender um ex-inspector da PJ, Paulo Cristóvão, por alegadas agressões a Leonor Cipriano.


Agora sirvo-me do "Bicampeões do Mundo", que no último domingo trazia a esperteza.

Na notícia, elencada, começa assim:


"DISCURSO DIRECTO
"ESTA NOMEAÇÃO É UMA VERGONHA", António Pragal Colaço, Advogado e adepto do Benfica


Cada um tire as ilacções (inalações, dizia o outro) que quiser. Nem se sabe se o homem é advogado do Benfica, além de adepto do Benfica. Mas, prontos, é assim.


Eu só esmiúço as notícias e descodifico os factos. Para não passarem ao lado de muita gente que devia esmiúçar melhor certas notícias e encomendas.


Nada disto é por acaso. O presidente da instituição rubra de alargado tráfico de influências apelou a todos os "sócios, simpatizantes e amigos do Benfica" para estarem alerta. Volta a dizer que quer ganhar dentro do campo, quer focada a atenção de muitos tontos num ponto e fazer as coisas por outro lado.


Esta coerência de um advogado desta praça é uma delas. Mas o Vieira não se queixou de Colaço ter defendido Jacinto Paixão. E o Correio da Manha sabe-a toda, até esquecer o que não é conveniente.


Sempre alerta.


Da jurisprudência III (revisitando o "caso da fruta")

Esta decisão de arquivamento é extraordinária. Tendo sido descoberto nas catacumbas da Luz um arsenal de armas, numa investigação policial que envolveu escutas comprometedoras de concluios de dirigentes com claques do Benfica a implicar, até, tráfico de droga, o facto de este manancial de "armas de arremesso" que já deram para matar com very-lights, incendiar autocarros de equipas e adeptos adversários nas imediações da Luz e provocar desacatos, fumos e foguetes no antro da ladroagem, ter sido mesmo localizado em morada específica e sem ambiguidades, não significou especial atenção por parte da CD da Liga

Recorde-se o teor das notícias de Maio último:

«Cerca de quatro dezenas de elementos da claque do Benfica No Name Boys foram acusados de vários crimes e o presidente do clube, Luís Filipe Vieira, foi alvo de uma participação à Comissão Disciplinar da Liga de clubes por apoiar aquele grupo de adeptos. A certidão foi também remetida para o Conselho Nacional Contra a Violência no Desporto, entidade junto de quem a claque se deveria ter legalizado, identificando todos os seus membros.O mais conhecido grupo de apoiantes do Benfica foi alvo de uma aparatosa acção policial há cerca de meio ano, através da operação Fair Play, desencadeada pela Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento (UECCEV) do DIAP de Lisboa com a colaboração da Polícia de Segurança Pública. Das mais de três dezenas de detidos, três ficaram presos preventivamente, quatro em prisão domiciliária e pelo menos dois proibidos de frequentar recintos desportivos.A acção policial saldou-se ainda na apreensão de armas proibidas, material pirotécnico e mais de dez quilos de haxixe e 115 gramas de cocaína. O libelo sustenta que a claque era financiada através da venda de ingressos para os desafios e de substâncias estupefacientes, nomeadamente haxixe e cocaína. Foram ainda recolhidos indícios da venda e revenda de armas de fogo, nomeadamente de TASER (armas que atingem as vítimas com choques eléctricos), que teriam uma potência superior às usadas pelas forças de segurança.A investigação abrangeu várias situações relacionadas com actos de violência de que foram vítimas adeptos do FC Porto e do Sporting. E ainda confrontos com forças de segurança e apreensões de droga. O inquérito acabou por agrupar factos ilícitos que estavam dispersos por outros processos. Nos casos da suspeita de tráfico de droga e de armas, as autoridades realizaram escutas telefónicas.Através das escutas, recorde-se, a PSP pôde reunir elementos que a ajudaram a identificar a autoria moral e material do incêndio ateado ao autocarro que transportou a claque dos Superdragões, que se deslocou a Lisboa, em 21 de Julho de 2008, para apoiar a equipa de hóquei em patins do FC Porto que jogava contra o Benfica. Na origem deste acto esteve, segundo a acusação, o ódio contra o FC Porto, realçando a premeditação do acto, uma vez que o autocarro tinha sido antes seguido por uma viatura ligada aos No Name Boys. (...)»in PUBLICO, 16/05/2009

«Luís Filipe Vieira garantiu ao Ministério Público nem sequer reconhecer os No Name Boys, acusando a polícia e a segurança privada por mau controlo de armas e material incendiário nos estádios – mas a PSP, num relatório a que o CM teve acesso, arrasa o presidente do Benfica. Pode ler-se que Vieira reúne com a claque para lhes dar todo o apoio, deixando entrar as tochas nas bancadas da Luz; despede o chefe de segurança do clube por ajudar a PSP a identificar os criminosos – e almoça com o comandante da polícia para lhe pedir que "facilite" na presença policial junto dos No Name Boys. Muitos deles entretanto presos por droga, armas, roubos, incêndios e espancamentos a adeptos rivais.»in Correio da Manhã, 18/05/2009

Retomemos o fio à meada.

Esta CD da Liga que, recorde-se, num determinado processo ("caso da fruta", vide o acórdão sobre o FC Porto-E. Amadora e um alegado suborno ao árbitro Jacinto Paixão), concluiu, sem provas algumas nem testemunhos sequer, suportando-se em escutas telefónicas que lhe estavam vedadas segundo as regras do CPP, isto (de 15 de Maio de 2008, o ESMIÚÇAR do acórdão da CD da Liga que podem reler no arquivo deste blog com essa data):


(citações do acórdão)

"Carolina Salgado, judicialmente, do restaurante “A marisqueira de Matosinhos” “conhece pelo nome do seu dono, que se chama Miguel… Não identificou os árbitros com quem estava Jacinto Paixão, só Chilrito… não tendo a certeza quanto a outros árbitros que lá pudessem estar”.“Não viu PC ou RT ou qualquer outro elemento ligado à direcção do FCP proceder ao pagamento de quaisquer outras refeições nesse dia. Pinto da Costa pagou o seu jantar com cartão de crédito”.

(Acha a CD, maiúsculas minhas):É DE NOTAR AQUI QUE, EM GERAL, OS ARGUIDOS NÃO COLOCARAM EM CAUSA OS FACTOS DE NATUREZA OBJECTIVA NEM OS ACONTECIMENTOS DESCRITOS NA ACUSAÇÃO; O QUE OS ARGUIDOS NEGAM SÃO OS FACTOS SUBJECTIVOS QUE A SUSTENTAM, ISTO E, O CONHECIMENTO QUE TINHAM DOS FACTOS OBJECTIVOS.


(E ainda) IMPORTA AGORA EXPRESSAR AS RAZÕES DA NOSSA CONVIÇÃO QUE AFASTAM O ADUZIDO PELOS ARGUIDOS, UTILIZANDO A PRERROGATIVA DE APRECIAR A PROVA OBTIDA SEGUNDO AS MÁXIMAS DA EXPERIÊNCIA E AS REGRAS DA LÓGICA E DO PENSAMENTO RACIONAL, DE FORMA ARTICULADA E CONJUGADA, A FIM DE ALCANÇAR UM JUÍZO DE CERTEZA E ASSIM FORMAR UMA CONVICÇÃO SOBRE A VERDADE DOS FACTOS.


(Mais) NO QUE RESPEITA AO CONHECIMENTO QUE PINTO DA COSTA NEGA TER TIDO DE QUE AS PROSTITUTAS TINHAM SIDO SOLICITADAS PELO JACINTO PAIXÃO, CUMPRE SALIENTAR QUE ESSA POSIÇÃO NÃO COLHE DO CONTACTO TELEFÓNICO REPRODUZIDO NOS AUTOS CONJUGADO COM A DEMAIS PROVA PRODUZIDA (sublinhado da CD da Liga, mas a escuta não revela nada além do JP que podia ser Joaquim Pinheiro, nota minha)


Um parêntesis de hoje 28/10/2009, para lembrar que este contacto telefónico já foi trocado por PERJÚRIO de Carolina que já foi chamada a responder em processo-crime depois de detectada a marosca que armou.

Continuando no acórdão:

(E…)IMPORTA RECUPERAR QUE NO FINAL DA CONVERSA O DIRIGENTE DO FCP-SAD COMBINOU ENCONTRAR-SE COM ANTÓNIO ARAÚJO PESSOALMENTE, O QUE EFECTIVAMENTE SUCEDEU NESSE DIA À TARDE ANTES DO JOGO. ASSIM, SE DÚVIDAS PUDESSEM TER SUBSISTIDO DURANTE O TELEFONEMA SOBRE AS PESSOAS A QUE SE REFERIAM E A QUE ACTOS RESPEITAVAM – QUE NÃO É ESSA A NOSSA CONVICÇÃO – TERIAM CERTAMENTE FICADO AFASTADAS NESSE ENCONTRO MARCADO E TIDO ALGUMAS HORAS DEPOIS, JUSTAMENTE ANTES DO JOGO
(do que se lê, nada está confirmado quanto ao encontro de PdC seja com quem for: Joaquim Pinheiro, António Araújo, muito menos árbitros e ainda menos ‘meninas’)(A CD nota ainda o depoimento de Carolina Salgado, na PJ, a confirmar que o presidente sabia das meninas para os árbitros, etc., etc.)

(Pergunta-se a CD da Liga, maiúsculas minhas)NÃO HAVERIA MAIS NENHUM RESTAURANTE NA CIDADE DO PORTO E ARREDORES QUE NÃO FOSSE JUSTAMENTE AQUELE QUE JANTAVA O PRESIDENTE PINTO DA COSTA? ESTE É UM QUADRO FACTUAL QUE MAIS REFORÇA A NOSSA CONVICÇÃO SOBRE A PRÁTICA DOS FACTOS TAL COMO CONSTAM DA ACUSAÇÃO.

Act. (28/10/2009): a douta CD da Liga questionava-se porque tinha PdC ido jantar ao restaurante onde estavam os árbitros. Mas nem Carolina afirmou que alguém do FCP lhes pagou o jantar. Mas, hoje, a mesma CD da Liga não se questiona porque é que o material das claques do Benfica estavam sob as bancadas da Luz. E, doutamente, manda arquivar.

Voltando ao acórdão (sempre instrutivo):

(Sobre a idoneidade de Carolina, a CD dá a sua douta interpretação e caracterização da personagem, maiúsculas minhas)A INIDONEIDADE DE CAROLINA SALGADO VEM DO LIVRO QUE, NO TIC DO PORTO, É TIDO PELA MERITÍSSIMA JUÍZA QUE “PODE NATURALMENTE SER INTERPRETADA COMO UMA VERDADEIRA ‘VENDETTA’ CONTRA O SEU EX-COMPANHEIRO’ (…) MESMO COLOCANDO ESSA HIPÓTESE VEROSÍMIL, O CERTO É QUE ESSES SENTIMENTOS MENOS NOBRES, OU MESMO ALTAMENTE CENSURÁVEIS, QUE PODERÃO ESTAR A NORTEAR A SUA CONDUTA, NÃO SIGNIFICA AUTOMATICAMENTE QUE A TESTEMUNHA ESTEJA A PRESTAR FALSAS DECLARAÇÕES SOBRE TÃO GRAVES ACONTECIMENTOS(só se pode presumir a referência da ida às ‘meninas’, digo eu, basicamente esta estória reporta-se a isso, ninguém pode pedir a um amigo para um divertimento nocturno numa cidade que vai visitar e não conhece).


(Segue a dança do ventre da CD da Liga)NÃO PODEMOS ESTAR MAIS DE ACORDO COM O QUE AÍ É DITO PELA MERETÍSSIMA JUÍZA. É EVIDENTE QUE O TESTEMUNHO DE CAROLINA SALGADO NÃO PODE SER TIDO COMO VERDADE ABSOLUTA OU INSOFISMÁVEL; NÃO PODE O JULGADOR IGNORAR AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVERAM A RUPTURA DA SUA RELAÇÃO COM O ARGUIDO PINTO DA COSTA, NEM QUE A PUBLICAÇÃO DO LIVRO, DE ALGUMA FORMA, PODERÁ INDICIAR QUE SENTIMENTOS VINGATIVOS ESTARÃO PORVENTURA A NORTEAR A SUA CONDUTA. SE TAIS INDÍCIOS FOSSEM IGNORADOS ESTAR-NOS –ÍAMOS A ALHEAR DAS REGRAS DO PENSAMENTO RACIONAL E DOS DADOS DA EXPERIÊNCIA COMUM. COISA BEM DIFERENTE É DIZER QUE POR ISSO, E SÓ POR ISSO, A TESTEMUNHA NÃO GOZA DE QUALQUER CREDIBILIDADE E O SEU DEPOIMENTO DEVE SER TOTALMENTE DESCONSIDERADO. É QUE SE O FIZÉSSEMOS, SEM MAIS, ESTARÍAMOS A RECONHECER IMPLICITAMENTE QUE A TESTEMUNHA VEM PRATICANDO CRIMES ATRÁS DE CRIMES ATRAVÉS DA PRESTAÇÃO DE FALSAS DECLARAÇÕES/TESTEMUNHOS PERANTE OS TRIBUNAIS – O QUE, ATÉ VER, NÃO ESTÁ PROVADO.
(pois não, espera pela demora).

Esta observação "espera pela demora", prenunciava eu até Carolina ser confrontada com as suas mentiras em tribunal. Passou apenas um ano e picos, como se sabe...

Para acabar com a credibilidade do acórdão do FC Porto-E. Amadora e o despudorado entendimento da CD da Liga, o remate que então deixei:

(E, por fim, lá vem a “razão de ciência”, antes alegado pela Morgado, por ela ter vivido seis anos com PdC e ter estado no estádio)
(Antes da argumentação técnica-jurídica do resto (metade) do acórdão, que é só para advogados, magistrados e porventura quem tenha “razão de ciência”, a CD da Liga ainda tem este desplante).

AS PROSTITUTAS FORAM DISPONIBILIZADAS NA SEQUÊNCIA DE UM JANTAR EM QUE ESTIVERAM COM DIRIGENTES DO FC PORTO (????)


Para bom entendedor.

27 outubro 2009

Uma boa notícia (para variar)




O avançado do F.C. Porto Hulk foi hoje, terça-feira, pela primeira vez convocado para a selecção brasileira de futebol e pode alinhar nos encontros de preparação com Inglaterra e Omã, a 14 e 17 de Novembro.
«Tem sido acompanhado desde o ano passado. Já se vinha destacando no Porto, tanto na Liga portuguesa como na Liga dos Campeões. Manteve o mesmo nível e agora surgiu a oportunidade de trazê-lo», explicou Dunga. «Tem características diferentes dos outros, que temos no grupo. É uma oportunidade para conhecê-lo melhor e de vermos como vai reagir», acrescentou o técnico.

Um cretino é um cretino e um túnel é um túnel

Voltou o tempo em que se assustam criancinhas com medo do escuro. Mas havia delegado da Liga, as câmaras filmaram mesmo ou é preciso falsear relatórios?...

Depois da sentença prenhe de formalismo mas vazia de conteúdo em que a CD da Liga denunciou um mentiroso delegado da tasca mal frequentada a um jogo do Benfica-Nacional da época passada, aqui evocada a 17 de Setembro último, eis que se cria um alarme em cima de outro Benfica-Nacional.

Ruben Micael, médio do Nacional, comentou desta forma a goleada do Benfica, em encontro referente à 7ª jornada da Liga. Declarações na flash interview da SportTV:
«O Nacional fez uma boa primeira parte. A segunda parte, fica para vocês, jornalistas, comentarem o que se passou. Quando estamos em campo e vemos aquilo que se passa, é muito complicado. Há câmaras, há delegados da Liga, vejam vocês o que se passou ao intervalo, no túnel. Não marquei, mas dei a marcar. Infelizmente, foi curto.»

Não acredito em câmaras que filmam, em casa própria, os proprietários em situações de pressão ilícita e agressão intimidatória.

Há dúvidas sobre os delegados da Liga, como os delegados dos árbitros e os delegados dos delegados. Há até dúvidas que vejam o que se passa e, se virem, que o descrevam devidamente.

Há muito que "vocês, jornalistas" não comentam o que se passa. Deturpam, encobrem, quando não inventam mesmo. Comentam, é verdade, mas sem credibilidade.

Quanto aos túneis, são como as bruxas. Que os há, há. E ainda assustam equipas da província que pensam ser Lisboa um farol iluminado pelo dinheiro desviado dos propósitos de acudir às regiões mais pobres mas enegrecido pela mafia que tece as influências e no centro do poder retorce as leis. Não é só o futebol, mas o País que paga caro isto tudo.

Da jurisprudência II


O argumento da lei no futebol que continua a ser um estado dentro do Estado

O engano, grosseiro e deliberado, precisa mesmo de ser catalogado de mais grave se for decisivo para a atribuição de pontos ou é um mal a erradicar para bem do espectáculo e de não defraudar público e adversários?

O argumentário já é conhecido: o artigo que puniu Lisandro com um jogo impõe que o engano, por mais doloso que seja, tenha a agravante de decidir a atribuição de pontos. Ora, isto é uma fraude em forma de lei. Uma equipa pode ganhar 12-0 e simular um terço dos golos em penáltis de artista para árbitros pusilânimes e incompetentes que passa impune. É ridículo.

Em Inglaterra, "to disrupt" ou "bringing the game into disripute" (acho que é assim que se escreve), significa que é dar mau exemplo, prejudicar o bom nome do jogo (e do negócio) e não há segundas leituras numa situação concreta.

Em Portugal, por ironia em excesso, digamos que eu posso matar um tipo e passarei impune só porque ele sofre de doença terminal e não lhe dão mais de uma semana de vida?

A ser assim o raciocínio, é mais "piedoso" roubar a um rico do que a um pobre?

E violar uma prostituta é capaz de ser aceite porque, afinal, ela vive a "vida fácil" que às vezes deve ser muito difícil de passar?

Um penálti simulado deve ser punido de forma diferente, do ponto de vista moral, ético (fair-play é uma treta), caso signifique 1-0 para ganhar pontos ou 3-0 sem influência no resultado?

Poderia dar inúmeros exemplos, mas um roubo é um roubo, um assassino é um assassino (salvo, eventualmente, em legítima defesa), um violador é um violador, um pedófilo é um pedófilo, um cretino é um cretino, um vintém é um vintém, um euro é um euro, um túnel é um túnel e um árbitro incompetente é um árbitro incompetente.

A trapaça de Aimar, de resto recorrente neste novo artista capaz de destronar JVP, não pode passar impunemente. Quer dizer, não deveria, mas sabemos que nada vai acontecer.

Afinal, aqueles que andaram anos a clamar contra o futebol ser um estado dentro do Estado têm, mais uma vez, um lastro de leis no futebol que deturpam o que devia ser suprema legislação para todos.

A CD da Liga já deu o exemplo, com o "caso da fruta" e a sentença absurda com recurso a meios de prova ilegítimos face aos crimes de catálogo em causa que inviabilizam as escutas telefónicas, isto segundo a Lei geral para Portugal que as supremas instâncias têm brandido na cara do galinácio da Liga.

Esta CD da Liga, de resto, que pugnava por um novo Regime Disciplinar mas que pune com descida de divisão coacção por telefone e iliba, com meros 1500 euros de multa, um cachaço num árbitro auxiliar, levou um manguito dos clubes que só a querem, agora, ver pelas costas. Ao Ricardo mouro da Costa e ao taberneiro Hermínio y sus muchachos. Ao aperceberem-se de certas manobras no âmbito da "reforma disciplinar" do assistente de Direito de Coimbra que perde em todas as instâncias judiciais de Portugal, os clubes rejeitaram os seus propósitos.

Houve quem achasse que os clubes não queriam transparência e firmeza no RD, mas só não vê quem não quer ver. E para mudar já vai tarde. Porque o que nasce torto...

Mas isto é só uma série, amanhã abordaremos outros dislates da miserável CD da Liga.

Da jurisprudência I

Aimar, o cai sempre já antevisto desde a pré-época, voltou a sacar um penálti.
Ao contrário de Leiria (foto acima), onde o Benfica ganhou com um penálti inventado e por dedução do árbitro amigo Jorge Sousa, dito o benfiquista de Lordelo, desta vez não se pode transfigurar a então evocada Lei XII para enquadrar o mergulho que deu o 3-1 frente ao Nacional.
Foi em Abril que a CD da Liga castigou Lisandro com um jogo de suspensão por simular um penálti num jogo em Fevereiro com o Benfica.
O FC Porto, em comunicado, reagiu assim a dado ponto:
"4 – Da primeira ressalta o castigo de um jogo aplicado a Lisandro Lopez. Ao cabo de 176 jogos do campeonato principal, e após um dos raríssimos processos sumaríssimos desencadeados pela CD da LPFP, foi detectada uma pretensa simulação de falta, porque, «pela forma como o braço de Hassan Yebda estava colocado, não se vislumbra como poderia causar a queda de Lisandro Lopez para a frente e de corpo direito». Ora, para além da estranha decisão, a CD da LPFP consegue reinventar as leis da física, deixando Newton às voltas no caixão".

Em tantos penáltis que se arranjam para o Benfica, já com tantos em 8 jornadas como em todo o campeonato anterior (ver tabela na coluna da direita deste blog), algum deve ser falso e porventura um deles um dia trará uma deliberação disciplinar de suma justiça. Só para não ser sempre para os mesmos e dar-se um ar de isenção e imparcialidade.





25 outubro 2009

O improvável herói derruba autocarro

FCPORTO 3 - 2 ACADÉMICA
(Mariano 65, Farías 68 e 82; Miguel Pedro 76, Sougou 90+2)
Helton; Fucile (Sapunaru 5'), Rolando, Bruno Alves, Álvaro; Fernando; Mariano, R. Meireles (Guarín 73); Hulk, Falcao e Rodriguez (Farías 58).

Quando os treinadores no futebol português falam em mudanças, para bem do espectáculo dizem eles, toda a gente tem muitas ideias teóricas sobre o que se deve fazer para chamar mais público aos estádios, para aumentar a espectacularidade, mas quando passam as ideias para a prática tudo fica na mesma, ou talvez ainda mais medíocre. Apesar de ser um treinador com “mente nova”, um treinador que nasceu para o futebol numa escola onde se privilegia o futebol ofensivo, André Vilas Boas mostrou, nesta partida, contra o FCPorto, que aprende depressa os velhos vícios do futebol português. A Académica montou uma estratégia, à boa moda do futebol português, que é antítese de tudo aquilo que se quer numa partida de futebol. Com quase sempre 11 jogadores atrás da linha da bola, defendendo muito, tentando desesperadamente fechar todos os espaços, com demoradas reposições de bola logo nos primeiros minutos, tudo com intuito de enervar o adversário, esperando criar oportunidades para tentar o golo milagreiro, juntando a tudo isso um árbitro incompetente, que fazia vista grossa a todos os lances anti-jogo que passavam dentro do campo.

Mas o FCPorto também tem de se queixar de si próprio, da sua falta de atitude para tentar virar o rumo, os tetracampeões realizaram das exibições mais paupérrimas que tenho visto, tendo como único ponto positivo, vencer uma partida importante que lhe possibilitará diminuir a desvantagem que tem sobre o líder do campeonato. Jesualdo Ferreira também tem vindo a falar em mudanças no modo de jogar da sua equipa, também tem vindo a criticar algumas coisas, mas, o certo, é que quando passa a teoria para a prática, parece que tudo fica na mesma, os defeitos continuam a ser os mesmos.

Com a mesma equipa do jogo contra o APOEL, a equipa de Jesualdo Ferreira desperdiçou 45 minutos de jogo, na primeira parte o FCPorto deu um verdadeiro festival de passes falhados, e alguns deles bem infantis, jogando sempre de forma atabalhoada, com um meio campo confuso, bastante apático, atacando com muita lentidão, não tendo encontrado capacidade para derrubar o muro academista.

Foi das piores primeiras partes realizadas pelo FCPorto dos últimos tempos, ao ponto de não ter criado uma só oportunidade de golo, nem sequer ter esboçado vontade para criar uma, limitando-se a esperar que a Académica abrisse o seu jogo.

Na segunda parte, o FCPorto entrou pelo menos mais rápido, Jesualdo lançava Farias, o que viria ser a chave para a reviravolta exibicional, não é que a equipa jogasse melhor, mas pelo menos teve capacidade para pressionar mais forte o seu adversário e para criar brechas na sua defesa.

Aos 65 minutos, na sequência de um canto, o improvável herói Mariano Gonzalez empurra a bola para a baliza, passados 3 minutos, o mesmo Mariano cruzou para a área e Farias, aproveitando uma falha defensiva, alargou a vantagem portista.

Quando tudo se pensava mais tranquilo, e depois da saída de Raul Meireles dando lugar a Guarin, quando o FCPorto parecia ter encontrado algum rumo no seu futebol, a Académica marcou um grande golo, dando incerteza no resultado.

A partir daí, o jogo foi mais aberto, a Académica começava a criar mais espaços, ao que FCPorto aproveitou, aos 82 minutos, Farias marcava o 3º golo, seu segundo na partida, numa jogada onde Guarin, mais uma vez, demonstrou que talvez seja merecedor de oportunidades mais sérias na equipa portista.

Até ao final, a Briosa não perdeu as esperanças e o FCPorto, completamente fatigado, retirando discernimento aos seus jogadores, permitiu que Sougou ainda fizesse mais um golo, o que ainda dava espaço para que a equipa de Coimbra sonhasse com um empate, o que tal não viria a acontecer, e seria de todo injusto se isso acontecesse.

Mais uma vez, no final da partida, Jesualdo Ferreira identificou o probema da exibição portista, revelando que tudo iria mudar, é tempo disso acontecer, é tempo de começar a por um ponto final aos problemas da equipa, a começar logo na próxima jornada. Apesar sa exibição mais do que sofrível, e de todas as dificuldades encontradas, e criadas por si própria, na partida o FCPorto aproximou-se do líder, o que é motivo de regozijo.